google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Não há entusiasta que não tenha lido sobre carros autônomos, dos testes que vem sendo feitos por grandes companhias e nem das promessas sobre quando eles se tornarão realidade. Quando são referidos, muitas vezes os chamam de "carros inteligentes", sem que se explique ao público leigo que tecnologias são aplicadas e que desafios terão de ser vencidos até chegarmos lá.

Esta é uma série de artigos que trata desta questão e, como veremos, a inteligência dos automóveis nasceu desde que o primeiro automóvel foi criado, e várias tecnologias presentes no automóvel são comuns a outros tipos de máquinas.

Então, iremos começar pela parte mais visível do processo, a parte dos controladores e reguladores.

A evolução dos controladores

A invenção da máquina a vapor por James Watt desencadeou uma série de revoluções tecnológicas que mudaram o mundo. Mas, apesar da sua importância, não foi ela que virou o símbolo iconográfico de seu tempo, mas sim um pequeno acessório, que geralmente era posto a girar sobre a máquina.
Mostrando que não é de hoje que conteúdo não vale nada, mas imagem é tudo, aquele mecanismo povoou as obras artísticas da Art Nouveau, a mente das pessoas na Belle Époque, e depois, todos os filmes de cientistas malucos. As pessoas não sabiam para que aquela peça de plasticidade artística girando em alta velocidade poderia servir, mas ela simbolizava em suas cabeças a força da máquina, o que era também o símbolo do domínio e da força do homem civilizado sobre o mundo selvagem. Esta peça era o regulador centrífugo.

Regulador centrífugo



 Fotos: autor




A cena se repete nos últimos 15 anos: você estaciona em frente à bomba de diesel, em um posto de beira de estrada, e o frentista nem se mexe. Fica sentado lá longe. Depois de um tempo berra: “Aí é pra caminhão, puxa o carro pra cá”, indicando a gasolina e o álcool. Finalmente o cara chega perto do Mercedes-Benz e, quando insisto em colocar diesel, a resposta também é sempre a mesma: “Doutor, vai dar merda. Carro não anda com diesel”.

Geralmente conto uma história meio louca, que estou acostumando o Mercedes devagar a rodar com diesel, que fui misturando com gasolina e agora ele já gosta de “óleo”...Mas o frentista só sossega quando vê o motor e checa que não existem velas e lá esta a bomba injetora e os bicos bem “de caminhão”.

Motor Diesel 3-litros seis-cilindros: potência máxima a 4.600 rpm



Nos tempos modernos, a imagem de uma empresa, pessoa ou corporação, é tudo. Fortunas são feitas em cima de imagem. As pessoas lembram das marcas por seus maiores (ou piores) destaques.

Stanley Kubric é o homem do filme "Laranja Mecânica"; Ian Fleming é o pai do James Bond; a Porsche é o reflexo do 911; e a Nissan é a marca do Skyline.

Mas, o que é um Skyline? É o nome usado no Japão para as dinastias dos modelos anteriores do atual GT-R. Hoje pouco vemos o nome Skyline nos produtos correntes da marca, pois a sigla GT-R foi o destaque do carro criado sob o olhar cuidadoso de Carlos Ghosn, para trazer de volta o ícone japonês dos anos oitenta e noventa. E ainda mais, espalhar pelo mundo o poder do Godzilla.

O Nissan GT-R atual nasceu por ordem direta do presidente da empresa. A equipe de projetos deveria entregar um carro que fosse não apenas competitivo, mas referência no mercado. Leia-se “o GT-R tem que acabar com o 911 Turbo, e ser mais barato”.

Nissan GT-R da geração atual


Futuro de Brawn intriga F-1

Após confirmar saída da Mercedes, engenheiro faz suspense sobre seus planos. Eleição da FIA pode resolver enigma.





Ross Brawn deixa a Mercedes no dia 31: seu futuro agita a F-1 (foto Mercedes AMG Petronas)

Nome mais cobiçado do mercado de trabalho da F-1, Ross Brawn foi anunciado nos últimos dias como o mais novo contratado da Ferrari, FIA (Federação Internacional do Automóvel) e Williams. Estrategista de fama consolidada por 17 títulos mundiais conquistados desde 1991, Brown pode-se dar ao luxo de escolher onde e se vai trabalhar em 2014, mas certamente não tem o dom de confirmar todas três previsões. Se a decisão de deixar a equipe Mercedes tem muito a ver com o triunvirato formado por Niki Lauda, Paddy Lowe e Toto Wolff, o seu destino passa, principalmente, pelo que acontecerá nos mares agitados de disputas políticas e comerciais que marcam o atual momento da F-1: a eleição da FIA e os processos que Bernie Ecclestone enfrenta na Inglaterra e na Alemanha.


Lowe (esq) e Wolff (dir) ganham ou perdem sem Brown? (Foto Mercedes AMG Petronas)