google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Kawasaki Ninja 250R

Ainda não andei nela, mas gosto desse tipo de moto, pequena e rápida, como era a Yamaha 135, cujo motor dois-tempos era bem espevitado. Portanto, logo que a Ninja 250R foi lançada fui a uma concessionária dar uma olhada e vi que era uma esportiva verdadeira, motor de dois cilindros, 33 cv a 11.000 rpm – e não uma esportiva falsa, como costumam fazer com os automóveis aqui no Brasil, só tapeando carros 4-portas na base das faixas pretas, asinhas, e outras baboseiras. Moto ou carro, não precisa ser canhão para ser esportivo. Não é o quanto anda, mas como anda.

Boa moto essa 250R, mas não é pra mim.

Não é pra mim hoje, mas no passado, quando eu era moleque, ela seria meu sonho.

Minha simpatia pela Ninjinha cresceu enormemente quando descobri a tara que meu sobrinho tem por ela. Ele fez 18 anos e meu cunhado veio chiar que o moleque vive lhe enchendo a paciência implorando de joelhos pela moto. Apesar de meu sobrinho andar de moto na fazenda desde antes de alcançar o pé no chão, e ter muito jeito pra coisa, meu cunhado se recusa a comprá-la, já que vivem em São Paulo e, com razão, acha muito perigoso.

Foto: Quatro Rodas


Alguns dias atrás o MAO e eu tivemos uma discussão sobre dois carros que povoaram muitas garagens até pouco tempo. No mesmo estilo dos nossos textos sobre Ferrari Daytona e Lamborghini Miura, fizemos o mesmo para esses nacionais que a maioria conhece bem de perto.

Como foram carros que tivemos em casa, o assunto é vasto e as lembranças, ótimas. Esperamos que vocês tomem partido e comentem com bom humor e mais memórias.


Passado e Futuro
Por Marco Antônio Oliveira

Para mim é quase impossível falar objetivamente sobre os dois carros que o Juvenal Jorge propôs para nosso segundo duelo de opiniões. São carros que povoaram minha infância e adolescência, menos que os para mim onipresentes Chevettes e Opalas, mas mesmo assim de uma forma muito marcante. Sendo assim, minhas opiniões a respeito dos dois são permeadas pela forma absoluta e sem ambigüidades que caracterizam os jovens. Não há tons de cinza aqui, o Passat é nada menos que maravilhoso, um carro com estabilidade sensacional e um desempenho esportivo, enquanto o Corcel é uma barca balouçante e letárgica destinada aos velhos de todas as idades. É isto que penso.

Mas, para não ser completamente injusto, e formar algum argumento para sustentar essa arraigada opinião, um pouco de objetividade se faz necessária, e, portanto, não farei o que gostaria de fazer, deixar apenas este parágrafo acima registrado e continuar minha vida tranqüilamente, povoando a cabeça com outros afazeres diários. Não, por respeito ao leitor, e por culpa do Juvenal que inventou esta discussão absurda, tenho que elaborar mais um pouco.



Fotos: Divulgação VW


O que Porsche Cayenne e picape Volkswagen Amarok têm em comum? Eles representaram a entrada de ambas as marcas em campos desconhecidos, verdadeiros terrenos inexplorados. A marca de Stuttgart nasceu fabricando carros esporte em 1948, ainda na Áustria, em Gmünd, e entrava no segmento dos utilitários esporte no começo de 2002, assombrando o mundo. A fabricante de Hanover, cidade alemã onde a VW tem sua filial dedicada a veículos comerciais desde abril de 1956, que passou a fabricar a Kombi – projetava uma picape ortodoxa de porte médio, de carroceria montada sobre chassi de escada, para ser produzida na Argentina, e que surgiu em abril de 2010.

Sabe aquela sensação de “já andei com esse carro antes”? Pois foi o que senti ao conhecer a Amarok no seu lançamento dois anos atrás. Estava dirigindo uma picape comum, como outras, mas o ambiente interno e o jeito de andar eram-me totalmente familiares, a começar pelo quadro de instrumentos onde estilista nem passa perto, desenhados para a função única de informar rotação do motor, velocidade do veículo, quantidade de combustível no tanque e temperatura do líquido de arrefecimento, sem nenhuma intenção decorativa. Outra conhecida fabricante, sediada em Munique, na Baviera, também entende assim. Tinham de ser imitadas.

Agora, dois anos depois, ando na Amarok com câmbio automático e, de novo, a mesma sensação: é um Volkswagen, e ainda mais recheadode itens de alta tecnologia.

Depois de dois anos, câmbio automático de 8 marchas arrasador

Tom Walkimshaw (1946–2010)

Nas profundezas do mundo automobilistico, em especial nas competições, encontramos histórias curiosas de carros aparentemente únicos, mas com laços de ligação entre si, algum tipo de ponto de convergência. Motores em comum, engenheiros de desenvolvimento, pilotos, construtores etc. Um destes pontos de convergência do automobilismo dos anos 1980 e 1990 estava na Inglaterra, terra dos carros esporte e pequenos fabricantes de sonhos.

Entre as fábricas de sonhos, uma delas é mundialmente respeitada, e o homem à sua frente também. Este é Tom Walkinshaw, um escocês nascido em 1946, que começou a vida profissional no automobilismo como piloto e passou a construtor e chefe de equipe. Teve forte ligação com a Lotus nas categorias de fórmula inglesa e com a Ford e Jaguar nas categorias de turismo.