google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor
Novos rumos para o automóvel e o transporte pessoal
Recentemente estive em Paris, de férias, com a família. E é claro que durante viagens, como acredito que todo autoentusiasta faça, sempre observo o que circula nas ruas. Acho bacana dividir as impressões aqui no blog, como já fiz com Bangalore, na Índia, e Nagoia, no Japão.

Quando resolvemos visitar a França tomei a decisão de sossegar e ficar apenas em Paris. Ando cansado de viagens corridas, passando por muitos lugares, onde se vê muita coisa mas se conhece muito pouco. Cheguei até a planejar uma escapada até Le Mans, o que seria bom para mim e chato para a família. Ao ficar apenas em Paris, que tem um excelente metrô, e a fama de um trânsito muito ruim, a idéia original de alugar um carro passou a não fazer sentido. Nessa viagem, bem diferente das outras, minha intenção era alugar um carro pequeno, com motor a diesel. Ainda está faltando essa experiência no meu currículo. Mas vai ficar para a próxima.




Michio Suzuki não imaginava onde a empresa que fundou aos 22 anos, em 1909, chegaria. Filho de um camponês que cultivava algodão, o habilidoso Michio construiu um tear, uma máquina complexa e delicada, capaz de transformar fios em tecido. O sucesso de sua máquina, cuja particularidade era o fato de ser acionada pelos pés, fez nascer uma pequena indústria em sua cidade natal, Hamamatsu, que logo conquistou fama e clientes, a ponto de Michio ter que levantar um financiamento para expandir seus negócios.

Menos de vinte anos depois desse fulgurante início, o Sr. Suzuki se viu às voltas com um problema insólito: seus teares eram tão bons que não quebravam e nem se desgastavam, e assim nunca precisavam ser substituídos. Naquele momento, na metade dos anos 1930, Michio resolveu diversificar e iniciou a pesquisar qual seria o ramo adequado.

A escassez de veículos fabricados no Japão daquela época levou Michio imaginar ser adequado construir um automóvel e assim fez, baseado no primeiro protótipo no Austin Seven inglês. Todavia, quando concluiu esse que teria sido o primeiro veículo Suzuki, a Segunda Guerra Mundial a estava por começar e assim o projeto foi engavetado.

Os anos duros da guerra serviram para aumentar ainda mais a perseverança da família Suzuki. A crença era de que o Japão precisava sair do buraco onde se enfiara após a derrota para os aliados, com trabalho e mais trabalho. Consta que foi o filho do meio de Michio, Shunzo, que cogitou em primeiro lugar orientar a indústria familiar para os veículos de duas rodas.


Desenho: Audi


No post do Audi A1 Sport eu disse que o câmbio robotizado 7-marchas tinha duas relações de diferencial, isto até está informado na ficha técnica, e alguns leitores, com razão, perguntaram como era o funcionamento. Por isso pedi ao ao diretor de treinamento e consultor técnico da Audi, Lothar Werninghaus, que me conseguisse um esquema pelo qual eu pudesse explicar aos interessados, no que ele nos atendeu prontamente.

No esquema, o de uma caixa robotizada de duas embreagens e 6 marchas, vê-se que as marchas de 1ª a 4ª  estão em uma árvore e as de 5ª, 6ª e ré, em outra. As duas engrenagens de saída, uma de cada árvore (à esquerda), ficam permanentemente engrenadas com aquela indicada pela seta vermelha, que é a coroa do diferencial. Se fossem iguais teríamos uma só relação de diferencial. Como não são, têm-se as duas relações. Um exemplo de relação de diferencial única em câmbio robotizado é no Alfa Romeo MiTo 1,4 turbo MultiAir, de seis marchas.

A escolha de uma ou duas relacões de diferencial depende exclusivamente do dimensionamento físico das engrenagens, visando a menor ocupação de espaço possível. Não há outra razão.

Fotos: Divulgação Ford




Novas experiências automobilísticas são sempre bem-vindas. Carros diferentes, tecnologias diferentes ou mesmo situações diferentes sempre são interessantes, e com os rápidos avanços de hoje em dia, as opções de novidades são constantes.

Guiar um carro automático pela primeira vez e não precisar se preocupar em trocar de marcha nem acionar a embreagem, andar de conversível pela primeira vez e ter uma nova sensação de liberdade com o vento e uma boa estrada, andar em um autódromo com segurança em um carro mais potente, tudo isso agrega ao nosso livrinho de históricos automobilísticos, além de nos mostrar outras formas de se aproveitar um automóvel.

Um tipo de veículo que ainda é novidade por aqui, mas mostra que em um futuro próximo estará mais presente em nosso mercado, é o carro híbrido. Mundialmente difundido pelo Toyota Prius há 15 anos, o conceito híbrido ainda é pouco conhecido por aqui.