Para ir de ponto a ponto na região de Orlando, e visitar os eventos que mostramos anteriormente, aluguei um carro, obviamente o modo mais fácil e simples de se deslocar no país do automóvel. É um processo sempre interessante este de escolher um carro que não é seu.
Você chega no balcão da locadora de segunda linha, com preços promocionais, apresenta o número da reserva, a carteira de motorista brasileira, o cartão de crédito, assina o contrato, vai para o estacionamento, lê a placa "full-size" sobre uma fila de carros, olha todas as opções, pondera os percalços das viagens com a família, e chega ao Impala.
Analisa brevemente por fora, depois por dentro e pensa: será que não tem outro carro para eu alugar? Olha de novo a fila toda, e não tem jeito. Ou o porta-malas é pequeno, ou o carro é muito feio, ou já conhecemos.
Pior ainda, na fila em frente formada pelos carros de outra locadora, olhava para mim, abanando a cauda, um modelo que atenderia bem minha necessidade, não tanto quanto o Impala, mas de uma marca que aprecio bastante.
Pior ainda, na fila em frente formada pelos carros de outra locadora, olhava para mim, abanando a cauda, um modelo que atenderia bem minha necessidade, não tanto quanto o Impala, mas de uma marca que aprecio bastante.
Já era, agora não dá para trocar, a viagem foi decidida de última hora, o período é curto e o tempo, escasso. Fico só com a foto do Saab 9-3 branco, e a torcida para os chineses resolvam os problemas da marca, e desfaçam as erros históricos que ela sofreu desde 1990.
Pegamos assim o Chevrolet Impala, e depois de alguns dias com ele, a idéia de que seria um carro totalmente esquecível já é outra. O carro é bom, não espetacular, claro, mas bom de verdade para o país de origem e o perfil típico de uso. Vejamos.
Nada aqui é memoravelmente bonito, mas nada está absolutamente errado. Apenas alguns itens podem ser melhorados. O desenho é equilibrado, não há componentes desproporcionais, apesar de eu não gostar de faróis muito grandes. Não há peças penduradas ou adicionadas na correria.
Placa dianteira não é obrigatória. Muito bom. |
Em frente ao solar dos Jorge. Brincadeirinha..... |
Na mecânica, motor nada fraco, suave. Mas o melhor do trem de força é a caixa automática próxima da perfeição, suave e sem escorregamentos desagradáveis.
Consumo decente, sem preocupações com tanque esvaziando rapidamente. Suspensões macias e com pouca rolagem, a sensação de barca ou banheira não existe no sentido pejorativo. É apenas macio, bastante macio e absorve muito bem qualquer irregularidade.
Eu imaginava que escorregadas do eixo dianteiro pudessem ocorrer com facilidade, por ser tração dianteira e ter um motor grande de 3,5 litros em cima do eixo, mas não. É preciso forçar bastante para isso acontecer.
A versão que usei é a intermediária, LT. Existe o LS, mais simples e o LTZ, de topo, com motor mais potente, como o utilizado pelas polícias. Aliás, seria LTZ uma abreviatura de "Lutz", homenagem ao grande executivo entusiasta? Só a GM pode responder.
Somando essas primeiras impressões com a visão comum dos carros de polícia do condado de Orange, que são Impala, deu para entender e ter certeza que, se fosse realmente ruim, não seriam selecionados pela polícia.
Esse é mais bravo. |
Nesses, o motor é também um V-6, mas 3,9-litros com 233 cv, molas de maior carga e outras alterações para proporcionar mais controle e segurança em velocidades não permitidas por lei para quem não é autoridade, é claro que se o carro básico fosse problemático, não seria o police package que corrigiria todas as falhas.
Essa versão e outros modelos para uso policial estão detalhados no site específico da General Motors, link aqui.
Importante em viagens para locais onde os itens compráveis tem preço justo (diferente do Brasil) é o porta-malas. O tamanho útil deste é um caso a parte. A senhora da locadora havia me dito que entre as opções da classe que eles chamam de full size, o maior porta-malas era do Impala. Colocar um carrinho de bebê na posição longitudinal não é para qualquer maleiro de carro atualmente, isso é mais comum em utilitários esporte, minivans ou no mínimo em Opalas, para ficar na mesma marca e num carro que a maioria de se lembra bem.
Pegar algo pequeno no fundo do porta-malas requer entrar parcialmente nele, a não ser que se tenha um braço de orangotango. Mas a luz de cortesia estava inoperante, apesar de existir. Coisas de locadora com preços "promocionais".
Na cabine, por outro lado, os porta-objetos são pequenos, particularmente nas portas, que nada mais comportam do que alguns papéis, objetos pequenos ou óculos, desde que fora do estojo. Porta-luvas idem, pequeno para o tamanho do painel.
Mas há um buraco grande debaixo do descansa-braço do console de assoalho, central, que acomoda bem volumes maiores, como uma máquina fotográfica média e mais uma caixa de lenços de papel e uma garrafa de água pequena, por exemplo.
Um item de enorme importância em qualquer carro são os bancos. Estes fogem da tendência de poltronas excessivamente macias dos carros americanos. São firmes, e não deixam a região lombar cansada depois de algumas horas sentado, também auxiliado por um ótimo ajuste nessa região. Além desse ajuste, o assento sobe e desce na parte da frente e na de trás, sendo meio demorado achar a melhor posição, mas que depois de acertada, mostra que funciona muito bem. Apenas o reclinamento do encosto é por alavanca manual, o restante é tudo elétrico.
Três pessoas tem espaço bom no banco traseiro, e na frente, pouco precisa ser dito, sobra muito espaço com motorista e passageiro. Tem como opção o bench seat, banco inteiriço, que muda bastante o interior, já que o carro perde o console entre os bancos, o comando de marchas passa para a coluna, mas permite um terceiro passageiro na dianteira. O banco é um 40-20-40, para dar uma medida aproximada de largura em porcentagem, o que significa que o central é mais estreito que os das extremidades.
Passa a ser assim um sedã de 6 passageiros, uma das coisas mais comuns no passado automobilístico americano. Hoje, sobram poucos, já que o Ford Crown Victoria foi descontinuado há pouco tempo.
A ilustração abaixo mostra a diferença entre o carro que eu usei e esse banco para um sexto passageiro.
Versão normal, dois passageiros na frente |
Opcional, banco inteiriço, com encosto dobrável |
Carro grande, 5.090 mm comprimento, 1.850 mm de largura sem os espelhos, com entreeixos de 2.800 mm que permite um excelente espaço interno. O problema aqui é apenas a altura muito pequena dos bancos, que mal dá para colocar os pés por baixo do assento quando este está na posição mais baixa.
Desloca 1.612 kg em ordem de marcha (curb weight), apoiados em cima de rodas de 7x17 polegadas e pneus 225/55-17.
Para carregar tudo isso, o motor V-6 de 3,5 litros desenvolve 213 cv a 5.800 rpm, com torque máximo a 4.000 rpm, de 29,9 m·kgf. Transmitidos às rodas por uma caixa de 4 marchas. Esse carro era 2011, portanto, ainda motor e câmbios como os descritos. Para 2012, o motor é novo, com 3,6 litros e câmbio de 6 marchas.
Com um tanque de 64 litros, e consumo médio de 8 km/l na cidade e 12,3 km/l na estrada, nos ciclos padrões dos Estados Unidos, a autonomia é boa, mais de 500 km, no mínimo, desde que não se ande como Frank Bullit.
Silencioso, a maior parte do tempo civilizado, é bem audível quando se acelera a fundo, trazendo uma dose de entusiasmo, ainda que pequena.
Suspensões decentes, McPherson na frente, multibraço atrás, nada estelar, mas eficiente. As calibrações são americanas, óbvio, macias, mas nada que incomode muito para quem está acostumado a carros normais.
Os concorrentes são todos mais modernos, ao menos na aparência. Buick LaCrosse, Dodge Charger, Ford Taurus, Hyundai Sonata, são alguns deles, apesar de que essa classe de carros, ao menos em algumas locadoras o Nissan Maxima e o Honda Accord estejam na mesma categoria de preço. Mas categorias das locadoras não são cem por cento lógicas.
Os concorrentes são todos mais modernos, ao menos na aparência. Buick LaCrosse, Dodge Charger, Ford Taurus, Hyundai Sonata, são alguns deles, apesar de que essa classe de carros, ao menos em algumas locadoras o Nissan Maxima e o Honda Accord estejam na mesma categoria de preço. Mas categorias das locadoras não são cem por cento lógicas.
De todos, o Impala é o que tem estilo mais comum e antiquado. Precisa ser bom para ser vendido, e o grosso dessas vendas é justamente para locadoras e frotas de empresas públicas e privadas. Olhando com atenção, é fácil ver que o acabamento está longe de ser algo campeão, apenas está na média.
Ficou para trás dos concorrentes, e alguns detalhes são uma tristeza, como o tapete do porta-malas por exemplo, e um carpete fino e leve demais, que escorrega e sai do lugar facilmente. Parece o de um carro brasileiro de 1 litro.
Se os materiais não são de primeira classe, o espaço para ombros, pernas e cabeça chega perto disso. Nâo há como se sentir apertado dentro dele.
Freios com ABS nem precisa ser dito que existem, assim como controle de tração. O flexível de freio, da caixa de válvulas do ABS até o cilindro mestre é revestido com malha metálica, as mangueiras conhecidas como "tipo Aeroquip", pois são similares às encontradas em aviões. A vantagem principal é o isolamento térmico e a impossibilidade de inchamento da mangueira nos aumentos de pressão. Um detalhe que mostra cuidado da engenharia.
Há airbag dianteiros, laterais e de cabeça, tipo cortina.
A ancoragem extra na porta traseira mostrada abaixo, é um dos auxílios aos bons índices de desempenho em impacto lateral e impacto frontal deslocado, o offset, aquele tipo de batida em que se tenta desviar do obstáculo e se bate meio carro apenas.
Para quem conseguir controle numa hora dessas, é sempre melhor bater a frente toda, para distribuir melhor as cargas elevadas. São 5 estrelas pelo Insurance Institute for Highway Safety. Nota máxima.
Em suma, um carro sem complicações ou luxos, apenas confortável e eficiente, e com características que levam a fazê-lo durar muito tempo em boas condições. Um bocado de automóvel para um preço que começa abaixo dos 26 mil dólares.
Nada verdadeiramente de entusiasta, mas possível de ser usado sem traumas, sempre lembrando dos clássicos Impalas da década de 1960, que deixaram saudades.
Nada verdadeiramente de entusiasta, mas possível de ser usado sem traumas, sempre lembrando dos clássicos Impalas da década de 1960, que deixaram saudades.
JJ
Fiquei com vontade do saab
ResponderExcluirComo a tampa traseira lembra a do recem finado vectra
Parece que a moda da capa plastica do motor chegou la tambem, uma pena
O carro de frente lembra o accord da geracao anterior e a frente muito simples e bonita com desenho que lembra as grades GM bipartidas mas sem ser monstruosamente assustadora como agile e cobalt nacional
Dentre as possibilidades na locadora acho que ficaria entre maxima, charger e taurus!!!!
Ok, o carro é bom, mas o nome "Impala" para mim está tão associado àquele visual do carro de décadas atrás, que fica até difícil acreditar que estou olhando para um Impala. Coisa de apaixonado por antigos, he, he, he!
ResponderExcluirDa até medo em pensar quanto cobrariam por esse carro aqui no Brasil.
ResponderExcluirChuto algo perto dos 150.000 reais.
É o Logan deles. Acabamento justo(para eles), motor na média(para eles), bom tamanho(para eles).
ResponderExcluirGostei!
ResponderExcluirConsumo bem comedido para o motor que tem (no Brasil, com nossa alcoolina, faria uns 3 km/l em cidade...).
É isso mesmo, a carteira de motorista brasileira é suficinetre para se dirigir nos EUA? Não precisa mais nada?
Lá faz 12,5 na estrada e 7 na cidade. Aqui meu Omega 3.6 faz 11 na estrada e 6 na cidade. Mas aqui tem ácool, né? O Impala é ótimo! MAC.
ExcluirConcordo com o Mr Car.
ResponderExcluirNão precisavam envolver o nome Impala, nesse projeto moderno.
Impala é Impala.
Romeu.
Prefiro um Camry!!!! Que nada, desses aí ficaria com o Charger ou teria escolhido uma locadora de primeira linha.
ResponderExcluirImpala só se for o da NASCAR.
Gostei do comentário sobre o Logan.
PK
PK. Até os americanos preferem o Camry. Isto não é novidade, tanto que o Camry vende barbaridade lá, bem mais que o Impala. O "causo" do artigo não é este. Se liga. O impala é ótimo. Uma poltrona deslizante e tranquila para viajar 1000 km sem cansar e no silêncio, levando tudo que quizer. Excelente carro! Voltando, alugo de novo!
ExcluirApesar de não ser nada excepcional - um carro típico norteamericano, com carroceria grande, motor em V, "oco" e mal equipado por dentro - ou seja, nada muito diferente dos saudosos Crown Victoria (que tive um) e Caprice, mas com certeza, de design muito mais harmônico que o do "trio calafrio" Cobalt, Cruze e Malibu.
ResponderExcluirPor falar nisso, certamente por aqui esse Impala teria feito muito mais sucesso do que o Malibu.
Para os padroes brasileiros talvez ate seja quase decente, mas para os padroes internacionais nao e dificil se entender porque ninguem compra Impala nos EUA, so locadoras e departamentos de policia.
ResponderExcluirPor fora, nada mais "baunilha" e anonimo que o Impala. O Malibu, o seda medio da Chevrolet, era ate atraente quando foi lancado, mas ainda e muito mais interessante que o Impala, apesar de mostrar idade.
Por dentro, os materiais sao nao somente de qualidade muito inferior a concorrencia, como sua montagem descuidada deixa juncoes de tamanho irregular, as vezes ate formando uma abertura. Por exemplo, veja a ma qualidade do plastico do porta-luvas, pronto para infernizar a cabine com ruidos apos 3 anos de uso.
Mas nao e so nos materiais macios que o acabamento deixa a desejar. Reparem nas fotos da tranca da porta. Reparem como as soldas sao aparentes e ainda por cima as chapas sao soldadas irregularmente e deformadas pela soldagem.
Esse motor, bem como o 3.9, pode parecer razoavel no papel, apesar da baixa potencia especifica. Ao ser dirigido, se nota inicialmente que ele detesta giros altos, apesar do comando no bloco ser variavel. E ainda por cima, o ruido de inducao e asmatico desde medias rotacoes, se tornando tuberculoso em altas. O 3.6 DOHC e outra historia, um motor muito moderno, especialmente em outros modelos mais caros (e.g., Cadillac) em que ele possui ambos comandos variaveis e injecao direta. Mas mesmo na versao basica ele nao faz feio em nenhuma rotacao, com uma curva de torque quase linear e cavalos generosos, correspondentes aos que se poderiam esperar de um motor desta cilindrada.
O cambio e de fato um padrao-ouro de suavidade, mas o e ate quando nao devia. Apesar de ter bloqueio do conversor de torque, isto so acontece acima de 60km/h e o menor toque no acelerador o faz patinar. E se se tirar o pe, ele passa a marcha mesmo que se esteja indo a 30km/h. Ou seja, nao ha qualquer freio-motor quando se deseja. O cambio de 6 marchas e melhor, mas ainda peca por nao bloquear o conversor de torque agressivamente, melhorando a dirijibilidade e o consumo.
A manobrabilidade do carro e penalizada pelo uso extenso de aco e uma estranha ausencia de aluminio, mesmo no motor (tanto 3.5 como 3.9), que ainda conta com um macico bloco de ferro fundido. Se nao fosse tudo, a suspensao e feita para octagenarios ou pacientes de fibromialgia, mas nao para quem gosta de dirigir.
Comparar o Impala a um Honda Accord ou Toyota Camry, padroes de confiabilidade e qualidade construtiva, cujos motores sao projetos dos mais modernos, a um Mazda 6 ou Nissan Maxima, este com talvez o melhor V6 da atualidade (com certeza e o que soa melhor no 370Z) , e mesmo ao caro VW Passat, cujo acabamento interno e lider da industria, seria circense.
Enfim, o Impala e um carro que tipifica a GM e demonstra porque ela faliu e continua falida, nao fossem creditos inconstitucionais do governo. E, pior, ele ainda esta no mercado. A Toyota esta lancando o novo Camry, apesar de um maremoto, enquanto que a GM ainda tenta convencer o consumidor com uma plataforma com cerca de 30 anos construido com os mesmos processos industriais de entao.
Augustine, parabéns pela clareza e detalhamento de sua análise. Apesar da GM quase ter ido à bancarrota, a empresa parece continuar agindo como se nada tivesse acontecido. Não há nesse Impala nada que surpreenda positivamente, nada que cause entusiasmo. Quando os consumidores americanos confiarem mais nas marcas coreanas, como já confiam nas japonesas, talvez seja tarde demais para fazer as mudanças necessárias.
ResponderExcluirPaulo
Imediatamente lembrei do post do Rex Parker sobre o Idea. Lá é outra escola, motores grandes, carrocerias maiores ainda e muita maciez, pra se rodar a 88 km/h.
ResponderExcluirNóa acostumados com as derivações europeias, nos encantamos com os americanos. São diferentes nas soluções que usam, vejam como o suporte do radiador é fixado no painel frontal, e este também é apoiado na caixa de roda por 2 travessas. Nenhum carro nacional usa uma solução dessas.
O espaço deve ser muito bom e essa versão com banco inteiriço é muito interessante. Pena não termos aqui.
Achei que o volante do Impala lembra muito o do Omega nacional.
Nada contra o post, mas não vi faróis grandes nesse impala...
ResponderExcluirTexto muito interessante; é sempre ótimo viajar com a família em um carro relativamente novo e confortável a um preço pouco extorsivo.
Como o colunista não disse quais eram as outras opções na locadora, fica difícil concordar ou discordar com a escolha; mas duvido muito que houvesse opção melhor para uma viagem confortável.
Quanto a relação custo/benefício/concorrência; quem quer e pode pagar tem outras opções dentro da própria GM. Tudo é uma questão de gosto/necessidade/orçamento. Para carro de empresa/polícia precisa algo mais? Mas não é a toa q o carro mais vendido nos EUA não é um carro e sim uma Pick-Up full size... Rs
Alguém aqui já dirigiu esses SAABs com plataforma Opel? Tem diferença dos irmãos alemães? Não consigo desvincular uma marca da outra. Para mim 'parece' sempre alemão com tempero visual sueco... Se a GM não colocar areia no negócio, eles podem e acredito que o façam pq não querem ver a sua propriedade intelectual sob comando de terceiros; tb espero que os chineses revitalizem a marca, com plataforma exclusivas de preferência.
Ah, e só para completar; duvido muito que as mangueiras reforçadas sejam capricho de engenharia... Embora desejasse muito que fossem, são sim fobia de processos judiciais milionários...
Êita mãe do Céu!
ResponderExcluirCom isso tudo de carroceria e esse motorzão, fazendo essa quilometragem toda?
Ou há muito otimismo, mais gasolina barata, ou a gasolina daqui tá braba!
Tallwang
Logan deles é o Civic/Corolla, e agora o Cruze.
ResponderExcluirAquelas barras ligando o suporte frontal aos pilares da suspensao tem sido usadas desde o inicio dos anos 90 nesta plataforma. Elas estao la para melhorar o resultado do teste de impacto frontal. A bem da verdade, uma acoxambracao para resolver uma fraqueza estrutural. Afinal, para que reprojetar uma secao de um monobloco idoso quando o mercado sao locadoras? Falencia devido a tamanho descaso e um detalhe insignificante quando se tem amigos no governo para salvar a GM.
ResponderExcluirMeu Olds Intrigue 2000, que usava esta plataforma mas curta, tinha as mesmas barras, que precisavam ser removidas para se trocar o filtro de ar ou a bateria.
Gostei do comentario do Vamodoido.
ResponderExcluirA cada dois anos, eu e minha esposa vamos para Orlando fazer umas comprinhas, e chegamos de lá na semana passada, alugamos um destes por lá. Foi a minha segunda experiência com o carro, já havia alugado um em junho em uma viagem a Chicago.
ResponderExcluirBom carro, confortável, potente, não é muito bom em nada, mas tb não é ruim em nada.
Na cidade, um pouco gastador demais, na estrada, usando o cruise-control, bastante econômico.
Usei a locador Alamo, e na hora da escolha poderia ter pegado um Toyota Camry, ou um Nissan Altima, mas como o objetivo eram as tais "comprinhas", o porta malas gigantesco fez a diferença e optamos por ele novamente. Cabem três malas grandes e duas pequenas...muito bom!!!
Ao acelerar, é interessante perceber que, se pisar fundo, o bicho anda, e rola um bocado de torque-steer para lá e para cá.
Só um insufilm fez falta, viajamos bastante, e o sol da Flórida nos castigou dentro do carro, nos obrigando a sempre portar protetores solares conosco.
Enfim, um bom companheiro para se cruzar a América.
Adorei o post!
"Só um insufilm fez falta, viajamos bastante, e o sol da Flórida nos castigou dentro do carro, nos obrigando a sempre portar protetores solares conosco"
ResponderExcluirEduRSR,cuidado com os defensores de "carro-aquário"
O porta malas deste carro é muito parecido com o do Vectra C.
ResponderExcluirInteressante, só falta saber as medidas.
Anônimo,
ResponderExcluirMaxima e Taurus não estavam disponíveis. Se estivesse, eu não teria pego o Impala.
Tinham o Charger, que já conheço.
Mr. Car,
ResponderExcluirconcordo. Um Impala de tração dianteira não tem muito a ver com a história do carro.
Reiter,
ResponderExcluiruns 130 mil seria mais real. Um absurdo seja lá qual for o preço.
Vamodoido.
ResponderExcluirBom ponto, é por aí mesmo.
Leon,
ResponderExcluirsim, por 30 dias, se não me engano, nossa CNH vale por lá sem problemas. Acordos internacionais.
Paulo Keller,
ResponderExcluireu também gostaria de experimentar o Camry, assim como o Maxima, o Taurus e vários outros.
O preço da locadora foi bem atrativo, não poderia ser outra.
E o Charger já conheço, não iria repetir.
Augustine.
ResponderExcluirPela quantidade de detalhes expostos, pergunto: você tem um Impala ?
Juvenal,
ResponderExcluirNao tenho um Impala, pois seria tolo em ter um. Mas, assim como voce, um Impala me foi inflingido alugando um carro. Portanto, achei que poderia complementar suas impressoes com as minhas, um contribuinte forcado a arcar com tais erros da GM.
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Muito legal a avaliação, o Classic de lá, seria um bom carro por aqui.
ResponderExcluirAugustine,
ResponderExcluircomplementou sim, apesar de eu não considerar o carro tão ruim quanto você, assim como não acho a GM tão errada quanto você.
Mister Formula Finesse,
ResponderExcluirboa definição, um Classic americano.
Eu só queria que o nosso tivesse metade da potência do Impala.
JJ
ResponderExcluirAté que têm, dependendo do ponto de vista. Basta comparar as potências específicas, hehehe! Aí, acho que o nosso leva vantagem...
Dirigi um impala LTZ em NYC e achei o carro bem legal,bem acabado,motor forte e confortavel,não estas pocarias que temos por aqui.
ResponderExcluirolá amigo parabens pelo post. estamos indo em 02 casais para california e com malas grandes, voce indica um impala ou jeep compass??? obrigado
ResponderExcluirDouglas,
Excluiracredito que o Compass tenha porta-malas maior. Verifique na hora de pegar o carro. Normalmente é possível colocar as malas para ver se cabe, mesmo que se alugue outro modelo. Pergunte se é possível fazer isso no seu destino, é mais fácil.
O Impala tem porta-malas maior que do Compass, alem de ser menos detestavel de se dirigir, mesmo que ainda seja detestavel.
Excluirparabens
ResponderExcluirOlá, amigo! Nem vou entrar no mérito dos carros, mas sim da locadora. Vim parar aqui tentando decidir se alugo um "full-size" ou "premium", pois o premium chega a ficar até mais barato conforme se aproxima a data. Também to meio receoso com locadoras de "2a. linha" com preços tentadores, como E-Z, FOX, ADVANTAGE... pode me dizer qual foi a locadora que vc usou e se gostou ou não?
ResponderExcluirMeu e-mail é pramjr@ig.com.br
Obrigado pela força e parabéns pelo blog. Aquele abraço!
O volante parece do omega A (adicionando os controles) ou impressão minha?
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