google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)




Cortando o que não deve







 
A provável visão nas manhãs de sexta-feira (Foto Mercedes-Benz)

Na busca pela contenção de custos, grupo estratégico da F-1 dá passo errado e discute redução de treinos. Equipes menores devem apresentar opções para evitar diminuição do grid. Temporada prossegue domingo com o GP da Espanha  


Paixão e razão raramente andam no mesmo ritmo ou cantam no mesmo tom, afirmação tão nova quanto andar para frente. Nem por isso os exemplos que confirmam essa clássica lei da vida deixam de aparecer com regularidade assustadora. Desta vez aconteceu num encontro de representantes de equipes de F-1 para discutir possíveis soluções para cortar gastos. Ainda que economia e automobilismo de competição sejam reconhecidos antônimos, a escalada de custos que o circo do Tio Bernie vive há anos já chegou a nada lisonjeiros “nunca antes na história desta categoria”. A primeira sugestão apresentada por Ferrari, Mercedes e Red Bull foi, no mínimo, um contra-senso: cancelar a primeira sessão de treinos livres, atividade que acontece nas manhãs das sextas-feiras, exceto em Mônaco, onde os carros vão à pista na quinta-feira. Segundo Toto Wolf, bam-bam-bam da Mercedes na F-1, a dificuldade de um acordo está na diferença de estrutura e finalidade entre as grandes e pequenas equipes, segundo sua declaração dada ao semanário especializado Speed Week, dos EUA:  
Toto Wolf (Foto Mercedes-Benz)

Nova carroceria é mais leve, com estilo mais jovem e compacto


O Fit, quem diria, provoca reações radicais. Alguns adoram o Honda, enquanto outros nem o colocam como possível opção de compra. Por isso o modelo 2015 do Honda Fit traz muitas novidades, para ser mais democrático e atrair mais consumidores. Só que o Fit mudou tanto que ganhou uma grande responsabilidade: ser o mais vendido da Honda no Brasil, superando o Civic. Nada fácil, já que o Civic vendeu 61 mil unidades em 2013 (17° mais vendido), contra 40,6 mil do Fit (25º). Começa a ser produzido em Sumaré (SP) e vai ter sua produção aumentada em breve com a inauguração da nova fábrica em Itirapina (também SP). 

A previsão de produção não é modesta: 48.000 unidades de abril a dezembro de 2014. Para vender mais, o Fit mudou carroceria, visual, aumentou espaço interno, aparecem várias novidades na mecânica (inclusive a volta do câmbio CVT em lugar do automático) e... mais importante, mudou sua filosofia, tentando ser mais “masculino” e menos “monovolume”. Perdeu aquela cara de batráquio, com o olhar de sapo devido aos faróis saltados, aumentou seu comprimento total em quase 10 cm e só é tratado pela Honda como “compacto”. 

Fit ELX na cor oficial de lançamento: Blue. Combina com Jazz, seu nome na Europa
Fotos: autor, salvo quando indicado


Em abril último a Jeep lançou a nova Grand Cherokee 2014 V-6 diesel em complemento às versões V-6 a gasolina lançadas em janeiro.

Antes de falar propriamente do novo modelo, quero dividir algum saudosismo que me bateu agora que estava pensando no post. O suve Grand Cherokee já foi um símbolo de status do Brasil lá nos anos 1990. Antes da abertura do mercado às importações, as opções de picapes e suves de luxo eram restritas a transformações da D-20 e F-1000 sendo as mais bem-sucedidas as feitas pela Brasinca e Sulam, que fabricavam algumas variações bacanas. Eram carros muito luxuosos e bem exclusivos, mas praticamente caminhões.

Com a abertura das importações, essas transformações caseiras perderam totalmente a força e os suves mais legais passaram a ser o Jeep Grand Cherokee e o Nissan Pathfinder. O Jeep mais para o luxo e o Nissan mais para a aventura. Em especial, a versão mais desejada pelos que desejavam status imediato era a Grand Cherokee Limited, que tinha detalhes como faixas e pintura das rodas em dourado. Curiosamente a Chevrolet Blazer Executive, o nacional mais luxuoso, e lançada depois da Grand Cherokee, também tinha esses detalhes em dourado.



Grand Cherokee Limited 1993 (foto: Jeep)





Enquanto o Brasil não adotar a pena de morte continuaremos a assistir, atônitos e indefesos, a bestialidades como a verificada ontem, em que idiotas jogaram dois vasos sanitário de uma altura de 20 metros sobre espectadores que deixavam o Estádio do Arruda, em Recife, após partida de futebol entre o Santa Cruz e o Paraná. O ato criminoso resultou na morte instantânea de Paulo Ricardo Gomes da Silva, de 26 anos e feriu mais duas pessoas, uma gravemente.

O vídeo, obtido no YouTube, mostra o momento em as duas privadas atingem os espectadores.

Não é só privadas que matam, mas pedras atiradas de viadutos nas rodovias, como uma que matou um motorista de ônibus da Viação Cometa anos atrás na Rodovia Castello Branco, salvo engano.

Como o instinto mais forte do ser humano é o de sobrevivência, em que se faz de tudo para não morrer, só a pena de morte, à exclusão de qualquer outra medida punitiva, será capaz deter a bestialidade que está assolando o Brasil. Por quê? Quem tem orifício anal tem medo.

Que não me venham idiotas defensores dos direitos humanos se manifestar contra a pena capital.

À mãe e familiares do jovem Paulo Ricardo o AUTOentusiastas expressa as maiores condolências.

Bob Sharp
Editor-chefe
AUTOentusiastas