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J6 no uso, elegante! |
Depois de um "no uso" com o Golf GTI, um dos posts mais difíceis que já fiz, encontro-me agora em outra circunstância similar. Assim como o Golf está arraigado no imaginário das pessoas como "o carro", um JAC pode estar definido como "um chinês" e a desconfiança que isso implica. Posso realmente estar enganado e fazer disso uma generalização, mas não há como negar que para muitos um carro chinês não passa nem perto da lista de possíveis compras. E há razões para isso, diversas. Muitas ligadas a uma percepção geral sobre os carros chineses, como monstros oriundos de experiências genéticas cruzando genes de diversos outros modelo e criando formas muito familiares, para não dizer cópias, muito pioradas de coisas que já existem. Acho o principal exemplo disso o Lifan e seu monstrengo MINI.
Mas falando de marcas, minha percepção geral sobre a JAC é muito positiva. O experiente Sérgio Habib e sua equipe fizeram um trabalho invejável no lançamento da marca em 2010. Imagine a perfeição em todos os pontos: uma rede de concessionárias novíssima e bem treinada, armazém de peças preparado para atender o pós-venda, garantia de 6 anos para acabar com qualquer percepção de qualidade ruim, uma campanha de marketing das mais lembradas, preços supercompetitivos e produtos readequados especificamente para o Brasil. O Sérgio Habib poderia escrever um livro sobre como iniciar uma nova empresa sem chances de dar errado. Foi tudo tão perfeito que fez os fabricantes locais tremer na base e bater no nosso Governo protecionista pedindo alguma contra-medida à "invasão chinesa"'.