google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Ferruccio Lamborghini e o Jarama. Ele começou a linhagem fabricando tratores, quem diria!

Gallardo. Diablo. Miura. Countach...Quando falamos em Lamborghini, nenhum destes modelos é esquecido, todos estão na ponta da língua para exemplificar algum modelo da fábrica do touro de Bolonha. Mas não é somente destes nomes que a Lamborghini é feita.

Este é um dos casos de injusto esquecimento, o Jarama.




Nascido em 1970 sob os traços do mestre Marcello Gandini para o estúdio Bertone, o Jarama era a diversificação da linhagem dos touros. Com desenho muito semelhante ao Iso Rivolta Lele, por motivos de mesma paternidade, o Jarama apostava nas linhas fortes e traços marcantes. Também vemos semelhança com o Alfa Romeo Montreal.

Já falei muito sobre a Bultaco aqui no blog, mas não resisto a fazer mais um post sobre a marca catalã. Acima pode-se ver uma propaganda da pequena Lobito, para o mercado americano. O texto é tão legal que traduzo aqui para vocês:

Como se faz uma Bultaco?
Devagar... e com muito orgulho!

Se você quer uma linda prova disso, experimente a Lobito de 100 cm³. Apesar de ser a menor máquina produzida por nossa fábrica, ainda assim é uma Bultaco de corpo e alma. Veja por exemplo o entreeixos de 49 ½ polegadas, para melhor estabilidade. Note também as quase seis polegadas de curso do garfo, e os amortecedores reguláveis traseiros.

E existem mais coisas – coisas que você não pode ver, mas pode sentir – que fazem da Lobito uma Bultaco de sangue puro. Dez cavalos, obtidos de um motor originalmente de 30 cavalos. Essa é a maneira da Bultaco de fazer este tipo de coisa: certamente a maneira mais cara, mas a que traz a maior confiabilidade. Outros detalhes dignos de nota são mancais com rolamentos, bielas de liga leve alemã, e quadro alinhado a mão. Toda motocicleta que sai de nossa fábrica – da pequena Lobito até as motos de Grand Prix – representa o orgulhoso trabalho dos homens da Bultaco. Visite seu concessionário ou escreva para seu distribuidor mais próximo, e conheça essas pequenas obras de arte da Espanha.

BULTACO
A máquina puro-sangue da Espanha

MAO


A roda fônica é um sensor que revolucionou a engenharia da injeção eletrônica. Muitos a conhecem como o sensor de rotação do motor, mas, apesar de ser um sensor muito simples, ela vai muito além disso.

Nas injeções projetadas para usá-la, ela se torna a espinha dorsal sobre a qual toda a injeção trabalha.

Ao longo dos anos, vários fabricantes a desenvolveram, cada um à sua forma e com referências próprias, mas os princípios básicos são mais ou menos os mesmos.

O modelo funcional que vou mostrar aqui é bem elementar, e é apenas um entre vários possíveis.

A idéia original por trás da roda fônica se origina num instrumento muito simples, um transferidor — conhecido como disco de grau — que mede ângulos de rotação do virabrequim  e informa sobre eventos dos motores, em especial os pontos de abertura e fechamento das válvulas:

Montado no motor, o transferidor é alinhado de forma que seu zero indica o ponto-morto superior (PMS).
Fotos: blogs.estadao.com.br e blog.jangadeiroonline.com.br
Jornal do Carro: 35 anos
Vrum: Emilio Camanzi, Mônica Velloso e Boris Feldman
Dia desses um grande amigo e colega, só que de tevê, me perguntou como deveria pronunciar hp no programa dele, se no singular (agapê) ou no plural (agapês).

A dúvida do amigo foi porque ele tinha um texto para ler em que estava escrito 265 hp. Falaria 265 agapê ou 265 agapês?

Nem uma coisa, nem outra, disse-lhe. Símbolos não se pronunciam, só se escrevem. E que ao serem escritos não se flexionam, ficam sempre no singular.





Mas há um fator complicador nessa história: se o símbolo não pode ser pronunciado, como fazer com o hp?

O hp, como se sabe, é símbolo de horsepower (cavalo de força em inglês). Só que fica estranho falar 265 horsepower, pois estamos no Brasil. A saída nesse caso é falar 265 cavalos. Mas só falar, porque na linguagem escrita tem de ser cv, fica feio ler-se ‘cavalos'.

Por aí se vê que linguagem escrita é uma coisa, falada é outra, e como é importante separar bem as coisas:

Escrito: o motor desenvolve 265 cv. 
Falado: o motor desenvolve duzentos e sessenta e cinco cavalos.