google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor e Paulo Keller
Tudo azul, lindo céu, lindo carro

Primeiro devo dizer que esse carro não foi experimentado recentemente. Na verdade, faz bastante tempo que meu amigo Paulo Keller me informou que poderíamos avaliar um Audi RS 5 cupê por um dia.

A tranqüilidade de estar com ele é que não preciso me preocupar com fotos, apenas prestar atenção no carro e poder ficar atento. Eu precisava pesquisar um pouco esse Audi antes de sair de casa. Para não chegar como um perdido ao encontro de um legítimo “quattro”, fui em busca de alguns números e outras informações para saber no que estava embarcando.

Muito potente, motor V-8 de 4.163 cm³, aspiração natural, injeção direta, taxa de compressão 12,3:1, 450 cv a 8.250 rpm e 43,8 m·kgf de 4.000 a 6.000 rpm, e muito rápido, 0 a 100 km/h em 4,6 segundos, descobri que o câmbio não é automático, mas o S-tronic, robotizado de dupla embreagem e 7 marchas. Um ponto positivo. Só de imaginar que poderiam haver conversor de torque com conjuntos epicíclicos e suas trocas de marchas não tão rápidas, mesmo que tenham evoluído bastante nisso, poderia me deixar cabisbaixo.

Fotos: divulgação Fiat


A Fiat apresentou nesta semana a série especial e final do Uno, a Grazie Mille, expressão em italiano que significa "muito obrigado", para simbolizar tanto a despedida compulsória do mercado quanto agradecer aos compradores do modelo desde o lançamento em 1984. Serão 2.000 unidades Grazie Mille, numeradas, e há uma nova cor, verde Saquarema, criada especialmente para a série especial.

Plaqueta com numeração da série especial Grazie Mille

O Uno Grazie Mille tem conteúdos exclusivos, melhor acabamento interno e detalhes estéticos externos e internos: na parte interna, tecido exclusivo com bordado Grazie Mille; rádio Connect com CD/MP3, Bluetooth e entrada USB; subwoofer; novo grafismo do quadro de instrumentos; sapatas dos pedais esportivas; nova cor da caixa de ar; logotipo da série especial na soleira das portas; plaqueta com numeração do carro no centro do painel (foto acima);  apoios (2) de cabeça no banco traseiro; cobertura do triângulo de segurança e extintor; revestimento completo do porta-malas; sobretapetes em carpete; e revestimento do teto na cor preta, incluindo-o nas colunas.

Quadro de instrumentos perfeito: ponteiro do conta-giros vertical na rotação de potência máxima

Na parte externa, faróis de máscara negra; rodas de alumínio 13-pol. com pintura exclusiva (pneus 165/70R13); ponteira de escapamento esportiva; nova cor verde Saquarema (há também o prata Bari); adesivos Grazie Mille; frisos laterais; e pintura das caixas de roda.


A série especial Grazie Mille custa R$ 31.200 e já está disponível na rede de concessionárias Fiat. O preço inclui também ar-condicionado, direção assistida hidráulica, acionamento elétrico de travas e vidros, desembaçado/limpador do vidro traseiro e comando interno dos retrovisores externos.

A especificação mecânica corresponde à do Mille Fire Economy, motor Fire de 999,1 cm³, com álcool/gasolina 66/65 cv a 6.000 rpm e 9,2/9,1 m·kgf a 2.500 rpm, 153/151 km/h e 0-100 km/h em 14,7/15,1 segundos e suspensão independente nas quatro rodas. (Fiat/Redação)








Pela primeira vez desde a revolução de 1959, cubanos têm o direito de comprar do estado veículos novos e usados sem permissão do governo, anunciou a imprensa oficial nesta quinta-feira, mais um passo em direção a maior liberdade econômica na ilha-país comunista.

Pela reforma introduzida há dois anos, os cubanos podiam comprar e vender carros usados entre si, mas precisam de autorização do governo para comprar um veículo novo ou usado, geralmente um relativamente moderno de locadora, de comerciantes do estado.

O jornal do Partido Comunista Granma disse que o Conselho de Ministros aprovou novas regras na quarta-feira que “eliminam os mecanismos de aprovação existentes para adquirir veículos do estado”. Como resultado, disse o Granma, “a venda no varejo de motocicletas, automóveis, furgões de passageiros, picapes e microônibus novos e usados para cubanos e estrangeiros residentes do país, empresas e diplomatas, está liberada”.

O estado cubano mantém o monopólio da vendas de automóveis ao consumidor. O governo diz que cerca de 30% dos carros vendidos com sua aprovação no ano passado foram rapidamente revendidos, indicação de que o sistema estava levando a “especulação e enriquecimento”.

As novas medidas, a serem implementadas “gradualmente”, estabelecerão preço mínimo dos veículos, que o governo poderá taxar para ajudar a custear melhor transporte público.

A liberação de vendas de carros foi uma das mais de 300 reformas feitas pelo presidente Raúl Castro, que assumiu o governo em 2008 substiruindo seu doente irmão Fidel, e aprovadas num congresso do Partido Comunista, o único legal em Cuba. (Automotive News)

Comentário do editor: E ainda tem brasileiro que venera o regime cubano e o governo brasileiro empresta dinheiro — nosso dinheiro! — para esse rascunho de país, sem contar a recente e vergonhosa “importação” de médicos cubanos em regime de semi-escravidão.

AE


A indústria automobilística brasileira é atualmente uma das maiores do mundo. Muitas marcas possuem fábricas no nosso território, exportando para vários países diversos modelos de praticamente todas as categorias.

Mesmo tendo uma história automobilística relativamente recente — 57 anos —, se compararmos com países com mais de 100 anos de indústrias e fabricantes de automóveis, o Brasil possui uma cultura muito rica neste ramo.  Além de grandes marcas como Chevrolet, Chrysler, Fiat, Ford e Volkswagen, o Brasil contou com os pequenos fabricantes locais.

Puma e Gurgel podem ser citados como alguns dos mais bem-sucedidos fabricantes independentes na nossa história. Outras marcas menores criaram carros que são lembrados até hoje, como a Brasinca com o famoso e raro 4200 GT, depois renomeado Uirapuru.

Brasinca 4200 GT, depois Uirapuru, foi obra do professor Soler (foto: Quatro Rodas)

Um dos principais nomes por trás do Brasinca 4200 GT é o de Rigoberto Soler (foto abaixo), engenheiro espanhol que chegou ao Brasil nos anos 1950. Soler também foi professor do curso de engenharia mecânica na FEI (Faculdade de Engenharia Industrial, atualmente Fundação Educacional Inaciana), em São Bernardo do Campo. 

Rigoberto Soler (1926-2004)

Para criar uma indústria sólida, é preciso de mão de obra competente e de boa formação. Para o mercado automobilístico, a FEI sempre foi referência em se tratando de engenharia. O curso de engenharia mecânica automobilística é muito bem conceituado, e há anos tem por tradição colocar na prática o que se aprende nas salas de aula.