google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 O OGRO E AS VELHINHAS DE 100 ANOS - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O OGRO E AS VELHINHAS DE 100 ANOS



Prezados leitores, um textinho entusiasta não automobilístico.

E, não, apesar do título, eu não sou um gerontófilo. E esta também não é uma historinha de fazer criança dormir.

Numa época em que o novo apenas dura poucos segundos e vivemos na época das celebridades instantâneas, sempre penso em grandes criações, inventos e máquinas que superam muito qualquer expectativa de vida útil razoável de seus criadores.

Vemos a GM fazendo 100 anos em uma época dificil para sua própria sobrevivência, onde o sucesso de hoje tem em parte a ver com o infortúnio direto de alguns concorrentes devido a desastres naturais. Isso depois de uma quase falência e de um socorro estatal.

Penso no Charles Emil Sorensen, o cast iron Charlie, o mago da fundição, funcionário de ouro dos primeiros anos da Ford Motor Company, o cara que fez o Ford flathead V-8 se tornar realidade, um motor tão importante que se tornou maior que o carro que movimentava.

Charlie foi o cara que conseguiu viabilizar técnicas inovadoras de fundição em argila que permitiram que o motor tivesse um bloco único, fundido em uma peça apenas, ao contrário do comum na época de ter um crankcase e um bloco de cilindros fundidos em peças separadas.

Era o deleite do Henry Ford que era avesso aos seis em linha, o motor que moveu uma geração, que fez como nunca fervilhar a paixão pela velocidade e desempenho, mesmo com todas as suas limitações e eventuais defeitos. Um motor que entrou em produção em 1932 e que só foi descontinuado definitivamente em 1980. Quarenta e oito anos de produção contínua.

Penso no Ed Cole, o grande nome por trás de diversos motores da General Motors, mas especialmente do Chevrolet V-8 bloco pequeno de 1955, que de uma forma ou de outra continua vivo até hoje, e se formos contabilizar as versões mais novas, o desenvolvimento do projeto original já está beliscando a marca de 200 milhões de unidades produzidas em quase 60 anos de produção continua.

Na base deste sucesso, uma nova técnica de fundição que permitia cilindros muito mais finos, que se baseava no fato que ainda que usado com o "V" na posição normal, nada impedia que o motor fosse fundido de cabeça para baixo. Simples demais, mas um detalhe que todos os outros fabricantes ainda não haviam sacado.

Verificando estes dois casos, o que mais precisamos pensar como exemplos de excelência absoluta, perfeição de propósitos e de projetos? O que pode ser mais bacana e legal que isso? Nos dois casos, sucessos de meio século! Nos dois casos, o trabalho e o sucesso destes dois geniais indivíduos sucederam sua própria vida e existência terrena, na medida que no ano de falecimento seus grandes projetos, inventos e descobertas continuavam existindo como um tributo à genialidade de ambos.

Charles Emil Sorensen nasceu na Dinamarca em 1881 e morreu na Flórida em 1968, e Edward Nicholas Cole nasceu em 1909 e veio a falecer em 1977.

Mas mais do que nestes dois indivíduos, mais que nestes dois exemplos de sucesso absoluto, de triunfo empresarial, penso muito num outro cara chamado John Moses Browning, nascido em Ogden, Utah em janeiro de 1855. Um cara que aprendeu o oficio de sua vida ainda criança na oficina de armeiro do próprio pai, onde já cedo trabalhava e do qual viveu por toda sua existência, até no dia de sua morte, em 26 de novembro de 1926, quando teve um infarto fulminante. Deixou um legado de 128 patentes de armas de fogo.

Para quem não sabe, eu sou atirador esportivo. Portanto, armas de fogo me são um assunto caro. Armas são máquinas bem simples e, bem como automóveis, têm uma grande legião de fãs e admiradores, entusiastas no sentido completo da palavra que por profissão, esporte ou hobby mantêm contato permanente com as mesmas.

JMB foi talvez o maior armeiro de todos os tempos, deixou um legado enorme de projetos e idéias que não envelhecem.

Desde cedo, ainda no século 19, teve uma idéia, ainda que não fosse exclusiva dele, de desenvolver armas que uma vez disparadas, se auto-alimentassem e que se pusessem em condição de disparo novamente de forma automática, sem intervenção do atirador. Vale comentar que a idéia já havia sido desenvolvida, que já existia e que vários armeiros perseguiam uma forma de fazê-la cada vez melhor, mais confiável e aperfeiçoada.

Um projeto seu foi um grande divisor de águas, na medida em que sua metralhadora automática Colt Browning modelo 1895 foi a primeira arma a usar um sistema de funcionamento operado a gás, utilizando a pressão gerada pela ignição da pólvora propelente como meio de destravar o ferrolho, extrair e ejetar o cartucho usado, remuniciar a arma e deixá-la apta a novo disparo.

Este sistema de sua criação superou a todos os demais utilizados até então, que usavam apenas a energia gerada pela explosão para acionar mecanismos de forma direta pelo recuo de partes do mecanismo da arma.

Mas o melhor estava por vir. Em 1896 ele concluiu o projeto do que viria a ser a FN Browning M1899/M1900, uma pequena pistola no calibre 7,65 mm que posteriormente sofreu vários desenvolvimentos que eventualmente foram renomeados, tendo inclusive uma de suas versões subsequentes, a FN 1910, conhecida aqui no Brasil como mata-duque por ter sido a arma utilizada por Gavrilo Princip para matar o arquiduque Franz Ferdinand da Áustria, em Sarajevo, dando início à Primeira Guerra Mundial.

Este projeto veio como o primeiro de uma série de armas de fogo como as Colt 1902, que serviram diretamente de base à mais espetacular de todas as suas criações, a Colt modelo 1911, a arma que agora completa 100 anos em produção continua, por diversas fabricas, em diversos paises, inclusive no Brasil, tanto pela Imbel bem como pela Taurus, numa demonstração absurdamente clara que nada, nem mesmo um século de existência, consegue superar a genialidade de uma boa e bem-apurada idéia.

Na guerra de independência das Filipinas, de 1899 a 1902 o exército havia descoberto de forma desagradável que o calibre .38 não era o mais adequado para deter um atacante enfurecido ou sob efeito de drogas. Portanto, em 1904 foram conduzidos experimentos como o Thomson LaGarde para que se determinasse qual calibre a ser usado militarmente e, baseado neles, o Coronel John T. Thompson estabeleceu que o calibre de uma nova arma semiautomática para uso pessoal e militar não deveria ser inferior à .45.

Os testes e verificações para adoção do novo modelo começaram em 1906, com seis concorrentes, sendo três eliminados inicialmente e deixando três na briga: Colt, Savage e DWM.

A Colt venceu a concorrência para ser a arma de dotação do exército americano em 1911. JMB usou muito do que já tinha feito para a Colt 1902, desenhou e executou uma nova munição que foi batizada como .45ACP – Automatic Colt Pistol – e estava pronta a arma mais espetacular já usada, que veio a se tornar a arma de dotação do exercito mais poderoso do planeta desde 1911, tendo lutado na Primeira e na Segunda guerras mundiais, Coréia, Vietnam, e mesmo substituída pela Beretta modelo 92 em 1985 para as forças regulares, ainda esteve junto com os as Forças Especiais e Batalhões de Construção Naval e do Exército nas operações Tempestade no Deserto, Iraque livre e Liberdade duradoura.

E mesmo sendo antiga, tinha já uma enorme e completa preocupação e soluções de segurnça contra acidentes de uso, uma trava acionada pelo dedo polegar, que é comumente chamada de thumb safety, que evita que o cão caia mesmo que o gatilho seja pressionado e uma segunda trava, na empunhadura, que também impede um disparo acidental no momento do saque da arma antes que o disparo seja realmente desejado, mesmo que a arma seja tracionada para fora do coldre exclusivamente pelo gatilho. Simplesmente sensacional, nada além do necessário e suficiente.

O modelo evidentemente caiu no gosto de atiradores e cidadãos comuns, sendo uma arma extremamente confiável, indestrutível, bastante precisa dentro de sua utilização normal e que também é muito usada por suas características em competições esportivas.

E mesmo depois de tanto tempo, é uma favorita da maioria dos atiradores esportivos. Por suas características de projeto, é fácil de ser manutada por seu dono, e como um bom carro ou motor feito nos EUA, pode ser infinitamente modificada, customizada ou alterada de forma a propiciar o máximo de entrosamento entre o atirador e a arma.

Ou seja, como nos EUA é comum usar o feminino para se referir a coisas passiveis de despertar gostos e paixões, vemos aqui uma legitima senhora de 100 anos!

Para não dizer que foi um único caso de sucesso obtido ao acaso, e em se tratando de uma arma que é popular até com civis em boa parte de mundo, cito outro projeto genial do mesmo JMB, para uso civil, não militar, a espingarda semi automática Browning Auto5 desenhada em 1898 e patenteada em 1900, e que foi produzida por diversos fabricantes até 1999, em produção contínua, ininterrupta.

Vale comentar que foi a primeira espingarda semiautomática comercialmente disponível, que serviu de base e inspiração para diversos outros projetos mais modernos, mas que mesmo assim fez praticamente 100 anos de produção contínua.

Ela tecnicamente é uma arma de recuo longo direto, apesar de mesmo com esta maneira de operação ainda tem uma tomada de gás no cano com vistas a operar um mecanismo de frenagem para evitar que o grande recuo produzido pelo poderoso calibre 12 danifique o mecanismo da arma.

JMB dizia que este foi o seu maior triunfo – his best achievement, usando suas próprias palavras. Quem tem ou já atirou com qualquer um das duas armas descritas nestes parágrafos vai entender com perfeição que algo que é feito com dedicação, paixão e conhecimento é apenas eterno. Nada, nenhum modismo ou necessidade temporária vai apagar ou superar.

Vale aqui comentar que outros projetos do JMB igualmente se provaram eternos ou quase, como o Rifle Automático Browning, BAR, que esteve na Primeira e na Segunda guerra, na Coréia e ainda no Vietnam. As metralhadoras Browning .30 e a M2 .50, outra que simplesmente não envelhece e mesmo hoje, com opções de armas multicanos no sistema Gatling, ainda é plenamente usada como a metralhadora pesada dos paises da Otan.

Não citar a Pistola Browning Hi Power, o último projeto em que ele trabalhou e não concluiu, e o FN-FAL, ainda que muito mais novo, contém em sua origens idéias particulares ao grande mestre Browning, seria uma injustiça ao conjunto da obra.

Depois deste passeio, retornando a nossa cruel realidade de superação contínua, de qualidade total associada a obsolescência programada e sucesso imediato acima de tudo, fico pensando se alguma coisa, algum dispositivo, máquina ou utensílio projetado, fabricado e executado hoje, vai estar disponível, usável e atual ainda daqui a 100 anos.

Fico pensando em quanto de entusiasmo e paixão se fazem necessários para fazer obras que sejam pelo menos passiveis de sobrevive aos próprios inventores.

Mr. Bowning, thanks a lot for the goods guns you gave us.

AG

39 comentários :

  1. Alexei Silveira20/11/2011, 22:16

    Também atiro desde que consegui segurar a arma, ou seja, acho que até antes de andar de bicicleta.

    Meu xodó é uma Winchester 44 ano de fabricação 1884 modelo 1882, é impressionante como após quase CENTO e Trinta anos ela funciona como se acabasse de me ser entregue e felismente ela pôde ser registrada normalmente sem precisar passar pelo caro processo de arma de tiro desportivo.

    Abraço,

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  2. Alexei,

    Nas winchester modelos 1892 e 1894 o JMB teve participação, redesenhou alguns detalhes e fez modificações que aprimoram ainda mais o excelente projeto incial da arma que ganhou o oeste.

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  3. No quesito "criações que superaram em muito a expectativa de vida de seus criadores", posso citar algo que nem é fisicamente palpável, mas que adoro: música. Boa música, claro, pois existem aos milhões, aquelas de que ninguém vai se lembrar dentro de pouquíssimo tempo. E fico felicíssimo em saber que as obras de compositores como Cole Porter ou Tom Jobim (isto para não falar dos compositores de música clássica) vão ser lembradas e cultuadas por muuuuuuuito tempo, ao passo que dentro de no máximo alguns anos, ninguém (felizmente) vai se lembrar dos lixos das celebridades instantâneas nesta área criadas pela mídia.

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  4. Aléssio Marinho21/11/2011, 00:45

    AG,

    Obrigado por voltar ao AE! Estava fazando falta!
    Sempre apreciei as coisas mais simples, pois para conseguir uam solução que beira a perfeição, que não carece de correções, atualizações e tantos reprojetos hoje é praticamente impossível.
    Pena que fomos dominados pelo marketing, nos obrigando a ter o mais caro, mais novo, mais bonito, o maior só pra nos diferenciarmos dos nossos vizinhos.
    Hoje o que é realmente simples e eficiente, é o que me chama a atenção.

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  5. O bacana das automáticas é que elas funcionam igual a um motor, enquanto tiver munição ela continua disparando.

    Quando conheci armas de fogo fiquei absurdado com a potência de ums grains de pólvora.

    Acho que vale um post sobre o funcionamento de um FAL por exemplo.

    A pólvora é capaz de fazer o projétil viajar a 2 ou 3x a velocidade do som e ainda ser arranhado dentro cano. A força dos gazes é capaz de empurrar algumas molas junto com o ferrolho e isso tem uma boa carga. E de quebra ainda sobra potência pra te dar um belo tranco no ombro.

    Se fechar a saida dos gazes, pode se preparar para possíveis fraturas no ombro.. rsrs

    Não sou grande conhecedor de armas, mas as adimiro e principalmente as respeito.

    Abraços

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  6. Belo post. Tenho duas 45 herdadas do meu bisavô e avô. Estão muito novas até hj.

    PS: será que a Kombi chegará aos 100 anos? Kkk

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  7. AAAAHHH!! Apareceu o AG!!! Pelamordedeus AG!!! Tô precisando de suas dicas com urgência. Tô com um Olds S-88 1961 394 single quad que teima imensamente em trabalhar na casa dos 100, 105 graus. Esquenta com uma facilidade incrível e sem motivo aparente. Help????

    comando.bravo@hotmail.com

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  8. Sinceramente, como Administrador estava adorando o post sobre a influência dos indivíduos no sucesso de grandes empreendimentos, que facilitaram e tornaram mais agradáveis nossas vidas, no valor do capital humano. Então, eis que não consigo mais entender o que estou lendo! É isso mesmo? Vamos fazer um pedestal às armas de fogo aqui no AE? Não precisamos desta violência aqui, podem ficar todos contra mim, não vou mudar minha opinião, uma metralhadora não tem outra função a não ser matar mais em menos tempo, não vejo graça alguma nisto.

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  9. Muito interessante este post!

    Acho que em qualquer ramo da indústria existem projetos que possuem uma "beleza", daquele tipo que só os entusiastas e os engenheiros conseguem ver: A beleza de um projeto bem feito. Uma obra-prima que seja simples, ou muito à frente do seu tempo, ou tenha um "pulo do gato" genial, daqueles que dizem "como ninguem pensou nisso antes?". Muitas dessas soluções tornam esses projetos "atemporais", ou, pelo menos, geram toda uma linhagem de descendentes...

    Pena que nos ramos mais novos da indústria, os produtos são cada vez mais passageiros, têm uma vida cada vez mais curta... Mesmo assim ainda existem feitos memoráveis, como o premiado tubo de imagens Trinitron, os primeiros computadores Macintosh, etc...

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  10. O que mata são as pessoas não as armas, quem vê a beleza em um carro pode muito bem ver a beleza da engenharia de uma arma ou qualquer outro objeto.

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  11. Concordo com o anônimo das 10h28. O post estava bastante interessante, mas interrompi a leitura ao chegar na parte referente às armas. Meu interesse nesse blog são assuntos relacionados a automóveis.

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  12. AG,me tire uma dúvida: Como se comportavam a Colt .45 e a Browning .30 frente a Luger 9mm e a MG 42 alemãs? Eram equivalentes ou as americanas eram superiores?
    Parabéns pelo excelente post!

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  13. Zé da Silva21/11/2011, 12:14

    Anônimos das 10:28 e 11:32

    Quando não se entende o post, basta lê-lo varias vezes,acredito que com um pequeno esfôrço vcs conseguirão.

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  14. Ahhh, a turminha do "paz e amor". Atirar é divertido pacas e bem mais seguro do que se pensa. Mesmo com esse comércio desembestado de armamentos fora da lei e marginais dando tiro pra todo lado sem um pingo de noção, carros ainda matam mais do que armas. Não é pq foram feitas pra causar o mal que não podem ser usadas para simples diversão. Carros também foram feitos exclusivamente pra transporte, diferente do que muitos de nós entusiastas realmente gostamos de fazer com nossas preciosas jabiracas sem oferecer risco a ninguém. Sem contar que o que realmente importa nesse post é a ENGENHARIA, a INOVAÇÃO, a SIMPLICIDADE e as SOLUÇÕES, todas elas muito bem aplicadas quando se quer falar de automóveis.

    comando.bravo@hotmail.com

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  15. Para quem critica o texto por falar de armas, deveria parar de usar facas também. Afinal, elas são responsáveis por horríveis crimes desde que foram inventadas. Deveriam parar de usar carros também, pois eles matam diariamente centenas de pessoas ao redor do mundo.

    Cheguem perto de uma arma, e fale mal da mãe dela. Alguma reação? Xingue, abra a boca e grite todas os palavrões que você conhece para a arma e as pessoas por trás da criação dela. Nada ainda? Agora experimente dar um tapa, um murro ou um chute numa arma. Ela reagiu te agredindo? E se você tentar agredi-la com uma faca ou machado. Será que ela vai reagir? E se der um tiro nela com outra arma, ela vai tentar matar você? Não né...

    Agora faça isso com uma pessoa para ver o que acontece...

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  16. Alexandre, +1.

    Considero-me sortudo em poder ver essa beleza em várias outras coisas, isso nos faz gostar e admirar outras obras.

    A última "beleza" que vi, fiquei espantado. Alguém já viu como é presa a suspensão traseira do Citroen Xantia?? Incríveis duas cupilhas das quais são facilmente tiradas com a mão!! (claro que tem que levantar o carro para tirar o peso e despressurizar o sistema) Quase infartei na hora que vi.. rsrs

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  17. Concordo com os "anônimos" das 10:28 e 11:32. E outra: como as armas ilegais surgem? São armas "legais" que, roubadas, vão parar no mundo do crime.
    Amanda Paz & AMOR

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  18. Eu estava lendo, legal, motor V8, Chevrolet, Ford, aí entrou em armas ? como assim ? não entendo e não vou terminar de ler.
    Que coisa triste esse blog, Deus do céu.

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  19. AG,não liguem para a turma dos chatos não,belo post.Mas acho difícil hoje alguma invenção durar 100 anos,infelizmente a qualidade e criatividade dos engenheiros vem caindo muito.

    E queremos a Elba Hemi,e os seus outros posts malucos HAHAHA

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  20. Acredito que quem está achando bacana o assunto de armas junto com carros está curtindo também aqueles textos falando de transito e bicicletas.
    Nada a ver, estão se perdendo.

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  21. Para quem não gostou da referência do "Ogro do Cerrado" sobre armas, veja esse link: http://cantinhodalully.dihitt.com.br/noticia/borboletas-9

    Se esse papo hipponga persistir, sugiro que vão ao COI e peçam a exclusão dos jogos olímpicos e de inverno as competições de tiro esportivo, arco e flexa, pentlaton e outros tipos que lembrem treinamentos militares. E nem pensem em jogar xadrex...
    Grande Ogro, faz falta uma coluninha sua aqui...

    ...Bom retorno!

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  22. Reclamar do post ADMITINDO que não leu até o final tem cabimento??????

    Peeeelamor do Fabricante!!!

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  23. Demorou para os fãs destes idiotas que querem tirar do cidadão de bem o direito de possuirem uma arma, darem o ar de sua (des)graça. Armas foram feitas para matar, sim. O problema é QUEM elas matam. Quando fazem aquela limpa no Carandiru ou na Candelária, por exemplo, são de uma beleza adicional à beleza do projeto delas em si, enquanto engenharia. Já quando um vagabundo, simplesmente por ter ficado irritado por sua vítima ter pouco dinheiro no bolso, dá um tiro em um pai de família... Quando todos os bandidos estiverem desarmados, que peçam aos cidadãos para devolverem as suas. Antes disto, alô, alô, ministro da Justiça, Ong's "pela paz", e demais politicamente corretos de plantão: vão se f*der!!!

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  24. Para Anônimo 21/11/11 16:37

    Acho que trânsito e bicicleta fazem parte do conteúdo desse Blog sim... precisamos discutir mais sobre "como dirigir" os automóveis e sobre ter a bicicleta como um meio de transporte alternativo, saudável e ecologicamente correto.

    É uma pena que, ao menos as cidades que eu conheço, não possuem espaços definidos para as bicicletas. Ou quando as ciclovias existem, não são projetadas corretamente e nem mantidas. Parecem mais obras para propagandear os governos municipais.

    Amanda Paz & AMOR

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  25. Parece que alguns ou não entedram ou se fazem de desentendidos: eu escrevi um post sobre uma maquina inerte, que só funciona quando acionada pelo homem cujo lançamento comercial está comemorando 100 anos. Esta arma serviu inclusive para combater os que eram contra a liberdade e a civilidade nomundo nos anos de 1939 a 1945. SE isso os incomoda, simples, pulem e não leiam.
    E felizmente aqui no Brasil a uns anos atrás o eleitorado decidiu por larga margem, 64% a favor que armas continuassem sendo um item normal e acessivel a quem assim o desejasse e atendesse aos ditames legais. Não tem como mudar isso.
    Aos que se alegram em me ver aqui de novo, muito obrigado pelo incentivo. Estive muito atarefado e neste tempo juntei muita coisa legal para expor aqui, especialmente aos amantes da Ford, com elaboração de motores 302 com virabrequim de maior curso, e adaptação de ca,bio T5 em maverick sem dor ou sofrimento.
    E Daniel San
    A Luger participou da mesma concorrencia que a Colt para o modelo 1911, e foi derrotada por diversos fatores. É um projeto complexo, caro de manufatura, que por ter o ferrolho em dobradiça tem dificuldades em lidar com lama, neve e sujeiras que a colt passa muito bem com. Ela foi inicialmente concebida a partir de um projeto de Hugo Brochardt de 1893, que foi bem retrabalhado por George Luger que inclusive batizou a arma com seu sobrenome. Ela foi adotada em 1908 pelas forças armadas alemãs, até que em 1938 adotaram outra pistola a Walther P38 para substitui-la. É uma arma interessante, elegante e agradavel de se atirar e talvez a grande influencia na adoção do calibre 9X19mm parabellum.
    As MG eram armas formidaveis, com alta cadencia de tiro, mais leves, mais praticas e muito mais portateis e versáteis que as browning .30, isso decidiu em muito a superioridade a seu favor. O que não significa que a browning fosse pior, apenas a MG era muito mais versatil e com maior cadencia de tiro. Em guerra, isso faz toda a diferença.

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  26. Vem coisa boa por ai, moçada!

    Auica!

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  27. O Ogro apareceu!
    E em grande estilo.

    Gosto de armas, embora nunca tenha atirado, admiro muito a técnica.
    Foram elas que nos deram a produção em massa.

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  28. Belo texto, compartilho do sentimento da paixão de um homem por máquinas de qualquer tipo.

    Só acho que não cabe a ele estar no AUTOentusiastas. Meu interesse aqui é ler sobre automóveis, somente.

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  29. AG tentei me comunicar por contigo mas não consegui. Podes deixar um e-mail p/ contato? É sobre uma adaptação V-8 que estou a fim de fazer. Obrigado.

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  30. Para os "pacifistas" tenho más notícias: boa parte das inovações que fazem parte do dia-a-dia tem origem militar. Se não gostem, que se mudem para uma dessas comunidades hippongas e abdiquem do uso dessas tecnologias.
    O GPS era um sistema concebido originalmente para guiar mísseis. Os primeiros celulares digitais usavam as codificações TDMA e CDMA, que eram utilizadas em radiocomunicações militares norte-americanas.
    Alguns carros estão começando a usar, por motivos de segurança, o head-up display (informações do painel refletidas no para-brisas), que tem origem nos caças a jatos militares.
    Quem gosta de uma terrinha e acha que dirigir um jipe até os cafundós do judas para se "harmonizar com a natureza" não deve saber que os jipes também tem origens militares, e que depois foi caindo ao gosto dos civis que chegaram a usá-los até como tratores devido à sua robustez.
    A internet era um projeto de um sistema de comunicação de dados que não fosse bloqueado por um bombardeio, como acontecia com as antigas linhas de telégrafos.
    Os satélites também tiveram origem origem militar, com a corrida espacial protagonizado pelas duas superpotências até então: EUA e URSS.
    Tem mais coisas que eram aplicações de origem militar que foram também incorporadas ao nosso dia-a-dia, por isso, se alguém tiver mais alguma sugestão, complemente-as.

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  31. AG,

    Belo post.
    Máquinas simples fazendo um século de uso pela humanidade.
    Tradição faz toda a diferença.
    Por isso não gosto dos carros coreanos e fiquei feliz pela dificuldade de importação imposta pelo governo.
    Não quero esse carros no Brasil.
    E para os chineses, sem comentários.
    Essa noite vi uma caminhonete Ssangyong, aquela que precisa dizer que tem motor de Mercedes, fazendo uma chiadeira na hora que o motorista virava o volante pra direita, coisa feia de se ouvir.
    A Dodge Ram também tá fazendo um chiado na hora que se manobra e vira o volante pra direita.
    Mas a Dodge Ram é 1995 e está com as peças originais até hoje.

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  32. Faço questão de deixar aos anti-armas 2 registros fora-de-tópico:

    1. Aqui no Brasil, a segurança dos que são contra as armas está na dúvida que o meliante tem sobre a vítima estar ou não armada.

    2. No primeiro julgamento de que participei o réu havia matado a vítima com sua ferramenta de trabalho: um formão. Ele era um carpinteiro e foi absolvido.

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  33. Prezado Alexandre

    Parabéns pelo excelente texto. Sou fã da "velha senhora".

    Infelizmente algumas pessoas não conseguem entender que um objeto é apenas um objeto.

    Abraços

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  34. Assim como se deve respeitar um carro,por ser algo que pode trazer enormes vantagens ao seu dono, ou grandes danos, a mesma coisa se dá com as armas de fogo.

    Belo texto.

    E uma saudação especial a John Moses Browning maior designer da história, além da venerada bocuda.

    Fazzolari

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  35. Daniel Venturi23/11/2011, 13:08

    Parabéns, belo texto.

    Abraços e bons tiros...

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  36. Professor Bene, amigos Fazzolari e Daniel,
    Essa velhinha bocuda manda sempre muito bem! Bom ter voces aqui! E todos os outros amigos gun enthusiasts!
    Grande abraço.
    AG

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  37. Tim Omar de Lima e Silva24/11/2011, 00:39

    Tim Omar de Lima e Silva

    Parabéns Alexandre pelo excelente texto!
    Quem não gostou foi porque não entendeu. Mas como já disse Zé da Silva anteriormente:"Quando não se entende o post, basta lê-lo várias vezes,acredito que com um pequeno esfôrço vcs conseguirão."
    Bom ver o Bene Barbosa por aqui também!

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  38. Eu li várias vezes, legal e tal, mas arma aqui nesse blog não tem nada a ver.

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  39. Povo burro esses pacifstas (aposto que são ecochatos também). Arma não mata ninguém, só faz o buraco. Quem mata é o todo poderoso.

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