google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Senna (foto veja.abril.com.bt)


Pelo que conheço de história do automobilismo, pelo que vi, li e ouvi dizer, cá comigo elegi os "meus" campeões de todos os tempos. Tazio Nuvolari no pré-Segunda Guerra Mundial, Juan Manuel Fangio nos anos 1950, Jim Clark nos anos 1960 e Senna nos anos mais recentes.

Bem, para isso, para que eu fizesse essa eleição, antes seria necessário definir o que é um campeão no esporte. E fui a isso buscando exemplos em outros esportes
.
De cara, como bom brasileiro, foi fácil a figura do Pelé surgir de estalo. Só sendo argentino para questionar a realeza do Pelé. Para a maioria dos hermanos, como o caro leitor sabe, o Maradona foi o melhor. É incrível isso, não dá mesmo para acreditar que assim pensem, mas é assim que é. Então, diante desse desvio ufanístico dos argentinos, costumo me divertir às suas custas sempre que para lá vou. O golpe é o seguinte: por exemplo, entrando num táxi dou uma de turista avoado e como não querendo nada vou falando que para mim o Pelé foi o maior jogador brasileiro. Veja, caro leitor, atenção, é preciso dizer "brasileiro" e não "do mundo". Daí, naturalmente, respeitosamente o taxista diz: "Mas, claro! Pelé foi o melhor jogador brasileiro! Grande! Magnífico!", e amavelmente ele se derrete em elogios ao nosso querido Pelé. E pronto! está feita a cama do sujeito, ele está prontinho para o golpe, e aí eu pergunto: "E para vocês? Qual foi o melhor jogador argentino?" O sujeito sem dúvida vai responder: "Maradona! Evidente!" E aí faço cara de tonto e pergunto: "Maradona? Quem é esse cara? Nunca ouvi falar."




Cortando o que não deve







 
A provável visão nas manhãs de sexta-feira (Foto Mercedes-Benz)

Na busca pela contenção de custos, grupo estratégico da F-1 dá passo errado e discute redução de treinos. Equipes menores devem apresentar opções para evitar diminuição do grid. Temporada prossegue domingo com o GP da Espanha  


Paixão e razão raramente andam no mesmo ritmo ou cantam no mesmo tom, afirmação tão nova quanto andar para frente. Nem por isso os exemplos que confirmam essa clássica lei da vida deixam de aparecer com regularidade assustadora. Desta vez aconteceu num encontro de representantes de equipes de F-1 para discutir possíveis soluções para cortar gastos. Ainda que economia e automobilismo de competição sejam reconhecidos antônimos, a escalada de custos que o circo do Tio Bernie vive há anos já chegou a nada lisonjeiros “nunca antes na história desta categoria”. A primeira sugestão apresentada por Ferrari, Mercedes e Red Bull foi, no mínimo, um contra-senso: cancelar a primeira sessão de treinos livres, atividade que acontece nas manhãs das sextas-feiras, exceto em Mônaco, onde os carros vão à pista na quinta-feira. Segundo Toto Wolf, bam-bam-bam da Mercedes na F-1, a dificuldade de um acordo está na diferença de estrutura e finalidade entre as grandes e pequenas equipes, segundo sua declaração dada ao semanário especializado Speed Week, dos EUA:  
Toto Wolf (Foto Mercedes-Benz)

Nova carroceria é mais leve, com estilo mais jovem e compacto


O Fit, quem diria, provoca reações radicais. Alguns adoram o Honda, enquanto outros nem o colocam como possível opção de compra. Por isso o modelo 2015 do Honda Fit traz muitas novidades, para ser mais democrático e atrair mais consumidores. Só que o Fit mudou tanto que ganhou uma grande responsabilidade: ser o mais vendido da Honda no Brasil, superando o Civic. Nada fácil, já que o Civic vendeu 61 mil unidades em 2013 (17° mais vendido), contra 40,6 mil do Fit (25º). Começa a ser produzido em Sumaré (SP) e vai ter sua produção aumentada em breve com a inauguração da nova fábrica em Itirapina (também SP). 

A previsão de produção não é modesta: 48.000 unidades de abril a dezembro de 2014. Para vender mais, o Fit mudou carroceria, visual, aumentou espaço interno, aparecem várias novidades na mecânica (inclusive a volta do câmbio CVT em lugar do automático) e... mais importante, mudou sua filosofia, tentando ser mais “masculino” e menos “monovolume”. Perdeu aquela cara de batráquio, com o olhar de sapo devido aos faróis saltados, aumentou seu comprimento total em quase 10 cm e só é tratado pela Honda como “compacto”. 

Fit ELX na cor oficial de lançamento: Blue. Combina com Jazz, seu nome na Europa
Fotos: autor, salvo quando indicado


Em abril último a Jeep lançou a nova Grand Cherokee 2014 V-6 diesel em complemento às versões V-6 a gasolina lançadas em janeiro.

Antes de falar propriamente do novo modelo, quero dividir algum saudosismo que me bateu agora que estava pensando no post. O suve Grand Cherokee já foi um símbolo de status do Brasil lá nos anos 1990. Antes da abertura do mercado às importações, as opções de picapes e suves de luxo eram restritas a transformações da D-20 e F-1000 sendo as mais bem-sucedidas as feitas pela Brasinca e Sulam, que fabricavam algumas variações bacanas. Eram carros muito luxuosos e bem exclusivos, mas praticamente caminhões.

Com a abertura das importações, essas transformações caseiras perderam totalmente a força e os suves mais legais passaram a ser o Jeep Grand Cherokee e o Nissan Pathfinder. O Jeep mais para o luxo e o Nissan mais para a aventura. Em especial, a versão mais desejada pelos que desejavam status imediato era a Grand Cherokee Limited, que tinha detalhes como faixas e pintura das rodas em dourado. Curiosamente a Chevrolet Blazer Executive, o nacional mais luxuoso, e lançada depois da Grand Cherokee, também tinha esses detalhes em dourado.



Grand Cherokee Limited 1993 (foto: Jeep)