google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


A Volvo acaba de lançar no Brasil a versão aventureira (não gosto muito desse termo, mas não tem outro melhor) do seu hatch médio, o V40 Cross Country.

Mas antes de falar de carro acho que cabe umas pinceladas sobre a Volvo. Quando falamos em Volvo a primeira palavra que nos vem a cabeça é segurança. Também todo mundo sabe que a marca é sueca. Nos Estados Unidos costuma-se dizer que é uma marca de pessoas intelectuais. A Volvo é uma marca premium, que junto com Lexus e Land Rover, fica num nível de volume de vendas bem abaixo do trio germânico. E considerando sua rival tanto em origem quanto em imagem de segurança, a Saab, está tendo um desempenho muito bom. Uma pena que a GM tenha deixado a Saab acabar. 



Caros leitores,

Estamos encerrando a pesquisa que iniciamos no dia 22 de março. Tivemos um total de 447 respondentes sendo que nosso objetivo era ter no mínimo 200. Sucesso total!

Gostaríamos de agradecer o seu tempo e prometemos compartilhar aqui os principais resultados.

E já antecipando um pouco para matar a curiosidade da maioria, fizemos uma tabulação parcial da primeira pergunta. Veja abaixo as principais respostas dos leitores.




Daí podemos ver que o Ae é um espaço de informação com prazer!

Veja também algumas respostas muito bacanas para a pergunta "O que é o AUTOentusiastas para você?":

  • Zelo com a mobilidade automotiva
  • Viajar sem sair de casa
  • Um excelente ponto de encontro
  • Revela em imagens a paixão pelo automóvel
  • O blog que partilha dos mesmos interesses e valores que eu
  • Oásis em meio à futilidade
  • A razão pela qual eu sou um motorista melhor hoje em dia
  • Carros comuns como heróis
  • Este site é uma jóia da internet
  • Identifica as contribuições humanas para a evolução do automóvel
  • Lugar de histórias engraçadas, tristes, sérias e cativantes, percebe-se que são posts escritos por pessoas
  • Leitura madura sobre carros
  • Um oráculo
  • Referência na família quando o assunto é carro
  • Zelo com a mobilidade automotiva
  • Luta por melhores condições no país
  • Luta pela melhor forma de dirigir
  • Ler histórias e lembranças pessoais dos participantes e comentaristas.
Valeu muito!

Um abraço e bom final de semana.
A equipe de editores AUTOentusiastas
Imponência em forma de carro

Algumas coisas demoramos a entender.

Apreciar carros enormes é algo que foge da preferência da maior parte dos autoentusiastas, já que “grande” significa quase sempre uma regra geral para “pesado”, e muita massa significa movimentos de carroceria pouco agradáveis na maioria das vezes. Como a maioria de meus amigos da área são quase que viciados em desempenho e agilidade extremos, o carro grandalhão acaba sendo desprezado. Não por mim.

O mundo tem muita variedade, que é algo que prezo bastante, e consigo lhes dizer que as ditas barcas sempre me atraíram. Desde muito pequeno, carros que me pareciam grandes como caminhões me fascinavam. Assim foi com um Buick da década de 1950 (não sei o modelo, mas pode ser o Roadmaster) que meu pai pegava emprestado de seu chefe, com um Galaxie 500 que ele usou por um final de semana para ver como era, com um Dodge Charger R/T que fiquei horas namorando em uma pousada de praia durante um final de semana, os  mesmos Chargers que me faziam sentar na frente de casa para esperá-los passar, o Landau a álcool que além de sua sublime suspensão foi o carro mais veloz do Brasil por muitos anos, a D-20 que me capturou pela sua versatilidade e foi meu carro de uso diário por quase três anos e que só foi vendida porque não cabia na garagem do edifício para onde me mudei, até os monstros de todas marcas e anos que sempre me atraíram e continuam fazendo-o.

Depois de muitos anos de vida adulta, a análise dos fatos históricos me fez chegar a uma conclusão fácil de entender. Meu avô paterno, espanhol de nascimento, teve sua carteira de identidade falsificada aos 16 anos para poder se habilitar em caminhões e ajudar na renda da família. Já que parte de meu DNA veio dele, não estranho nem um pouco minha preferência pelo torque pleno e potência em rotações civilizadas, ou seja, baixas e silenciosas. Poucas coisas são mais desagradáveis no mundo do automóvel do que viajar a 120 km/h com um motor girando perto dos 4.000 rpm. Definitivamente, rotações de corrida são para pistas, ou na melhor das hipóteses, para alguns poucos momentos, não para todo dia.

Elegância inata