Foto: oglobo.oglobo.com/Fernando Quevedo
O Citroën C4 VTR de Diogo Monteiro Frota dos Santos, 24 anos: mais uma vida perdida por nada |
Há alguns dias o AE recebeu e-mail de um senhor que se apresentou como coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro. A correspondência eletrônica trazia um texto que me sensibilizou. Depois de uma troca de e-mails que se seguiu, resolvi publicá-lo, com a devida autorização do autor. O título do texto, que usei como o deste post, fala de jovens, imaturidade e acidentes. Como faz tempo que me preocupa a perda de vidas humanas por motivo tão idiota como um acidente de automóvel, assino embaixo do que o coronel Milton diz.
Espero que seja de muita valia para os leitores e leitoras e seus filhos ou mesmo netos.
Bob Sharp
Editor
A morte previsível a 200 km/h e a imaturidade
Por Milton Corrêa da Costa*
Os mais jovens, que constituem preciosa mão de obra produtiva, deslumbrados pelos encantos da mocidade e da impulsividade natural da juventude, têm sido constantes vítimas da violência no trânsito brasileiro. O maior exemplo dessa incontrolável tragédia pode ser lembrada num gravíssimo acidente, ocorrido no Rio de Janeiro, tempos atrás, que chamou a atenção pela previsibilidade de uma tragédia anunciada, face à constante imprudência com que se comportava ao volante a própria vítima, que resultou morta na madrugada de um final de semana, na Zona Sul da cidade.
O estudante Diogo Monteiro Frota dos Santos, que acabara de completar 24 anos no dia anterior, dirigindo em alta velocidade durante a madrugada (era membro, no Orkut, da comunidade "JÁ ULTRAPASSEI OS 200 KM POR HORA!"), perdeu o controle da direção numa curva e bateu violentamente com o carro que conduzia contra o muro de um colégio existente numa importante via local (foto acima). Diogo fazia parte também da comunidade "MapaRadar", especializada em descobrir radares, além de ser seguidor do Twitter Lei Seca, que alerta motoristas para pontos de fiscalização da referida lei. Não há notícias, no entanto, de que Diogo tenha sido submetido a exame de embriaguez post-mortem.
A triste realidade, porém, é que há um perigoso "coquetel mortífero" ceifando a vida de jovens motoristas, em boa parte dos acidentes de trânsito em rodovias e vias urbanas, principalmente nos finais de semana: pistas livres das madrugadas, excesso de velocidade, manobras arriscadas, uso de bebida alcoólica e energéticos, sono, cansaço. Constata-se que o jovem, ainda em processo de formação de personalidade, apresenta características próprias do estágio de auto-afirmação social: impulsividade, desafio ao perigo e espírito competitivo exacerbado. Transportadas tais características para o volante de um carro isso confere ao jovem, em período de formação, a possibilidade de demonstração de poder que muitas vezes pode ser fatal.
Pais e responsáveis, antes de presentear seus filhos com possantes carros, deveriam conscientizá-los primeiramente de que o automóvel é um máquina que pode ser mortífera. "SE NÃO GOSTA DO MODO COMO DIRIJO, MANTENHA-SE FORA DA CALÇADA", era o adesivo (em inglês) existente na traseira do veículo conduzido pelo jovem Diogo, que com sua atitude imprudente parecia mesmo já prever o pior. Uma morte, portanto, mais do que anunciada. Pela última vez talvez tenha realmente ultrapassado os 200 km/h fazendo jus ao slogan da comunidade de Orkut à qual pertencia. Mais uma família destroçada pela tragédia dos acidentes de trajeto. Ou seja, o Brasil vem perdendo, portanto, seus jovens pela violência do trânsito e tem se mostrado incompetente para minimizar tamanha tragédia. Registre-se que muitos, embora não morrendo, gravemente lesionados nos acidentes, acabam se transformando mortos em vida.
Segundo uma revista semanal de grande circulação, numa matéria de setembro último, o álcool está por trás de 60% das mortes no trânsito e 72% dos homicídios. A matéria diz que o Brasil tem um número de alcoólatras – muitos dirigem automóveis – estimado em 15 milhões, o dobro da população da Suíça. Mas a realidade pode ser ainda pior. Os médicos da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras drogas, explica a reportagem, estimam que na verdade 10% dos 192 milhões de brasileiros tenham problemas graves com a bebida. O alcoolismo mata cerca de 30 mil pessoas por ano no Brasil, muitas alcoolizadas ao volante.
O fenômeno da imprudência ao volante ultrapassa também nossas fronteiras parecendo mesmo arraigada à cultura irresponsável do ser humano na condução veicular. A ex-miss dos EUA, Rima Fakih, compareceu nesta última quarta-feira (18/01) a um tribunal de Detroit para a primeira audiência do caso em que é acusada de dirigir bêbada o seu carro. Segundo a polícia, Fakih, de 26 anos, estava dirigindo a quase 100 km/h e “costurando” (em zigue-zague) no trânsito, sem sinalizar, quando foi parada, no dia 3 de dezembro. Policiais disseram ter encontrado uma garrafa de champanha aberta detrás do banco da motorista do carro, um modelo Jaguar 2011. A jovem negou que tivesse bebido, mas um teste do bafômetro indicou em seu organismo um percentual de álcool superior ao permitido. Note-se que pelo fato de empreender direção perigosa na via, estando alcoolizada, Rima Fakih está sendo processada criminalmente. Registre-se que no final de dezembro, próximo passado, nossa Miss Brasil 2010, Débora Lira, foi vítima de grave acidente na BR-101, no Espírito Santo, próximo a Gauarapari, onde sua sogra acabou falecendo no local. O namorado de Débora perdeu o controle do veículo muma curva e invadiu a contramão de direção. Chovia muito no momento do acidente. A modelo teve seu baço retirado e recupera-se agora do grave trauma, inclusive psicológico.
Aqui vale inclusive ressaltar o brilhante, contundente e realista artigo da jornalista Martha Medeiros, publicado na Revista O Globo, de domingo 15/01/12, ao fazer uma comparação de boa parte de nossos motoristas a uma cena do mais novo filme da série "Missão Impossível", onde o ator Tom Cruise, dirigindo um Jaguar, costura, chuleia e prega um botão no trânsito de Dubai, fazendo ultrapassagens miraculosas, tirando finos, quase atropelando uma cáfila de camelos e saindo ileso das peripécias e malabarismos no trânsito. Diz a ilustre jornalista em seu excelente texto: “Quanto mais o motorista acelera, faz ultrapassagens arriscadas e tem pressa em chegar antes que o motorista de trás, mais se atesta sua infantilidade, sua inferioridade e seu despreparo para uma vida consciente e adulta. O que importa, diz ela, é conhecer os truques para voar pelas estradas, sair sem um arranhão e ainda seduzir a garota mais bonita – que é outra bobalhona se agüenta tudo isso quieta”.
Prossegue Martha Medeiros em seu artigo de raro brilhantismo: “A guerra no trânsito só terá menos vítimas quando motoristas tiverem amor-próprio suficiente para não precisarem se exibir. Ninguém se torna mais admirável por chegar primeiro, por arriscar a vida e protagonizar cenas dignas de um filme de ação. Esses continuarão menores que Tom Cruise e sendo meros figurantes de uma viagem que exige bravura, sim, mas de outro tipo. A bravura de proteger sua família, de não enxergar os outros como rivais e de ter habilidade para dirigir a própria vida – que exige bem mais que um volante e um acelerador: exige cérebro”, escreveu a jornalista. Tal texto deveria ser fixado, ad eternum, nas auto-escolas, universidades, empresas privadas, repartições públicas etc, etc...
O artigo de Martha Medeiros é um tapa, com luvas de pelica, no rosto de muitos motoristas e motociclistas imprudentes, jovens ou não. Um grito de basta na irresponsabilidade e na imaturidade ao volante, na condução perigosa de veículo automotor. A tragédia e a imprudência no trânsito brasileiro podem ser traduzidas, inclusive, pelos recentes dados do seguro obrigatório, o DPVAT, onde no ano passado foram pagas mais de 360 mil indenizações por lesões corporais, invalidez e óbitos em acidentes de trânsito, num crescimento de 45% em relação a 2010, sendo a faixa etária entre 18 e 34 anos a de maior incidência nos acidentes, com 70% das vitimas do sexo masculino, envolvendo 65% das indenizações motociclistas e seus garupas.
Detecta-se, neste contexto de violência sem fim, que há poucos e raros investimentos em educação de trânsito no Brasil, bem como na infraestrutura de vias urbanas e rodovias, muitas em estado sofrível de manutenção. A educação para o trânsito é a estratégia – fiscalizar e punir sempre que for necessário – mais importante para tornar o trânsito uma atividade mais humana e menos violenta. Educar para o trânsito é educar para a vida. Que a educação de trânsito, em casa e nos currículos escolares, se torne uma realidade neste país, o quanto antes. Sem cultura civilizada no trânsito continuaremos a perder preciosas vidas. Por enquanto, somos os recordistas mundiais da barbárie, da irresponsabilidade, do estresse e da imaturidade ao volante.
*Milton Corrêa da Costa é coronel da reserva da Polícia Militar do Rio de Janeiro e pesquisador em violência urbana. É também presidente de uma Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro há mais de 17 anos.
Ótima postagem. Viajo com frequência e uso muito as rodovias Bandeirantes e Anhanguera, e nestas boas vias existe uma enormidade de "sennas" e "piquets", tentando ultrapassagens arrojadas, andando a 150 por hora, em atitudes imbecis e extremamente irritantes. Não sei quando esses idiotas se darão conta que não são pilotos, não estão em um autódromo fechado e legalizado para a prática do automobilismo, tampouco sentam em bólidos de corrida com capsulas super protetoras contra colisões, e o pior, quando se conscientizarão que estão colocando vidas alheias em alto risco..é extremamente irritante e preocupante. Outro ponto, esses imbecis, se não são a maioria, constituem um grande grupo, vide discussões acaloradas em diversos blogs automotivos acerca da potência e velocidade de modelos comuns ao uso cotidiano..muitos dizem trafegar a 140, 150...e reclamam de veículos que "andam nada"...
ResponderExcluirInfelizmente, boas práticas no trânsito, dirigir de forma "suave", está muito longe de nosso futuro próximo, graças a estes machões que, independentemente da idade corporal, possuem idade mental e problemas de auto afirmação típicos de adolescentes mimados.
Parabéns ao autor do texto e ao Bob pela postagem.
Abraços e deem mais valor à vida, se não sua à alheia.
Na Bandeirantes é simples, não quer ver ultrapassagem, é só não ficar na faixa da esquerda. Tem gente que fica atravancando, não dando passagem, achando que tá fazendo um serviço à humanidade...
ResponderExcluirAcho que 140, 150km/h é uma velocidade normal pra esta rodovia.
Esses estúpidos que se acham imortais são, em parte, culpados pela porcaria em que se tornou o trânsito no Brasil, já que são citados para justificar a quantidade de radares e os limites ridículos de velocidade. Educar que é bom, nada. E isso vale para TODOS.
ResponderExcluirÉ isso aí, multa nos que trafegam acima da velocidade regulamentada!
ResponderExcluirFaço aqui uma sugestão. Se é possível ferir o código de trânsito com aberrações do tipo ciclofaixa e rodízio porque não aumentar os limites de velocidade nas estradas, notadamente as paulistas de sentido único (duplicads)? Exemplo: SP-348 passa para 140 ou 150 km/h. Quem for pego acima disso perde a CNH no ato e nunca mais dirige na vida além de pagar uma senhora de uma multa. Tenho certeza de que reduziríamos em muito a quantidade de acidentes.
ResponderExcluirO problema não esta em determinada velocidade. E geralmente também tem pouco a ver com rodovias. O problema vem principalmente de jovens exagerando primeira na bebida e em seguida causar um acidente grave numa avenida da cidade. Furando sinal e batendo em alguem, perdendo o controle e batendo, coisas assim. Em vez de perder a CNH de vez quando correr acima de 150 numa rodovia de mão unico, deveria perder a CNH de vez alguem flagrado dirigindo bebado. E sim, bafômetro deve ser obrigatório. Pois está ai o problema.
ExcluirBom, se me permitem mostrar o que seria uma colisão a 190, 200 km/h num monobloco de rua sem reforços para competição(leia-se gaiola):
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=cr5wE0NVUw8
Abraços!
Todos
ResponderExcluirA velocidade em sí não representa irresponsabilidade, ou os alemães seriam doidos varridos. Irresponsabilidade ao dirigir é fazê-lo acima dos limites pessoais, consciente ou inconscientemente, e do veículo, e não respeitar o ambiente em que se está dirigindo e os demais motoristas. Gosto de dirigir rápido na estrada, mas sem jamais ameaçar ou desrespeitar ninguém com manobras arriscadas. O jovem Diogo desrespeitou o ambiente andando em velocidade incompatível, ou não haveria a demoliçào do veículo contra o muro.
Bob, é exatamente isso. O problema não é velocidade em si, mas dirigir com (ou sem) responsabilidade. Recentemente chamou atenção internacional um duplo andando a 200 km/h numa rodovia de 4 faixas em Canada. E realmente é um acidente anunciado:
Excluirhttp://www.youtube.com/watch?v=4QY-d1F4qKI
Ao outro lado tem este cara, dirigindo seu Bugatti Veyron a 300 km num Autobahn Alemão, de 2 faixas sem acostamento:
http://www.youtube.com/watch?v=pN_kPwMXzGI
Embora que a descrição parece mais favoravel aos Canadenses, com certeza é mais seguro pegar carona com o Alemão. Verifica vcs mesmo.
Observe que la TODOS, inclusive o Veyron, voltam para direita depois de uma ultrapassagem.
Marc
São motoristas ninjas usando técnicas mortais.
ResponderExcluirExcelente mensagem.
ResponderExcluirMas até quando que as otoridades vão manter as coisas do jeito que estão ?
Ah é, esqueci, eles fazem as leis e eles são imune a elas.
Não adianta muito ter a tal da lei seca se agora todo mundo sabe que não é obrigado a fornecer provas contra si mesmo, e o STJ não ajuda.
Lembrando uma frase do file cruzada: haverá um dia em que você desejará ter feito um pouco de mal para atingr um bem maior.
"Irresponsabilidade ao dirigir é fazê-lo acima dos limites pessoais, consciente ou inconscientemente, e do veículo, e não respeitar o ambiente em que se está dirigindo e os demais motoristas."
ResponderExcluirA grande maioria dos "rápidos" não considera todos esses ítens, principalmente o último.
ao Bob,
ResponderExcluirAqui no Brasil é bravo mesmo, imagina andar a 150 km/h e pegar um buraco. Era uma vez...
Por essas e outras quem tem R$ 500.000,00 para gastar com carro, tem é mais que comprar um carro off-road barato (tipo Niva, ou bugues) de R$ 50.000,00, uma fazenda por R$ 250.000,00 e gastar os R$ 200.000,00 restantes fazendo uma pista de corrida off-road. Acaba se divertindo mais do que acelerando e freando sua BMW M3 num congestionamento.
É ISSO AÍ BOB, PAU NOS SEM NOÇÃO!
ResponderExcluirO grande problema é educação e consciência. Quase todo mundo gosta de andar ráído. Eu também gosto. Mas a questão da consciência pelo que se faz aos outros é de suma importância. Por isso, há de haver respeito.
ResponderExcluirLembro que vi esse vídeo e fiquei bem balançado:
http://www.youtube.com/watch?v=Z2mf8DtWWd8&feature=player_embedded
É uma compilação de algumas campanhas veiculadas pela TAC (Transport Accident Comission) da Australia nos 10 anos anteiores (período em que a taxa de acidentes em estradas caiu pela metade). A edição é belíssima e a trilha é “Everybody Hurts”, do R.E.M.
É marcante a imagem dos familiares recebendo a notícia, a perplexidade, o choque. Acho que, antes de cometer qualquer irresponsabilidade, o inconseqüente deveria pensar nos seus. Pensar naqueles que o amam. Pensar que eles não merecem suportar uma dor ínsuportável causada por mero egoísmo. Egoísmo de não querer enxergar a situação e não aceitar abrir mão de fazer somente aquilo que deseja (seja bebida, droga, velocidade incompatível, etc.) Uma simples consciência a mais pode determinar o rumo da história de famílias inteiras. Fico irritado quando meus parentes, esposa e amigos não conseguem antever uma situação de risco e agem com certa ingenuidade no trânsito. Quem, como eu, já perdeu pessoas por motivos banais, sabe o valor que existe nessa (triste e dura) mensagem.
As pessoas não têm noção da fragilidade do corpo humano e acham que desgraça é coisa que só acontece aos outros. Concordo com o Bob: a perda de vidas por motivos tão estúpidos é algo difícil de engolir. Sobretudo quando jovens, que são tão cheios de vida, as perdem por motivos tão idiotas.
Eu não concordo com este negócio de usar a pouca idade para justificar (ou, ao menos, tentar explicar) as maiores barbaridades ao volante de um carro. Também já tive pouca idade, mas nem por isto, tinha titica na cabeça. Depois da m*rda feita, fica todo mundo neste clima de "coitadinho, era tão jovem, tinha a vida inteira pela frente!" Quando o resultado da falta de qualquer nível de inteligência, prudência, e bom-senso é este da foto, minha preocupação não é com o "piloto" que se arrebentou, e sim saber se levou algum inocente junto, alguém em outro carro que não tinha nada com a estória, ou mesmo um pedestre colhido por um bólido surgido do nada.". Não levou? Ótimo! É assim que penso.
ResponderExcluirPara o "Anônimo", que postou o comentário número 2, logo depois do meu:
ResponderExcluirConcordo 100% contigo, quando diz que quem quer andar de forma mais lenta deve preservar a esquerda para os apressados. Me refiro especialmente aos animais que fazem ultrapassagens perigosas sem entenderem que os carros normais não possuem segurança suficiente para evitarem catástrofes em alta velocidade. É igualmente irritante pessoas que dirigem abaixo do limite na esquerda, e que demoram uma eternidade para olharem no retrovisor e saírem da frente. Este também representam perigo de alguma forma, sem dúvida.
Agora muitos idiotas, ficam atrás destes lerdos, a poucos centímetro de distância, forçando a situação, que por muitas vezes o cara da frente não consegue andar mais rápido, quando por exemplo este lento da frente está processando uma ultrapassagem em outro veículo mais lento ainda na direita...ou seja, esperar 30 segundos a mais, sem ficar pressionando o veículo da frente de forma besta, sem distancia segura, pode garantir a segurança de todos.
Só isso que peço, um pouco mais de paciência e PRUDÊNCIA. Nem sempre alta velocidade significa imprudência, como destaca o Bob, mas em muitos casos está diretamente relacionada com comportamentos de idiotas apressados que confundem dirigir com pilotar.
É uma rodovia, via pública, não um autódromo.
Abraços!
Mr.Car,
ResponderExcluirTambém já tive pouca idade e espírito competitivo, mas sempre fui responsável pelos meus atos ao volante. Porém, quando vejo um jovem acabar com sua vida e com a de terceiros (direta ou indiretamente, como citei acima), sempre penso que não precisava ter sido assim. Tivesse tido ele mais consciência, mais prudência e mais cabeça. Só isso.
Bona - Araras/SP,
Esse que você descreve é o típico chato. Concordo plenamente com você.
Exatamente Rodrigo MG, acidente só acontece com os outros.
ResponderExcluir"Meu filho não bebe". É o que pensam todos os pais. Pais de seus filhinhos de papai.
O que me deixa mais preocupado, é que quase sempre esse tipo de motorista mata outra pessoa que não tem nada a ver com a história...
Falam e escrevem até chatear. Criam leis e mais leis, mas tudo continua igual. Uma vergonha!
ResponderExcluirSinceramente, já estou cheio desse papo furado que nunca resolve nada.
Apesar das leis, minha pequena cidade continua infestada de carros com luzes de néon. Continua infestada de carros que fazem uso de sacos de lixo nos vidros. Continua infestada de motoristas que não sabem para que servem os faróis de milha ou as setas de direção.
Os bares continuam lotados de motoristas bêbados.
Todos vêem e todos sabem, mas nada é feito.
Palavras e mais palavras, que não servem para nada.
São prefeitos, vereadores, "otoridades", todos, enfim, que descumprem as leis. E o pior é que ainda existem pessoas que perdem seu tempo em reclamar e achar que com suas prosas irão resolver os problemas do país.
Estou cheio disso tudo. Cheio!
Velocidade é algo relativo.
ResponderExcluirSou jovem e pra mim não há melhor coisa que dirigir direito. Com toda a calma do mundo, mas sem morosidade. E se for pra dirigir rápido, que seja parecendo lento.
Muitos colegas meus dirigem a 60 km/h parecendo que estão a 200 km/h, tamanha a falta de sutileza.
cai fora então, o CCN1410! vai-te embora pra Argentina!
ResponderExcluirHá um grave problema na formação dos motoristas no Brasil. Escrevi um pouco sobre o tema em meu blog, embora sem tamanho embasamento técnico do Bob. A quem interessar: http://raphaelhagi.wordpress.com/2011/11/11/transito-nao-e-apenas-velocidade-maxima/
ResponderExcluirComo mestre Bob sempre pregou e eu sigo com toda fé (hehehe) o valor absoluto da velocidade não importa, o que importa é se ela é adequada a situação. Voltei domingo de manhã do interior, estrada vazia, vim no limite máximo permitido, no limite da tolerância. Minha esposa comentou que há tempos não fazíamos viagem tão tranquila. O problema é óbvio e claro. A roleta russa do transito é movida pelo binômio educação + fiscalização, como as duas são um lixo nossas ruas são este moedor de carne. Quanto ao post sobre a fazenda e o carro para acelerar. Já fiz isso e digo que é a melhor ferramenta de educação que existe. Os sustos te deixam mais prudente e a liberdade para acelerar te tira o stress. Não fossem nossas leis insanas abriria o espaço para mais pessoas. abraço.
ResponderExcluirO coletivo de camelo é cáfila e não cáfita.
ResponderExcluir;)
McQueen
Plutônio.
ResponderExcluirPare de ver pau em tudo. Parece coisa de efeminado.
Com desenho italiano e configuração para sete lugares, monovolume chinês tem espaço interno de sobra, com muita versatilidade e gambiarra. Motor sofre para dar conta
ResponderExcluirhttp://estadodeminas.vrum.com.br/app/noticia/teste/2012/01/25/interna_teste,45199/jac-j6-2-0-16v-diamond-pecados-orientais.shtml
Engraçado, o carro não era um estado-da-arte?
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ResponderExcluirAnônimo 25/01/12 14:41.
ResponderExcluirOk, é o que vou fazer.
Concordo integralmente com as colocações do Cel. Milton Corrêa da Costa, e aplaudo a decisão do AUTOentusiastas em publicar seu texto aqui.
ResponderExcluirEnquanto fatos como o relatado se multiplicam pelo Brasil, o Ministério das Cidades faz uma "campanha educativa" ineficaz e cara (R$ 10 milhões) apelando para a consciência individual dos motoristas. É claro que é importante agir de forma consciente no trânsito, mas se não houver fiscalização e punição não há campanha que funcione.
A respeito dessa campanha do Min. das Cidades, publiquei um recente post em meu blog que os interessados podem acessar em http://www.adverdriving.blogspot.com/2012/01/campanha-educativa-ou-atestado-de.html
Um dos problemas é a falta de patrulhamento, e o Código se resumir a 4 infrações: "excesso" de velocidade; estacionamento irregular; avançar sinal; e dirigir "bêbado" segundo nossa lei".
ResponderExcluirAbaixo, um exemplo de falta de patrulhamente e de aplicação do Código, embora a maioria dos "patrulheiros" nem saibam que existe infração para esse comportamento.
http://www.youtube.com/watch?v=1_gtKEjPWEI&feature=player_embedded
André Andrews
Enquanto os próprios agentes da lei continuarem desrespeitando semáforos, estacionando em calçadas, não usando cintos de segurança, usando viaturas públicas em proveito próprio e se achando acima da lei, continuaremos vendo esses horrores, p o r q u e , quem pratica essas irregularidades não tem noção para atuar como orientador e educador; não tem consciência para exigir o rigoroso cumprimento da lei e age apenas com seu poder de repressão no intuito de arrecadar com multa, para ficar bonito na foto. E isso vemos no dia a dia, a ausência total e absoluta dos agentes de trânsito nos cruzamentos congestinados, onde a inteligência humana deveria substituir a burrice do semáforo; a falta de presença orientadora, a omissão constante no cumprimento do dever e tantas e tantas coisas mais que seriam parte desse dever legal e que não são relizadas. É um absurdo ver um guarda com um bloco de multas na mão, parece que visando apenas os cidadão comuns, pois não enxergam ônibus em filas duplas, em cima das faixas de pedestres, motocicletas andando sobre calçadas e nos corredores de ambos os lados dos carros, fazendo retornos proibidos em cima das faixas e avançando por elas para partirem na frente dos outros veiculos, numa corrida que necessariamente leva inúmeros dêles à morte; vejo isso todo dia, mas ao que parece nossas autoridades não querem ver nunca. Então, pau no contribuinte, no cidadão otário que procura ser correto no trânsito, e salve-se quem puder; quem não puder, que morra, vitima dessa guerra e dos malucos que fazem o que esse rapaz fêz (felizmente nesse caso, sem atingir a outros diretamente). E vamos sobrevivendo, enquanto der!
ResponderExcluirBob, me desculpe, vou ler o texto depois, mas nesse momento, parei de ler o texto quando li, de forma condenatoria, o trecho "membro da comunidade do Orkut 'JÁ ULTRAPASSEI OS 200 KM POR HORA!'". Acho que seria totalmente desnecessario fazer alusão dessa barbarie a uma comunidade, não faço parte da mesma, mas não entendo como uma afirmação (ultrapassar os 200km/h) possa ser classificada como algo que parece irregular, cabe ao entendimento de cada um, se eu sou piloto de track day, posso muito bem ter ultrapassado os 200km/h sem cometer uma unica infração, como disse anteiormente, não faço parte da comunidade, mas antes de fazermos determinados comentarios, devemos PRIMEIRO verificar o que é dito em meio dessa comunidade, se é algo relacionado a pegas (rachas) sou o primeiro a me calar, mas se é relacionado a disputas DENTRO DA LEI, realizadas em autodromo ou areas permitidas, devemos deixar de lado tais afirmações e exclui-las da postagem, mesmo que a mesma não seja do proprio postador (neste caso um email recebido de outra pessoa) pois soa como acusatoria e as vezes são injustificadas. Grande abraço.
ResponderExcluirTambém não entendi como isso pode ter relação. É apenas pré-conceito e pré-julgamento. O Bob mesmo já passou dos 300 km/h, e daí? Isso não significa absolutamente nada, se for em situação controlada.
ExcluirAí é que está, Andre Ricardo: as outras comunidades que ele freqüentava, o adesivo "SE NÃO GOSTA DE MODO COMO DIRIJO"..., e a violência da batida não deixam muitas dúvidas sobre as circunstâncias deste "JÁ ULTRAPASSEI OS 200KM POR HORA". Aliás, em mim, não deixam dúvida alguma.
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ResponderExcluirFico com pena do C4 VTR, que desperdício....
ResponderExcluirAndré Ricardo
ResponderExcluirVelocidade numa competição é totalmente irrelevante. Nenhum piloto quer saber ou se preocupa com velocidade. O que interessa é ser rápido no circuito, no cronômetro. Portanto, dizer que "Já ultrapassei os 200 km/h" é uma glória que não existe, é um adesivo tolo (para não dizer um termo chulo) e que incita outros a querer fazer o mesmo, certamente nas vias públicas. Por isso fica mantido no texto, mesmo que eu o tivesse escrito.
Bona, eu era o anônimo do comentário 2... concordo plenamente com você!
ResponderExcluirComo dizia meu avô:
ResponderExcluir"Pessoas de pouco intelecto ativo devem por força natural sofrer consequências adversas proporcionais às suas condutas subversivas e desrespeitosas ao bem coletivo comum."
Tenho dito.
belissimo texto, sem mais.
ResponderExcluirOutro dia eu vi um vídeo contando a história do BMW Driver Training. Eles contam que na década de 70 o número de mortes no trânsito alemão era o dobro do registrado na Inglaterra. E como iniciativa para reduzir esse número eles criaram o curso. E eles contam como foram felizes, por ensinar aos seus clientes a tirar o melhor do seu produto.
ResponderExcluirAqui eu já ouvi gente falando que um curso como esse incentiva o motorista a correr na rua...
O "sistema" todo tem muito mais coisas erradas do que nossa inteligencia consegue identificar. Inclusive porque as "Auto-Escolas" (tem hífen?) se preocupam apenas em ensinar "macetes" pra passar no teste de direção aos futuros motoristas ao invés de realmente ensiná-los a dirigir. O resto nem preciso dizer ....
ResponderExcluirTeve uma época em que estava obsecado por comprar um carro tração traseira e potente (bm ou omega)... escolhi no final manter meu carro atual e estou investindo em correr de kart (num autódromo, com macacão, tudo direitinho).
ResponderExcluirConsigo despejar toda a adrenalina necessária e quando estou andando de carro vou bem na manhã.
Isso é conciência, é não ser cabaço e fazer m***a!!!
Gosto de andar rápido, de sentir a adrenalina, mas tudo tem hora e lugar....
Talvez ações públicas pra trazer essa rapaziada pra um evento fechado periódico, punir comportamentos inadequados com trabalhos sociais (estamos precisando tanto de mão de obra...) ações com estas talvez ajudariam a entender um pouco mais o contexto e possibilitariam a melhora nos índices que estão por nas manchetes.
Marcelo.
Muito bom,esse texto,,,educaçao de transito nas escolas já ,,, ( inclusive no 1o ano das Universidades ) abs - Águia from Floripa ^~
ResponderExcluirEspero que esse tal de DIOGO esteja andando a 200KM/h NO COLO DO CAPETA !!!
ResponderExcluirMoleque MALDITO!!! e se ele MATA alguém na calçada??? como fica ???
Não tenho dó não ... com 24 anos esse lazarento já sabia bem o que estava fazendo.. e também nao tenho pena nenhuma de ver caminhões tombados e motoboys arrebentados no trânsito , porque no fim todos pensam da mesma forma: EU SOU FODÃO ...e dá nisso...
Uma boa para acabar com os rachadores seria coalhar as avenidas e vias de transito rápido com radares inteligentes interligados.
ResponderExcluirMas como isso iria diminuir o número de autuações forçando os motoristas a serem mais responsáveis, prefere-se o velho método dos radares escondidos, muito mais barato, injusto e lucrativo...
Infelizmente,em vez de educação no trânsito,o governo resolve distribuir kit gay... De Gaulle tinha razão.
ResponderExcluirComo ficou desagradável ler o blog com a última mudança de fonte... Essa fonte é larga demais e o espaço de comentários está com espaçamento entre linhas muito pequeno. Por favor, repensem.
ResponderExcluirPra mim tudo isso é decorrência da falta de educação e preparo.
ResponderExcluirA 26/01 10:02
ResponderExcluirA mudança de fonte ocorreu há cerca de dois anos e foi feita para facilitar a leitura até nos smartphones. A sua reclamação é a primeira. Quanto à parte dos comentários, é do próprio blogger, não há como alterá-la.
A evolução dos carros tirou a noção do perigo e a sensação de velocidade.
ResponderExcluirQuem andava num Fusca nos anos 70 a 110 por hora na Dutra, tinha a sensação de estar realmente correndo, e que isso poderia gerar conseqüências num acidente. O motor roncava feito uma máquina de lavar roupas nos ouvidos dos passageiros.
Hoje, com os carros "lacrados" e recheados de airbags, há uma falsa sensação de segurança, pois não se houve o ronco do motor alto, de modo que andar a 110 por hora chega a ser enfadonho.
Hoje em dia, para ter a prazerosa sensação de velocidade, é preciso pisar mais fundo e ter um carro capaz de ir além de 140km/h. Esse é um dos grandes perigos para a juventude.
As auto-escolas deveriam voltar aos velhos Fuscas e Brasílias para ensinarem seus jovens alunos a dirigir. Assim, quando eles pegassem os carros modernos de seus pais, saberiam que andar acima de 120 é muito perigoso, especialmente nas nossas vias tortas.
Querem outro exemplo de imbecilidade ao extremo? Os clones de valentino rossi que tem aos montes nos finais de semana aqui nas rodovias de SP, que acham super legal andar de moto esportiva a 250 km/h no meio dos carros e arrastando joelho no chão nas curvas... Inclusive tive um colega de trabalho que morreu nessas condições, típica morte besta e evitável. E não é questão de idade, tem muito quarentão nessa turma.
ResponderExcluirO que me emputece mais é saber que isso acontece sempre nos mesmos dias e nos mesmos lugares, ou seja, se as autoridades quisessem, era fácil combater isso.
Não sei porque esse drama todo pois sempre em qualquer lugar tem e terá mortes no transito, de simples mal súbitos a irresponsabilidade no transito, que sempre foi alienada a bebida a maior parcela da causa, independente do nível de culpa das autoridades. Desde que me entendo por gente morre alguém toda semana de forma bruta e absurda pois o ser humano é sucessível a erros e vícios, sejam ele na direção ou na conduta/educação/civilidade/bom censo.
ResponderExcluirSó acho e penso que o motorista é o responsável direto e total pelos seus atos, simples. Procurou, achou.
Tive uma irmã que faleceu no transito com míseros 16 anos de idade, isso em 1992, onde "parece" que o namorado dela, já de maior e habilitado estava correndo demais, com chuva e perdeu o controle de um Chevette, batendo em um poste. Infelizmente só minha irmã se foi, talvez por um ato errado ou um acidente propriamente dito, ninguém sabe ao certo, mas aconteceu e sempre acontecerá.
Antonio Filho,
ResponderExcluirSucessível - suscetível
Censo - senso
Só pra ajudar aí...
Texto perfeito. Não há companhas de educação de trânsito por parte das autoridades. Também não há, ao menos q eu saiba, uma estatistica em relação as multas de trânsito - a impressão é q somente o excesso de velocidade é multado - enquanto q dirigir e usar celular é extremamente perigoso. Sou apaixonado por velocidade e contorno de curva etc., mas tudo deve ser feito no local apropriado, ñ dá para andar a 200 km/h em uma primetral, talvez ñ aconteça nada mas, se fizer todos hora, em algum momento vai dar errado. Cansei de andar em alta velocidade, de madrugada, inverno, dia de semana, na década de 80/90, mas sei q hoje em dia estas avenidas não permitem mais fazer isto e o kra tem q saber q independente da habilidade ñ há como fazer dnovo. Outra e q os carros nos novos vc ñ sente a velocidade. Alguns dias atrás, andei com um amigo q comprou um Sonata, e o kra faz curvas a 160 m/h na boa, além de conhecer as curvas o kra guia bem, tem títulos em automobilismo, mas ñ se percebia q a velocidade era alta pelo fato do carro nem cantar pneu, no chão mesmo, de babar, mas o local a hora permitia q se entrasse a esta velocidade na curva.
ResponderExcluirAbraço
Tazio Nuvolari
Uma coisa é certa: está morrendo gente que nunca morreu.
ResponderExcluirEssa é de matar de rir - "está morrendo gente que nunca morreu". Não poderia ser "está morrendo gente que já morreu". É claro que o sentido da frase é percebido,mas que ficou engraçado, isso ficou.
ExcluirGOSTO de ver o transito fluir, acho ocumulo eu de carrro mil, ser atrapalhado por pessoas disfilando na rua.Afalta de cultura automobilistica em nosso pais é uma das causas destas barbaridades.Quando descobri que gostava de automovel passei a ler tudo que estava ao meu alcance.Este é um assunto conplexo mas com medidas simples muita coisa poderia ser evitado.Os politicos descobrirão que podem ganhar muito dinheiro com esta situação, por isso éla jamais vai mudar. A formação dos motoristas brasileiro e uma porcaria, é como se para ser medico bastasse saber aplicar injeção.O bopm motorista começa a ser formado muito antes de se sentar atraz de um volante pela primeira vez, Criança que não cnhece limite, jamais sera um bom motorista.Mas para mim o pior é a falta de habilidade causada pela má formação, não é a velocidade que mata, mas a falta de conhecimento de seus limites e do carro, é so ver a formula um se o piloto passar do limite ele roda e bate,isto em um carro feito para correr,se a f1 tem limite imagina os outros carros.
ResponderExcluirSó no mundo fantástico em que vivem Bob e seus seguidores a velocidade não importa e o juízo do entusiasta é que salva vidas. No mundo real, fica difícil imaginar que o meninão que morreu nesse acidente estivesse em velocidade compatível com a via em que trafegava. Provavelmente sua velocidade, vulgo 'entusiasmo' no mundo fantástico, era ligeiramente superior à permitida. Em momentos assim, quem respeita a Lei fica feliz com a sorte de quem trafegava perto desse entusiasta.
ResponderExcluirQue bom que morreu antes que matasse um inocente.
São acidentes assim de que precisamos.
Aqueles em que a única vítima é o próprio entusiasta.
Menos um!
Leia de novo, principalmente os comentários, pois você não entendeu.
ExcluirQueira sugerir ao último anônimo que compre esse carro e propague aos amigos e afiliados o seu modo de vida low-profile: http://blogdomoquenco.blogspot.com/2010/09/aaglander-uma-alternativa-motorizada.html
ResponderExcluirUltimo anônimo!
ExcluirComos sempre, imbecis anônimos ficam "zoando" e perturbando, escondidos no anonimato. Com certeza, voce sabe o que significa "entusiasta" para os que fazem e os que gostam do blog, mas diz besteira apenas para se fazer notado e como forma de autoafirmação; se usasse uma cenoura ou melancia, no pescoço ou onde mais lhe aprouvesse, talvez se sentisse mais satisfeito; se não tem alcance mental para entender o que é ser "entusiasta" de verdade, fique de fora, bolas!
"...se usasse uma cenoura ou melancia, no pescoço ou onde mais lhe aprouvesse, talvez se sentisse mais satisfeito..."
ResponderExcluirCada um fala daquilo que entende, entusiasta.
Você fala de suas taras vegetais, o padre celebra a missa, o professor dita a redação, e aí por diante. Exceções à regra são o blogueiro, que fala com autoridade daquilo que pensa que entende, e os bobalhões; vegetófilos como você, ou não; que defendem seus devaneios por aqui...
desculpem se isso for insensibilidade, mas acho q esse aí já foi tarde e graças à Deus não levou nenhum inocente junto.
ResponderExcluirnão acho culpa dos pais, do governo ou d quem quer q seja.
isso é índole q já nasce c/ a pessoa, uma espécie d autoafirmação, e demonstra um egoísmo enorme por querer se impor d maneira violenta usando um carro, como se andar aos 200km/h tornasse alguém mais importante do q outros q usam o carro d forma prudente.
abraços.
Infelizmente eu vejo que os jovens fazem isso por não terem medo de nada, nem da morte. Hoje tenho 40 anos e uma linda família, mas quando tinha 18, 19 lembro que quase sofri um grave acidente uma vez. Graças a Deus não bati o carro, pois teria sido muito sério.
ResponderExcluirPerdi vários amigos em acidentes, e hoje vejo como isso é sério.
Para conduzir uma máquina que pega 200 km/ h tem que ter maturidade, e não somente saber dirigir.
Infelizmente qualquer veículo atual, com motor 1,0 consegue chegar a velocidades que levariam ao óbito em acidentes! Quem dirige a velocidades superiores a 80 Km/H em cidade assume riscos e deveria ser julgado por homicídio doloso, caso causasse acidentes com mortes, ou se deixasse feridos deveria ser julgado por tentativa de homicídio!
ResponderExcluirCom todo o respeito à família, ainda bem que foi sozinho.
ResponderExcluirEsse tipo de pseudo-motorista tem mesmo que deixar de existir.
E assim evolui a humanidade, é como na teroria da evoluçao das especies. No fim vai prevalecer não o mais forte ou mais adaptado, mas sim os menos idiotas. Porque os "ispertos" estão morrendo nas estradas, com uso de bebidas, drogas, etc.
ResponderExcluirNo trânsito brasileiro, simplesmente não há nada que funcione. A fiscalização legal é fraca, as vias insuficientes e mal conservadas, e os motoristas, que sabem que na prática é grande a chance de escapar ilesos da lei, extravasam toda sua neurose, stress e falta de educação e bom senso. Neste cenário, até a tecnologia dos carros joga contra, pois basta uma pisadinha de poucos segundos para se chegar a 150 km/h com todo silêncio e conforto. Não há receita fácil para resolver. É preciso atacar em todas as frentes.
ResponderExcluirAté Skate, ladeira abaixo, chega a 130 km/hora aqui mesmo no Brasil, em Teutônia! http://globotv.globo.com/canal-off/off-films/v/dalua-downhill/2670239/
ResponderExcluirAqui no Rio de Janeiro em 2006 um Honda Civic bateu forte em uma árvore na Lagoa Rodrigo de Freitas, estava amanhecendo e esse Civic passou por mim a mais de 130km/h em uma via de 70Km/h, quem conhece a Lagoa sabe que não há a menor condição de andar nesta velocidade no local. Logo, vi esse acidente bem recente assim que aconteceu e todos morreram. Fiquei muito chocado com os corpos que foram arremessados para fora do carro. No dia seguinte mais surpresa uma das ocupantes era filha de uma amiga de trabalho, 17 anos e perdeu a vida por excesso de velocidade e bebedeira. Depois desse dia, eu que já era muito prudente na direção fiquei mais chato ainda. Em rodovias ando sempre na direita só vou a esquerda para ultrapassar mas se a pista está muito movimentada sigo pela esquerda mesmo pois não há sentido voltar a direita a cada ultrapassagem. Fico impressionado com aqueles sujeitos que piscam farol na sua traseira como se ele fosse uma ambulância e todos devessem sair de sua frente mesmo vendo que tem mil carros a sua frente na mesma sitiução. Meu pai sempre diz uma coisa, quem dirige bêbado tem a desculpa de estar alcoolizado e por isso faz as merdas que faz, mas um sujeito que sóbrio comete imprudências absurdas é idiota mesmo.
ResponderExcluirDar passagem sempre que solicitado é obrigação e não favor, a menos que se esteja pretendendo ultrapassar também. Simples. Tem todo sentido voltar para faixa da direta a cada ultrapassagem, quem disse que não?.
ExcluirTentei demostrar uma situação e fui infeliz. Eu quis dizer que as vezes na rodovia o trânsito está tão pesado que não tem espaço pra nada nem mesmo pra voltar a direita após a ultrapassagem e vem uns infelizes te pedir passagem como se ele fosse o único que quer sair dos 80km/h quando na verdade vc está na mesma situação que ele.
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