Um marronzinho, fiscal de São Paulo, brincando de polícia
Esta semana o Superior Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais determinou que a BHTRANS, congênere da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), da capital paulista, não pode multar. O motivo está bem explicado pelo advogado Sérgio Jacob Braga: "A BHTRANS, empresa responsável pela fiscalização do trânsito em Belo Horizonte/MG, é uma sociedade de economia mista, instituída sob a forma de Sociedade por Ações, cuja função social é a persecução do lucro, sendo equiparada por força constitucional a uma empresa privada, não podendo, portanto, exercer o poder de polícia, próprio da administração pública direta, por meio dos órgãos e das entidades de direito público interno."
É tudo bastante claro, só não vê quem não quer. Pode ser indício de que a farra de fiscal multar, inclusive tais "companhias" saírem instalando detetor de velocidade com leitor de placas (para faturar com o rodízio, no caso de São Paulo) por aí alucinadamente, pode estar terminando. A decisão da justiça mineira cria uma importante e inequívoca jurisprudência.
Agora, o porquê de toda essa confusão é digno da série televisiva "Acredite se quiser", apresentada pelo grande ator Jack Palance (1919-2006). Os "brilhantes" constituintes de 1988 acertadamente municipalizaram o trânsito, mas proibiram a polícia municipal. Nesse nível de administração só vale guarda civil, assim mesmo com a única missão de proteger o patrimônio público.
Um Departamento de Polícia de São Paulo, à semelhança do que se vê nos filmes, como NYPD, LAPD (New York, Los Angeles -- Police Department) pintado nas portas dos Crown Victorias, foi barrado pelas nossas incapazes mentes lá na Ilha da Fantasia.
Enquanto não for aprovado um Projeto de Emenda Constitucional criando a figura da polícia municipal, o jeito é as polícias militar e civil se encarregarem do trânsito. Garanto que será muito melhor do que esses fiscais bancando polícia, um poder que não têm.
BS
Bob,
ResponderExcluirA melhor notícia que recebo há muito tempo...
Será que se aproxima o dia em que nos livraremos deste nefasto Big Brother?
MAO
Moro em BH e por isso essa decisão é mais que bem vista. Infelizmente no Brasil nada é levado com bom senso e responsabilidade, é abusivo e desrespeitoso a forma como fazem disso um comércio.
ResponderExcluirSó esperamos que aumentem o efetivo de policiais para fiscalizarem o trânsito, pois o que tem de folgado que para o carro em qualquer lugar e liga o pisca-alerta achando que está tudo bem.
ResponderExcluirRealmente excelente.
ResponderExcluirPolícia existe para servir e proteger. Ser um ponto de apoio ao cidadão em seu cotidiano. Não para multar, te roubar e extorquir.
Uma patrulha andando nas ruas e estradas, vigiando e "cuidando" é muito mais educativo, útil e eficaz do que um monte de radar escondido atrás das moitas.
Aqui em Curitiba, nos horários de rush no fim do dia, tem ficado patrulhas com carros ou motos nos semáfaros de alguns pontos críticos da cidade.
Pergunte se algum espertalhão desobedece as regras de trânsito nessa hora...
Estamos torcendo para que a justiça prevaleça. E que a CET comece a fazer um trabalho que deveria fazer: fiscalizar motoristas de baixo nível que infernizam o transito paulistano, principalmente os motoboys e caminhões, além dos carros, obviamente.
ResponderExcluirFala Bob,
ResponderExcluirEu até escrevi sobre isso no meu blog: Existe o outro lado da moeda, que são os maus motoristas que estão comemorando a falta de fiscalização. Moro na cidade e posso dizer que a farra está liberada com estacionamentos proibidos e faixa dupla na porta das escolas.
A falta de fiscalização não é uma boa para o trânsito. Concordo que uma empresa que possui capital privado não pode se envolver em puniçãos aos motoristas, porém é necessário discutir uma alternativa, pois somente na mão da PM da forma que está hoje, não dá.
Raphael,
ResponderExcluirSou o primeiro a achar que tem de haver fiscalização, sem ela vem o caos e pode ser até em países desenvolvidos como a Alemanha. Mas que seja uma fiscalização exercida pelo poder público, não por essas "companhias". Como era quando passei a dirigir habilitado, em 1960, e assim ficando por muito tempo.
Luiz Fernando,
ResponderExcluirGrande parte dos seres humanos só obedece quando fiscalizado. Esse seu exemplo diz tudo.
Juvenal,
ResponderExcluirA CET deve se ocupar apenas do que seu próprio nome diz: engenharia de tráfego, bolar soluçòes para melhor fluxo, desimpedir pistas em caso de veículos enguiçados ou acidentados, manter sinalizaçào e semáforos em ordem. Essas "companhias" não têm como agir como polícia, pois nào são. É bastante simples.
E nessa suposta missão de cuidar da engenharia de tráfego (como consta do próprio nome da "companhia"), a CET é uma brincadeira de mau gosto. Só para dar um exemplo, moro na região central de SP, ao lado de uma rua onde há todos os fatores de risco imagináveis, sem uma sinalização de solo adequada nem indicação de limite de velocidade. Depois de muitos acidentes e quase-acidentes, enviei um e-mail à CET, mas nada de resposta. Só depois que encaminhei esse mesmo e-mail à coluna de reclamações de um jornal a CET resolveu se manifestar, detalhando em sua resposta ao jornal todas as providências que iria tomar. Pois bem: já se passaram quase três meses, e até agora não fizeram absolutamente nada. De onde sou obrigado a chegar à mesma conclusão que o Bob Sharp: essa empresa nada mais é que uma máquina caça-níqueis. Aliás, seria mais apropriado se mudasse o seu nome para Companhia de Extorsão aos Trouxas.
ResponderExcluirO Ministério Público Paulista parece uma estátua sobre esta questão do rodízio, uma inconstitucionalidade tão séria.
ResponderExcluirO rodízio é claramente inconstitucional, basta fundamentar com o art. 22 inciso XI da Constituição Federal combinado com o art. 24 inciso XVI do Código de Trânsito Brasileiro.
Será que terá que ser por um advogado particular a levantar esta questão? Será que não existe um advogado-entusiasta para tomar este partido?
Raphael Hagi,
ResponderExcluirNa questão das escolas, as piores são aquelas que ocupam uma faixa de rolamento utilizando cones, privatizando o espaço público e fazendo a faixa de "rolamento" se transformar em faixa de "estacionamento".
Mas esse país não é sério mesmo...
Se um shopping como o Bourbon não realizou as obras de entorno para comportar o maior fluxo de automóveis e nada aconteceu.....exemplos não faltam
A multa por não respeitar o rodízio não é cancelada nem mesmo em caso de falecimento de familiar.
ResponderExcluirAconteceu aqui.
Como assim em caso de falecimento? Qual seria a justificativa? Não entendi...
ResponderExcluirJonas Torres,
ResponderExcluirUm grande e especial amigo, e que foi meu engenheiro no tempo de Volkswagen para o empenho nos campeonatos brasileiros de Marcas e Pilotos e de Rali, na década de 1980, formou-se em Direito e nesta semana me ligou para comunicar ter passado no exame da OAB. Ele tem 59 anos, é de uma tenacidade impressionante. Ele se chama Luiz Antônio da Silva. Será com ele que vou iniciar uma ação civil pública contra o rodízio. Essa pouca-vergonha não pode continuar.
Veja esse exemplo. Ontem precisei ir a Sorocaba, no período da manhã, e não pude ir com o carro de teste que está comigo, uma Palio Adventure Dualogic, por ela estar em "dis proibido". Poderia aproveitar e avaliá-la em condição de viagem, que reputo ideal. Fui com um carro particular. Ou seja, ocupei a rua do mesmo jeito. Não existe mais quem deixe o carro em casa e use outro transporte, pois todos já têm um "rodiziomóvel", uma alternativa. Medidas de restrição como o rodízio só surtem efeito nos primeiros dois ou três meses. Depois cada se ajeita, mas fica o estorvo.
Rodizio só serve para encher os patios dos estacionamentos!
ResponderExcluirMalagueta neles! Tem que colocar todo mundo é no fundo da cadeia!
Me ajuda ai oh!
Alô comandate Hamilton!
Anônimo
ResponderExcluirUm parente que faleça no dia em que seja o seu rodízio, por exemplo, não precisa pensar muito para se chegar numa situação assim.
Ah tah! Agora entendi. Ou até mesmo no caso de precisar prestar socorro para alguem no dia do seu rodizio, e etc...
ResponderExcluirExato.
ResponderExcluirExistem toda sorte de situações como essas.
Bob,
ResponderExcluirEsta foi a melhor notícia que li neste blog. Era uma atitude dessas que já deveria ter sido tomada no início do rodízio. Mantenha-nos informados sobre a ação.
BS,
ResponderExcluirNão querendo jogar balde de água fria, mas de que forma voce vê este resultado fornecido pelo STJ-MG como tendo jurisprudência para os demais estados?
O problema é que, em MG, o CET (BHTRANS) é uma sociedade de economia mista, mas em outros estados (como SP) não é!
Infelizmente a CET-SP é uma autarquia especial, e não empresa pública nem sociedade de economia mista. Portanto, ela tem poder de polícia administrativa.
Nesta nós dançamos.
Bob
ResponderExcluirE com relação à ação civil pública contra as lombadas? O que podemos fazer contra as lombadas irregulares? Aqui em Bauru, de todas as lombadas que já passei, só uma ou duas devem estar de acordo com a legislação. Um absurdo!
Gustavo
Deixo uma sugestão de assunto para os senhores: SINIAV - Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos. Esse ssitema será como uma placa eletrônica e enviará informações em tempo real ao Detran. A meta do governo é começar a instalação dos chips a partir de 2011 concluindo em 2014.
ResponderExcluirEles nos querem vender (ou forçar) a idéia de que isso vai acabar com todos os males do trânsito! Absurdo. Isso é coisa de estado totalitário.
Para não fugir do assunto: A CET e congêneres não conseguem nem sincronizar semafóros de uma simples avenida, que dirá o resto...
Um abraço
Bussoranga,
ResponderExcluirÉ triste, mas você acertou na mosca. O que impediu a BHTrans de multar não foi o fato dela não ser polícia, mas a sua natureza jurídica (sociedade de economia mista). Certamente, se entrar uma ação semelhante no Estado de São Paulo, a Justiça vai dizer que o precedente mineiro não se aplica, porque a CET é uma autarquia.
Veja: não estou defendendo a CET, um poço de ineficiência como poucos que já vi. Vendi um carro em São Paulo em 1998, providenciei a transferência na CIRETRAN paulista e, até o ano passado, as infrações cometidas pelo(a) novo(a) proprietário(a) apareciam na minha CNH: como o banco de dados da CET não "conversa" com o do DETRAN, a primeira não sabe se o carro foi transferido e para quem!
(Aliás, o apelido "marronzinho" dado aos fiscais é bem adequado. Faz lembrar daquele outro negócio marrom que, quando aparece no meio da rua, incomoda todo mundo.)
Bob,
Em meados de 2007, o Conselho Estadual de Trânsito de São Paulo começou a anular as multas do rodízio, porque as ruas abrangidas pela restrição não estavam sinalizadas. É o chamado "princípio da publicidade dos atos administrativos", que obriga a Administração Pública a dar amplo conhecimento de seus atos aos particulares e impede os agentes públicos de atuar às escondidas - o mesmo que proíbe a instalação de radares ocultos, como aquele que te pegou no R8.
O que o Governador do Estado fez?
Assim que tomou conhecimento das anulações, ele simplesmente destituiu os doze conselheiros do órgão.
A decisão foi tomada em conjunto com o Prefeito da Capital, "que temia a perda de credibilidade da restrição veicular" ("Serra exonera conselho que anulou multas", Folha de S. Paulo, 17.01.2008).
Em resumo: se prepare, meu caro, porque a briga contra o rodízio é pra cachorro grande. E toda a sorte do mundo!
Busoranga e Zamariolli
ResponderExcluirNo site da CET, informações institucionais:
Art. 1° - Companhia de Engenharia de Tráfego - CET, é uma sociedade por ações, de economia mist, que se regerá por este Estatuto e pela legislação que lhe for aplicável.
Mais em http://cetsp1.cetsp.com.br/pdfs/estatuto/estatutoCETSP.pdf
Bob,
ResponderExcluirQue ótima notícia!
Não é coincidencia que essa sanha ridicula espoliadora aconteça especialmente em Minas e em São Paulo, os dois estados onde a escumalha do PSDB governa. Vale lembrar de novo que essa onda toda de excesso de multas, novo codigo tudo foi obra do FHC. Também pudera, pardal, tucano, tudo é passaro, tudo do mesmo ninho.
ResponderExcluirBoa!
ResponderExcluirMas vão alterar a constituição da empresa e volta tudo como dantes, no quartel de Abrantes!
Bob, tudo certo, menos achar que trânsito é problema de Polícia Militar e Civil. Acho melhor eles gastarem o tempo se preocupando com a segurança, que já é precária.
ResponderExcluirJá em 1925 a Engineering News disse que, cedo ou tarde, as cidades iam entender que controle de tráfego não é assunto de políciais.
Vejo que os comentários dos posts são com o receio de ser multado. Ora, só se é multado se se faz algo errado. Para esta injustas, recorra, mas são a excessão. Este ano já fui multado por passar em sinal vermelho e estacionar m local impróprio. E está corretíssimo. Tenho que pagar, ficar quieto e ser mais cuidadoso.
Só não gosta de controlador de velocidade e radar quem anda fora da velocidade permitida.
Zamariolli,
ResponderExcluirPra voce ver como o Detran-SP e DSV são bagunçados, neste ano meu pai comprou um carro. Até aí nada demais.
O proprietário anterior, ao trazer o carro, teve que usar o celular enquanto dirigia (teve mesmo, pois estava pedindo informações ao meu pai sobre como trazer o carro, ou seja, como chegar na casa dele).
Aí começam os problemas. A notificação da infração chegou (ou melhor, deve ter chegado, já que nunca recebemos) ao proprietário anterior, o que é muito correto.
Porém, a autuação (a segunda "cartinha") chegou ao meu pai, que recorreu acusando o não recebimento da notificação, e portanto, do total cerceamento a defesa (e indicação do condutor). O recurso continha tudo quando é documento necessário, informando data da transferência, cópia do CRLV anterior e do atual, cópia do CRV com a autenticação do cartório (contendo data e hora da transferência), enfim, com tudo provado e comprovado.
Foi recusado porque, segundo entendimento da tal JARI, "não se trata de pedido de anulação e sim de indicação". Legal isso não? Não nos deixaram informar na hora certa, e por isso não permitem que informemos na hora errada. É uma maravilha essa burocracia!
Como já imaginávamos que isso ia dar problema, nada nos restou a não ser aproveitar o desconto de 20%.
BS,
Realmente é uma excelente notícia o PDF que voce encontrou. Eu havia procurado pelo estatuto da CET durante um bom tempo, e a informação que eu havia encontrado era de Autarquia. Por algum motivo, tal documento que voce encontrou está no site da CET mas não há nada que o aponte diretamente. Ou há?
Há algumas informações interessantes neste estatuto. Ele deixa claro que a CET é uma empresa exploradora de atividade econômica, ou seja, com fins lucrativos mesmo. Ora, qual é a fonte de recursos da CET? Não é outra se não multas. Então, se for possível todo mundo seguir as regras (sabemos que não é, infelizmente) então ela quebra???
AG,
Muito bem lembrada essas questões do PSDB. Vale a pena também relembrar que o PSDB
- instituiu o rodízio municipal de carros em SP (pelo famigerado vereador Fabio Feldman)
- promoveu extenso processo de privatização de empresas públicas fundamentais (como as de Telecom e as de Energia Elétrica)
- promoveu e continua promovendo o processo de sucateamento do ensino superior (todas as Federais e a USP)
Enfim, por estas e muitas outras razões trata-se de um partido que devia ser escorraçado da face da Terra.
Mario,
Fazer o que voce sugere seria juridicamente extremamente complicado. Veremos se isso vai ocorrer em BH! Acho que não.
Anonimo,
Seu discurso seria muito bonito se as regras instituídas não fossem absurdas e incumpríveis, tais como os limites de velocidade impostos nos tuneis da Rodovia dos Imigrantes. Porque diabos temos que andar a míseros 120km/h na rodovia dos Bandeirantes e na Castello Branco? Só porque a maioria dos motoristas é incompetente para andar mais rápido? Certo, e lá vem o famoso nivelamento por baixo. Pagamos pela incompetência da maioria. Porque? Não há o que explique a não ser por "conveniência do Estado".
Bussuranga,
ResponderExcluirquem acha que 120 km/h no Brasil são "míseros", não tem família, filho de 18 anos dirigindo ou não entende uma vírgula do que é um acidente de trânsito.
Claro que temos que nivelar por baixo! É um carro velho andando a 120 km/h, tentando te acompanhar na estrada, que causará um acidente com vítimas fatais.
Antes de brigar pelo aumento de velocidade, brigue pela inspeção veicular, estradas com proteções, carros com ABS e ESC, bafômetro e auto-escola ensinando a dirigir na estrada !
Fico impressionado com a quantidade de gente, alguns com experiência em montadoras, outros vivendo em países desenvolvidos, que ficam batendo a tecla em velocidade e multas.
Desde de julho/04 todos os carros vendidos na Comunidade Européia saem com ABS. Aí alguem quer comparar nossas velocidade com Alemnha!
Nos EUA há estudos mostrando o sentido certo para pintar as faixas refrexivas na pista para melhor a visualização.
A Mercedes, em 2002, informou que o número de acidentes com seus carros baixou em 30% depois de ter o ESC de série.
A Toyota estima que o número de acidentes graves pode cair a metade com quando 100% dos veículos tiverem ESC.
Vamos deixar de lado nossas necessidades imediatas de usarmos nossos bons carros para andar com segurança e pensar no coletivo. Vamos pensar em aumentar o nível geral, diminuir os acidentes e, depois, aumentar a velocidade.
Anônimo,
ResponderExcluirPara dirigir com segurança basta um motorista bem formado, não há necessidade de todos estes itens de segurança. Infelizmente a mentalidade de que "acidentes acontecem por acaso" contaminou os automobilistas, por isso essa febre, ninguém quer se aperfeiçoar, é sempre culpa dos outros, da falta de ABS, da falta de bolsa inflável etc etc
Quem não consegui manter 130 km/h numa auto-estrada não deveria ter recebido a carta, não deve rodar nem em vias locais.
continuando o assunto da jurisprudência: Multa aplicada por radar tercerizado, onde as prefeituras ou o estado tem sociedade seriam inconstitucionais, tendo em vista que um orgão que não é polícia estaria me aplicando multa?
ResponderExcluirSds,
Cristiano.
Quem não consegue ou não pode andar a 130km/h na estrada, pode andar pela pista da direita. Simples assim, ou pelo menos facilitar a ultrapassagem.
ResponderExcluirAnônimo (seria bom ter seu nome),
ResponderExcluirTenho família, filho que já teve 18 anos (está com 24)e tenho noção exata do que é um acidente de trânsito. Esse filho foi vítima de um quatro anos atrás, era passageiro no banco direito e houve colisão frontal contra outro carro de mesmo porte, pequeno, numa reta. Por milagre sobreviveu e ficou sem sequelas. Portanto, tenho qualificação, segundo os seus critérios -- fora outros -- para falar em míseros 120 km/h.
O mundo tem três desgraças que afetam a vida de várias maneiras, inclusive as questões de trânsito: 1) Nivelar por baixo; 2) O justo pagar pelo pecador; e 3)Ganância.
É utópico querer promover uma séria de melhorias nos veículos e da habilidade das pessoas, como as que você citou, para só depois subir os limites de velocidade: é ao contrário, precisa haver a necessidade que dê motivos para a evolução. Saiba, ou lembre-se, que na Rodovia Castello Branco, 40 anos atrás, o limite já era 120 km/h, num tempo em que o Fusca 1300 atingia 118 km/h no plano. Mas o que leva a essa fiscalização de velocidade desmedida é a terceira desgraça do mundo que citei. Não existe maneira mais fácil de um estado faturar alto. Praticamente desde a aurora do automóvel. Todo o louvor, portanto, aos alemães.
Marcelo Augusto,
ResponderExcluirAplaudo de pé seu comentário.
Cristiano,
ResponderExcluirPerfeito, mesmo caso. Uma firma não pode controlar velocidade na via pública. Isso é assunto para a polícia.
Alexandre,
ResponderExcluirSem dúvida que será briga de cachorro grande, mas ver no que dá.
Bussoranga,
ResponderExcluirEntrando no site da CET, veja lá embaixo "Informações Institucionais", onde o estatuto que informei pode ser encontrado.
Anônimo/Gustavo,
ResponderExcluirCabe ação civil pública também, é claro. Acho que tem de ser contra o Deparamento Nacional de Trânsito (Denatran), que tem ascendência sobre os Departamentos Estaduais (Detrans). Esse é um assunto merecedor de toda atenção, sem dúvida alguma. Lombadas já constituem dejetos viários em si, quanto mais fora de medida, a maioria. Obrigado por lembrar.
Caros AG e Bussoranga,
ResponderExcluirCom todo o respeito, acho que não é o caso de politizar essa discussão. Se vocês têm tanta bronca da atuação do PSDB nas questões ligadas ao trânsito, sugiro que conheçam as propostas do DENATRAN no atual governo, incluindo o famigerado SINIAV, que tornaria obrigatória a instalação de chips para permitir o rastreamento de toda a frota automobilística. Isso para não falar sobre a campanha "Motorista Legal" do DENATRAN, que é uma forma acintosa de fazer propaganda de governo a pretexto de promover a segurança to trânsito.
Bob, vejo que o acidente com seu filho não mudou sua maneira distorcida de ver as coisas.
ResponderExcluirSiga defendendo a velocidade. Talvez seja melhor se mudar para a Alemanha.
Não respondeu, mas com certeza tem uma boa razão para achar que trânsito é caso para a polícia.
Siga com seu raciocínio míope de que primeiro se cria a necessidade - e o povo aprende se acidentando !
Pobre de quem trabalhava abaixo de você na VW, com estas suas idéias retrógradas. rs.
Há 40 anos, nem se sabia o que era segurança no Brasil. Capacete começou a ser usado há poucos dias !
Sigo dizendo: estão todos preocupados com suas multas e com a velocidade que podem andar.
Não vejo ninguém defender medidas para tornar o trânsito mais seguro. Ninguém cita um estudo, um novo sistema de segurança. Estão todos pensando em como andar rápido no fim de semana.
Mais uma bola fora do Bussocharanga, vulgo Errodeprojeto.
ResponderExcluirAinda por cima é petralha!
Bob,parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirOutra coisa, como a lei ambiental regulariza os carros Flex se o catalisador de um carro a gasolina difere nos agentes catalisadores de o de um carro á álcool? O do Flex tem proporções suficientes de ambos?
Não por acaso,o Ministro de Meio Ambiente de nosso país já disse por aí que carro flex polui mais,Bob
Anônimo/Spitz
ResponderExcluirNós (compartilho da opinião do Bob, do Marcelo, etc.) não estamos defendendo a baderna, a falta de regras. Estamos é questionando que uma empresa que visa lucro (CET/BHTRANS, etc.) não pode e não tem moral de aplicar multas. Como uma empresa que visa lucro tem moral para multar? O objetivo dessas empresas é Engenharia de tráfego. Objetivo esse que nem conseguem cumprir.
Concordo que "ao voltar" a fiscalização às polícias estas serão sobrecarregadas, mas é um preço a se pagar. Quem sabe um dia teremos polícias municipais, que seria o ideal.
Você citou que ninguém fala sobre como tornar o trânsito seguro. O Bob é um dos poucos que levanta a bandeira da educação/qualificação/fiscalização no trânsito, e diferentemente dos políticos que fazem comentários vagos, ele cita exemplos e soluções práticas.
Trânsito não é caso de polícia, é caso de toda a Sociedade.
Alberoni,
ResponderExcluirqual é a solução prática que o Bob deu que não entendi !
Tirar de uma companhia privada as multas ? Ok, concordo desde o início.
Mas, colocar as polícias para cuidar do trânsito ? Aumentar a velocidade de 120 km/h ?
Estas são as soluções práticas !
BS,
ResponderExcluirThanks for walking me through.
Eu nunca imaginaria que aquela linha miúda fosse um weblink. Porque será que tal importante informação estava tão camuflada?
Anonimo,
ABS, ASR, ESP, EBD, BAS, etc... nada disso é fundamental. O fundamental é que houvesse uma educação e formação sérias e verdadeiras, para todos, na arte de dirigir veículos automotores. Se todos tivessem conhecimento de verdade sobre condução veicular, não seria necessário que os carros tivessem tantos equipamentos de segurança.
Mesmo assim, como o ser humano falha, sou muito a favor que todos os carros sejam abarrotados de equipamentos de segurança.
O que eu quero dizer com tudo isso é que ABSOLUTAMENTE NADA substitui o talento humano. De nada adianta que todos os carros (por força de lei, por exemplo) sejam abarrotados de equipamentos de segurança se os motoristas forem completos asnos.
Mas tudo bem, como pessoas diferentes têm habilidades e experiências diferentes, entendo o que voce quer dizer. Por isso que eu proponho que devem haver limites diferenciados por veículo (já existe) e por motorista. Afinal, se existe diferenciação tributária legal (posso citar exemplos mais tarde, se estiver interessado), há margem para haver diferenciação em direitos e deveres. A prática do Direito Brasileiro mostra que "todos OS IGUAIS são iguais perante a lei". Então, porque não aplicar isso ao trânsito também? A resposta o Bob já forneceu: conveniência financeira do Estado mesmo.
O Bob praticamente já falou tudo, até fiquei impressionado em como ele conseguiu redigir exatamente o que eu penso, sem nunca termos conversado pessoalmente sobre o assunto: temos que evoluir! Se na década de 60 e 70 era permitido andar a 120km/h, porque 40 anos depois não evoluimos absolutamente nada neste quesito?
E vou mais além: talvez o Bob se lembre do seguinte fato: não tive oportunidade de ver ao vivo, mas meu pai sempre comenta que, antes de 1972, a rodovia Castello Branco era dividida em 3 faixas (de SP a Sorocaba): a da direita, com "Máxima 100km/h"; a do meio, com "Máxima 120km/h"; e a da esquerda, com "MÍNIMA 120km/h". Isso sim era evolução. Infelizmente, com o argumento (falacioso) de crise do petróleo, tais limites foram drasticamente reduzidos. Dado que não temos mais crise do petróleo (daquelas proporções) há muito tempo, porque não retornar àqueles limites?
Porque é tão difícil entender que o único motivo de termos limites de velocidades tão medíocres é tão somente o motivo fiscal punitivo? Eu não sei que carro voce tem, mas quando voce tiver um carro BOM, voce perceberá que é IMPOSSÍVEL andar tão devagar como voce propõe. E se é mesmo para andar tão absurdamente devagar, bom, então ninguém precisa de carros novos. Qualquer Corcel 1.6, Chevette 1.6, Fusca 1.6, etc... consegue manter 120km/h em qualquer rodovia sem a menor dificuldade. "Ah mas não tem equipamentos de segurança". É, não tem, mas se colocados na mão de quem sabe dirigir bem, são carros para a vida toda.
Será que é tão difícil assim dirigir bem? Ou será que é mais conveniente para o Estado manter as pessoas dirigindo mal e se acidentando, como forma de justificar códigos de trânsito cada vez mais tacanhos e arrecadatórios?
Thulum,
Não me preocupo tanto assim com o SINIAV, pois o considero, no mínimo, de improvável implantação e bom funcionamento. E mesmo na eventual possibililidade dele se tornar real e funcional, eu teria meios de, bem, contornar o sistema.
Parafraseando os mineiros: "velocidade ainda que tarde".
Quem é "cabeça de pudim" e acha que a velocidade mais elevada em estrada, por si só, mata, nunca deveria sequer tirar habilitação. Além disso, são pessoas que se sentem incapazes de aprimorar o própio ato de dirigir ou simplesmente não dão a mínima para dirigir de forma segura que matam no trânsito. Com um pouco de boa vontade, qualquer um pode aprender como controlar o veículo em situações de emergência.
ResponderExcluirFalta sim a presença do policial, pessoa, nas estradas, como era comum até meados dos anos 80. Mas é necessário um policiamento de verdade, com pessoal preparado para verdadeiramente educar. Já tive situações em que o "sermão" do policial foi mais proveitoso do que uma simples multa.
O problema de carro velho e sem condições andar em velocidades elevadas é falha do motorista, nunca um problema social. Cabe a cada um ter consciência e conhecimento para determinar quando o veículo está em condições de circular. Nos dias atuais, se um carro não tem condições de andar com segurança a mais de 120 km/h numa estrada moderna, esse carro deveria estar PARADO, jamais circulando impunemente pelas vias brasileiras.
Buchuronga & Road Runner,
ResponderExcluirvejo que são incapazes de uma resposta com embasamento técnico.
Sigam dizendo que um Corcel ou Chevette de 800 ou 900 kg a mais de 30 m/s é seguro. A cada 3 segundos se anda um quarteirão !
"SE" o carro não tem condição de andar a 120 km/h, deveria estar parado. MAS NÃO ESTÁ, cabeça de pudim !
Qualquer um pode aprender a controlar um veículo, mas a maioria não quer. Como eu não quero aprender violão ou dançar forró !
Porque gostamos do assunto e sabemos dominar os carros, não quer dizer que temos que nivelar por nós.
Temos que nivelar pelo povo que usa carro para se locomover. E estes precisam de toda a parafernália (e eu também prefiro).
"Arte de dirigir veículos automotores" ! Será que o povo está querendo ser artista do volante ?
E chega de discutir com gente sem conhecimento técnico. Leiam sobre o assunto antes de usar a experiência própria como guia para o mundo.
Spitz,
ResponderExcluirDe fato a cada 3 segundos se anda um quarteirão... mas e daí? Nas rodovias não existem quarteirões, então essa sua retórica é inútil.
Se um carro não tem condição de andar a 120km/h, não deveria ter saído da garagem. Aí voce diz: "mas saiu". Fez errado! Agora, porque a maioria faz errado, vamos elaborar leis com base neles? Vamos fazer as leis partindo do princípio de que todo mundo só faz besteira? Não seria melhor educar o povo para não fazer besteira?
Porque temos que nivelar pelo povo que usa carro para se locomover? Se for pensar assim, temos que nivelar tudo pelos analfabetos também?
Nivelar pelo alto é uma simples questão de evolução. Ao nivelar por baixo voce está simplesmente justificando que ninguém precisa ou deve estudar. É esse o caminho? Felizmente existem exemplos no mundo que ilustram que não.
Pelo que voce disse, o povo não tem o menor interesse em aprender a arte de dirigir bem. Ótimo, realmente ninguém tem a obrigação de aprender isso. Mas se não tem mesmo interesse, então não compre nem dirija carros.
Mas se quiser comprar e dirigir carros, então que faça isso MUITO BEM FEITO, como tudo deve ser feito na vida.
Se é pra fazer algo mal feito, então não faça nada. Se é pra fazer algo, que se faça do bom e do melhor.
Aliás, quem é voce para falar em conhecimento técnico? As minhas credenciais eu já apresentei noutro post. Agora apresente voce as suas.
Caramba! Quase 50 posts em 24 horas!
ResponderExcluirAcho ótima essa mobilização toda. É sinal que os leitores/participantes deste blog realmente são apaixonados pelos assuntos que discutimos aqui. Mesmo quando não há consenso entre nós.
Apenas lamento que essa eventual falta de consenso nem sempre seja expressa de uma maneira civilizada, sem agredir nem desqualificar outros participantes. Pra que isso, pessoal? É bom não esquecer que, na condição de hóspedes neste espaço, o mínimo que podemos fazer é cuidar direito dele.
Grande abraço a todos,
Thulum
Bussuronga, vejo que vc tem uma dificuldade de entendimento.
ResponderExcluirNivelar por baixo não é dizer que ninguém precisa estudar; é escrever o jornal em uma linguagem que o povo entenda.
Como nivelar por cima não é exigir que todos guiem como pilotos.
Se as pessoas só pudessem dirigir se o fizessem MUITO BEM FEITO, pouca gente poderia dirigir e aí fica inviabilizado o assunto.
Minhas credenciais não são importantes, até porque vc não acreditaria. Não são os títulos que nos dão razão. Minhas credenciais são citações de estudos de segurança. Em outro post já citei o site Traffic Technology Today e sua publicação. Também o Handbook of Transportation Engineering.
O carro que uso também é indiferente. Talvez nem carro tenha. Talvez ande de Porsche. Isto só diz se tenho dinheiro ou não.
E claro que estradas não têm quarteirões - isto eu já tinha percebido. Mas têm outras coisas para se bater com este peso e a esta velocidade.
Thulum,
concordo plenamente com você e me desculpo se rebati algum post com pouca educação. Você está corretíssimo.
Estou nesta discussão tanto para convencer como para ser convencido ! Mas com técnica, não com suposições e experiências pessoais.
Algumas sugestões de leitura para que se entenda tudo o que estamos falando:
1) Highway Capacity Manual Metric Unit - TRB
2) Rating System for Rollover Resistance - 2002 - TRB
3) Threats from Car Traffic - 2007 - Elsevier
4) Tyre and Vehicle Dynamics - Pacejka
5) Race Car Vehicle Dynamics - SAE - Milliken
6) Crash Test Technology International Magazine - UKIP
7) Vehicle Dynamics International Magazine - UKIP
Spitz,
ResponderExcluirAo contrário do que voce supõe, eu leio sim os documentos que voce aponta.
Porém, não posso concordar que eles superam toda e qualquer experiência em condução automotiva. Não superam nem nunca superarão. Eles apenas avaliam as coisas de forma puramente estatística, sem se ater a particularidade alguma. Mas acontece que o mundo é feito de particularidades.
De que adianta um monte de estudos e relatórios se os mesmos também partem do princípio do nivelamento por baixo? Leia-os mais uma vez. Todos eles associam velocidade com taxa de acidentes. Isso é mais uma vez classificar o motorista como burro ou incompetente. Vejo o relator claramente dizendo: "voce é incompetente e portanto tem que dirigir devagar". Legal, pode até ser que a maioria o seja, como os relatórios querem mostrar, mas existem aqueles que não o são!
Porque aqueles que são muito competentes tem que pagar pela incompetência da maioria?
Está faltando o Estado respeitar a individualidade, e deixar de tratar tudo e todos como um simples número, uma simples estatística. Não seria o relator, e principalmente o legislador, mais um destes incompetentes/medíocres? Pela forma como os relatórios são escritos, pode-se deduzir que são. Ou seja, até os próprios relatórios são feitos pela maioria, portanto, é claro que nunca nos beneficiaria.
Eu tenho um excelente argumento de que os que se dizem "autoridades de trânsito" são idiotas e incompetentes. Uma vez fui parado por um policial na California, enquanto eu dirigia na I-5 sentido sul, a 220km/h. O cara pediu documentos, me deu uma multa, mas nada disso me importa. O que importa é que ele ficou me fazendo perder tempo com um discurso completamente furado, dizendo que andar rápido assim é um exemplo de irresponsabilidade e inconsequência, e blablablablabla... quando no final eu simplesmente respondi: "Estou aqui há 5 anos, dirijo desta forma em rodovias durante TODO o tempo, e meu índice de acidentes é ZERO, absolutamente ZERO, portanto, não me compare com os outros aí que voce vive fiscalizando". Ele simplesmente me respondeu dizendo que é por isto que eu deveria ter minha habilitação cassada. É o maldito hábito do nivelamento por baixo, ou seja, dane-se que eu tenho treinamento e discernimento para dirigir bem, o que importa é a lei. O que importa é que todo mundo seja cordeirinho do Estado. O que o Estado diz é a verdade e a vida, o resto são os malfeitores.
Continuando:
ResponderExcluirBom, o Estado pode ter o discurso que quiser, seja ele arrecadatório ou não. E claro, eu posso ter o meu, baseado nas minhas experiências e meus estudos. Absolutamente TODOS na minha família andam rápido. De vez em quando pegam multas, mas absolutamente NENHUM deles se envolve em acidentes. É questão de prezar a si mesmo e a 1a maravilha moderna que é o automóvel.
Ao contrário do que o Estado prega, ninguém veio ao mundo para ser apenas mais um. Todos somos diferentes e temos habilidades diferentes. Não posso e não vou aceitar que Estado algum me suprima este direito.
Voltando à sua argumentação: escrever em linguagem que o povo entenda é nivelamento por baixo sim. No Japão é muito comum que o povo não entenda seus próprios jornais. Sabe o que o povo em geral faz? Vai consultar dicionários ou gente com maior bagagem linguística (geralmente os pais ou avós) e trata de expandir seus conhecimentos e cultura.
Felizmente voce chegou na conclusão correta ao dizer "Se as pessoas só pudessem dirigir se o fizessem MUITO BEM FEITO, pouca gente poderia dirigir e aí fica inviabilizado o assunto." A solução é justamente essa: pouca gente com o direito de dirigir, e quem o tem deveria ser o cara que dirige muitíssimo bem, aprovado em trocentos exames técnicos e práticos de direção, com cursos dados em autódromos. Não precisaria ser um piloto de corrida, apenas alguém com domínio total do carro e amplo conhecimento de manobras de emergência. Só assim para o trânsito se tornar seguro.
Isso contribuiria para que essa maioria que apenas busca um meio de transporte, sem se importar com o como e o quando e o onde, tratasse de se importar ou estaria totalmente excluída. Lamentavelmente sabemos que isso nunca vai acontecer, pois quem pensasse em melhorar o trânsito a tal nível certamente nunca seria reeleito.
Já reparou que tudo aquilo que é voltado para atender a quantidade nunca tem qualidade?
Bussuranga,
ResponderExcluirdesisto, você venceu ! rs
Não há argumentos com você.
Dirigir a 220 km/h e achar que está certo !
Zero acidentes andando rápido. Legal.
Todos os grandes pilotos tiveram grandes acidentes. É inevitável.
Sinto em lhe dizer que, cedo ou tarde, o seu vai acontecer.
Já tive os meus e em um ou outro, muita sorte! Mas você vai dizer que não sei guiar, claro ! rs
Curso em autódromo para poder dirijir ? rs
A idéia até é boa tecnicamente falando, se fosse factível.
Interessante como um doutor em engenharia como vc tenha tanto desprezo pelos estudos técnicos.
Você tem aquela visão dos americanos de filme, que o país é livre e eu posso tudo.
Mas você tem razão quanto ao Japão. Não tenho informações precisas se é exatamente assim como vc diz, mas não duvido.
Um país que tem 1945 kanjis oficiais e 10.000 não oficiais, cria um problema para o cidadão comum. Não deve ser exatamente como estudar português ou inglês.
Fico por aqui. Discutir só com quem tem algo a acrescentar.
Todos
ResponderExcluirComo se vê, o assunto suscitou bastante polêmica, o que indica sua importância no dia a dia das nossas vidas. Gostei do que li e posso dizer que, discussões à parte, foi extremamente proveitoso tudo, especialmente para mim. Parabéns a cada um pela participação e o tema continua aberto.
BS
Spitz, eu te entendo, mas não concordo.
ResponderExcluirPorque você acha que não há espaço numa Autoban para um fusca véio consertado com araminho andando a 50km/h na esqueda? Porque eles são alemães superiores? Porque eles são fodões? Não cara, porque lá não há espaço para esse tipo de motorista/carro.
Cara, não se faz melhorias enquanto não se exigir melhorias. Pode parecer patético o discurso do Bussoranga, mas quantos motoristas sabem controlar um carro numa situação de derrapagem? Se perder a traseira do veículo, como faz para retomar o controle?
Cara, sabe como aprendi isso? Pegando o carro durante a noite no campus da Unicamp, em ruas vazias, fazendo o carro rabear e tantando controlá-lo após perder a traseira. Gastei meio tanque fazendo isso (e metade do meus pneus também, diga-se), mas ganhei uma certa experiência.
Seria muito melhor fazer isso num autódromo, com um instrutor, mas não tenho essa disponbilidade, um curso desses custa caro.. (apesar de ter um pessoal aqui me devendo um passeio de V8 em interlagos, né Keller? )
Ah, mas a maioria não faz isso, não está nem aí. Pois é, não faz mesmo. Outro dia um amigo pegou carona SJC - Unicamp e a motorista, após perder o controle do carro por aquaplanagem na D. Pedro I, esterçou todo o volante para um lado. Quando voltou aderência, o carro rodou no meio da pista.
Outro caso que ouvi foi de uma amiga que, ao notar uma moto vindo no sentido contrário da rua que ela estava, soltou as mãos do volante!
Se fôssemos nivelar por esses motoristas, viajaríamos a 60km/h na bandeirantes. Sem exageros.
O foda é que para se exigir mais, teriam que fiscalizar mais (para prender um idiota que anda a 70km/h na esquerda da bandeirantes e te manda tomar no cú quando você dá farol) e isso não pode. É mais útil deixar lá os radares, lucra-se mais e não precisa pagar ninguém para ficar olhando, é só receber os dividendos com a multa.
Porra nesse site tem gente que só fala merda eu possuo um corcel 1 gt 76 tenho 20 anos e viagio de corcel pelas rodovias bandeirantes e anhanguera todo o fim de ano para MG direto, e nunca causei nenhum acidente andando a 120 km/h ou mais, o problema é que os motoristas brasileiros tem que entender um carro novo pode ter o diabo de parafernalhas eletronicas (ABS, EBD, ESC) meu se voce é daqueles que não sabe dirigir sai por ai fazendo cagada a torto pode ter certeza que não é culpa do carro não, e sim do motorista, vemos varias ferraris, lamborghinis, porches, mustangs, que são a pura "segurança" em forma de maquinas entregues a idiotas que sai por ai fazendo merda nas ruas.
ResponderExcluirAgora me diga esses carros são velhos hã?
não, e sim os motoristas que acham que carro novo e cheio de eletrônica são estilos carros de videogames que não amassam e que você nunca morre, isso é só para mostrar aos espertalhões desse site que um carro não se faz sozinho, mas é a peça atraz do volante que faz essa diferença.