google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Divulgação Hyundai e Toyota

Hyundai HB20 (esquerda) e Toyota Etios, lançamentos praticamente simultâneos


Neste mês de setembro, dois grandes lançamentos agitaram o mercado dos carros compactos no Brasil, justamente o segmento mais concorrido e responsável pela venda da maior quantidade de carros no Brasil.

Hyundai e Toyota anunciaram oficialmente o lançamento de seus novos carros para o mercado brasileiro, o Hyundai HB20 e o Toyota Etios. Devo confessar que ainda não os vi ao vivo, mas pela diferença gritante que se pode ver só pelas fotos, senti-me motivado a escrever este post, mesmo que baseado apenas em fotos e informações técnicas.

Para começar, ambos os carros têm preços semelhantes, oferecendo versões entre 30 e 45 mil reais. Justamente o segmento dos compactos premium, um segmento acima dos carros de entrada, que são os velhos Mille, Palio Fire, Celta, Classic, Gol G4 e Ka. O Fiesta Rocam, apesar de ter porte superior, acaba entrando neste primeiro segmento devido ao preço, bastante reduzido por se tratar de um modelo em fim de produção (mas não por isso mais defasado que os seus veteraníssimos concorrentes, que ironicamente são todos mais velhos que ele). Na faixa de mercado deles, eles concorrerão com Novo Uno, Novo Palio, Fox, Gol/Voyage, Onix (que virá), Cobalt, March, Versa, New Fiesta nacional (que virá), Sandero/Logan e 207. Mas, voltando aos lançamentos, os dois carros não podiam ser tão díspares, mostrando diferentes visões quanto ao mercado brasileiro.

Hyundai HB20 e Toyota Etios vistos de traseira

Fotos: autor
Um bom sedã familiar

O interesse maior estava no câmbio. Eu não havia experimentado a contento esse câmbio XTronic CVT, que é opcional no Nissan Sentra e no Renault Fluence (há a aliança Renault-Nissan, lembre-se). Uns dizem que ele tem infinitas marchas e outros que simplesmente ele não as tem. São modos diferentes de expressar que suas marchas não são definidas por degraus entre suas relações de transmissão, mas que a relação da transmissão vai variando de maneira contínua, suavemente, entre dois limites, daí seu nome em inglês Continuously Variable Transmission, Câmbio Continuamente Variável.

Painel agradável e funcional

Pena não ter sido produzido ( TopSpeed.com)

É impressionante notar que somos capazes de esquecer da existência de alguns carros, mesmo sendo superesportivos com potências comparáveis às de foguetes e velocidades máximas similares a de muitos aviões a jato. O bombardeio diário de notícias sobre novidades do mundo automobilístico é uma dose enorme, que vai colocando nos cantos e no fundo da memória os carros mais inacreditáveis que já existiram. E esse mostrado aqui nem faz tanto tempo assim que foi notícia.

Carros tão bacanas que chegamos até mesmo a procurar e comprar miniaturas deles, naquela realização de sonho parcial, só pela posse da réplica em escala, já que o real é inalcançável. Encontrei um desses carros dia desses, revirando a bagunça pessoal de casa (só a minha, a patroa é organizada), o belo Chrysler ME Four-Twelve.

Essa maravilha foi apresentada em 2004 no Salão de Detroit, em plena fusão Daimler-Benz e Chrysler, e mostrava ao mundo a capacidade de duas empresas enormes e que haviam ficado mais enormes ainda, de fazer um produto daqueles que fora planejado para que cada unidade vendida tivesse um dono conhecido por nome e sobrenome pelo pessoal de vendas, serviços e manutenção do fabricante. Exclusividade em um mundo de empresa grande, algo muito complicado de fazer acontecer.
Fotos: Alexander Gromow

O Fusca é apresentado à imprensa e convidados

"Volte para o local de onde vieste", é o que significa a frase do título, no velho e bom latim e que se aplica à perfeição nessa circunstância: o Fusca está de volta ao coração dos brasileiros.

É o que foi anunciado nesta noite de segunda-feira 24 de setembro, em São Paulo: a Volkswagen do Brasil está trazendo o Beetle, que aqui foi decidido que será Fusca – cada subsidiária teve liberdade para adotar o o nome que quisesse –, dentro do previsto e revelado em post aqui no AE há um ano e meio. Sua primeira aparição em público foi no Salão de Xangai em 20 de abril de 2011 – mera coincidência que tenha sido o dia do nascimento de Adolf Hitler, afinal era salão chinês, não alemão...

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Uma bela imagem, o Fusca no interior de uma vitrine