google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)




Coluna 4913 04.dez.2013                       rnasser@autoentusiastas.com.br          
Passando a limpo, Mitsubishi Triton
Quem não tem 8 marchas automáticas — como o VW Amarok, novidade no setor e que se pontua por este item — refina o resto.
Parece ter sido o caminho da Mitsubishi para dar atratividade a seu principal produto, o picape Triton. Ou para fazer uma despedida digna — deve ser substituído, em 2015, pelo novo modelo apresentado como protótipo hábil, em fevereiro, Salão de Genebra.
Fato é, deu-lhe uma acertada perceptível, não apenas no visual frontal mudando pára-choques, grade e grupo óptico dentro das habilidades da MMC, a Mitsubishi do B, mas na parte rolante. Incorporou quinta marcha na caixa automática, mantém o quantitativo na opção mecânica, alongou o diferencial para reduzir as rotações em velocidade, aumentou o tanque a 90 litros, aumentando a autonomia. Aplicou espelhos retrovisores rebatíveis externamente. O motor 3,2 quatro-cilindros, Diesel, turbo com intercooler, teve potência aumentada a 180 cv, torque de 38 m·kgf. O flex é de ciclo Otto, V-6, 3.500 cm³, um comando mas 24 válvulas, faz 205 cv e 31,5 m·kgf de torque. Há, ainda motor para a versão mais barata, HLS tração simples: quatro cilindros em linha, 16V, 2.400 cm³, 142 cv e torque de 22 m·kgf.
Dentro, conceito misto. Altura de picape, jeito de automóvel, bancos envolventes, como em carros esportivos, aplicação de couro, painel rico, kit multimídia, GPS, rádio, CD, DVD, Bluetooth, comandos no volante.
Muitas versões, muitos preços. Mais barato, 2,4 Flex, HL, para frotas, vendas diretas, negociação pontual.
A público normal 2,4 Flex, tração simples, R$ 76.990. Mais cara, HPE, 3,2, Diesel, caixa automática, tração nas 4 e reduzida, completa. R$ 126.990.
Questão de óptica
Diz a Mitsubishi, o multicampeão brasileiro Ingo Hoffmann fez São Paulo a Brasília num Triton diesel, sem reabastecer. Deve ser verdade, mas será ociosa vantagem. Em torno de 12 km/l, com pé em cima, para efeito promocional, qualquer zemané faz.
A MMC, a Mitsubishi do B, a operação brasileira, independente da japonesa, faz os melhores picapes da marca. Usuário de seus maiores mercados e fã clubes, África do Sul, Nova Zelândia, Austrália se dirigir os Triton brasileiros, deixará de lado os importados da Tailândia e quererá importar os goianos. São muito superiores em acertos, ajustes, finura em comportamento. A soma de  know how interno de competições, com o atrevimento de empreender fazem-nos melhores. Pena, a MMC daqui não enfatiza as boas características, seu diferenciador, o ter-na-mão, o andar sem sustos, os intraduzíveis porém perceptíveis  handling, tenutta-di-guida, rótulo aos bem acertados MMC Triton. 

Novo Triton 3,2



Não há entusiasta que não tenha lido sobre carros autônomos, dos testes que vem sendo feitos por grandes companhias e nem das promessas sobre quando eles se tornarão realidade. Quando são referidos, muitas vezes os chamam de "carros inteligentes", sem que se explique ao público leigo que tecnologias são aplicadas e que desafios terão de ser vencidos até chegarmos lá.

Esta é uma série de artigos que trata desta questão e, como veremos, a inteligência dos automóveis nasceu desde que o primeiro automóvel foi criado, e várias tecnologias presentes no automóvel são comuns a outros tipos de máquinas.

Então, iremos começar pela parte mais visível do processo, a parte dos controladores e reguladores.

A evolução dos controladores

A invenção da máquina a vapor por James Watt desencadeou uma série de revoluções tecnológicas que mudaram o mundo. Mas, apesar da sua importância, não foi ela que virou o símbolo iconográfico de seu tempo, mas sim um pequeno acessório, que geralmente era posto a girar sobre a máquina.
Mostrando que não é de hoje que conteúdo não vale nada, mas imagem é tudo, aquele mecanismo povoou as obras artísticas da Art Nouveau, a mente das pessoas na Belle Époque, e depois, todos os filmes de cientistas malucos. As pessoas não sabiam para que aquela peça de plasticidade artística girando em alta velocidade poderia servir, mas ela simbolizava em suas cabeças a força da máquina, o que era também o símbolo do domínio e da força do homem civilizado sobre o mundo selvagem. Esta peça era o regulador centrífugo.

Regulador centrífugo



 Fotos: autor




A cena se repete nos últimos 15 anos: você estaciona em frente à bomba de diesel, em um posto de beira de estrada, e o frentista nem se mexe. Fica sentado lá longe. Depois de um tempo berra: “Aí é pra caminhão, puxa o carro pra cá”, indicando a gasolina e o álcool. Finalmente o cara chega perto do Mercedes-Benz e, quando insisto em colocar diesel, a resposta também é sempre a mesma: “Doutor, vai dar merda. Carro não anda com diesel”.

Geralmente conto uma história meio louca, que estou acostumando o Mercedes devagar a rodar com diesel, que fui misturando com gasolina e agora ele já gosta de “óleo”...Mas o frentista só sossega quando vê o motor e checa que não existem velas e lá esta a bomba injetora e os bicos bem “de caminhão”.

Motor Diesel 3-litros seis-cilindros: potência máxima a 4.600 rpm



Nos tempos modernos, a imagem de uma empresa, pessoa ou corporação, é tudo. Fortunas são feitas em cima de imagem. As pessoas lembram das marcas por seus maiores (ou piores) destaques.

Stanley Kubric é o homem do filme "Laranja Mecânica"; Ian Fleming é o pai do James Bond; a Porsche é o reflexo do 911; e a Nissan é a marca do Skyline.

Mas, o que é um Skyline? É o nome usado no Japão para as dinastias dos modelos anteriores do atual GT-R. Hoje pouco vemos o nome Skyline nos produtos correntes da marca, pois a sigla GT-R foi o destaque do carro criado sob o olhar cuidadoso de Carlos Ghosn, para trazer de volta o ícone japonês dos anos oitenta e noventa. E ainda mais, espalhar pelo mundo o poder do Godzilla.

O Nissan GT-R atual nasceu por ordem direta do presidente da empresa. A equipe de projetos deveria entregar um carro que fosse não apenas competitivo, mas referência no mercado. Leia-se “o GT-R tem que acabar com o 911 Turbo, e ser mais barato”.

Nissan GT-R da geração atual