google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O Ford New Fiesta com motor 1.6 Sigma TiVCT é o carro nacional cujo conjunto mais me agradou. Para o meu gosto ele é o que tem o melhor chão, boa ergonomia e uma das melhores relações entre peso e potência, alguns dos atributos que dou, pela ordem, mais valor em um automóvel. Além do mais gosto do tamanho dele: compacto, pero no mucho. Seu único porém fica para o aperto e o desconforto para quem vai no banco traseiro, mas até aí tudo bem, já que o Mustang, quando foi lançado em 1964, também tinha esse problema e mesmo assim foi um tremendo sucesso. O mesmo ocorreu com o Maverick aqui.

Único defeito: pouco conforto e espaço no banco traseiro
Vamos, caro leitor, sair juntos no carro; seguindo o passo a passo da coisa. Primeiro você tem que se ajeitar ao volante. O banco do motorista tem regulagem de altura, é anatômico e suporta toda as nossas costas. O volante tem ampla regulagem de distância e altura. Sobre os pedais pouco posso dizer, pois o New Fiesta que me veio tem câmbio roborizado, portanto, tem só dois pedais, e com ele não há necessidade, nem há como, de fazer punta-tacco. Pedais, OK, portanto. O volante tem boa empunhadura e há um encaixe para as mãos quando o seguramos na posição “15 pras 3”. E pronto! Não sei quanto ao leitor, mas eu ajeitei muito bem meus 1,80 m e 73 kg ali e me senti confortável. Viajei com ele e nem pensei em mudar a posição de encosto etc, e isso é bom sinal, pois quando a gente fica toda hora mudando a posição é porque nenhuma delas é boa.

Entre os dias 19 e 20 de maio, o circuito de Nürburgring recebeu mais de 170 carros. Todos estes aventureiros estavam inscritos no evento oficial mais esperado do ano na Alemanha, s 24 Horas de Nürburgring. O nome oficial da prova é ADAC 24Hs Rennen Nürburgring, onde ADAC (Allgemeiner Deutscher Automobil-Club) representa o autoclube europeu de maior importância, e organizador da prova.

Este ano, quem levou o troféu para casa foi um Mercedes-Benz SLS AMG, similar aos modelos da GT3 que correm aqui no Brasil. Por incrível que pareça, esta foi a primeira vitória de um Mercedes no evento que carrega anos de tradição.

Provas de longa duração não são novidade alguma, este próprio evento alemão tem sua história, mas podemos dizer que é um caso à parte, diferente de todas as outras corridas similares.
 
O Mercedes-Benz vencedor de 2013


Outro dia precisei analisar alguns grandes-prêmios de F-1 para um trabalho que estou fazendo e fiquei surpreso com a quantidade de abandonos por quebra de motor. Havia até me esquecido disso. Logo me veio à lembrança a imagem de motores quebrados, "explodidos", quase sempre acompanhados sempre de fogo e muita fumaça de óleo, como na foto acima. Ainda ontem tivemos no GP de Mônaco uma dessas cenas, mas foi quebra do câmbio, não do motor, no Catherham-Renault do francês Charles Pic. Nas reportagens sobre Le Mans que eu, adolescente, lia, era comum a causa de carros deixarem a prova "piston cassé", pistão quebrado.

Era comum se ver carros começarem a fumacear pelo escapamento, prenúncio de iminente quebra, duas ou três voltas mais tarde, dependendo da extensão da volta. Outra constatação da saúde dos motores atuais é raramente ser exibida a bandeira de pista escorregadia por motivo de óleo derramado. Óleo na pista é o maior inimigo do piloto, tanto que há décadas, por força do regulamento técnico de todas as categorias, os respiros do sistema de lubrificação do motor e do transeixo devem levar os vapores de óleo a um reservatório existente para essa finalidade, bem como durante a corrida o reabastecimento de óleo é proibido.
Foto: grandsiena.blog.br 


Uma das coisas que me incomoda é ler ou ouvir "o consumo do carro tal é de tantos quilômetros por litro”. Embora todos saibamos o que isso significa exatamente, temos noção exata do que seja, na verdade não é correto. Pensando bem, dizer que o consumo é, digamos, de 12 km/L é errado porque não se trata de quanto o carro consome, mas o quanto ele roda com 1 litro.

Americanos falam em fuel economy, economia de combustível, o que, convenhamos, não tem nada a ver. E aqui no Brasil já li até “autonomia” em algum lugar.

Fuel economy, milhas por galão, mpg
Os europeus usam a forma correta de volume de combustível gasto para percorrer determinada distância, tendo-se convencionado que essa distância é de 100 quilômetros, no caso, litros por 100 km. A noção de consumo é imediata para eles, tanto quanto para nós são os km/L, embora sem exprimir a realidade. O padrão L/100 km é usado também em países sul-americanos como Argentina e Chile.