Fotos: autor
Pedais bem posicionados e com o peso certo, bom descansa-pé, boa relação de direção e com bom peso, tudo certinho nessa área. Bem gostosa de guiar/ Espaçosa, até cinco adultos viajam numa boa.
Para a cidade ela é ótima. Sua boa visibilidade para todos os lados, sua estreiteza em relação às outras minivans, seu bom acerto de suspensão, e sua leveza e ligeireza a fazem uma boa e espaçosa minivan urbana.
Outra coisa que nos agrada é que mesmo ela sendo um tanto alta, nossa posição de guiada chega perto de estarmos num sedã, ou seja, não nos sentamos tão eretos como numa Scénic, por exemplo, na qual parece que estamos guiando uma Kombi.
A ergonomia é boa – fato comum aos carros da marca –, o banco é bem anatômico, tem também regulagem de altura e o volante varia altura e distância, então logo achamos uma boa posição para guiar. Se o volante pudesse chegar ainda mais perto de nós, seria bom.
Bancos confortáveis e boa posição de guiar, mas apesar de o volante ser ajustável também em distância, poderia ficar mais perto do motorista |
Pedais bem posicionados e com o peso certo, bom descansa-pé, boa relação de direção e com bom peso, tudo certinho nessa área. Bem gostosa de guiar/ Espaçosa, até cinco adultos viajam numa boa.
A única opção de motor é o 1,6-litro de 16 válvulas, um belo motor – com suficientes 113 cv quando com etanol, pois é flex. Esperto, mas que me pareceu um tanto gastador na estrada. Já na cidade me pareceu normal para um 1.600-cm³.
Motor 1.600-cm³, um dos pontos altos da C3 Picasso |
A Exclusive que testei veio com câmbio manual de 5 marchas, mas também há o automático de quatro.
O que decepciona um pouco é quando pegamos um estradão e o câmbio curto a deixa amarrada e o pobre motor trabalha em giro alto a troco de nada. A 125 km/h no velocímetro (120 km/h reais) o giro está a 4.000 rpm, o que considero um exagero, e isso nos incomoda e a torna gastona. Pelo que se sente, com uns 3.500 rpm o motor já teria potência de sobra para empurrá-la a essa velocidade.
O modelo com câmbio automático, felizmente, tem uma relação final mais longa e acertada, como veremos adiante.
Fora isso, na estrada ela vai muito bem, com boa estabilidade direcional, bons freios, e sua suspensão firminha e de pouca rolagem nos transmite a agilidade e segurança necessárias para eventuais manobras de urgência. A excelência da suspensão é digna de nota, já que ela consegue fazer desta monovolume um carro divertido de guiar.
Meses atrás testei para o Autoentusiastas sua versão “aventureira”, a Aircross, e esta aqui lhe dá um banho em matéria de estabilidade e prazer de guiar. Se o leitor estiver em dúvida se pega uma ou outra, resolva essa questão se perguntando se pretende pegar muita terra com ela. Se não, nem pense em partir para a Aircross; pegue esta daqui. Além do mais, não terá aquele trambolho feioso de rodona com pneu pendurado atrás do porta-malas, como se o carro usasse fraldas.
Traseira limpa, sem o trambolho do estepe pendurado |
O Bob já testara a C3 Picasso, mas o fez na ocasião do lançamento. Não conviveu com ela por uma semana, como fiz, mesmo assim de cara já sacou tudo. Caso não tenha lido suas impressões, vale a pena lê-las aqui.
Não adianta o leitor querer um motor maior, tipo o 2-litros, pois ele não cabe. O 1,6-litro dá conta do recado e o diferencial curto deixa a minivan esperta e rapidinha.
Rápida e esperta até demais para o meu gosto, pois prefiro carro de marchas mais longas; prefiro aproveitar as vantagens que hoje nos são proporcionadas pelos motores de boa potência e elasticidade, como é o caso deste 1600, e não ter que ficar cambiando demais e à toa na cidade. Por exemplo, numa rua curta, com um câmbio relativamente longo basta usar 1a e 2a marchas. Já com curto temos que usar também a 3a.
Mas, segundo as pesquisas de mercado feitas pela Citroën, deu que o brasileiro gosta de câmbio curto porque ele quer um carro que acelere rapidinho, mais nervosinho etc., que passe por lombadas em 3a marcha etc., e que em oitenta e tantos por cento do tempo ele o estará guiando na cidade, então a fábrica o fez a coisa do jeito do cliente e não do jeito que deveria ter feito.
Tudo bem, que seja, vendas são vendas, mas que isso prejudicou a serenidade na estrada, prejudicou. Nada se nota numa estrada travada, mas numa Rodovia dos Bandeirantes livre, por exemplo, sim.
Seus concorrentes são a Chevrolet Meriva, o Fiat Idea, o Kia Soul, e o Nissan Livina. Pessoalmente, para a estrada prefiro o Livina, que proporciona uma viagem mais silenciosa, mas para a cidade fico com o C3 Picasso.
Uma pena, pois, além da suspensão primorosa, gostei bastante do design do carro, além do espaço e outras comodidades, tipo regulagens do som em haste na coluna de direção e do eficiente controlador de velocidade, em outra haste na coluna.
Do habitáculo, só não gostei da tela multimídia fixa sobre o painel, que me atrapalhou a visão. Para muitos essa tela deve ser uma maravilha, e as pesquisas devem ter levado em conta o monte de destrambelhados que se vê por aí com tela de GPS grudada no para-brisa bem na frente da cara. Por sorte ela é opcional.
Tela multimídia no painel é útil, mas atrapalha a visão |
Como disse, felizmente a versão de câmbio automático corrige essa chatice de câmbio curto. Seguem as velocidades de cada marcha por 1.000 rpm:
Manual...........................Automático
1a 6,34 km/h................. 8,85 km/h
2a 11,82 .......................16,08
3a 17,99 .......................24,13
4a 23,64 .......................33,98
5a 30,03
Como se vê, a 4a marcha do automático, quando a 120 km/h reais, mantém o giro a 3.530 rpm, e isso basta. Mais silêncio, mais economia, mais tranqüilidade.
Portanto, caso o leitor se interesse pelo modelo, acredito que optar pelo câmbio automático seria o melhor, tanto para o conforto na cidade, como para ter uma minivan bem boazinha para pegar um estradão com a família.
Aqui vai um filminho com ela numa estrada muito gostosa.
AK
Não entendi, Arnaldo: no texto você diz que o volante é variável em altura e distância, mas na legenda da primeira foto diz que um ponto fraco é a falta da segunda regulagem. Afinal, qual é o correto?
ResponderExcluirNo mais, excelente avaliação, destacando os pontos principais e comparando com os concorrentes.
Abraço.
Bacana Arnaldo !
ResponderExcluirEu só não gostei do espaço no banco traseiro, achei o assoalho alto e consequentemente as pernas não ficam muito bem ajustadas ali, e olha que nem sou grandão.
Mas, pra colocar uns pimpolhos, vai servir bem, e acho que siso vai atingir o público alvo de quem compra este carro.
Gostei bastante do painel, quero vê-lo no novo C3 ano que vem, pelo menos o volante. =)
Arnaldo,
ResponderExcluirGostei muito da avaliação do C3 Picasso.
Detalhe o site todo está de parabéns.
Estou com uma dúvida cruel entre o C3 Picasso X Livina SL 1.6.
Como ficou o consumo do C3 Picasso?
E tem coisa mais irritante do que você estar na estrada a 120 km/h e o motor berrando com a rotação a 4000 rpm? Obvio que vai desfavorecer o consumo na estrada.
ResponderExcluirCésar
ResponderExcluirNão foi engano do Arnaldo, mas meu, de edição. A legenda foi corrigida.
No 206/C3 de igual motor a 120 era mais ou menos 3500 rpm. Tava na cara que iriam encurtar a minivan.
ResponderExcluirUm detalhe: van com banco central traseiro com calombo desconfortável? Tô fora. Nesse ponto a Livina da de 10 a 0. Mas quem é que nota isso não é mesmo? Pessoal ta mais preocupado se tem MP3....
Direto ouço gente falando que tal carro é fraco e tal. Mas vai ver como dirige, e nem sabe aproveitar direito o motor e o câmbio. Quer que o carro responda rápido a 2000 rpm. E para esses, câmbio curto é ideal...
ResponderExcluirMas esse C3 Picasso parece bem acertado. Gostei bastante da posição ao volante, apesar de não tê-lo dirigido ainda.
Aqui no Autoentusiastas, quando falam por exemplo, 4000rpm a 120km, trata-se sempre da velocidade real, e não a indicada no painel?
ResponderExcluirTenho um partner escapade que tem 1300kg, que tem o mesmo motor e as marchas dele são mais longas que o do c3, a 120 marca 3500 rpm, mas em subidas longas pede quarta marcha e mesmo nessa marcha o motor não enche. Na cidade quando entro em uma rua íngreme tenho que por a primeira ou quando pego uma sequência de lombadas em uma subida tenho que permanecer em primeira para passar todas as lombadas, pois a segunda não sustenta, ficando assim o motor com elevado giro tornando a condução desagradável(subiria em segunda com giro mais baixo se ela fosse mais curta). Na minha opinião, quando o carro é pesado e tem pouco motor, o ideal para mim seria todas as marchas curtas com uma sexta marcha de economia, mas o correto mesmo era que não houvesse veículos com massa maior que 1300kg com motor com torque menor que uns 22kgm, o que dispensaria o encurtamento das marchas.
ResponderExcluirKkkk, o AK deve estar se roendo. Nunca mais testou um esportivo de verdade. Só minivans, suv e automáticos sem graça. Estou sentindo falta dos comentários apaixonados que vc escreve quando gosta de guiar um bom carro.
ResponderExcluirMarcelo Augusto,
ResponderExcluirAcho que vc se confundiu, van pequena com assento central "utilizável" é a Idea.
eu to com 28 anos e to me sentindo velho, e to achando bom, mas nao da graça ver esses carros, sei que tem público/consumidor pra tudo, gosto de ver lançamentos e tudo mais, ainda mais ler algo decente como leio aqui, mas esses carros, C3 picasso, novo pálio/uno, 3008, duster, tucson, idea, meriva, space fox, sei lá, parece que o pessoal compra um armário e um carro da mesma forma, só muda o preço.
ResponderExcluiralan, falou tudo. Monte de carro sem graça. Sinto falta de Gol GTi, TSi, Palio 1.6 16v "endiabrado", e mesmo o Corsa 1.0 (o primeeeiro, primor de economia), cada carro com seu jeito.
ResponderExcluirDaqui a pouco, carro vira commodity, só muda o emblema na frente.
Fizeram um concurso no primário pra quem desenhasse o carro mais bonito, já vi que o vencedor ganhou um belo prêmio, até fabricaram o carro dele, ou dela. Só falta a versão kids bob esponja.
ResponderExcluirAnônimo das 19/11/11 20:47
ResponderExcluirBem lembrado, banco confortável no meio só a Idea. Pessoal quer van só pra sentar nas nuvens...
Viram que absurdo? a Fia aderiu a ecochatisse e os carros terão que andar no pit-box com propulsão elétrica, terão sistema de regeneração de energia, e os motores serão V6 de apenas 1,6L e com limite de 15.000 RPM, estão enlouquecendo mesmo.
ResponderExcluirA única coisa que eeu acho que deve ser feita para preservar a natureza é limitar a quantidade de terras para o plantio de cana e adotar políticas que visem diminuir o consumo de álcool, pois ai sim existe um verdadeiro problema pois o alto consumo de álcool gera muito desmatamento, mas esse negócio de limitar emissões de CO2 é besteirol.
Arnaldo, eu defendo o uso de câmbio curtíssimos, o melhor é que à velocidade máxima o carro esteja em última marcha e já perto do limite de giros(corte de injeção), 30,03 KM/H por mil RPM na última marcha não está curto para um carro carro com velocidade máxima de 165 KM/H, para mim câmbio está curto somente quando o motor chega ao limite de rotações na última marcha, acho que isso não acontece com nenhum carro atual a não ser que esteja numa descida.
ResponderExcluirKeller,
ResponderExcluirO problema da distancia do volante é comum a todos os PSA, possuo um AX, mesmo problema, meu irmão um 106, mesmo problema, minha namorada um 206, de novo: mesmo problema, muitos amigos tem Xsaras e ZX, onde esse persiste...
O que costumo fazer ao dirigir em um percurso mais longo é tirar os calçados, alivia um pouco a tensão de manter as pernas encolhidas para poder otimizar o uso do volante...
Pessoal, o problema de carros sem caráter no mercado se deve às leis e regras de engenharia propostas pelos sistemas DIN (alemão) ECC (com. européia) e ISO (americana) e adotados pela SAE, que definem o comportamento padrão para veículos de produção, sendo um deles o comportamento em curva (SEMPRE subesterço com sobreesterço em emergências, chamado de "lift-off oversteer"), é hoje o comportamento não só de carros de tração dianteira, mas de veículos com tração integral e traseira, ao custo de milhões em investimentos em novas tecnologias de geometria de suspensão e materiais para absorção das forças, chamados de cinemática e elastocinemática.
Estranhei bastante quando o Bob publicou que o pequeno Nissan não tem comportamento de saída de traseira ao se cortar a aceleração em curva, e fico imaginando se o carro tem o mesmo comportamento na Europa, com diferentes cargas de molas e amortecedores, e pneu em outras medidas, pois aqui ele se comporta como o Ford Courrier, mas esse é feito para cargas, e quando carregado demonstra o comportamento "normal"
Arnaldo
ResponderExcluirA pesquisa de mercado feita pela Citroen deve ser a mesma usada pela Renault. Sou um feliz proprietário de um Clio 1.6 16v, e uma das poucas coisas que me incomodam nele é o escalonamento fechado do câmbio: 1ª e 2ª longas e 5ª curta. Resultado: você tem que queimar embreagem pra arrancar e depois desperdiçar motor e combustível a 3700 rpm e 120 km/h na estrada. Decisão lamentável da engenharia da Renault, pois com um motor que oferece 155 Nm e 115 cv a um Clio, a relação final da 5ª poderia tranquilamente corresponder a 3200 rpm à mesma velocidade.
No entanto, a tudo se acostuma, e procuro fazer do limão uma limonada: na maioria das retomadas só reduzo para 4ª abaixo de 80 km/h.
Só complementando, uma solução simples para alongar a 5ª do Clio 1.6 16v seria usar a relação de 5ª do Kangoo também 1.6 16v. Pelo que me lembro dos cálculos que fiz à época, teria 3350 rpm a 120 km/h, mas o tempo necessário para recuperar o investimento em economia de combustível inviabilizou a troca...
ResponderExcluirTenho uma Xsara Break com o mesmo motor somente a gasolina, e, creio que tenha o mesmo escalonamento da Partner citado acima. Gosto muito do câmbio longo, econômico e confortável. Não me importo em passar lombadas em primeira marcha quando carregado, as vezes até prefiro para não ficar forçando o câmbio. Essa relação de marchas longas faz com que o carro consiga média de 15 km/L com média carga a 110 com ar ligado e uns 14,5 km/L a 110 com a carga até o teto. Simplesmente não me chamou a atenção a C3 picasso e o C4 1.6 16V é que não vou ter o conforto que tenho na minha xsara break 2002. O que me levaria a pegar uma C4 picasso, que, apesar de 2.0 tem padrão de câmbio europeu (marchas escalonadas para propiciar o conforto).
ResponderExcluirSds,
Crisitano Zank.
Fiz o test-drive recentemente no modelo automático (na versão Aircross). Infelizmente, o peso é um grande problema e tira a agilidade esperada (tentaram corrigir com relações de marcha curtas), o que fez minha mulher desconsiderar a compra.
ResponderExcluirÉ uma pena, porque realmente gostei muito do acabamento interno, um dos melhores da categoria.
Fernando Clio,
ResponderExcluirTenho uma megane grand tour com esse mesmo motor e tenho a mesma opinião que vc, a 5a. realmente é muito curta. Apesar de no meu caso o motor sofrer um pouco com o peso do carro, gosto muito desse motor - consigo números bem razoáveis como 13,5 Km/L na gasolina na estrada, o que me faz imaginar que o consumo seria excelente com uma 5a. mais longa.
Abs
GFonseca
ResponderExcluir13,5 km/l de gasolina é o mesmo consumo do meu Clio a 120 km/h subindo a serra de Florianópolis a Curitiba. Descendo faz 14,5. Como você disse, são valores bem razoáveis para um motor de 110/115 cv que poderiam ser facilmente melhorados. Acho que girando 3200-3300 rpm ele faria pelo menos 0,5 km/l a mais. A Renault considerou que os motoristas têm preguiça de usar o câmbio na estrada, e nos cobra um pouco de gasolina a mais pelo "conforto".
Eduardo, me ajuda...
ResponderExcluirEscrevo para relatar um problema no C3, e gostaria de obter a opinião de vocês experts em mecânica pois a fábrica alega que isso é uma “característica” do veículo. (eufemismo?)
É o seguinte. Adquiri um C3 picasso, zero, faz 20 dias. Atualmente está com 600km rodados.
Carro confortável, bom de dirigir, apesar da ergonomia equivocada em algumas partes internas do carro.
Depois de algumas viagens é que a gente sente melhor o carro né. Pega ladeira, enche de gente...Test-drive até a esquina não submete o carro a todas as condições para uma boa avaliação. E desta forma apareceu o seguinte problema: Em ruas muito lisas, perfeitas, (raridade em SP) ligeiramente íngremes, sente-se uma ligeira trepidação no conjunto de tração (motor/suspensão..)nas saídas, inícios de marchas, mais na primeira metade da segunda marcha até o carro deslanchar. Parece até que os cochins são moles demais, ancoragem do motor mal resolvida, sei lá. Levei na concessionária e o técnico me disse que (pasmem com a sinceridade) isso acontecia pelo fato de haver uma ausencia de uma melhor estabilização entre os dois eixos dianteiros, que por terem diferença de comprimento entre si, mexem, reagem de forma desigual ao empuxo e ao peso, e o conjunto osclila de forma desigual no início da marcha por alguns segundos até que a inércia dê conta e tudo se estabilize com a velocidade.
Apesar de terem me informado na concessionária de que essa é uma característica desse carro, não vi na internet ninguém falar a respeito da existencia desse "bug". Nem neste carro ou em outros carros modernos.
Eu nunca dirigi outros carros com esta mesma constituição e por isso não tenho parâmetro, e também tenho certeza que muita gente não vai nem notar essa trepidação, mas a pergunta é a seguinte, amigos...Vocês estão sabendo desta “característica” e acham que vale a pena brigar com a Citroen, meter a boca ? Isso existe mesmo nesse carro? É irrelevante? Pode piorar? É algo que pode comprometer a durabilidade da mecânica? Em um recall conseguem arrumar isso ou devolvo esta "m" ???
Abraço
Douglas
Eduardo, me ajuda...
ResponderExcluirEscrevo para relatar um problema no C3, e gostaria de obter a opinião de vocês experts em mecânica pois a fábrica alega que isso é uma “característica” do veículo. (eufemismo?)
É o seguinte. Adquiri um C3 picasso, zero, faz 20 dias. Atualmente está com 600km rodados.
Carro confortável, bom de dirigir, apesar da ergonomia equivocada em algumas partes internas do carro.
Depois de algumas viagens é que a gente sente melhor o carro né. Pega ladeira, enche de gente...Test-drive até a esquina não submete o carro a todas as condições para uma boa avaliação. E desta forma apareceu o seguinte problema: Em ruas muito lisas, perfeitas, (raridade em SP) ligeiramente íngremes, sente-se uma ligeira trepidação no conjunto de tração (motor/suspensão..)nas saídas, inícios de marchas, mais na primeira metade da segunda marcha até o carro deslanchar. Parece até que os cochins são moles demais, ancoragem do motor mal resolvida, sei lá. Levei na concessionária e o técnico me disse que (pasmem com a sinceridade) isso acontecia pelo fato de haver uma ausencia de uma melhor estabilização entre os dois eixos dianteiros, que por terem diferença de comprimento entre si, mexem, reagem de forma desigual ao empuxo e ao peso, e o conjunto osclila de forma desigual no início da marcha por alguns segundos até que a inércia dê conta e tudo se estabilize com a velocidade.
Apesar de terem me informado na concessionária de que essa é uma característica desse carro, não vi na internet ninguém falar a respeito da existencia desse "bug". Nem neste carro ou em outros carros modernos.
Eu nunca dirigi outros carros com esta mesma constituição e por isso não tenho parâmetro, e também tenho certeza que muita gente não vai nem notar essa trepidação, mas a pergunta é a seguinte, amigos...Vocês estão sabendo desta “característica” e acham que vale a pena brigar com a Citroen, meter a boca ? Isso existe mesmo nesse carro? É irrelevante? Pode piorar? É algo que pode comprometer a durabilidade da mecânica? Em um recall conseguem arrumar isso ou devolvo esta "m" ???
Abraço
Douglas
Olá Pessoal! Eu li o comentário de todos vocês e não vou dar detalhes técnicos porque não entendo disto, mas posso garantir uma coisa: Meu marido comprou um C3 Picasso em dezembro agora e também está comprando uma briga com a Citroen, pois o consumo do carro é altíssimo, ele não faz mais de 5.6 por litro de gasolina, nem mesmo na estrada.
ResponderExcluirO que mais irrita é a PROPAGANDA ENGANOSA da Citroen, pois em todas as concessionárias que fomos eles garantiram que o consumo do carro era 8.0 na área cidade e 11 na estrada. Já revisaram o carro 03 vezes e agora por ultimo resolveram colocar a culpa no meu marido, dizendo que é a forma de dirigir. Engraçado é que temos um subaru 2.0 automático, dirigimos ele há anos e o consumo é muito menor!! Por isto, a menos que você tenha um posto de combustível, NÃO COMPRE O C3 Picasso.