google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
End. eletrônico: edita@rnasser.com.br                       Fax: +55.61.3225.5511      Coluna 4613 13.nov.2013

Outro Ka. Base do Fiesta novo



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Provocação, o futuro Ka
Vendas apenas projetadas, sem maiores detalhes, a Ford mostrou, estático, o futuro Ka. Tecnologicamente muito evoluído, deixa de utilizar uma anciliaria mecânica, a plataforma do Fiesta – base do atual Ka e do finado Courier – dá um salto, e assume a atual. A Ford Brasil desfruta de peculiaridade: produção concomitante de plataformas de três gerações de Fiesta: a do Ka, a do Fiesta baiano, e a do novo Fiesta, feito em São Bernardo do Campo, SP.
Terá duas versões, hatch, mostrado, e sedã, em testes, e sua inclusão na lista de produtos deve causar mudança curiosa: o Ka não será mais o carro de entrada da marca. Esta posição deve ser ocupada pelo Fiesta feito em Camaçari, BA, com compressão em equipamentos e preços. Em preços, acima o Ka e, superior a este, o Novo Fiesta.
Apresentação factóide, para gerar notícia, divulgação, e esperar que clientes interessados em carros deste segmento esperem seu lançamento, a ser anunciado em 2014. 
Mudanças serão: dimensões — é mais amplo, tem um jeito de Logan, Versa, aproveitamento da plataforma para fazer carro amplo internamente e adequado a compradores emergentes; posicionamento — deixa de ser versão de entrada, a dita Sub Sub, e se transforma em Compacto. A Ford sairá do segmento, porém no Brasil deixará que ele se esgote com o Fiesta baiano, dito Fiesta Rocam; motorização — versão de entrada deve ser tracionada pelo novo motor de três cilindros, a ser produzido na fábrica ora em instalação incentivada em Camaçari. Diz a empresa em seu curto dizer, nada mudará. Com otimismo pode-se entender, o atual Ka não caiu, mas passeia à beira do telhado.
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Mercedes acelera projeto picape   
O projeto de produzir a nova geração de utilitários/vans Vito em sua fábrica argentina, nas beiradas de Buenos Aires, foi acelerado em quase um ano, para meados de 2015. A direção da Mercedes decidiu dinamizar providências, baseada, possivelmente, nos mesmos mapas e projeções analisados pela PSA e que levaram à decisão de mudar plataforma e motorização no Mercosul (leia a notícia). Em resumo, crescimento subequatorial contra congelamento e queda das operações européias. Olharam, também, os mapas de venda do picape Amarok da Volkswagen, subfamília de único membro, que não vende como pretendido, mas dá lucros, palavra sensibilizante. Philipp Schiemer, presidente da Mercedes no Brasil é confesso admirador da idéia.
Picape?
Coluna obteve a informação, confirmou-a, mas em outubro, em amenidades no Teatro Colón, Buenos Aires, o articulado presidente da empresa na Argentina, disse nada haver. Entretanto, diretor da marca no Brasil, maior mercado para o novo produto, confirmou a informação da Coluna: a Mercedes desenvolve um picape, baseado na plataforma do Vito, motor dianteiro longitudinal, tração nas 4 rodas. Única diferença será a cabine, totalmente diferente, adequada ao uso específico. A produção do Vito não afetará a do irmão maior Sprinter, mas dinamiza e implementa a pioneira fábrica Mercedes na Argentina.
Por lembrar, picape para a Mercedes argentina não é novidade. Teve-as ao início da década de '70. 

Vito. Argentino em 2014, pai do picape (foto Argentina Autoblog)
  
Fotos: autor


Viajar a 120 km/h, ou pouco mais, com o novo Ford Fusion, é parecer voar no vácuo espacial, tamanho o silêncio e suavidade. Exagerei? Claro que exagerei, mesmo porque nunca fui ao espaço, porém foi essa a imagem que me veio na noite em que o dirigia numa boa autoestrada como a Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, rumo ao litoral. Fica nos parecendo que o projeto do novo Fusion objetivava exatamente isso: um sedã ideal para confortavelmente viajar com a família. Por exemplo, minha mulher sentou ao lado e disse: “Nossa! Que banco!”, e imediatamente tratou de pegar num profundo sono que foi de porta a porta. Coloquei o som baixinho e fizemos uma viagem rápida, tranqüila, segura e, apesar de o carro pesar 1.570 kg em ordem de marcha, muito econômica, já que nessa tocada ele estava fazendo média de 11,6 km/l de álcool.

Pneus 225/50R17: ideais

É aí que entra o baixo coeficiente de arrasto aerodinâmico (Cx) do modelo, 0,27, e essas fluidas formas, ajudadas pela grade frontal cujas lâminas fecham-se automaticamente em velocidades de estrada, permitem que se precise de pouca potência para mantê-lo a 120 km/h. Nessa velocidade, e em 6ª e última marcha do câmbio automático epicíclico, o giro vai a baixas 2.250 rpm, quando o motor só está produzindo ao redor de 40 cv. Dá para o caro leitor aquilatar a importância do cuidado na aerodinâmica: só 40 cv para manter 1.800 kg a 120 km/h (agora citei 1.800 kg pois contei a carga de passageiros mais bagagem).  

Frente com jeito de devorar estradas

O maior de todos os Ferrari
Recentemente o programa britânico Top Gear mostrou uma matéria sobre o novíssimo Ferrari F12, uma maravilha tecnológica que literalmente voa pelas estradas.

O inolvidável Jeremy Clarkson mostrou detalhes interessantes e que fazem salivar os entusiastas das novidades. Magnífica é a cobertura que se abre no pára-choque dianteiro para aumentar a área de passagem de ar para os freios, comandada pela informação de sensores de temperatura, apenas um exemplo de alta tecnologia empregada no modelo. Há tanta coisa na máquina italiana que nem dá para lembrar. É necessário consultar ficha técnica e mais um descritivo do carro para entender o conteúdo. 

Mas Clarkson, após muito explorar a potência e agilidade do carro, disse que há dois problemas. Uma direção rápida e leve demais, que não dá tranquilidade ao motorista, e excesso de potência. Pela primeira vez na vida ele reclamou de excesso de potência. Foi realmente cômico escutar isso de Clarkson, e mais ainda os comentários de seus colegas de apresentação do viciante programa da BBC.

Como é possível um carro tão magnífico, feito por uma empresa com uma história tão significativa, conceber um produto que gere comentários negativos sobre dois dos sistemas que são dos mais importantes em carros de grande desempenho, direção e trem de força?

E eu, mais uma vez, me vi pensando no F40, meu Ferrari preferido.

Ùnico exemplar azul de fábrica
O F40 veio em uma era em que o mundo já estava ficando muito complicado, e ele mesmo tem ao menos um sistema bem sofisticado, que é sua injeção de combustível.

Mesmo assim, é um carro bem simples comparado ao conteúdo elétrico, hidráulico e eletrônico que se tem hoje em Ferraris e mesmo em muitos carros mais normais, ao ponto de ter apenas um item de conforto, o indispensável ar-condicionado. O carro todo é apenas funcional, sendo considerado mais um veículo de corrida do que de rua. Notando isso, chegamos à origem da marca, que seguramente é a mais conhecida do mundo no que se refere a carros, mais que a Ford com o modelo T, ou a Volkswagen com o Fusca.


Olá pessoal! É um prazer reencontrar os leitores mais antigos e também conhecer os novos depois da minha longa ausência. Nesse período longe dos posts tive muitas experiências bacanas incluindo visitas e museus muito interessantes como o Museu da BMW, o Museu da Audi e o Museu da Chrysler que foi fechado no ano passado.

A Europa, um continente que realmente preza a cultura, está repleta de museus. Imperdíveis e mais acessíveis são os da Mercedes, da BMW, da Porsche, da Ferrari, da Volkswagen e o não muito conhecido da Audi. Pena que viajar para Europa não seja algo exatamente fácil, e dada a riqueza cultural conciliar a família com visitas a mais de um museu automoilístico por viagem também é complicado. No caso do Museu da BMW me considero muito sortudo, pois em menos de um ano tive a chance de passar duas vezes pela Alemanha, e sozinho. Nas duas estive em algumas cidades e também em Munique, terra da  BMW.

O Museu da BMW é bem antigo, abriu em 1972, na época dos Jogos Olímpicos de Munique, e fica na região do belíssimo Parque Olímpico. Sua construção lembra uma bacia e olhando por fora imaginamos que o museu é abrigado apenas dentro da cuba, mas na verdade há um anexo enorme com níveis abaixo do solo. Esse complexo é pegado ao imponente e inovador prédio da matriz, o chamado BMW Quatro-Cilíndros ou BMW Hochhaus (Torre BMW). Eu já havia visitado o museu em 1990, mas ele foi reformado em 2008, quando também foi inaugurado o BMW Welt (Mundo BMW). Esse complexo, museu, Welt, matriz ficam ao lado da primeira fábrica, de 1916, quando a BMW era um fabricante de motores, antes mesmo de se chamar BMW. Hoje são fabricados os modelos das séries 3/4 e motores. Há também visitas guiadas para a fábrica, mas isso exige um planejamento anterior que eu não consegui fazer. Na maioria das vezes tenho janelas de tempo que aproveito como posso. Mas se um dia estiver pensando em passar pela Alemanha vale a pena reservar um dia inteiro para conhecer todo esse complexo.

Complexo BMW em Munique com a fábrica, o prédio da matriz, o museu e o Welt, vistos da torre da Vila Olímpica

BMW WELT

Pela foto acima dá para se ter uma ideia da dimensão do "mundo" BMW. A construção por si só já é algo extraordinário e uma expressão de design e tecnologia claramente associados à marca BMW. Lá dentro há um enorme showroom das marcas do Grupo BMW, BMW, Rolls-Royce, MINI e BMW Motos, lojas com produtos das marcas, restaurante, lanchonete e centro de convenções. Mas o legal é que qualquer um poder receber o seu carro novo lá dentro, inclusive planejar uma viagem pela Alemanha/Europa saindo de lá e retornando para lá após o passeio. Então a BMW despacha o carro para o destino/país do dono. Não consegui descobrir se essa opção está disponível para nós brasileiros. Mas não seria nada mau encomendar um Z4 e ir retirá-lo lá para um passeio pela Europa no verão junto com a esposa.

O duplo-cone (como essa estrutura é chamada) do Welt e a torre do Parque Olímpico