google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Outro dia, arrumando a prateleira onde guardo os CDs e coisas do computador, achei um dos jogos mais legais que já existiu, das antigas mesmo, o "Need for Speed" original, o jogo que revolucionou os simuladores de corrida. Na verdade, foi um dos ou o primeiro simulador de comportamento dinâmico dos carros de rua, já que até então os jogos não eram realistas no quesito dirigibilidade. Apenas jogos como o "Grand Prix" (ou "World Circuit") e o "IndyCar Racing" eram mais realistas neste aspecto.

Lançado em 1994 pela Eletronic Arts, o primeiro jogo da série NFS foi um show visual e sonoro. Os gráficos eram ótimos para a época e os modelos dos carros, bem realistas, com visão de "dentro" do carro, painel detalhado e volante com movimento. Na época, o mais próximo que se tinha neste aspecto era o jogo "Test Drive", curiosamente criado pela empresa que posteriormente foi comprada pela EA e participou do desenvolvimento do NFS.


A autoridade de trânsito de São Paulo, a Companhia de Engenharia de Tráfego, enlouqueceu de vez. Notícia nos meios de comunicação de hoje informam que diversas ruas e avenidas tiveram a velocidade máxima reduzida para 40 km/h. Não é brincadeira de Primeiro de Abril não, é verdade.

Essa velocidade, por exemplo, será a da Av. João Dias entre a ponte de mesmo nome e a rua Nove de Julho. Veja as demais vias afetadas pela demência dos responsáveis da CET:

- Avenida São Miguel
- Avenida do Cursino
- Estrada de Itapecerica (entre a Avenida Ellis Maas e a Rua Feitiço da Vila)
- Estrada de Itapecerica (entre as avenidas João Dias e Carlos Caldeira Filho)
- Avenida Professor Francisco Morato
- Complexo Viário João Jorge Saad
- Avenida Almirante Delamare
- Avenida Adélia Chohfi
- Rua Edmundo de Carvalho
- Avenida Eliseu de Almeida
- Avenida Pirajussara 

Isso sem contar o estrago que já foi feito há um ano, limitar a velocidade no eixo Norte-Sul, um dos mais importantes da cidade de São Paulo, a 70 km/h, ou a av. dos Bandeirantes para 60 km/h.

Esses irresponsáveis estão levando a cidade a parar e, no processo, atacando o bolso dos cidadãos-motoristas com multas visivelmente planejadas. Imagine-se, então, com avenidas de 40 km/h.

Resta esperar que o Ministério Público Estadual entre na justiça contra esse verdadeiro abuso de poder que CET SP está exercendo, um enorme desserviço aos munícipes e quem nos visita.

BS

Um tranca-ruas - foto meramente ilustrativa

Desde antes de eu aprender a dirigir aprendi que existem os donos da rua. Meu pai me apresentou o tranca-ruas e me explicou o que ele faz e o mal que causa. Como eu era criança ainda e andava no banco traseiro, podia olhar bastante para trás e ver a fila que se formava por causa desse "fabricante de congestionamentos", como meu pai se referia a ele.

Todos os conhecemos. É aquele cidadão que faz um carro andar, mas que não tem noção nenhuma do que está fazendo quando considerada a situação geral de tráfego. Ignora a existência de mais pessoas nas ruas, quer apenas andar como ele acha melhor, um puro egoísta. Ele não tem sexo padrão, nem idade, abrange qualquer tipo de pessoa.

Nos deparamos com eles todos os dias, ainda mais de uns anos para cá, quando o autoritarismo das câmeras de multar se instalou.

O dono da rua coloca seu veículo em uma faixa, normalmente a da esquerda, e não sai de lá nem mesmo com uma ambulância atrás dele.

Eles aparecem em todo tipo de via, ruas, avenidas ou estradas, mas notavelmente nessas últimas é mais nocivo, pelo maior tempo e distância em que pode ficar atrapalhando os outros.

A confusão criada com a famigerada Lei 11.705/2008, vulgo “lei seca”, não pára de se desdobrar. Tudo começou quando o Congresso votou a burra lei sem que houvesse nenhum estudo comprovando que o limite de alcoolemia expresso no Código de Trânsito Brasileiro, lei federal de número 9.503, de 23/9/97, de 0,6 grama por litro de álcool no sangue, era inadequado ou permissivo demais a ponto de deixar o motorista sem condições de dirigir e, portanto, ser causador de acidentes.

Ainda não sei se o autor da lei, deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), é burro ou coisa que o valha, por ter proposto lei modificando o CTB em alguns artigos, entre os quais estabelecendo alcoolemia zero para dirigir – que acabou não sendo zero coisa nenhuma, mas 1/3 do que o CTB admitia a título de “tolerância”, inacreditavelmente expresso no Decreto 6488/08, do mesmo dia da Lei 11.705, já no seu preâmbulo: “...disciplinando a margem de tolerância de álcool no sangue...”.

A lei é tão burra que alcoolemia entre 0,2 e 0,6 g/L de sangue é infração de trânsito; acima de 0,6 g/L, crime de trânsito. Bêbado é bêbado, não existe meio bêbado da mesma forma que não existe meio grávida. Mais burra ainda ao desprezar o que estava no CTB, como se este tivesse sido redigido por um bando de idiotas e só o deputado Hugo Leal fosse esperto.