google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O automobilismo é um esporte de alto risco, levou consigo grandes nomes como Jim Clark, Rindt, Senna e Dale Earnhardt, entre muitos outros, em diversas categorias. Também acabou com carreiras grandiosas como a de Niki Lauda em Nürburgring e Stirling Moss em Goodwood. Nélson Piquet passou por um grande acidente em Indianápolis, mas conseguiu superar os danos sofridos e voltou a correr, em categorias de turismo e endurance. Mas, há casos em que a lógica é contrariada e a força de vontade vence desafios incríveis, como dizem, movendo montanhas.

Os acidentes podem acabar com vidas e promissoras carreiras, são extremamente duros de serem superados e mesmo que não deixem muitas marcas físicas, as psicológicas são fortes o suficiente para derrubar gigantes.

Se já era dificil acreditar que Piquet poderia voltar a andar normalmente após ter os pés e pernas fraturados, o que dizer de um piloto que perdeu as duas pernas? Pois é, muitos já diriam que era o ponto final, mas a vontade de viver falou mais alto, e foi assim com Alessandro Zanardi.
Fotos: autor


Depois de dirigir no lançamento, nada como andar com um carro no dia a dia, daí esses posts "no uso" que vimos apresentando aqui no AE há algum tempo. Se àquela altura o Lexus IS 300 deixou boa impressão, agora, depois de 10 dias com um, ela só se reforça.

O japonês enfrenta o "exército alemão" de Audi, BMW e Mercedes-Benz muito bem. É claro que não tem o carisma de marcas seculares ou quase (BMW, 1916), mas cumpre com louvor aquilo que pretendeu há apenas 24 anos, quando a marca foi criada pela Toyota disputar mercado com essas três. Por isso, a compra deste e de outros Lexus, em especial no Brasil, terá que ser produto exclusivamente da razão, sem qualquer traço de emoção e por quem não está atrás de status e/ou que não está afim de ostentar, até mesmo por razões de segurança pessoal nesse clima de quase guerra civil que estamos vivendo.

Elegante, discreto e com dois escapamentos de verdade
Fotos: Divulgação Hyundai e Toyota

Hyundai HB20 (esquerda) e Toyota Etios, lançamentos praticamente simultâneos


Neste mês de setembro, dois grandes lançamentos agitaram o mercado dos carros compactos no Brasil, justamente o segmento mais concorrido e responsável pela venda da maior quantidade de carros no Brasil.

Hyundai e Toyota anunciaram oficialmente o lançamento de seus novos carros para o mercado brasileiro, o Hyundai HB20 e o Toyota Etios. Devo confessar que ainda não os vi ao vivo, mas pela diferença gritante que se pode ver só pelas fotos, senti-me motivado a escrever este post, mesmo que baseado apenas em fotos e informações técnicas.

Para começar, ambos os carros têm preços semelhantes, oferecendo versões entre 30 e 45 mil reais. Justamente o segmento dos compactos premium, um segmento acima dos carros de entrada, que são os velhos Mille, Palio Fire, Celta, Classic, Gol G4 e Ka. O Fiesta Rocam, apesar de ter porte superior, acaba entrando neste primeiro segmento devido ao preço, bastante reduzido por se tratar de um modelo em fim de produção (mas não por isso mais defasado que os seus veteraníssimos concorrentes, que ironicamente são todos mais velhos que ele). Na faixa de mercado deles, eles concorrerão com Novo Uno, Novo Palio, Fox, Gol/Voyage, Onix (que virá), Cobalt, March, Versa, New Fiesta nacional (que virá), Sandero/Logan e 207. Mas, voltando aos lançamentos, os dois carros não podiam ser tão díspares, mostrando diferentes visões quanto ao mercado brasileiro.

Hyundai HB20 e Toyota Etios vistos de traseira

Fotos: autor
Um bom sedã familiar

O interesse maior estava no câmbio. Eu não havia experimentado a contento esse câmbio XTronic CVT, que é opcional no Nissan Sentra e no Renault Fluence (há a aliança Renault-Nissan, lembre-se). Uns dizem que ele tem infinitas marchas e outros que simplesmente ele não as tem. São modos diferentes de expressar que suas marchas não são definidas por degraus entre suas relações de transmissão, mas que a relação da transmissão vai variando de maneira contínua, suavemente, entre dois limites, daí seu nome em inglês Continuously Variable Transmission, Câmbio Continuamente Variável.

Painel agradável e funcional