google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


A Ford anunciou a criação, nos EUA, de um centro de desenvolvimento de carros de alto desempenho  Essa instalação, com mais de 3.000 m², também vai dar apoio técnico aos carros de corrida da equipe oficial da fábrica, a Ford Racing. Ela entrará em pleno funcionamento no segundo semestre do ano na cidade de Concord, no estado da Carolina do Norte, região-sede da maioria dos carros da Nascar, e contará com o estado da arte em equipamentos para veículos de alto desempenho.

"A Ford sempre esteve ligada às corridas de automóveis. O novo centro terá ferramentas avançadas que servirão tanto para nossas equipes de corrida como para a criação de futuros veículos de desempenho da Ford", diz Raj Nair, vice-presidente de Desenvolvimento de Produto Global da Ford.



Hipnoticamente lindo!



Depois das vitórias em seguida obtidas em Le Mans com o GT40, a Ford sabia que se quisesse continuar vencendo deveria fazer outro carro com todas as lições aprendidas e algo mais, já que a concorrência havia sido provocada a níveis nunca antes imaginados, com uma marca mundana dominando as de sangue azul no mais importante palco das corridas de longa duração. Era mais uma prova que boa engenharia e verbas suficientes resolvem qualquer problema.

Antes mesmo de terminarem os sucessos do GT40, que ocorreram de 1966 a 1969 (do ano em que eu nasci até o ano em que o homem pisou na Lua), o P68 ou F3L  começou a ser trabalhado, devido às alterações que a FIA implementou nas regras para corridas de longa distância, valendo a partir de janeiro de 1968, limitando para o Grupo 6 os motores de origem de competição de até 3 litros de cilindrada. Nesse grupo ficariam os protótipos. O Grupo 4, chamado de GT, podia ir até 5 litros, para carros com um mínimo de 50 unidades produzidas em um ano e motor com base em unidade de produção e venda livres, onde estava o GT40 original. Por isso é que em 1968 e 1969 as vitórias do GT40 foram com o modelo mais antigo, o clássico e belo Mk I, pois John Wyer, um dos criadores do carro, assumiu a tarefa de trabalhá-lo em sua empresa, para continuar os sucessos da Ford, mas sem o apoio direto desta.

O nome P68 vem de “protótipo” e o ano em que o carro correria pela primeira vez, 1968. Já F3L é apenas “Ford 3 litros”, e a designação também vale. Conforme decidido na matriz, a Ford resolveu abandonar o programa corporativamente, já que o foco principal era investir na Fórmula 1 através do motor Cosworth,  mas, no Reino Unido, a empresa Alan Mann Racing conseguiu um acordo com a Ford britânica para usar o novo motor Cosworth DFV V-8 a 90°, todo em alumínio, ligado ao transeixo (câmbio + diferencial) Hewland DG300 de cinco marchas, além de poder utilizar o nome Ford no carro. Um patrocínio negociado por Walter Hayes, personagem importantíssimo do qual já falamos aqui, e que deu à equipe as verbas necessárias até certo ponto.



Amigo leitor e leitora residente na Grande São Paulo e cidades próximas:

Esta é uma boa chance de ver carros antigos e esquisitos e, mais importante, doar aquele agasalho que você não usa mais, muitas vezes apenas ocupando lugar.

Venha e prestigie esta nobre e singular iniciativa do médico Dr. Alexandre Murad, iniciada treze anos atrás, que tanto vem ajudando a quem precisa, por isso mesmo merecendo todo o apoio do AUTOentusiastas.

A saída é às 11h00, mas desde bem antes dá para apreciar as máquinas.
Não perca! É no domingo que vem (25).

A equipe do AUTOentusiastas
 

Corcel II - Gama

Satisfazendo a curiosidade do leitor, veja o Corcel II Gama cuja a parte frontal foi testada no túnel de vento do CTA.  O projeto Gama não entrou em produção, ficando somente no papel e na prototipagem.

O protótipo do Corcel II Gama foi apresentado em agosto de 1979, em traje de gala, no salão do Estilo do produto no Centro de Pesquisas Ford, em São Bernardo do Campo.