Fotos: www,poeiranaveia.blogspot.com
Esta é a visão de uma arquibancada no Autódromo Internacional de Curitiba, dia de corrida, 4 de dezembro último. Deveria haver público ali, mas não há. A explicação está na mensagem que um leitor de Joinville, SC enviou ao AE no qual havia o link para o blog "Poeira na veia", no qual um espectador relata ao dono e editor do blog, Francis Trennepohl, que havia ido àquele autódromo na Grande Curitiba assistir corridas no domingo retrasado e foi impedido, pela organização, de se postar, juntamente com várias pessoas, numa das arquibancadas abertas ao público. Veja o que o espectador conta, transcrito do citado blog:
"Em 04/12 último, eu, Lucas Bornemann, acompanhado de meu irmão e meu sobrinho, fomos até o Autódromo Internacional de Curitiba, a fim de prestigiar alguns amigos que participariam do Festival de Marcas 1600 e também no intuito de acompanhar o Campeonato Brasileiro de Marcas (...) Ao chegarmos no autódromo nos dirigimos até o final da reta, ponto em que sempre assistimos às provas pois todo mundo que entende um pouco de corrida sabe que ali é o melhor ponto da pista para se acompanhar uma prova. (...) Chegamos faltando uns 15 minutos para o inicio da primeira bateria do Brasileiro de Marcas, e percebia-se claramente que o público era muito pequeno. O que em se tratando de provas naquele autódromo, não é nenhuma surpresa e segredo para ninguém Sentamos em nosso local de sempre, perto da placa da freada de 100 metros, ao nosso entorno havia aproximadamente umas 30 pessoas. O que aconteceu na sequência foi algo que eu nunca tinha visto e não acredito até agora que ocorreu. Alguns seguranças vieram em direção a nós e todo o público presente nesta área dizendo que não poderíamos permanecer naquele local e que deveríamos ir para a arquibancada da reta. Perguntamos o motivo e nenhum dos seguranças soube dizer, e como todos os ali presentes se recusaram a sair, eles foram embora. Aproximadamente três minutos antes da largada apareceu um senhor com a camisa da Vicar, intitulando-se promotor do evento, e cujo nome disseram ser Manoel, o que não posso assegurar. Então este senhor, acompanhado de quatro policiais, veio fazendo um arrastão e retirando todas as pessoas que se encontravam na arquibancada do final da reta.