A indústria automobilística brasileira é atualmente uma das maiores do mundo. Muitas marcas possuem fábricas no nosso território, exportando para vários países diversos modelos de praticamente todas as categorias.
Mesmo
tendo uma história automobilística relativamente recente — 57 anos —, se compararmos com países
com mais de 100 anos de indústrias e fabricantes de automóveis, o Brasil possui
uma cultura muito rica neste ramo. Além
de grandes marcas como Chevrolet, Chrysler, Fiat, Ford e Volkswagen, o Brasil contou com
os pequenos fabricantes locais.
Puma
e Gurgel podem ser citados como alguns dos mais bem-sucedidos fabricantes
independentes na nossa história. Outras marcas menores criaram carros que são
lembrados até hoje, como a Brasinca com o famoso e raro 4200 GT, depois renomeado Uirapuru.
Um
dos principais nomes por trás do Brasinca 4200 GT é o de Rigoberto Soler (foto abaixo), engenheiro
espanhol que chegou ao Brasil nos anos 1950. Soler também foi professor do curso de
engenharia mecânica na FEI (Faculdade de Engenharia Industrial, atualmente Fundação Educacional Inaciana), em São
Bernardo do Campo.
Para
criar uma indústria sólida, é preciso de mão de obra competente e de boa
formação. Para o mercado automobilístico, a FEI sempre foi referência em se
tratando de engenharia. O curso de engenharia mecânica automobilística é muito
bem conceituado, e há anos tem por tradição colocar na prática o que se aprende
nas salas de aula.