google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Coluna 1614 16.abr.2014                            rnasser@autoentusiastas.com.br        

Sem crise, a Nissan chega
Pode parecer curioso, em meio a queda de vendas e de atividade industrial, estoques ultrapassando as cercas, que a Nissan inaugure complexo industrial, incluindo fábrica de automóveis, de motores, e condomínio de fornecedores de peças. É de se entender. Decisões para tais investimentos, no caso R$ 2,6B, dados foram considerados há vários anos. E, após deflagrado o processo, não se interrompe, mesmo com mudanças nas condições externas, como ora no mercado doméstico.
Instalação considera o país como quarto mercado, quinto ou sexto produtor, e promissora usina de lucros, para o projeto da Aliança Renault-Nissan vender mais de 50% fora de suas bases de origem.
A pretensão com a Nissan é conseguir 5% nas vendas domésticas, e a capacidade produtiva, quando alcançada, será de 200 mil veículos/ano e idêntico volume para motores. É fábrica completa: estampa, solda, arma, faz motores, injeta plástico, monta e audita tudo. E terá pista de testes, melhor declaração de interesse. Hoje, acredite, apenas duas fabricantes as possuem, Ford e GM.

O que
Fica em Resende, RJ, beiradas da Via Dutra, a 150 km do Rio, a 250 de São Paulo e, até pouco tempo, suas referências eram ser a cidade perto de Penedo e Mauá, destinos turísticos de final de semana; era incluir o Pico — depois descuidada Reserva Natural do Itatiaia; ser sede da Academia Militar de Agulhas Negras. A instalação da VW Caminhões, hoje MAN, e da PSA Peugeot-Citroën nas beiradas mudou tudo, levou o lado ruim do capitalismo, e Resende é apenas uma cidade com bom recolhimento tributário e todas as mazelas da rápida mudança de status.

Automóvel para abrir o negócio, o New March — New por um tapa no estilo frontal do conhecido modelo hoje em últimas unidades mexicanas. Final do ano, o Versa, sedã quatro-portas da mesma plataforma. De motor, 1,6, 16V, flex — Nissan e não Renault como o atualmente produzido pela associada no Paraná.
SP: privilégio ao ônibus, certo, mas isso não se faz sem planejamento. (Foto: PMSP)

O Carlos Mauricio Farjoun publicou aqui dia 11 de abril passado um precioso texto sobre as faixas exclusivas para ônibus da cidade de São Paulo, e isso me estimulou a aproveitar o gancho para acrescentar mais um ponto de vista, o de quem anda de moto quase todo santo dia numa cidade grande como a capital paulista, que é meu caso. Apesar de se tratar de assunto 100% paulistano, que poderá  pouco ou nada interessar a quem não mora nesta metrópole, peço paciência aos forasteiros: no mínimo a leitura lhes servirá para reflexão sobre a loucura da civilização e as conseqüências ruins do excesso de aglomeração.  
 

Motos em SP, problema ou solução? (Foto Infomoto)

As polêmicas faixas exclusivas de ônibus são uma espécie de menina dos olhos da administração petista da capital paulista chefiada por Fernando Haddad. Na teoria o prefeito está coberto de razão, já que estimular o transporte público é o certo. Mas mesmo fazendo "o certo" ele errou, e irá para inferno por conta disso pois, como bem exposto por Farjoun e tantas outras mentes que realmente pensam, fez a coisa certa do jeito errado. Resumindo, não é apenas com um pincel e uma lata de tinta branca que promoverá justiça, quebrando o paradigma do transporte individual encampado pelas administrações anteriores com fé e determinação.


Fotos: Otto7 Editora, divulgação e arquivo pessoal
Caras & Carros, o novo título da editora Otto7


Quem anda de carro antigo por aí, inevitavelmente já ouviu as perguntas "Quanto vale?"; "Você vende?"; "Troca no meu carro?"... Essa última sempre oferecendo um daqueles micos automobilísticos que se tornaram indesejáveis durante a fabricação, perderam valor de mercado e ainda na tenra idade de fabricação já não havia mais peças de reposição. Voltando ao assunto/tema desta postagem, fato é que muita gente tenta dar valor aquilo que é nosso e não tem valor algum, claro que me refiro ao valor monetário!

Maurício Marx com o lendário Karmann-Ghia Porsche Dacon que foi pilotado por Pace e Wilsinho Fittipaldi...

... história tão interessante quanto a do Overland 1923 model 91 Touring.


O motor de 3 cilindros da Ford pesa, completo, apenas 85 kg e cabe numa mala de mão


O Ministério da Saúde adverte: este post pode ser tendencioso. Melhor confessar logo: gosto muito de motores de três cilindros e fui todo animado para a Bahia ver a inauguração da nova fábrica de motores da Ford em Camaçari. Especialmente pelo que vai sair dali, o novo motor 3C que vai equipar o Ka 2015. Queria tanto ver o motor que agüentei os discursos de políticos com uma certa educação. Só cochilei um pouco, não cheguei a roncar.

Minha convivência com os três cilindros é longa. Começou quando era adolescente, nos anos 1960, com uma Vemaguet verde alface do meu pai. O DKW foi o pioneiro entre os três-cilindros nacionais com seu pipocante e fumacento motorzinho dois-tempos de, não por acaso, 1,0-l de cilindrada (os primeiros DKW eram 0,9-litro ou 900 cm³). Depois, este gosto estranho por um motor que “falta um cilindro” continuou nos anos 1970 com as motos Suzuki GT (380 e 550) que também deixavam aquela “blue cloud”, a nuvem azul da queima do óleo 2T, a mais de 150 km/h.

A correia dentada dos comandos é encapsulada e lubrificada