google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): sergio habib
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Fotos: autor
Além da logotipia, o 1,5 também traz rodas de liga leve de 15 pol.


Distinto público, agora sou um “experto en coches chinos”. Não mais um simples “especialista em carros chineses”. Sabiamente, o Bob resolveu internacionalizar meu título, agora válido também para todos os países da América Latina de língua espanhola, Miami inclusive.

E lá fui andar de JAC, de novo, acrescentando uns 200 km no meu currículo invejável com os chineses. E foi a vez com os novos J3 mais esportivos, com motor 1,5 flex, que vai equipar opcionalmente tanto o hatch quanto o sedã Turin, e recebem a denominação de J3 S.

Os J3 “1,4” continuam a venda (ainda não flex, portanto "inflex") e os J3 1,5 Jet Flex serão uma opção mais esportiva, com a mesma carroceria que ganhou um face-and-butt lift alguns meses atrás. A cilindrada aumentou mais do que os aparentes 100 cm³. Isto porque o motor “1,4” merece as aspas por ter exatos 1.332 cm³ de cilindrada, bem mais para 1,3 do que 1,4.

Mesmo motor com maior curso dos pistões vai para 1.499 cm³

J6 no uso, elegante!

Depois de um "no uso" com o Golf GTI, um dos posts mais difíceis que já fiz, encontro-me agora em outra circunstância similar. Assim como o Golf está arraigado no imaginário das pessoas como "o carro", um JAC pode estar definido como "um chinês" e a desconfiança que isso implica. Posso realmente estar enganado e fazer disso uma generalização, mas não há como negar que para muitos um carro chinês não passa nem perto da lista de possíveis compras. E há razões para isso, diversas. Muitas ligadas a uma percepção geral sobre os carros chineses, como monstros oriundos de experiências genéticas cruzando genes de diversos outros modelo e criando formas muito familiares, para não dizer cópias, muito pioradas de coisas que já existem. Acho o principal exemplo disso o Lifan e seu monstrengo MINI.

Mas falando de marcas, minha percepção geral sobre a JAC é muito positiva. O experiente Sérgio Habib e sua equipe fizeram um trabalho invejável no lançamento da marca em 2010. Imagine a perfeição em todos os pontos: uma rede de concessionárias novíssima e bem treinada, armazém de peças preparado para atender o pós-venda, garantia de 6 anos para acabar com qualquer percepção de qualidade ruim, uma campanha de marketing das mais lembradas, preços supercompetitivos e produtos readequados especificamente para o Brasil. O Sérgio Habib poderia escrever um livro sobre como iniciar uma nova empresa sem chances de dar errado. Foi tudo tão perfeito que fez os fabricantes locais tremer na base e bater no nosso Governo protecionista pedindo alguma contra-medida à "invasão chinesa"'.