Existem alguns carros nos quais estranhamente nos sentimos em casa. Não sei explicar o como nem por quê, mas é algo que pode-se provar facilmente por observação do comportamento das pessoas em qualquer encontro de carro antigo. Todo mundo pode até gostar de tudo que vê, mas em alguns carros param e suspiram longamente, como se algo lhes prendesse ali e os remetesse a um passado distante, ou mesmo, diriam os espíritas, a outras vidas.
Eu me sinto assim a respeito de Chevettes. Já falamos muito deles aqui (listo alguns links ao fim do post para os mais curiosos), e eu particularmente falei demais até, acho, e, portanto reluto a voltar ao assunto. Mesmo porque vendi o último de meus sete Chevettes em 2006, e tenho procurado ficar longe de vícios autodestrutivos desde então.
Um visual verdadeiramente cativante |
Mas eis que me vem o amigo Juvenal Jorge pedindo companhia para ir ver o carro que é o tema deste post: O Chevette Envemo com cabeçote Silpo. Confesso que relutei, mas acabei concordando, ainda que fosse para não deixar o amigo sozinho.
Um sedã pequeno de linhas proporcionais e equilibradas |
E por que a relutância? Por uma série de motivos. Primeiro, já tinha visto o carro ao vivo uma vez no encontro de Águas de Lindóia de 2009 (e depois também em 2011), e esteve à venda, anunciado aí pela internet, antes e depois disso, até hoje. Quando apareceu à venda a primeira vez, confesso que fiquei balançado. Era o mesmo carro que vi a primeira vez na capa da revista Oficina Mecânica em 1987, e que me deixara meio perturbado desde então. Não queria me lembrar, nem muito menos reviver, minha velha compulsão por Chevettes.
Afinal de contas, sabia que a Silpo do italiano radicado no Brasil, Silvano Pozzi, tinha criado um cabeçote DOHC (double overhead camshaft) para o Chevette ao redor de 1979/1980, mas nunca até então tinha visto um Chevette com o tal motor. E este era lindo, com o body kit da Envemo, e num belíssimo azul metálico brilhante. Com dois carburadores Weber verticais de corpo duplo e aquele cabeçote de duplo comando, com as exóticas palavras “Silpo” e “Bi-albero” (da expressão italiana “bi-albero di came a testa”, duplo comando de válvulas no cabeçote), parecia o Santo Graal para um chevetteiro. É um carro único e interessantíssimo, no mínimo.
Mas, com o tempo, a magia meio que definhou. Com o tempo, comecei a pensar que aquilo não podia dar certo. Feito numa época em que nossa gasolina raramente permitia taxas de compressão maiores que 8:1, e sendo algo que fora desenvolvido com poucos recursos, tempo de desenvolvimento e exposição no uso, prometia ser algo impossível de dar certo. Provavelmente nunca funcionaria direito, e nunca daria mais que os 82 cv de um Chevette 1.6/S a álcool original de fábrica, com sua taxa de compressão de 12,5:1 e carburador de duplo corpo. Interessante como curiosidade, mas muito barulho por nada, pensei. Apesar de o carro continuar à venda desde aquela época, tirei-o da cabeça e nunca mais pensei nele. Até o convite do JJ.
Mas, como não poderia deixar de ser, eu estava errado, de novo. Não chegamos a dirigir o carrinho, mas fomos com o dono até o lugar onde tiramos as fotos, e pudemos fuçar o carro todo. O Márcio, da loja Paulitalia Classics, foi piloto de competição, e na pequena volta que demos com ele, junto com a experiência que tenho com Chevettes, foi extremamente reveladora. Mas antes de contar como o carrinho se comporta, vou tentar contar o que se sabe, ou pelo menos o que pudemos apurar, desse carro e motor.
O cabeçote Silpo Bialbero
Muito pouco se sabe sobre este cabeçote. Eu realmente fico pasmo que um preparador de São Paulo nos anos 70 tenha sido capaz de fazer algo tão interessante e tecnicamente complicado, com recursos obviamente parcos. Mas parece que o italiano Silvano Pozzi era uma daquelas pessoas que não se preocupavam em se planejar demais; apenas fazia, e para uma pessoa assim, nada é impossível.
O Márcio, dono do carro, nos diz que cinco cabeçotes foram produzidos. Um foi instalado em um Chevette Hatch, que foi para o sul e lá sofreu um acidente de perda total, seu motor desaparecendo. O segundo é o do carro que conhecemos. Outro motor foi mandado completo para a Envemo, e seu paradeiro é, agora, também desconhecido. Dos outros dois motores, não se sabe absolutamente nada. O que faz este Chevette azul algo filho único de mãe solteira, e já falecida (Silvano Pozzi faleceu em 8/08/07).
Datas: o ano de fabricação deste carro é 1974. O Márcio nos diz que este Chevette foi mostrado no Salão do Automóvel de São Paulo em 1974, mas era então branco. Nada consta, porém, sobre um Chevette Envemo nas reportagens da época que consegui achar, fosse ele branco, azul, ou qualquer outra cor. No salão de 1976, porém, um Chevette branco foi exposto sim no estande da Envemo, mas era um semi-conversível cópia do Kadett Aero europeu (saiba mais aqui). Pode ser uma confusão de memória de quem contou a história, ou o carro simplesmente passou despercebido pelas publicações especializadas da época.
Já sobre o cabeçote Silpo Bi-albero, um dos poucos registros impressos de seu aparecimento é a nota abaixo, publicada na seção 'Painel' da revista Quatro Rodas, sob o título "Uma opção para dar mais potência ao Chevette”. A edição é de agosto de 1979, o que nos faz acreditar que tenha sido desenvolvido durante este ano. Se o carro foi mesmo mostrado no salão, provavelmente ainda não tinha o cabeçote da Silpo. A Envemo, desde o lançamento do Chevette, desenvolvera e vendera, além de modificações de carroceria, também modificações de motor, o mais famoso e comum sendo o coletor de admissão para dois carburadores de corpo simples Solex 40, de Opala, hoje cobiçado pelos chevetteiros mais xiitas (aqueles que gostam de Chevette com motor de Chevette) como este colunista.
Mas não ficava só nisso. A Envemo freqüentemente aumentava a cilindrada para 1.600 cm³, elevava a taxa de compressão obrigando o uso da gasolina azul de então, e assim por diante. Provavelmente, suponho, se este carro foi exposto no salão de 1974 ou 1976, tinha motor Envemo 1600, e depois recebeu o cabeçote do Silvano Pozzi, em algum lugar no início dos anos 1980. Com este cabeçote, o carro aparece na capa da revista Oficina Mecânica, em 1987.
Mas não ficava só nisso. A Envemo freqüentemente aumentava a cilindrada para 1.600 cm³, elevava a taxa de compressão obrigando o uso da gasolina azul de então, e assim por diante. Provavelmente, suponho, se este carro foi exposto no salão de 1974 ou 1976, tinha motor Envemo 1600, e depois recebeu o cabeçote do Silvano Pozzi, em algum lugar no início dos anos 1980. Com este cabeçote, o carro aparece na capa da revista Oficina Mecânica, em 1987.
![]() |
Fac-simile da matéria na revista Quatro Rodas |
Olhando com cuidado o motor, ao vivo, uma coisa salta aos olhos logo de cara. As velas de ignição não estão na localização tradicional de um motor DOHC, ao centro do cabeçote, entre os comandos de válvulas. Estão na lateral direita, perto dos dutos de escapamento, numa posição que parece exatamente igual a do Chevette normal, como se pode ver abaixo. O coletor de escapamento, inclusive, é exatamente o mesmo do Chevette normal!
O por quê disto, não consigo entender, porque uma das grandes vantagens de se ter um cabeçote DOHC é a vela central, que em conjunto com a câmara de combustão hemisférica (válvulas de admissão e escapamento opostas), reduz o risco de detonação por levar a uma queima da mistura ar-combustível mais homogênea. Algumas vezes, ao aumentar-se as duas válvulas de um DOHC, impossibilitando a vela central, usam-se até duas velas, dos dois lados das válvulas, para se manter a simetria. Daí, inclusive, que vem a maior eficiência das quatro válvulas por cilindro que, a par da maior área de passagem, preenchem melhor o espaço do diâmetro do pistão, mas livram o lugar da vela bem ao centro da câmara.
Mas acredito, olhando o motor e lendo o pouco que se falou dele durante os anos, que a idéia aqui fosse apenas melhorar os dutos (em área transversal e desenho), e também o diâmetro das válvulas, sem maiores considerações teóricas sobre a eficiência da combustão. De novo, bate com o que se entende de Pozzi olhando seus feitos: pouco planejamento, mas muita vontade e capacidade de fazer. Um artesão à moda antiga, mas não um engenheiro.
Mas acredito, olhando o motor e lendo o pouco que se falou dele durante os anos, que a idéia aqui fosse apenas melhorar os dutos (em área transversal e desenho), e também o diâmetro das válvulas, sem maiores considerações teóricas sobre a eficiência da combustão. De novo, bate com o que se entende de Pozzi olhando seus feitos: pouco planejamento, mas muita vontade e capacidade de fazer. Um artesão à moda antiga, mas não um engenheiro.
Os cabos de vela indicam a localização lateral das velas de ignição |
O acionamento dos comandos é feito por correia dentada, como no Chevette, e esta conta com dois esticadores montados numa capa cromada metálica que serve de proteção para correia e polias, e é fixada ao motor. No lado da admissão, dois carburadores Weber de duplo corpo, com filtros de baixa restrição, garantem que não faltará alimentação. A Silpo era a assistência autorizada da Weber em São Paulo, como nos informa a plaquinha simpática montada no cinzeiro do carro. O resto do motor é normal do Chevette, apesar da cilindrada ter sido aumentada para 1.600 cm³.
E isto é só o que sabemos sobre o Silpo Bialbero. Se alguém souber mais, por favor conte-nos!
Plaqueta afixada no cinzeiro indica "Assistência Weber" |
Como anda um carro único
O kit de carroceria da Envemo, somado às rodas Scorro “Cruz de Malta” de 13 polegadas, e a pintura azul brilhante, fazem deste Chevette um dos mais belos que existem. É um carro dos anos 1970, preparado, o que o torna ainda mais raro que um original de fábrica, mesmo antes de vermos seu motor único. Na traseira, freios a disco, segundo o dono um kit de época produzido pela retífica Retsam, de São Paulo.
Uma das mais belas rodas produzidas pela Scorro, a "Cruz de Malta" de 13 polegadas |
O interior é também, felizmente, quase perfeito para o período. O quase aqui fica por conta do volante novinho, que apesar de imitar a época, não engana ninguém. O carro implora por um volante Envemo de época, ou pelo menos uma imitação de volante de Puma dos anos 1970. Os bancos são tipo concha, mas são baixos, sem encosto de cabeça. Seguram muito bem todo o corpo, mas ainda assim tornam o interior mais espaçoso e arejado, coisa que foi perdida quando os bancos cresceram quase até o teto nos anos 1990.
O painel é totalmente alterado em relação a um Chevette normal, em madeira e com o topo almofadado em couro. O Márcio nos mostrou que a madeira cedeu em alguns lugares, mas disse que vai arrumar isto em breve, bem como instalar um rádio de época.
Bancos especiais para maior apoio lateral, mas sem encosto de cabeça |
A instrumentação é sensacional, de uma forma que não se vê mais: são nada menos que onze instrumentos analógicos, "reloginhos" que são maravilhosos em sua simplicidade, e que nos dão uma nostalgia danada do tempo em que tínhamos que nos manter informados sobre o por quê e o quando nossos carros iam nos deixar a pé. Neste Chevette alguns dos instrumentos em si já devem ter quebrado, por que são de marcas diferentes, mas pelo menos de aparência condizente.
Na frente do motorista, o tradicional velocímetro à esquerda e conta-giros à direita, da marca Heredia, com um relógio de menor diâmetro no meio. À esquerda desses está o vacuômetro Smiths em cima de um medidor de pressão de combustível sem marca. Na direita, mais seis instrumentos, três em cima, três embaixo, todos Horasa: quantidade de combustível no tanque, amperímetro, temperatura do óleo, pressão do óleo, voltímetro e finalmente temperatura da água de arrefecimento. Uma coisa linda realmente.
Mas mais legal mesmo é como anda o carrinho. Sim, não é nenhum foguete, e continuo achando que não tem mais de 90 cv, apesar do dono estimar bem mais que isso. Mas o que interessa aqui não é o que ele faz, mas como em todo Chevette, COMO ele faz.
O motor sobe de giro solto, respirando em alta rotação de uma forma que nunca vi Chevette nenhum fazer. Pelo menos não sem um enorme turbocompressor para ajudá-lo. O carro respira solto, alegre, sem restrição. Uma delícia. Parece que realmente o objetivo de fazer o Chevette respirar melhor foi alcançado.
A carburação parece que precisa de algum ajuste em marcha-lenta, porque engasga um pouco quando o carro sai da inércia, mas quando os carburadores limpam as quatro gargantas logo em seguida, o motor puxa forte como um Alfa antigo, desde baixa rotação. De novo, uma coisa muito legal.
A carburação parece que precisa de algum ajuste em marcha-lenta, porque engasga um pouco quando o carro sai da inércia, mas quando os carburadores limpam as quatro gargantas logo em seguida, o motor puxa forte como um Alfa antigo, desde baixa rotação. De novo, uma coisa muito legal.
O carrinho me fez ficar uma semana olhando anúncios de Chevette na internet novamente, e me deixou cheio de idéias sobre como um motor de Chevette mesmo, mais novo, com as melhoras de maior taxa e pistões mais leves depois de 1988, com dois Weber, um comando mais esperto e válvulas maiores, além de um bom balanceamento, não era capaz de fazer. Fiquei com uma vontade danada, na verdade, é de colocar um motor desses neste Chevette azul maravilhoso.
E o motor Silpo Bialbero? Este ficaria permanentemente em exposição bem no meio da minha sala, feito uma obra de arte. Parece que vício auto-destrutivo é algo realmente difícil de abandonar, afinal de contas...
MAO
Um de um – isso é que é raridade !
Andar em um carro antigo que já vimos e sobre o qual lemos diversas vezes é interessante. Sendo um Chevette, mais ainda, já que tive dois deles, tendo sido um 1978, o meu primeiro carro, lá em 1984. Está quase tudo gravado na memória, seja visual, seja tátil.
Volante leve, pedal de freio não leve, suspensão um pouco chacoalhante, estabilidade ótima e divertido de brincar no molhado, desde que se tenha um espacinho nas esquinas para derrapar, mesmo que bem pouquinho. Se os pneus forem ruins ou bem gastos, como no meu primeiro, fácil rodar e cometer algo pouco educado ou inteligente.
À luz e imagem do que se fazia nos Opel Kadett C na Europa |
Dez anos antes de quando eu comecei a aprender por mim mesmo que automóvel não era só transporte, esse belo Chevette azul foi fabricado, e Silvano Pozzi o modificou de forma interessante algum tempo depois. O carro estava no mercado desde o ano anterior, 1973, quando a GMB o lançou antes aqui do que na Europa, onde fora projetado. Um tempo de vanguarda absoluta da empresa de São Caetano do Sul.
Silvano Pozzi se informou sobre os Chevettes de duplo comando de válvulas que haviam sido lançados na Inglaterra, e fez o seu, mantendo as duas válvulas por cilindro e as velas na lateral do cabeçote, algo um pouco estranho em um cabeçote para duas árvores de comando, que normalmente as têm entre eles, na parte mais alta da câmara. Usou os equipamentos de sua empresa, que entre outras atividades, era um posto de assistência técnica autorizada da Weber, fabricante de carburadores, e cujo modelo de corpo duplo de borboleta com 40 mm de diâmetro equipa duplamente esse carro. Ou seja, quatro aberturas de 40 mm, dando um para cada cilindro.
Os dois caburadores Weber 40 IDA e os filtros de ar de baixa restrição |
Todo esse ar, ao ser misturado com a gasolina, deixa o carro um pouco rouco em baixa rotação, com excesso de gasolina, mas isso não é problema, já que uma leve cutucada de acelerador sobe o giro e desengasga as gargantas dos Weber, fazendo o motor funcionar de forma mais suave até que os originais com pouca carburação. E forte, muito mais forte que qualquer Chevette que tenhamos andado com motor original, descontados os Chepalas, claro. Ou os turbos.
Anda bem, claro, com muito mais potência do que o normal nesses carros, as trocas de marcha habituais, fáceis, simples, diretamente acima da caixa de câmbio, privilégio que os carros de motor transversal não tem. Se alguém sabe a potência exata, não divulgou como deveria, e ficamos na suposição. Deve ser algo a mais que um 1.6/S, no mínimo.
Em estilo, poucas alterações podem ser mais felizes nesse carro já antigo. As caixas de roda alargadas pelas abas são totalmente rali, bem como o spoiler dianteiro. A cor é bonita, e a pintura está em muito bom estado, denotando cuidados constantes.
Tipo do carro que incita dirigi-lo |
O painel de instrumentos é um caso à parte, que eu não esperava, já que nunca havia prestado muita atenção nos detalhes. Totalmente particular desse carro, tem, além dos habituais velocímetro, conta-grios, relógio e nível de combustível, a adição de vacuômetro, temperatura da água de arrefecimento, pressão de gasolina, pressão de óleo, temperatura de óleo, amperímetro e voltímetro. Um espetáculo, impensável na produção automobilística atual, onde vale mais um rádio cheio de siglas e luzes do que saber a pressão do óleo, instrumento fundamental para fazer um motor durar a vida toda e mais um pouco. Fico com um radinho simples e o manômetro de óleo, obrigado.
Os bancos tem capas diferentes do original também, em um courvin em ótimo estado e com desenho particular, com tiras espumadas mais altas que a superfície. Ficou bonito e aparenta mais conforto.
Para quem gosta e quer ter uma raridade sem muitas crises de manutenção, uma boa escolha.
Também tenho um carinho especial pelo Chevette, que é até uma coisa meio inexplicável. MAO, se vc tiver espaço na garagem, o que está esperando?
ResponderExcluirDinheiro? rsrsrsrsr
ExcluirAbraço!
MAO
E o bichinho está à venda, mesmo: http://www.webmotors.com.br/comprar/chevrolet/chevette/1-4-8v-gasolina-4p-manual/2-portas/1974/7988014
ResponderExcluirIncrível a matéria sobre o Chevette Envemo. Uma peça rara, com certeza.
ResponderExcluirA próposito, o cabeçote normal, citado e exibido na foto, é do meu Chevette 84, que se encontra em processo de restauração. Mais informações podem ser encontradas no link http://www.espimentel.com.br/category/carros/gm-chevette-84/.
Um abraço a todos!
Visitei o site da Paulitália. De tudo que tem lá, eu seria modesto, e me satisfaria "apenas" com aquele Dodge Dart 1970. Benza Deus, que coisa LINDA!
ResponderExcluirO site é bem chato de navegar, mas tem cada carro...
ExcluirMas eu "escolhia" a porsche verde, mesmo sendo targa.
O Chevette sempre vai ser uma tentação, além de ter um desenho equilibrado, bonito até, e de oferecer uma plataforma tração traseira barata (em termos) e que aceita quase qualquer desaforo. Ainda tenho aquele Vortec na cabeça...
ResponderExcluirA bitola foi alargada ou o bodykit lindão é só pra abrigar rodas de tala larga?
Lucas Franco
Não foram só 5 cabeçotes produzidos, há mais desses... só que a pessoa que é dona deles não os vende de jeito nenhum.
ResponderExcluirsó duas observações: falta conectar o os fios no reservatório de oleo do freio...
ResponderExcluire o bairro camilopolis tem muito carro antigo por lá, abraços.
de resto uma obra prima.
Esses faróis utilizados eram de que carro?
ResponderExcluirNo Opel Kadett da época, o Chevette alemão.
ExcluirMAO
Adorei esta postagem sobre o Chevette Envemo, que eu não conhecia. Um belo trabalho, inclusive na parte interna, com o incrível painel.
ResponderExcluirSaudade do "Chevetinho" vermelho 1974 do meu irmão, que eu dirigia constantemente,e relutava em devolvê-lo ao dono.
Valeu!
Que incrível o carrinho!
ResponderExcluirAdorei também o painel. Desconhecia esta modificação da Envemo e este kit de preparação da Silpo. Se fossem feitos em série pela GM da época a história do Chevette poderia ter diferente e ainda mais bem-sucedida.
E obrigado pelo ótimo post duplo! Dá realmente uma inspiração para comprar um Chevettinho e colocar certas ideias em prática, hehe.
Quanto à "engenhosidade" de Silvano Pozzi:
"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez" (Jean Cocteau)
Na decada de 80 tinha um chevette com cabeçote de Monza que corria em Interlagos e tinha um de Rally também, essa modificação era permitida pelo regulamento e o chevette de pista era 1.6 e tinha 128 cavalos !!! a parte de baixo era toda a mesma do chevette , diziam que essa adaptação era relativamente fácil , nunca mais vi um assim .
ResponderExcluirHá ao menos duas matérias do AE mencionando isso:
Excluirhttp://autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/12/origem-do-motor-do-chevette.html
Carlos Buechler trabalhou com o gerente de motores da Opel na época, Werner Schwaerzel, chefe do Herr Haefelle, que por sua vez era chefe do engenheiro de desenvolvimento Eckardt Zickwolff. O diretor de engenharia era o austríaco H. Zincke.
Disse Buechler ainda que "a instalação do 1,4 OHC tinha provisão para o coletor de escapamento com catalisador integrado (manifold reactor) para reação catalítica mais rápida, mas não passou nos testes de durabilidade e nunca foi produzido. Hoje em dia é uma solução bastante usada.
Outra curiosidade foi termos montado protótipos do motor do Chevette com cabeçote da Família II (Monza), o que comprova não só que as distâncias entre cilindros eram as mesmas, como também a posição dos parafusos de fixação do cabeçote era igual, apesar de os coletores estarem em lados opostos nos dois projetos. Me recordo que os protótipos funcionaram muito bem, com potência bem superior à versão com cabeçote de ferro fundido.”
E neste, veja o número 10:
http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2009/02/10-melhores-e-raros-chevettes-de-4.html
Sabem dizer quando o veículo foi pintado? Se mantiveram a pintura fiéis à GM, a cor parece DEMAIS o Azul Arden que veio nos Tigras em 1998 para cá e foi "ressuscitada" com o Vectra GT-X em 2009, com o nome de "Azul Arian" (usada pela OPel na linha OPC). Digo isso porque tenho um dos 500 GT-Xs fabricados nessa cor e o brilho da pintura quando a porta está aberta (quarta foto da parte do JJ) é parecido demais...
ResponderExcluirPosso estar dizendo uma enorme bobagem, mas acho que a cor é o azul dos voyages los angeles de 1982...
ExcluirEra 1984, e não 1982. Sim, é bem parecido.
ExcluirE do kadett turim 92
ExcluirLuiz CJ
Sim do Voyages e também dos Subaru s do FIA/WRC
ExcluirQue matéria legal! Adorei o carro e as fotos ficaram ótimas.
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirAchei também que o Juvenal se superou nas fotos
MAO
Possuo um Chevette 1.4 76 (89 mil km originais) no qual sou segundo dono (e se depender de mim, dono até meu leito de morte). Comprei ele num total acaso do destino quando a tia de um grande amigo faleceu e o mesmo me ligou me oferecendo por uma quantia acessível.
ResponderExcluirDesde a primeira vez que dirigi um Chevette fui enfático em falar:
_Se tivesse dirigido Chevette antes, nunca teria tido Opala/Dart/Maverick!
Ok, não se cabe a comparação, mas como um grande amigo (e Chevetteiro "orgânico") sempre me disse:
_Carro grandalhão assim chama a atenção pelo barulho, potência... já com o Chevette não, ele chama atenção por um sentimento maior, algo como Amor verdadeiro.
E realmente, os elogios que meu Chevette recebe na rua são elogios verdadeiros, de quem já teve este bravo guerreiro na garagem e sabe do que ele é capaz.
Enfim, gostei MUITO da matéria (tanto que me motivou a escrever meu primeiro comentário aqui). Vocês do AutoEntusiastas estão de parabéns.
Grande abraço!
Nós é que agradeçemos a participação!
ExcluirMAO
Passou no Controlar?
ResponderExcluirNão existe controlar no interior do estado de SP
ExcluirMAO
Comprei meu primeiro carro a 2 anos, sim um Chevette 1983 bem estruturado,hoje passado estes 2 anos, nao me arrependo de um centavo que gastei nele, e que ainda irei gastar para o deixa-lo impecavel.
ResponderExcluirUm excelente carro,que por aonde anda chama a atenção.
Não o troco por nada, e quem quiser conferir as fotos do meu exemplar so acessar meu facebook
http://www.facebook.com/FredChevettes?ref=tn_tnmn
Lembrando que nao é jabá em pessoal do autoentusiastas,sempre gosto de manter contatos com pessoas que tenham o mesmo gosto que o meu,neste caso carro antigos, e especificamente CHEVETTES.
Uma família famosa de comediantes russos de São Paulo tem um motor desses, que fui eu a identificar, para grande pasmo do irmãos M.
ResponderExcluirOs faróis são do Opel Kadett alemão, o Chevette alemão.
Mas o melhor que andei foi um Chewagen 1,8 AP bem feitinho, com uns 130 CV e caiza de cinco....Herege que sou!
m
Nada é tão ruim que não possa ser salvo com um AP.
ExcluirE eu com toda a minha ignorância que não é pouca, sempre achei que os russos fossem da Rússia.
Como sempre digo: vivendo e desaprendendo.
Mahar,
ExcluirSim, os AP ficam sensacionais quando bem feitos, eu também gosto muito deles...
MAO
Esse carro foi protagonista de uma bela matéria na Opala e Cia, de alguns anos atrás!
ResponderExcluirMFF
MAO
ResponderExcluirOff topic
Queria saber de você o que está achando do Cruze, já que possui um.
Anda bem? Não falta motor, como dizem alguns? E a versão com câmbio automático, é assim tão lerda como andam dizendo?
Enfim, são dúvidas que não se desfazem nem mesmo depois de ler certa imprensa, dita especializada.
Abraço.
FGV,
ExcluirEm breve um post sobre os 10 mil km do Cruze.
MAO
Ótimo texto, mas alguns dados extras seriam bem vindos, sobretudo se alguém quiser fazer uma réplica. Coisas como tala das rodas e tamanho dos alargadores dos paralamas, que já seriam capazes de mostrar um caminho para quem tiver essa ideia em mente (ou quiser fazer réplicas dos kits). Em relação ao interior, creio que os bancos sejam algum trabalho artesanal de época, porque o acabamento do reclinador lembra muito os modelos Probel das Veraneio, enquanto que laterais altas, meio mais baixo e montagem mas próxima do assoalho indicam algo feito por um especialista (ou bancos importados de algo como alguns 911 da época).
ResponderExcluirE concordo que esse carro pede um volante de época, algo como um Panther ou Envemo.
Ainda terei um Chevette, só não sei quando...
Marcos,
ExcluirGrato, que bom que gostou.
O carro está a venda na paulitalia Classics, é fácil ir lá e tirar dúvidas.
Grato,
MAO
Esse Chevette é uma boa prova de que um motor não se qualifica como "vencedor" apenas por ser DOHC. Um motor original com cabeçote sensivelmente preparado, com taxa, válvulas maiores e um par de Weber DCOE, daria um tremendo gás nesse carro.
ResponderExcluirSobre os faróis: são do Opel Kadett C, da mesma época
ResponderExcluirhttp://en.wikipedia.org/wiki/Opel_Kadett#Kadett_C_.281973.E2.80.931979.29
Concordo com o Anônimo de 06/02/13 14:14
Acho curioso que tem muita gente que fala mal do Chevette, mas TODOS meus conhecidos que entendem algo de carros e que já tiveram Chevette, lembram do carro com carinho - o que não vejo em tão grande proporção com ex-donos de outros modelos.
Ter e pode dirigir um carro tão simplório - mas mesmo assim tão equilibrado e prazeiroso - é um daqueles sentimentos especiais que, tal como amor de pai e mãe, só quem o vivencia pode saber como é bom.
Convenhamos que, claro, o Chevette jamais terá o mesmo charme de um Opala ou de um Maverick - carros exclusivos para senhores executivos e playboys abastados da época, vale lembrar. Mas é justamente a sua (pouca) imponência, simplicidade, e, claro acessibilidade - desde a época em que foi lançado - que o torna um carro tão interessante.
E, MAO, fique tranquilo porque você tambem não está sozinho.
OBS: O meu (que foi também meu primeiro carro, comprado com meu próprio dinheiro, o que o tornava ainda mais especial) já não está mais entre nós, mas sua presença foi registrada para a posteridade nesse link: http://www.chevettes.com/showroom.php?section=&page=223
Vida longa aos Chevettes!
Pra mim o Chevette é bem mais carro, no conjunto, que o Maverick. O Maveco é bonito, o V8 é V8... mas as outras versões eram os "Mareas" da época...
ExcluirOs defeitos do Chevettes, assim como suas qualidades, são folclóricos...
Camarada que mau gosto essa cor! Matou o carro. Bah!
ExcluirLucio Amorim,
ExcluirNão estamos sozinhos!
Vida Longa!
MAO
Sensacional este post!!! Gosto de chevettes também, ainda faço o meu de rally!!! Mas acho que colocaria um motor de duplo comando GM dos vectras. Abraço!!
ResponderExcluirKiko,
ExcluirGrato, feliz que curtiu!
Abraço,
MAO
As informações do vendedor são truncadas e as da reportagem são verdadeiras.
ResponderExcluiresse carro jamais foi o carro branco do salão.
esses cabeçotes NÂO eram fundidos no Brazil, Eram trazidos na muamba da Inglaterra e ram do Lotus Seven, o Sr. Silvano batizou-os e fundiu as tambas em forma de area. O carro da reportagem, pode ser um carro de epoca, como pode ser um Frankenstein...
Anonimo,
ExcluirNão tem semelhança alguma com cabeçotes Lotus da época, usados em motores Ford.
Esses inclusive tinha as velas no centro do cabeçote. Desculpe, mas você está enganado.
Mas grato pelo comentário, comente sempre!
MAO
JJ e Mao
ResponderExcluirParabens pela reportagem, eu me lembro de moleque ler a materia sobre esse carro na Oficina Mecanica e ficar babando... e olha que nunca fui fa desse pequeno Chevrolet. Mas hoje sinto simpatiia por eles!
Com certeza, é o Chevette mais bonito e charmoso que ja vi! Muito lindo!
Um leitor do blog teve um Chevette com motor Lotus , esse devia ser incrivel mesmo!
Fantastica a tecnica e preparacao do Sr. Pozzi e que grande trabalho fazia esse pessoal da Envemo.... vide as replicas do 356.
Opps,
ExcluirGrato, amigo!
Abraço,
MAO
Mahar, pena que não andou no meu com o motor Lotus! Abração
ResponderExcluirLuiz,
ExcluirAlguém devia fazer uma réplica desse seu. Afinal de contas, não é impossível hoje importar um motor daqueles...
Não canso de reler o post do Bob, que carro aquilo devia ser!
MAO
MAO,
ExcluirNão esqueça que existem alguns motores do Emme Lotus perdidos por aí. Talvez o pessoal da SPA Turbo saiba o paradeiro de alguns.
MAO, sabe um kit que eu acho que fica espetacular em um Chevette? um GM FII (8v mesmo) debaixo do capô.... não é tão pesado como o 151 do Opala 4cil. e muito melhor que os motores originais dos Chevette... não precisa nem de veneno, pegar um 2.0 8v flex de 128 ou 140cv, ficaria espetacular!!!
ResponderExcluirAbs
Gonzales,
ExcluirExistem alguns assim, e são realmente muito bons.
Abraço e comente sempre!
MAO
E a melhor parte disso é que o motor parcial na GM está bastante barato.
ExcluirÉ muito legal ver um velho conhecido das páginas da "Classic Show" por aqui!
ResponderExcluirDesconhecia os detalhes desse cabeçote; decerto, poderia ser mais refinado, de qualquer forma está muito bom! Acho o motor do um dos sons mais gostosos, junto com os Fiats da época (Acho que já disse por aqui, mas, vá lá! rsrs).
Não me considero xiita, mas não gosto de misturar marcas e motores; saio de Chevette com AP; Mercedes e BMW com motor de Opala etc. Salvo as Autolatinas da vida, fico na marca. Interessante que o Chevette é o de maior variedade de motor sob o capô; Chevy 2.5 e 4.1 (151 e 250); GM Família 1/2 (Monza e outros), inclusive o 16V que equipou o Vectra; com dois Weber como esse Silpo. Mantendo apenas a marca.Ê carrinho eclético! rsrs
Luiz, sou da mesma opinião sua..... odeio misturar marcas....
ExcluirCom relação à motorizações em Chevettes, há uns 20 anos atrás o irmão de um colega de classe tinha um Chevette hatch com um 250S debaixo do capô... na boa, o carro era uma muito ruim, distribuição de peso ridícula, não fazia curva.... roubaram a encrenca... tiveram que modificar muitas coisas, o painel dash foi recuado para trocar a vela do último cilindro, só por dentro do carro.... outro amigo teve uma idéia muito mais feliz (porém cara): adaptou o C20Xe do Vectra GSi em seu Chevette... ficou canhão, mas eu particularmente acho que não precisa de tudo isso, e outra: o C20Xe é caro e difícil de manter (dificuldade de se encontrar peças)... se eu fosse montar um, eu iria sem medo de FII 2.0 8v flex.
Abs
Gozalez,
ExcluirEsse "detalhe técnico" do 250 no Chevette também conheço; considero pura vaidade.
Para ficar mais "low profile", trabalhar encima do motorzinho original mesmo, uma carburação ali (injeção até); um cabeçotezinho trabalhado aqui; coletores acolá... Já fica bom, sendo um trabalho de qualidade.
É o mais ou menos o caso do Opala Envemo, o carro era tão ruim que tinham que praticamente trocar tudo para ficar mais ou menos
ResponderExcluirFaz anos que esse Chevette está à venda...
ResponderExcluirA primeira vez que me lembro que o MAO tocou no assunto, foi no post "Duas conversas muito estranhas" (aliás foi através deste post que conheci o AE).
Tenho lá minhas dúvidas se é tão objeto de desejo assim a ponto de valer o preço pedido. Acho que a questão é que só os conhecedores sabem o que se esconde sob o capô. Se eu inventasse de "desfilar" com ele aqui na cidade onde moro, com certeza passaria por um tuning ridículo feito a partir de um Chevette velho.
Mas vale pela raridade. Gostei da qualidade das fotos.
Anônimo,
ExcluirPois é, achava um absurdo, mas hoje depois de andar já não tenho mais certeza de nada.
Um carro único não é fácil de por preço.
MAO
Bom... sou suspeito demais para falar sobre Chevettes. Cresci com eles e temos um em casa, desde 0km. Hoje tem algumas "pequenas" alterações.
ResponderExcluirBob, se permitir, segue o link de matérias do meu Chevette V6 1978.
Já comentei sobre ele aqui no AE. Tenho também um Chevette GPII 1977.
link 1: http://www.streetcustoms.com.br/revistas-carros/carros/chevette-v6.html
link 2: http://www.jalopnik.com.br/um-elegante-chevette-com-seis-canecos-em-v/
Ricar, o teu V6 tem algum reforço no chassi?
ExcluirApesar de já ter tido 5 Chevettes (77 usado - 80, 81, 84 e 88 0 Km), desculpem-me, mas não resisti a este "off topic" postado ontem.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JWD0LJEaQng#!
Se fosse no Brasil a "Lei Seca" seria invocada, pois os CFC nada tem a ver com isto!!!
MAO e JJ, obrigado por nos mostrar este exemplar único.
ResponderExcluirLembro quando o AE falou dele a um tempo atrás. Depois o ví pessoalmente no ABC Old Car em São Caetano e pensei o mesmo sobre o cabeçote. O cabeçote do 1.4 possui fluxo melhor (câmara em O), sendo disputado para preparação; o 1.6/s possui câmara em coração, menor fluxo e melhor turbulência.
O "body kit", a pintura, as rodas, o interior e o painel formam um conjunto muito bonito e tem muito a ensinar aos "tuners" de plantão.
MAO, acho que você deve seguir seu destino e ter de novo um Opala ou Chevette. O Chevette tem algumas vantagens como tamanho menor, agilidade, geometria de suspensão melhor, facilidade de troca de motores e transmissão. Ainda se acha alguns modelos com boa lata a preços razoáveis. Venha participar do fórum ChevetteManiac.com, tem gente de todo o país e todo mês fazemos um encontro aqui em São Paulo.
Alguém sabe se ainda são fabricadas as cruz-de-malta?
Bera Silva,
ExcluirObrigado você por nos prestigiar!
Eu também acho que é meu destino. Mas para que se concretize, preciso que o meu outro destino, o de me tornar um milionário, se concretize primeiro, rsrsrsrssr
Chevettes e Opalas não são caros, eu sei, mas não quero mais usa-los no dia-a-dia...
MAO
Marco, mas esse Chevette é azul desde 1974?
ResponderExcluirSegundo o dono, era originalmente branco, Douglas.
ExcluirAbraço,
MAO
Bela matéria, com lindas fotos. Há um ano e meio atrás , por conta do furacão Irene (um dia conto a história aqui), resolvi fazer um Chevette. Meus fiéis e confiáveis parceiros de loucura (os Finotti, pai e filho) sugeriram que eu fosse ver o Envemo Silpo. Me mandaram as fotos... gostei... mas, pensei a mesma coisa que o MAO disse acima. Esse motor só se for para ter de enfeite na sala.
ResponderExcluirResultado... deixa o Envemo Silpo para lá , apesar da atração que os wide-fenders exercem sobre minha pobre e atormentada alma , e focar naquilo que pensei, o projeto Irene. Final de 2011, achei um Chevette S/R prata em Santo André, do mesmo dono - que o comprou com um ano de uso - desde 1982. Comprado no ato. Depois , fácil, comprado um câmbio de Omega 4cil. Menos fácil, mas já feito, achar um C20XE. Falta agora o Saúva colocar tudo junto. Rodas... estão aqui na cozinha de casa.. quatro caixas contendo 15X7.5 furação 4x100 KONIG Candy Black Wheels/Rims. Pneus serão Bridgestone Potenza RE-11, sobra de outro projeto. Molas e amortecedores? Fácil, é só pegar os Bilstein que o pessoal usa na Europa nos Kadett C de hillclimb. O "???" ainda é o que fazer com o diferencial. Tem tempo pra ver. Sem pressa. Como vai ficar? Mais ou menos assim ( https://www.facebook.com/photo.php?fbid=222559737866238&set=pb.100003366414922.-2207520000.1360198099&type=3&theater ) . É só esperar.
El Chueco,
ExcluirGrato, que bom que curtiu!
Abraço,
MAO
Senhores,
ResponderExcluirpor meu pai ter tido como segundo carro de sua vida um chevette 75 cor vinho, que está em minha memória até hoje (na época criança), tanto marcou que por mim passaram um 84 prata e outro 88 preto. Portanto a afinidade com eles são evidentes e lendo a postagem e todos os comentários até então, creio que sou o único a externar que os faróis e os parachoques são totalmente desproporcionais/antiesteticos, como também as caixas de roda alargadas e o spoiler dianteiro. Um frankstein total.
Com relação as alterações sob o capô, freios e bancos de um bom gosto oposto ao mencionado acima.
abs
Carlos
Não sei quanto aos parachoques, mas os faróis, como já foi dito antes, são os originais do equivalente alemão e os alargadores são similares ao que se fazia nos anos 70 (pelo texto, parece que foram efetivamente feitos na época). Pelo que vejo por aí, os antigomobilistas (e eu também) costumam aprovar este tipo de personalização.
ExcluirMuito bom, MAO e Juvenal! O visual encantador desse carrinho tem uma coisa que está cada vez mais rara: harmonia. Só. Simples.
ResponderExcluirOs atuais exageros já encheram.
Abraço
Lucas CRF
... mesmo colocando uma cor que não é da época. Concordo com você, Lucas. Note que principalmente as rodas, que seriam o primeiro item a ser trocado numa personalização moderna (leia-se: diâmetro gigante), ficaram fantásticas neste conjunto aí.
Excluirsem tunar o coitadinho por favor !!!
ExcluirLucas,
ExcluirGrato, que bom que gostou!
Vc acertou, é isso mesmo! Harmonia.
Abraço!
MAO
Que o cabeçote do Família II é plug and play no bloco do Chevette, ok. Mas o cabeçote do Família I também o é?
ResponderExcluirSe o for, poder-se-ia usar - talvez - o do Corsa GSI 15V ou o da Meriva 1.8 16V...
O motor família I é menor que o família II, seu cabeçote não serve no Chevette.
ExcluirInteressante este "Chevas", desconhecia este modelo, ta ai um carro no qual ainda não guiei, tendo como referência um câmbio com trocas de marcha, bem gostosas.
ResponderExcluirAssim como o Chevette, é o seu queridinho, os meus queridinhos são Opala e Santana, gosto e falo até demais desses modelos...
Alias MAO, fale mais dos Opalas, cada dia está mais escasso ver este "gigantes", rodando.
Abraços.
Muito legal mesmo este post sobre o raríssimo Chevette Silpo. Isso que acho bacana na engenharia antiga, saíam coisas muito legais na raça! Claro que nem tudo era perfeito, mas o resultado era sempre positivo, na maioria das vezes.
ResponderExcluirSobre esse, digamos, apego que temos por certos carros, de nos sentirmos à vontade dentro deles, comigo acontece com os Opala. Ao contrário do MAO, não fui forte o suficiente para resistir ao lado negro da força e acabei fazendo a loucura de comprar um SS-4 1980 precisando de (muita) atenção na parte de funilaria. Mas não tem jeito, meu primeiro contato com os Opala foi justamente com um SS-4 1976 de meu saudoso pai, quando eu tinha 7 anos. Aí marcou fundo na memória, praticamente incorporou ao DNA... Mas também existe um Chevette na família, justamente um 1.6/S 1989, da primeira safra, hoje com minha mãe (e a 15 anos na família...)
Road Runner,
ExcluirLoucura nada, você é que está certo!
Comente sempre!
MAO
Muito legal o post sobre o Chevette! Parabéns, Marco Antônio!
ResponderExcluirGrande abraço!
Angelo,
ExcluirGrato! Comente sempre!
MAO
A propósito de motores de Chevette, em 2013 serão 20 anos do final da produção, ainda se encontram motores e peças novos originais do Chevette, ou só retificados/paralelos ?
ResponderExcluirAlguns componentes ainda é possível de se encontrar original, mas não é fácil, requer bastante paciência e garimpo por aí. E, na maioria das vezes, o preço é muito mais elevado do que deveria ser, considerando-se apenas a peça em si. Dada a raridade, vigora a lei da oferta e procura.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bacana essa matéria, achei muito bonito esse chevettinho, seria legal ver mais carrinhos antigos mexidos e conservados como esse andando pelas ruas do Brasil. Queria acrescentar também que esse site é melhor que muita revista sobre autos que eu já lí. Vocês estão de parabéns!
ResponderExcluirAirton,
ExcluirGrato!
MAO
Um dia terei o meu, só que será do modelo 1978, com acessórios de época...Igual ao que meu pai teve, azul danúbio.
ResponderExcluirExcelente matéria, MAO.
ResponderExcluirSobre o carro, nem há muito o que comentar. Também estou evitando me atentar muito a essas coisas para não ficar deprimido por não poder comprar, rs...
Um abraço.
Cara, eu vi esse carro ontem em uma loja em santo andré, muito lindo!
ResponderExcluirA loja se chama Paulitalia e fica na AV. martin Francisco
Comprei esse coletor SILPO para as 2 weber40!!, alguem pode me ajudar a fazer um acerto bacana pra esse motor?, penso muito no 1.4 pelo maior giro em relação ao 1.6
ResponderExcluirObrigado!
Sergio Carvalho
amigo queria lhe fazer uma pergunta como você montou discos na traseira com rodas aro 13? qual disco usou?
ResponderExcluirBelo achado!! Desse eu não sabia também. O ruim é que não tem peças de reposição para uma eventual troca do cabeçote e/ou peças dele pois como mesmo disseram foram feitos apenas cinco sendo esse o único sobrevivente. Teria que dar uma volta no quarteirão e guardá-lo de novo... Perdoe a ignorância ou adaptariam um cabeçote de 16 válvulas da linha GM anos 90????
ResponderExcluirTiago