google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
BMW (ilustração de Matheus Mari)


Leões são o símbolo da Bavária. Esta região multicultural da Alemanha tem espírito guerreiro e acolhe em sua corte um dos mais respeitados soberanos entre os reis do mundo do automóvel. O rei das selvas aparece imponente no brasão da Bavária e é também nesta terra que reina um fabricante primoroso e conquistador. BMW é seu nome, simples e congruente, esta sigla vigia aquela empresa que faz carros e simplesmente os faz muito bem.

Brasão da Região da Bavária

A região mais austríaca da Alemanha oferece ainda aos seus habitantes outras maravilhas, como a Oktoberfest, cervejas, cervejarias e uma cultura pujante. Estive lá apenas uma vez, muitos anos atrás, mas ainda tenho presente a lembrança da aura local.

Lembrança da Bavária



A Ford, às voltas com problemas de tecnologia de bordo, baseará a próxima geração do sistema Sync no ONX da BlackBerry Ltd., não mais no Windows da Microsoft, segundo pessoas informadas do assunto. Usar o QNX será menos custoso do que a licença da tecnologia da Microsoft e melhorará a flexibilidade e a velocidade do próximo sistema Sync, disseram essas pessoas, que não quiseram se identificar porque a decisão não foi tornada pública. A Ford tem mais de 7 milhões de veículos nas ruas com o software Microsoft de comando de voz Sync para fazer chamadas telefônicas e tocar músicas.

O presidente executivo da Ford, Alan Mulally, tido como candidato a executivo-chefe da Microsoft até o começo deste ano, acompanhou a queda da Ford nas pesquisas da J.D. Power & Associates e da Consumer Reports, com clientes reclamando de mau funcionamento dos sistemas de tecnologia e das telas táteis. A Ford disse que a qualidade dos seus veículos tem “embolado” em cada um dos três anos passados e não atingiu seu plano de melhorar esses resultados em 2013.

Melhorar o Sync é crucial para a Ford atrair compradores que cada vez mais procuram estar conectados o tempo todo. Tecnologia de bordo é ponto de venda mais forte para 39% de quem compra carro e mais que o dobro dos 14% que dizem ser primeira consideração os tradicionais números de desempenho como potência e velocidade, segundo estudo feito pela consultoria Accenture divulgado em dezembro.

Apple, Google

Jay Cooney, um porta-voz da Ford, não respondeu imediatamente ao telefone e às mensagens por e-mail fora do horário comercial. Peter Wootton, porta-voz da Microsoft que trabalha para a Waggener Edstrom, se recusou a comentar. Paul Leroux, porta-voz da QNX, idem.

As marcas Ford e Lincoln ficaram em 26º e 27º em 28 marcas na pesquisa anual de confiabilidade da Consumer Reports divulgado em outubro. Enquanto a linha de luxo Lincoln igualou-se na média da indústria no estudo Qualidade Inicial da J.D. Power, em junho, o xará da fabricante terminou em 27º em 33 marcas.

As empresas de tecnologia estão batalhando por maior presença nos veículos. A Google Inc. anunciou aliança com a General Motors, Honda, Hyundai e a fabricante de chips Nvidia Corp. em janeiro para trazer o sistema operacional Android para os carros. A Apple Inc. está trabalhando com a BMW, Daimler, Nissan e outros para introduzir o sistema operacional iOS em carros com aparelhos como o iPhone.

O QNX Software Systems da BlackBerry pode ser encontrado em carros Audi e BMW, segundo seu site. A QNX e a Microsoft são os principais fornecedores de software para sistemas operacionais de automóveis, segundo a pesquisadora IHS oSuppli.

A BlackBerry, então denominada Research in Motion Ltd., comprou a QNX Software Systems em 2010 por US$ 200 milhões. Além de estar nos carros, a tecnologia QNX é usada para controlar usinas nucleares e pelos militares americanos em aparelhos voadores não tripulados. Seus clientes incluem a Cisco Systems Inc, General Electric e Caterpillar. (Automotive News)
Fotos não creditadas: divulgação

Puma GT (foto O Globo)



Quem acabou com o automóvel foi o navio.” – LJK Setright


Leonard John Kensell Setright (1931-2005), historiador, músico, escritor, advogado, motociclista, piloto de testes e teólogo inglês, foi certamente o mais erudito autor que já escreveu sobre carros. A frase acima foi usada repetidas vezes por ele para defender uma teoria de que, ao invés dos famosos “carros mundiais”, o ideal é que cada povo e país pudesse projetar seus próprios automóveis. A antítese completa do mundo moderno, onde o caminho é claro para a padronização.

É claro que é algo impossível a completa proibição de exportação que a frase deixa implícita ser o ideal; o absurdo aqui é usado para nos fazer pensar apenas. Apesar de absurda, faz todo sentido, se é que me entendem. Nós adoramos a latinidade e a óbvia aura italiana de um Fiat ou um Ferrari dos anos 1960. Também preferimos, sem saber muito por que, um Charger 1969 ou um Buick GNX a qualquer outra coisa que tenha saído dos Estados Unidos de hoje. Até os japoneses são ainda mais japoneses em seus pequenos kei-cars. E certamente tenho saudades dos antigos Mercedes-Benz sóbrios e arrogantes em sua falta de decoração eminentemente teutônica. Mesmo que a Alemanha, de certa forma, tenha ditado com sua lógica e culto à engenharia, e por conseqüência a eficiência, o padrão básico do automóvel moderno, hoje mundial.

O que Setright dizia na verdade é que os carros deveriam ser um reflexo dos países e do povo que o criaram, e assim seriam adaptados totalmente ao seu ambiente. Quase como Darwin provou ser o caso com os seres vivos. O temperamento do povo, a topografia das estradas, e as características das cidades definiriam os automóveis de um país.


Um Alfa Romeo em sua terra natal: um completa o outro. (foto: villasanrafaello.com)



Mercedes continua mostrando o caminho

Felipe Nasr é confirmado como piloto-reserva da Williams e a F-1 abre espaço para as mulheres





Nico Rosberg e seu Mercedes na pista do Bahrein (Foto Mercedes-Benz Media)

Magnussen: novamente mais rápido que Button (Foto McLaren Media Centre)

Terminada a segunda sessão de treinos de pré-temporada da F-1, os motores Mercedes continuam mostrando superioridade frente aos rivais Ferrari e Renault tanto em desempenho quanto em confiabilidade. Dos 24 pilotos que foram à pista do Bahrein, os motores alemães impulsionaram sete dos dez mais rápidos, incluindo Felipe Massa (oitavo) e a dupla da equipe de fábrica, com Nico Rosberg liderando Lewis Hamilton. Esta semana a categoria realiza a sua terceira e última fase de avaliações, entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março, antes do início do campeonato, em 16 de março, na Austrália. Mais do que experimentar novas soluções de aerodinâmica e suspensão, esses testes vão definir a especificação dos motores para a toda a temporada, parâmetro que deve ser apresentado à Federação Internacional do Automóvel (FIA) até o último dia deste mês.