google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos e vídeo: autor
Uma das coisas no trânsito que me deixa perplexo é um semáforo desligar-se por qualquer motivo e muitos motoristas parecerem ter raciocínio do tipo "Oba! O sinal está apagado, não preciso parar!". Na foto, o Fiorino passou como se o sinal estivesse aberto para ele, na velocidade da via, 60 km/h, ou muito próximo disso.
Era por volta de 12h30, no bairro de Moema, em São Paulo, quando uma queda de energia deixou vários semáforos apagados.
Em muitos casos os semáforos entram em amarelo piscante automaticamente, com alimentação suplementar ou interna, por bateria, não tenho certeza, mas lá ficam piscando e indicando que ali há um semáforo, foi necessário instalá-lo e que, portanto, todo cuidado é pouco.
Tive uma experiência dessas na Califórnia, numa enorme e larga avenida perto de Los Angeles. Houve um blecaute -- comuns lá na metade dos anos 1990 -- e todos os semáforos imediatamente começaram a piscar o amarelo. Lá, quando um sinal está nessa condição, ele passa a significar parada obrigatória , "PARE" para todas as vias que se cruzam e faixas de pedestres. Sem mistério: todos os carros, um a um, paravam e em seguida arrancavam, tanto naquela avenidona quanto nas transversais.
Quando todos têm esse comportamento não precisa ter agente de trânsito -- marronzinho da CET, no caso de São Paulo -- no local para evitar acidentes.
É por isso que quando vejo situações como a de hoje no bairro onde moro, me faço a pergunta do título. Sinceramente, não tenho a resposta. Nem o vídeo abaixo ajuda muito.

BS

Nunca fui a Detroit. Como estudante da história do automóvel, não conhecer a região do meio-oeste onde a indústria americana se desenvolveu, virou a maior e mais pujante do mundo, para depois entrar em decadência junto com as cidades onde estava instalada, é um problema que pretendo resolver um dia.
Quero conhecer um sem-fim de lugares. Fair Lane (a mansão de Henry Ford às margens do rio Rouge), a sede da GM, e o Museu Henry Ford são destinos turísticos usuais, mas eu quero ver mais. Quero achar avenidas, prédios, lugares sobre os quais li em toda minha vida, e ver o que ainda existe lá. Apenas estar onde a história aconteceu.
Quero ver o que ainda há da fábrica imensa da Ford no rio Rouge, bem como ir aos antigos endereços da empresa. Quero ir ao endereço dos Leland, fundadores da Cadillac e Lincoln. Quero ir a Flint, nem que seja para ver a decadência da antiga sede da então poderosa Buick. Ir a Utica, tentar achar o que sobrou do campo de provas da Packard.
Packard... Será que ainda existe o prédio da fábrica, em East Grand Boulevard, Detroit? Pois bem, eu fui tentar achar o endereço, ver algo, usando a vista de satélite do Google maps outro dia. E foi por acaso, dando zoom na imagem, que descobri o milagre chamado Google street view.
Que coisa incrível. Para os mais jovens acostumados a tecnologia pode parecer banal, mas tive a exata sensação de estar num filme de ficção científica. Se você nunca usou este recurso, recomendo ir já ao site e se maravilhar com ele. Eu nem consigo explicar, você tem que ir lá e ver.
E nas fotos aqui deste post vocês podem ver que encontrei a fábrica que procurava. Numa terrivelmente desolada e decadente parte de Detroit, lá está o prédio abandonado de onde saíram alguns dos maiores clássicos americanos por quase 60 anos. Foi realmente emocionante. Quase que uma furtiva lágrima teimou a sair pelo canto do olho...
Um clássico Packard modelo 740 de 1930, com oito cilindros em linha, fotografado em 1981 na Belle Isle, Detroit. Outro lugar que hoje é totalmente decadente...
Triste. A decadência da região de Detroit, tão bem registrada pelo magnífico filme "Gran Torino" de Clint Eastwood, é algo que me entristece profundamente. Mas é uma realidade, e temos que nos acostumar com ela.
Agora só falta pisar lá com meus pés verdadeiros. Com os virtuais, graças ao milagre do Google, já o fiz!
MAO
Minhas férias estão chegando ao fim! Ficarão boas lembraças e mais bagagem autoentusiasta em pouco mais que 15 dias na Flórida.

Chegamos em Miami e alugamos uma minivan Chrysler Town & Country bem completa, branco Sharp, cor ideal para o sol escaldante. Abrimos mão de um Chevrolet Tahoe devido ao péssimo aproveitamento do espaço interno. Pelo menos a minivan era bem confortável para a família toda. Acho que todas as minivans fabricadas pela Chrysler devem vir para as locadoras da Flórida. Incrível a quantidade delas nas ruas por aqui, todas brancas.

Mais ou menos na metade da viagem, já em Orlando, eu já não aguentava mais o marasmo total e a sonolência em guiar a Moby Dick. Conforme meu plano original, aluguei um Camaro V-6. Curti o Chevy por dois dias incluindo uma viagem até Tampa para visitar o Tampa Bay Automobile Museum. O Camaro é um carro excelente e esse museu é coisa finíssima. Com pesar devolvi o Camaro que ficaria parado nos dias em que eu enfrentaria os parques da Disney.

Depois de alguns parques e o nível de autoentusiasmo despencando, aluguei um Mustang, também V-6. Minha ideia era comparar o Mustang com o Camaro. Tive a opção de pegar um conversível por 30% a mais no preço. Pensei na minha filha que não queria andar no apertado e claustrofóbico banco traseiro do fastback e escolhi o conversível. Também para curtir um pouco a capota aberta.

Solicitei o carro mais novo, ou com menor quilometragem possível. Quando peguei o carro, no hotel, uma frustração: me deram um modelo 2010, com o antigo motor 4-litros, de 210 cv, o mesmo do Mustang com a carroceria anterior, que aluguei em 2008. E estava com 12 mil milhas. Não que o carro fosse ruim, mas eu queria o 2011, com o novo motor 3,7-litros e mais de 300 cv, mais comparável com o Camaro. Esse Mustang era também branco Sharp, muito bonito e distinto. Mas eu queria um azul claro e vibrante.

Depois de dois dias consegui trocá-lo por um 2011, gersonprata, porém bonito. Ao retirá-lo, também no hotel abri, o capô para confirmar se o motor era o novo. OK, novo motor e baixa quilometragem, apenas 1.500 milhas. Fiquei mais feliz e agora a comparação com o Camaro seia mais justa.

Nem precisaria dizer que solicitei tanto o Camaro quanto os Mustang com caixa manual. Obviamente sem sucesso.

Com esse novo Mustang visitei novamente o Old Town em Kissimmee, pertinho de Orlando, onde pude ver vários muscle cars impecáveis e também fazer muitas fotos.

Ficou faltando o Challenger para fechar a trinca de Ms (muscle). Outro carro que pensei em alugar foi o Cadillac CTS, se possível um CTS-V com o motor do Corvette. Mas ficou para a próxima viagem.

Outros carros que gostei muito ao observá-los nas ruas foram o Ford Taurus, grande, imponente e com um design bem arrojado, o Honda Civic Coupe, 2-portas, esportivo, compacto e ágil, e o Hyundai Genesis Coupe, muito mais bonito ao vivo do que nas fotos.

Hoje eu acordei cedo para visitar mais um museu. Mas nessas férias sem descanso, e pela falta de companhia, eu decidi passar a manhã no hotel para colocar tudo em ordem antes do retorno e passar mais umas horas junto com a família. Fica a dica do Museu Don Garlits a uma hora e vinte minutos de Orlando.

Durante esses momentos de puro autoentusiasmo, ao volante desses carros alugados, fazendo fotos e vídeos e observando os carros nas ruas, lembrei muito do blog e dos amigos e leitores entusiastas. Tive que fazer tudo sempre com o tempo meio espremido entre uma atividade e outra, e também tive que dar umas escapadas solitárias.

Aos poucos os posts específicos vão aparecer.

Quando cheguei no hotel abri a janela e vi um Corolla como o meu. Gostei da vista mas achei que ela poderia ser melhor.

Passei a parar o carro nessa vaga, mesmo um pouco mais longe da entrada, para poder olhar o meu novo carro pela janela do quarto.

Uma delícia acordar de manhã abrir a janela e pensar onde ir.

Enquanto eu andava de muscle car a familia andava de people mover. Todos sempre foram convidados, mas praticamente só eu e minha esposa preferimos o mais legal.

PK