google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): DO BAÚ DO MAO
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Ao pesquisar para meu post de anteontem sobre o 300 SEL 6.3, me lembrei que tinha os manuais do proprietário do modelo, tanto em alemão quanto em inglês. De onde vieram? Do lixo da Mercedes-Benz do Brasil, na época que assim se chamava.



Como sempre, resolvi compartilhá-los com meus queridos leitores. Posso até ser persuadido a escaneá-lo todo, ou até doar um deles, se você for o dono de um Mercedes desses... Me contate pelos comentários se for este o caso.

Selecionei algumas partes interessantes para compartilhar com vocês hoje. Primeiro, uma imagem do carro inteiro com a localização dos números de identificação:


Já falei muito sobre a Bultaco aqui no blog, mas não resisto a fazer mais um post sobre a marca catalã. Acima pode-se ver uma propaganda da pequena Lobito, para o mercado americano. O texto é tão legal que traduzo aqui para vocês:

Como se faz uma Bultaco?
Devagar... e com muito orgulho!

Se você quer uma linda prova disso, experimente a Lobito de 100 cm³. Apesar de ser a menor máquina produzida por nossa fábrica, ainda assim é uma Bultaco de corpo e alma. Veja por exemplo o entreeixos de 49 ½ polegadas, para melhor estabilidade. Note também as quase seis polegadas de curso do garfo, e os amortecedores reguláveis traseiros.

E existem mais coisas – coisas que você não pode ver, mas pode sentir – que fazem da Lobito uma Bultaco de sangue puro. Dez cavalos, obtidos de um motor originalmente de 30 cavalos. Essa é a maneira da Bultaco de fazer este tipo de coisa: certamente a maneira mais cara, mas a que traz a maior confiabilidade. Outros detalhes dignos de nota são mancais com rolamentos, bielas de liga leve alemã, e quadro alinhado a mão. Toda motocicleta que sai de nossa fábrica – da pequena Lobito até as motos de Grand Prix – representa o orgulhoso trabalho dos homens da Bultaco. Visite seu concessionário ou escreva para seu distribuidor mais próximo, e conheça essas pequenas obras de arte da Espanha.

BULTACO
A máquina puro-sangue da Espanha

MAO



A história do início da Bitter e o primeiro cupê com mecânica Opel que o piloto alemão criou já foi contada aqui no Blog (aqui e aqui). Esta propaganda é de 1988, e o carro é o posterior Bitter SC, que diferente do primeiro Bitter, era oferecido também em versões conversível e sedã quatro portas.


Com estilo pesadamente influenciado pelo Ferrari 400, o SC era baseado no Opel Senator, e mecanicamente era muito parecido com nosso Omega nacional: suspensão independente e discos nas quatro rodas, tração traseira e o seis em linha OHC da Opel, com injeção eletrônica e deslocamentos volumétricos de 3,0 litros (179 cv) ou 3,9 littros (210 cv), este último modificado por Bitter.


Esta propaganda é de uma revista inglesa de 1984. É muito interessante porque apresenta toda a linha do preparador bávaro neste ano. Tenho uma verdadeira tara por todos eles, carros suficientemente modernos e desenvolvidos, de uma época em que roda aro 16 e 260 hp era algo exótico. Hoje chega ser conservador, mas para mim estão perfeitíssimos...



Alguém aí consegue imaginar o que a Nissan vendia no Japão evocando as bucólicas paisagens alemãs e a famosa " Romantische Strasse" ?

Uma dica: um cara grandão que escreve para este blog é fanático pelo carro...



Pois é, o VW Santana, muito parecido com o nosso. De diferenças, apenas a direção do lado direito e o motor Audi de 5 cilindros em linha e dois litros, com injeção eletrônica. O carro era distribuido no Japão pela Nissan. O carro era fabricado na Alemanha mesmo.

A Nissan hoje pertence a Renault, mas em 1985, isso era um futuro inimaginável...

MAO


Não é à toa que os japoneses inventaram o esporte-espetáculo chamado de Drifting. Uma olhadela na quantidade de carros com tração traseira e turbocompressores oferecida ao povo de lá desde os anos 80 explica muita coisa.


Em 1985, meu pai voltou de uma viagem de negócios ao Japão com uma montanha de propagandas de carros japoneses. Naquele tempo, a gente não tinha a fonte maravilhosa de informação que é a internet. Para mim, quase tudo era grande novidade, coisa de um mundo distante e desconhecido... Até hoje os tenho, e se vocês gostarem continuo mostrando algumas coisas por aqui.

Hoje resolvi falar desse sedã grandão aí em cima. Sim, é quadradão e extremamente ultrapassado olhando-se da perspectiva de 2011. Mas uma olhada mais cuidadosa mostra muita coisa interessante...



O AK vive sonhando com um sedãzinho pequeno com tração traseira bom de dirigir. Bom, a gente raramente teve algo desse tipo aqui no Brasil, mas no Japão, ofertas deste tipo sempre abundaram. Veja por exemplo o Mitsubishi acima, de 1985.