google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Entre todas as categorias do automobilismo mundial, o Campeonato Mundial de Endurance é provavelmente o mais interessante de todos, pelo menos ao meu ver. A grande variedade de competidores, com diversas categorias, disputando provas com horas e horas de duração, exige muito preparo das equipes e projetos extremamente bem feitos. A referência para esta categoria é a 24 Horas de Le Mans.

Desde os primórdios desta corrida, a evolução técnica e o desenvolvimento de novas tecnologias estão diretamente ligados à própria existência do evento. A liberdade de criação e a preocupação com a eficiência energética dos carros existem há anos. Para se ter uma idéia da importância da eficiência nos carros que competem, paralelamente à corrida em si existe uma competição que premia o carro mais eficiente em termos de consumo de energia.

A Audi é a equipe a ser batida há mais de uma década. Trouxe para as pistas os motores Diesel competitivos, e agora os híbridos. Agora para 2014, o regulamento da categoria principal, a LMP1, vai sofrer uma modificação considerável para incentivar mais o desenvolvimento de tecnologias limpas, sem perder o charme da corrida e as disputas na pista, o bom e velho “mano a mano” entre os pilotos.


A partir de agora os leitores do AUTOentusiastas contarão com uma especial atração, a coluna "De Carro Por Aí", do experiente e profundo conhecedor de automóveis e outras maquinarias, Roberto Nasser, que é também advogado e, como muitos sabem, curador do Museu Nacional do Automóvel, na capital federal. No momento ele luta por sua reabertura ou transferência para algum local a ser cedido pelo governo local, dada a importância dessa obra – de sua vida – em prol da memória automobilística do Brasil.

Há alguns meses, num desses encontros de lançamentos, o AE convidou o Nasser, como é mais conhecido, a publicar aqui sua coluna, que está em seis jornais e 15 sites/portais, o que ele prontamente aceitou. Muito bom, mais ainda pelo prazer de ter um amigo – mais um! – escrevendo para o AE.

Sua coluna, além dos aspectos técnicos abordados de maneira irretocável, é recheada de importantes conversas de bastidores que a todo autoentusiasta interessam. Muito importante, a formatação do Nasser na coluna dele é integralmente mantida, inclusive a fonte e corpo dos textos, diferente do AE. O leitor vai notar.

"De Carro Por Aí" estréia hoje no AE, mas sua periodicidade será toda sexta-feira.

Seja bem-vindo ao AUTOentusiastas, amigo e, sobretudo, autoentusiasta Roberto Nasser!

 Bob Sharp e todo o corpo de editores


A coluna "De Carro Por Aí" é de total responsabilidade do seu autor e não reflete necessariamente a opinião do AUTOentusiastas.
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End. eletrônico: edita@rnasser.com.br            Fax: (61) 3225-5511 Coluna 1713 24.abril.2013
Atualizado em linhas e eletricidade, o novo Saveiro
Chegou a vez do Saveiro no processo de atualização estética e tecnológica aplicados pela VW a esta família. Iniciando pelo Gol e logo seguida, as mudanças são em estética, ganhos industriais, e nova rede elétrica, permitindo aplicar confortos e equipamentos de segurança, e Bluetooth, computador de bordo, espelho externo direito que baixa a cada engate da marcha a ré, permitindo ver o meio fio.
O visual se alinha aos demais produtos, está mais elegante, menos pesado que a série anterior. Não é um Voyage ou Parati cortados após a Coluna B, mas apresenta componentes personalizados, como o para-choque frontal, capô, para-lamas e grade específicos para esta versão, realçando a aparência de robustez. Mecânica conhecida, motor dianteiro, transversal, 1.6 comando simples, 8V, Total Flex, na cilindrada o menos potente à venda no país, em fim de vida industrial. Transmissão conhecida, cinco velocidades, tração dianteira.

Toyota MR-2

No meu post sobre o Chrysler CCV publiquei uma foto do motor, onde se vê o capô dianteiro aberto. Acesso fácil, de alto a baixo. E mais uma vez fiquei pensando por que nenhuma fábrica pensa seriamente em fazer algo assim para grande produção. 

Ao menos para carros simples e baratos, destinados principalmente a frotistas, em que um fácil acesso mecânico se traduz em menor custo de manutenção e menos tempo com carros parados.

Basta ver por exemplo os capôs de caminhões com cofre separado da cabine, ou nos “cara-chata”, cuja cabine bascula para frente. Isso se tornou quase padrão na indústria dos pesados, mas ainda não chegou aos carros.
 
No extremo oposto da acessibilidade mecânica estão os carros com motor entre cabine e eixo traseiro, adorados por muita gente e considerados a única verdadeira configuração de um carro esportivo de verdade, puro. Poderíamos falar de inacessibilidade mecânica no caso deles. Basta ver a foto de abertura do post, ou essa aqui abaixo de um Audi R8. Em regra, é preciso remover algumas coisas do caminho, exceto se o carro tiver estrutura tubular e coberturas articuladas grandes, como no Ford RS200, por exemplo.

Audi A8: removendo o pára-choque fica mais fácil
Fotos: arquivo pessoal
Ford Corcel GT 1975, logo quando o comprei, em fevereiro de 2011

Sou do tipo teimoso. Até ouço o que os outros têm a falar, mas nem sempre quer dizer que eu concorde. Pelo visto alguns automóveis “pensam” da mesma maneira que eu. Garanto que não sou o único a imaginar isso. Explico: durante um passeio no Landau Presidencial 1982 pertencente ao Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, o curador Roberto Nasser me contou uma história interessante: “Roberto Lee me disse: nunca conte ao seu carro que ele saiu de linha ou que será vendido, senão ele começa a quebrar…", e completou: "Eu concordo com ele!”.

Galaxie Landau 1982 Presidencial, serviu aos governos Sarney e Collor, hoje é parte do Museu Nacional do Automóvel, em Brasília