google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



O novo Chevrolet Prisma nasceu com mais sorte que seu antecessor. O Prisma antigo era derivado do popular Celta e nunca foi um best-seller, tanto que saiu discretamente de linha em setembro último. Já o Prisma agora lançado pela GM é derivado do Onix que, lançado no final do ano passado, rapidamente entrou na lista dos 10 mais vendidos no Brasil, com direito a filas de espera em concessionários. Aliás, a força de vendas dos hatchbacks Onix e do HB20 continua crescendo, ambos disputando o quarto lugar no mercado, desbancando o tradicional VW Fox.

Prisma anterior
Pela lógica (que nem sempre funciona no mercado de automóveis) a tendência é a de este novo sedã Chevrolet vender bem, puxado pelo sucesso do Onix. Segundo a GM, o Prisma é um “sedã esportivo”, mas logo explica que a esportividade está no desenho, não no desempenho, já que ele tem apenas opções de motor 1,0 e 1,4-litro. Ou seja, não se trata de outro Vectra GT, uma sigla exagerada para um carro de desenho atraente, mas desempenho apenas normal. E hoje não se pode pensar em carro esportivo com menos de 200 cv.
RAM 1500 diesel V-6, a primeira diesel leve dos EUA

Há duas semanas foi anunciado o lançamento da picape RAM 1500 diesel para o mercado americano,  vendas começam antes do final deste ano. Os motores Diesel também são comuns nas picapes por lá, mas até hoje equipavam veículos comerciais somente com PBT (peso bruto total) acima de 3.856 kg (8.500 lb.), segundo a classificação por peso deles, a partir da classe 2b, numa faixa que vai de 1 a 8. Para picapes de PBT abaixo desse patamar havia uma barreira de duas frentes a vencer: as leis de emissões gasosas, mais restritivas a automóveis de passageiros e comerciais leves (até à classe 2a) e a mercadológica: como não havia comprador, não havia produto.


F-250 diesel, não exatamente uma picape leve

Os fabricantes já haviam ensaiado desbravar esse mercado, o das picapes leves, ou light-duty trucks, como lá são chamadas, que têm propósito de uso quase que exclusivamente recreativo. Sua capacidade de carga vai de 500 a 750 kg e a maior parte dos usuários sequer chegam a carregar fração desse peso, apesar de seu porte ser maior do que as picapes que conhecemos por aqui. Motores a gasolina V-6 ou V-8 estão em quase 100% delas e seu comportamento é próximo ao de um automóvel. 


No automobilismo mundial existem inúmeras categorias, desde os carros do tipo fórmula monoposto, os dragsters, carros de rali, protótipos, GTs e os chamados carros de turismo. Esta última, a categoria de turismo, provavelmente é a mais difundida de todas, pelo fato de se utilizar como veículo base um carro de produção normal em grande série.

Nem sempre estas bases são mantidas a rigor, como no caso da nossa Stock Car, onde o carro não tem nada a ver com um modelo de rua, começando pelo chassis de construção tubular. Outros campeonatos, entretanto, seguem a regra do carro base de produção. A Supercar V-8 australiana utiliza carros de produção modificados para corrida, com o monobloco original.

O campeonato alemão de turismo de hoje, o famoso DTM (Deutsche Tourenwagen Masters, Torneio Alemão de Carros de Turismo) é um dos mais tradicionais do mundo. Os carros seguem a mesma linha conceitual do nosso Stock Car, uma carroceria que se assemelha com um modelo de produção, mas um chassi completamente diferente, com direito a compósito de fibra de carbono e tudo mais.

   
Foto: Emerson Paz

Há pouco menos de um ano escrevi o post "1976", dando um panorama do que era o nosso mercado àquela época e comparando com o de hoje.

Desta vez, escrevo um post sobre 1986, de forma que podemos comparar o mercado deste ano não só com o atual, mas também vermos a evolução que ocorreu em dez anos ao fazermos a comparação com 1976.

Um ano especial para mim, 1986. Foi quando fiz 18 anos e sonhava com um carro, apesar de não ter condições de comprar um. Na época, meu carro dos sonhos era o Passat Pointer 1.8, que havia acabado de receber o motor AP-800 do Santana, já com bielas mais longas. Era o carro esportivo da época, junto com o Gol GT e o Monza S/R. Havia também o Escort XR3 e o Uno SX, com 86 e 70 cv respectivamente, mas estes comiam poeira do trio equipado com motor de 1,8 litro.