google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



A Nissan inaugurou esta esta semana seu Complexo Industrial no Brasil, em Resende, estado do Rio de Janeiro; no Vale do Paraíba, após apenas dois anos desde o início das obras, e resultado de um investimento de R$ 2,6 bilhões de reais. O complexo destina-se a executar o ciclo completo de produção, com estamparia, armação, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção. No complexo fica também a fábrica de motores e, à volta, fabricantes de autopeças. A capacidade de produção inicial é de 200.000 veículos por ano em três turnos, com igual número de motores.

Inicialmente será produzido o hatchback March 1,6-l, que será denominado New March — nada foi falado ainda de suas novas características —, e o sedã Versa, este mais para o fim do ano e que continuará a vir do México, da fábrica Nissan em Aguascalientes, juntamente com o March 1,0 de motor Renault brasileiro. Não foi revelado quando os motores 1,0 Renault "viajarão" de São José dos Pinhais, PR, para Resende, para se iniciar a produção do March brasileiro de 1 litro, mas não deverá demorar.

Momentos antes de começar a cerimônia

 


Agora, em abril, o Mustang está completando 50 anos! Não são tantos modelos que tem essa longevidade. E ainda mais com uma história tão rica e interessante. Pensei fazer um longo post sobre essa história (que o RN já contou aqui recentemente) mas achei que seria mais bacana relembrarmos juntos dos posts que já foram feitos e que não deixam de contar essa história só que por uma perspectiva mais pessoal.

Abaixo estão os posts, com os links nos títulos, e um pequeno extrato do texto para aguçar o interesse. Espero que se divirtam (e se emocionem) com essa homenagem do AUTOentusiastas ao Mustang!

Ah! Se pedirem muito, acho que o MAO ou o JJ podem fazer mais um post da série os "10 Mais" com os Mustangs mais bacanas.


Cinqüenta anos de Mustangs, do entreeixos a 2015 (RN)

O Mustang é um sucesso a completar meio século. Nele, nove milhões de unidades vendidas, seis séries com vendas em sobe e desce; engorda e emagrece; cresce e diminui; motor V-8 fraco; médio; forte; seis; quatro com aspiração atmosférica e turbo, mudanças justificadas pelos estudiosos de mercado nas indústrias. Um pessoal suspeito de possuir esfumaçada bola de cristal onde crêem ver as futuras vontades dos compradores — às vezes, enxergam demais e borram a filosofia, alteram o conceito, e estragam um bom produto...


O cinquentão em sua melhor forma!?


Coluna 1614 16.abr.2014                            rnasser@autoentusiastas.com.br        

Sem crise, a Nissan chega
Pode parecer curioso, em meio a queda de vendas e de atividade industrial, estoques ultrapassando as cercas, que a Nissan inaugure complexo industrial, incluindo fábrica de automóveis, de motores, e condomínio de fornecedores de peças. É de se entender. Decisões para tais investimentos, no caso R$ 2,6B, dados foram considerados há vários anos. E, após deflagrado o processo, não se interrompe, mesmo com mudanças nas condições externas, como ora no mercado doméstico.
Instalação considera o país como quarto mercado, quinto ou sexto produtor, e promissora usina de lucros, para o projeto da Aliança Renault-Nissan vender mais de 50% fora de suas bases de origem.
A pretensão com a Nissan é conseguir 5% nas vendas domésticas, e a capacidade produtiva, quando alcançada, será de 200 mil veículos/ano e idêntico volume para motores. É fábrica completa: estampa, solda, arma, faz motores, injeta plástico, monta e audita tudo. E terá pista de testes, melhor declaração de interesse. Hoje, acredite, apenas duas fabricantes as possuem, Ford e GM.

O que
Fica em Resende, RJ, beiradas da Via Dutra, a 150 km do Rio, a 250 de São Paulo e, até pouco tempo, suas referências eram ser a cidade perto de Penedo e Mauá, destinos turísticos de final de semana; era incluir o Pico — depois descuidada Reserva Natural do Itatiaia; ser sede da Academia Militar de Agulhas Negras. A instalação da VW Caminhões, hoje MAN, e da PSA Peugeot-Citroën nas beiradas mudou tudo, levou o lado ruim do capitalismo, e Resende é apenas uma cidade com bom recolhimento tributário e todas as mazelas da rápida mudança de status.

Automóvel para abrir o negócio, o New March — New por um tapa no estilo frontal do conhecido modelo hoje em últimas unidades mexicanas. Final do ano, o Versa, sedã quatro-portas da mesma plataforma. De motor, 1,6, 16V, flex — Nissan e não Renault como o atualmente produzido pela associada no Paraná.
SP: privilégio ao ônibus, certo, mas isso não se faz sem planejamento. (Foto: PMSP)

O Carlos Mauricio Farjoun publicou aqui dia 11 de abril passado um precioso texto sobre as faixas exclusivas para ônibus da cidade de São Paulo, e isso me estimulou a aproveitar o gancho para acrescentar mais um ponto de vista, o de quem anda de moto quase todo santo dia numa cidade grande como a capital paulista, que é meu caso. Apesar de se tratar de assunto 100% paulistano, que poderá  pouco ou nada interessar a quem não mora nesta metrópole, peço paciência aos forasteiros: no mínimo a leitura lhes servirá para reflexão sobre a loucura da civilização e as conseqüências ruins do excesso de aglomeração.  
 

Motos em SP, problema ou solução? (Foto Infomoto)

As polêmicas faixas exclusivas de ônibus são uma espécie de menina dos olhos da administração petista da capital paulista chefiada por Fernando Haddad. Na teoria o prefeito está coberto de razão, já que estimular o transporte público é o certo. Mas mesmo fazendo "o certo" ele errou, e irá para inferno por conta disso pois, como bem exposto por Farjoun e tantas outras mentes que realmente pensam, fez a coisa certa do jeito errado. Resumindo, não é apenas com um pincel e uma lata de tinta branca que promoverá justiça, quebrando o paradigma do transporte individual encampado pelas administrações anteriores com fé e determinação.