Ainda não andei nela, mas gosto desse tipo de moto, pequena
e rápida, como era a Yamaha 135, cujo motor dois-tempos era bem espevitado.
Portanto, logo que a Ninja 250R foi lançada fui a uma concessionária dar uma
olhada e vi que era uma esportiva verdadeira, motor de dois cilindros, 33 cv a
11.000 rpm – e não uma esportiva falsa, como costumam fazer com os automóveis
aqui no Brasil, só tapeando carros 4-portas na base das faixas pretas, asinhas,
e outras baboseiras. Moto ou carro, não precisa ser canhão para ser esportivo.
Não é o quanto anda, mas como anda.
Boa moto essa 250R, mas não é pra mim.
Não é pra mim hoje, mas no passado, quando eu era
moleque, ela seria meu sonho.
Minha simpatia pela Ninjinha cresceu enormemente quando
descobri a tara que meu sobrinho tem por ela. Ele fez 18 anos e meu cunhado
veio chiar que o moleque vive lhe enchendo a paciência implorando de joelhos
pela moto. Apesar de meu sobrinho andar de moto na fazenda desde antes de
alcançar o pé no chão, e ter muito jeito pra
coisa, meu cunhado se recusa a comprá-la, já que vivem em São Paulo e, com
razão, acha muito perigoso.