google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Corcel conversível

Em 1968, por incrível que pareça, a Ford-Willys, recém-incorporada, já pensava em um Corcel versão conversível.

Este projeto nunca saiu do desenho para a produçãom embora algumas concessionarias Ford como a Souza Ramos, a Sonnervig, a Cia. Santo Amaro de Automóveis etc, tenham feito algumas propostas do  Corcel conversível de maneira totalmente artesanal.

A grande dificuldade encontrada para a conversão é que quando se remove o teto do veículo, sua resistência à flexão e principalmente à torção se reduz drasticamente, gerando problemas de durabilidade e também de movimentos de chacoalhar da carroceria, com desconforto aos ocupantes do veículo.

Fazendo uma analogia, é como tirar a tampa de uma caixa de sapatos.

A plataforma deve ser obrigatoriamente muito mais reforçada para compensar a remoção do teto, gerando elevado custo para desenvolvimento e fabricação, além do inevitável aumento de peso.


Desenho do Corcel conversível assinado pelo Paulo Roberto, super-competente
designer da Ford-Willys (desenho do meu acervo particular)

Fotos não creditadas: divulgação


 
No final de abril de 2009, bem no meio de um público e humilhante processo de falência, a General Motors Corporation se viu obrigada a matar uma série de marcas. Foi triste acabar com a Saturn e a Hummer, sem dúvida, como é sempre matar algo em que pessoas se dedicaram e trabalharam para acontecer por muito tempo. Mas, no frigir dos ovos, não fizeram falta alguma. A veneranda Oldsmobile já tinha desaparecido em 2004, basicamente uma marca sem lugar e significado no novo século. Posicionada bem no meio da famosa escadinha de marcas do conglomerado americano (Chevrolet-Pontiac-Oldsmobile-Buick-Cadillac, em crescente ordem de preço e prestígio), perdera-se em um mundo em que a própria escadinha perdera sentido. Hoje, você ainda precisa de uma marca de prestígio, uma Audi para a sua VW, uma Lexus para sua Toyota, para fazer os consumidores gastarem dinheiro de verdade num carro. Mas todo resto pode ser vendido em uma só marca, sem problema algum. O tempo da escadinha acabara.

Mas se a morte da Oldsmobile, e depois a da Saturn e a Hummer, foram pouco lamentadas, o mesmo não aconteceu com outra que morreu naquele fim de abril de 2009, em meio à falência, há quase exatos cinco anos: a Pontiac. Esta foi e ainda é lamentada. E a lista de hoje é minha humilde homenagem a ela.

O irônico é que, tal qual a Oldsmobile em 2004, no final dos anos 1950 praticamente todo mundo achava que a Pontiac ia desaparecer. Com carros bem menos interessantes que a sua então pujante irmã Chevrolet, pouca gente via motivo para comprar um carro da marca do índio. A Chevrolet estava em seu auge e a Pontiac, no ponto mais baixo de sua história.

Foi salva por um personagem hoje quase mitológico na indústria: o então jovem John Zachary DeLorean (abaixo). Vindo da Packard, onde criou a famosa caixa de câmbio automática “Twin-Ultramatic” pouco antes da empresa ser vendida à Studebaker (e fadada a desaparecer logo em seguida), foi contratado pelos caçadores de talento de Semon “Bunkie” Knudsen, então o chefe da Pontiac e louco para alavancar sua carreira revivendo a moribunda marca.

Um jovem John Z. De Lorean e seus Pontiacs

 


Helinho é segundo em Indianápolis

A segunda chegada mais apertada da Indy (Foto IMS)


Helinho Castro Neves termina em segundo lugar na 500 Milhas de Indianápolis em final dos mais disputados nos 98 anos de história da prova. Em Mônaco, australiano Daniel Ricciardo ameniza o domínio da Mercedes e consegue segundo pódio consecutivo na F-1. Grid de 40 carros agita Interlagos na abertura de certame monomarca da marca alemã
 
Hunter-Reay celebra o Brickyard (Foto IMS)
  
Há poucas coisas, muito poucas, que um ser humano pode fazer em seis centésimos de segundo. Esta lista enxuta ganhou um fato com a vitória de Ryan Hunter-Reay sobre Hélio Castro Neves na 98ª. edição da 500 Milhas de Indianápolis, domingo, no famoso “brickyard” americano: foi esse insignificante espaço de tempo — a segunda menor margem de vitória na história dessa corrida — que impediu o brasileiro de ganhar a corrida que transcorreu sem incidentes até ¾ de sua duração. Na fase final, 21 de quase 50 voltas transcorreram sob bandeira amarela. O brasileiro e o americano foram os pilotos mais constantes de toda a competição, assistida por 500 mil pessoas nas arquibancadas do circuito, como comprova o resultado final da corrida cuja liderança mudou de mãos 34 vezes e foi ocupada por 11 pilotos; juntos, Neves e Hunter-Reays lideraram por 64 voltas, quase a metade da prova.

Helinho refletindo após a prova (Foto IMS)

Foto: www.thesamba.com



Neste dia, há 76 anos, era lançada a pedra fundamental da fábrica do carro do povo alemão. A versão final para produção do carro foi apresentada à multidão presente à pomposa cerimônia na vila de Fallersleben — ainda não era Wolfsburg — exatamente nas versões que seriam comercializadas após a Segunda Guerra Mundial, o sedã, o conversível e o sedã com teto solar de lona.

O carro ainda não tinha nome — 'Volkswagen' era apenas uma expressão, 'carro do povo' — e foi nesse evento que o chefe da nação anunciou-o, para surpresa total de Ferdinand Porsche e seu filho Ferry: KdF-Wagen. KdF era as iniciais de Kraft Durch Freude, Força pela Alegria, um dos programas do governo nacional-socialista que promovia o bem-estar da população por meio do lazer. A KdF era parte da Frente Alemã do Trabalho, chefiada pelo Dr. Robert Ley, organização essa que custeou, com a contribuição dos trabalhadores, o desenvolvimento dos protótipos, bem como a construção da portentosa fábrica, na época a maior da Europa.