google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Josias Silveira
Mostrando postagens com marcador Josias Silveira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Josias Silveira. Mostrar todas as postagens
Nova carroceria é mais leve, com estilo mais jovem e compacto


O Fit, quem diria, provoca reações radicais. Alguns adoram o Honda, enquanto outros nem o colocam como possível opção de compra. Por isso o modelo 2015 do Honda Fit traz muitas novidades, para ser mais democrático e atrair mais consumidores. Só que o Fit mudou tanto que ganhou uma grande responsabilidade: ser o mais vendido da Honda no Brasil, superando o Civic. Nada fácil, já que o Civic vendeu 61 mil unidades em 2013 (17° mais vendido), contra 40,6 mil do Fit (25º). Começa a ser produzido em Sumaré (SP) e vai ter sua produção aumentada em breve com a inauguração da nova fábrica em Itirapina (também SP). 

A previsão de produção não é modesta: 48.000 unidades de abril a dezembro de 2014. Para vender mais, o Fit mudou carroceria, visual, aumentou espaço interno, aparecem várias novidades na mecânica (inclusive a volta do câmbio CVT em lugar do automático) e... mais importante, mudou sua filosofia, tentando ser mais “masculino” e menos “monovolume”. Perdeu aquela cara de batráquio, com o olhar de sapo devido aos faróis saltados, aumentou seu comprimento total em quase 10 cm e só é tratado pela Honda como “compacto”. 

Fit ELX na cor oficial de lançamento: Blue. Combina com Jazz, seu nome na Europa
Fotos: autor
Além da logotipia, o 1,5 também traz rodas de liga leve de 15 pol.


Distinto público, agora sou um “experto en coches chinos”. Não mais um simples “especialista em carros chineses”. Sabiamente, o Bob resolveu internacionalizar meu título, agora válido também para todos os países da América Latina de língua espanhola, Miami inclusive.

E lá fui andar de JAC, de novo, acrescentando uns 200 km no meu currículo invejável com os chineses. E foi a vez com os novos J3 mais esportivos, com motor 1,5 flex, que vai equipar opcionalmente tanto o hatch quanto o sedã Turin, e recebem a denominação de J3 S.

Os J3 “1,4” continuam a venda (ainda não flex, portanto "inflex") e os J3 1,5 Jet Flex serão uma opção mais esportiva, com a mesma carroceria que ganhou um face-and-butt lift alguns meses atrás. A cilindrada aumentou mais do que os aparentes 100 cm³. Isto porque o motor “1,4” merece as aspas por ter exatos 1.332 cm³ de cilindrada, bem mais para 1,3 do que 1,4.

Mesmo motor com maior curso dos pistões vai para 1.499 cm³

O motor de 3 cilindros da Ford pesa, completo, apenas 85 kg e cabe numa mala de mão


O Ministério da Saúde adverte: este post pode ser tendencioso. Melhor confessar logo: gosto muito de motores de três cilindros e fui todo animado para a Bahia ver a inauguração da nova fábrica de motores da Ford em Camaçari. Especialmente pelo que vai sair dali, o novo motor 3C que vai equipar o Ka 2015. Queria tanto ver o motor que agüentei os discursos de políticos com uma certa educação. Só cochilei um pouco, não cheguei a roncar.

Minha convivência com os três cilindros é longa. Começou quando era adolescente, nos anos 1960, com uma Vemaguet verde alface do meu pai. O DKW foi o pioneiro entre os três-cilindros nacionais com seu pipocante e fumacento motorzinho dois-tempos de, não por acaso, 1,0-l de cilindrada (os primeiros DKW eram 0,9-litro ou 900 cm³). Depois, este gosto estranho por um motor que “falta um cilindro” continuou nos anos 1970 com as motos Suzuki GT (380 e 550) que também deixavam aquela “blue cloud”, a nuvem azul da queima do óleo 2T, a mais de 150 km/h.

A correia dentada dos comandos é encapsulada e lubrificada

foto: Editora Europa

Não conheço Josias Silveira pessoalmente. E devo dizer que ainda não comprei o livro dele. Aqui ele vai ficar bravo, se vier a  ler meu texto, mas eu explico: um amigo que comprou no lançamento e ganhou uma dedicatória empurrou o livro para eu ler, insistindo que era muito bom, e que eu iria gostar muito.

Meu amigo estava certo, por isso resolvi contar aqui como vejo a obra.