google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): WTCC
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Apesar do emblema e do crédito, o estúdio italiano Zagato não foi o autor único  desse carro inconfundível, diferente e maravilhosamente esquisito, típico de figurar nas minhas listas de preferidos de sempre. Sua designação vem de Sports Zagato, e teve uma versão conversível, o RZ, Roadster Zagato.

Veio em  1990 para dar uma força à imagem da Alfa Romeo após seu controle ter sido assumido totalmente pela Fiat, desgastada pela falta de confiabilidade de seus carros cheios de alma e coração, por mais estranho que esses termos humanos possam ser quando aplicados a máquinas. Tão humanos que os adoradores da marca consideram seus defeitos normais, como as personalidades das pessoas. Fato não exclusivo da Alfa, diga-se de passagem.

Para a fábrica, era o projeto ES-30, esportivo experimental de 3 litros, mas ganhou na prática o apelido Il Mostro (o monstro), pois era muito diferente do que a marca fizera de forma a ter sua fama completamente estabelecida num passado mais remoto, quando os desenhos de estilo eram bastante refinados, delicados, quase femininos. Isso havia mudado muito nos anos 1970, com linhas muito mais retas e ousadas, mas o SZ levava essa característica a um novo patamar.



O automobilismo é um esporte de alto risco, levou consigo grandes nomes como Jim Clark, Rindt, Senna e Dale Earnhardt, entre muitos outros, em diversas categorias. Também acabou com carreiras grandiosas como a de Niki Lauda em Nürburgring e Stirling Moss em Goodwood. Nélson Piquet passou por um grande acidente em Indianápolis, mas conseguiu superar os danos sofridos e voltou a correr, em categorias de turismo e endurance. Mas, há casos em que a lógica é contrariada e a força de vontade vence desafios incríveis, como dizem, movendo montanhas.

Os acidentes podem acabar com vidas e promissoras carreiras, são extremamente duros de serem superados e mesmo que não deixem muitas marcas físicas, as psicológicas são fortes o suficiente para derrubar gigantes.

Se já era dificil acreditar que Piquet poderia voltar a andar normalmente após ter os pés e pernas fraturados, o que dizer de um piloto que perdeu as duas pernas? Pois é, muitos já diriam que era o ponto final, mas a vontade de viver falou mais alto, e foi assim com Alessandro Zanardi.