google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Um mito que é muito arraigado em nossa cultura é que o melhor para um motor é trabalhar frio. Isto vem de longa data, quando os primeiros carros vendidos aqui não passavam por adaptação para uso no nosso país. Sendo assim, tinham tendência a superaquecer por terem um sistema de arrefecimento subdimensionado para as altas temperaturas comuns em nosso clima tropical.

Com a alta temperatura externa, o radiador subdimensionado era insuficiente para retirar a quantidade de calor necessária da água e, sendo assim, sua temperatura aumentava até ferver. Além disso, naquela época não era usado aditivo anticongelante e retardador de fervura (etilenoglicol), por isso a água fervia mais facilmente. Ao ferver, a água perde a capacidade de transportar o calor, o que faz com que a temperatura do motor continue aumentando. Isso era tão freqüente que até a VW usava em seu marketing a frase “o ar não ferve”, em alusão ao fato de seus motores serem arrefecidos a ar e, por isso, não sofrerem do problema da fervura do líquido de arrefecimento.





Coluna 5013 11.dez.2013                                    rnasser@autoentusiastas.com.br

Quer Mercedes C novo? Corra
Pensando em comprar bom e charmoso Mercedes Classe C, as boas sensações de conduzir com motor turbo, câmbio automático, excelente ajuste mecânico, sua estrela-guia conduzindo a noção de status para você, familiares, vizinhos, amigos e quem mais o veja?
Decida-se, ande logo, feche negócio.
Não pense os Mercedes C estão no fim, mas ocorre, a marca desenvolve grande plano mundial para resgatar sua liderança no segmento Premium —entre as alemãs Audi e BMW vendem mais. Amplo, passa por cercar a base do mercado com produtos menores, ampliar a faixa dos usuários da marca, valorizar as séries S, E e C com equipamentos e confortos superiores aos encontrados nos concorrentes. O projeto iniciou chegar ao Brasil com o A hatch, recém- apresentado, prosseguindo com o novo C, a grosso modo um S pequeno, por seu grau de equipamentos e refino — como acabamento interno em madeiras.
Na Europa e EUA iniciou vender a nova família A. Aqui tem o hatch e em 2014 cobrirá todo o subsegmento: sedã CLA em fevereiro e, ao final do ano, o GLA, mini-utilitário esportivo, de produção iniciada nesta semana na Alemanha.
O pequeno sedã A tem feito milagre no mercado exterior. Gera demanda, espera, e trouxe característica especial: baixou em 10 anos a idade do usuário de Mercedes, criando fatia específica a jovens profissionais e chegantes aos Mercedes. Como a satisfação de um sonho/vontade, não combina com veículos sem equipamentos, assim, apesar do menor porte, de utilizar motor básico 1,6, ter tração dianteira, o CLA fez-se automóvel bem completo. E custará R$ 140 mil – mais que o C.
Muda
Brasil é mercado prioritário para a Mercedes, apesar de vender pouco, em torno de 10 mil unidades ano. Para aumentar vendas e melhor participar de cenário com vendas em expansão, adaptou-se às novas regras setoriais, iniciando construir fábrica exclusiva a automóveis em Iracemápolis, SP. De lá tirará dois produtos: o novo Classe C e o utilitário GLA. Este projeto tem organização especial, reportando-se diretamente à operação automóveis na Alemanha, na grande arrancada para recuperar a liderança.
Aqui coordenado pelo grego Dimitris Psillakis, diretor da área de automóveis e Sprint, foca valorizar automóvel e usuário, empurrando o preço do Classe C para cima. A postura encontra oportunidade com a mudança do novo C, previsto para chegar ao país no meio do ano — e aqui ser produzido em 2015. Novo produto, maior em comprimento e distância entre eixos graças a nova plataforma, e bem-dotado de equipamentos e confortos — ao contrário das atuais versões. Custará, importado, em torno de R$ 160 mil.
Assim,  vale o conselho: ante a mudança de linha e conteúdo — e de preço —, se você tiver a fim de um Classe C, negociado com os revendedores até por R$ 110 mil reais, a hora é esta...

Classe C. Novo, mais equipado, subirá – muito – de preço

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Fotos: Paulo Keller


Até então eu só havia dirigido o New Fiesta com o câmbio robotizado PowerShift. Foi uma rápida guiada quando o Arnaldo testou o SE 1,6 com esse câmbio e por ocasião do lançamento do New Fiesta sedã Titanium em julho passado. O Arnaldo testou, no uso, em setembro, o SE 1,5, motorização que só vem com câmbio manual, mas não tive oportunidade de dirigi-lo. De qualquer maneira, me interessava mais o motor 1,6-litro Sigma para poder comparar o mesmo carro com câmbios diferentes, o que foi possível agora.

Apesar de câmbios robotizados serem manuais na sua essência, há algumas diferenças ao dirigir com um e outro, especialmente neste caso de manual 5-marchas e robotizado, de seis.

Câmbio manual...



Praticamente todos os carros que vemos hoje no mercado nasceram de algum carro-conceito, podendo ou não terem sido mostrados ao público. Os carros-conceitos que ficam conhecidos são os que vão para exposições e salões. Há conceitos que apenas os membros do alto escalão das empresas podem ver, e tomar decisões.

A função de um carro-conceito é mostrar tendências ao público e ver sua aceitação, quase sempre de novos designs. Desta forma, o fabricante pode decidir se seguirá com algo parecido para produção em série ou não. Funciona como um teste de carisma para a proposta.

Muitos carros conceitos são apenas estáticos, não possuem motor. Às vezes, nem mesmo um interior funcional é feito, pois o que interessa apenas é a carroceria, a parte exterior. Estes são chamados de mock-ups pelos termos da indústria.

A Mazda, famosa pelo seu motor rotativo de ciclo Wankel, ficou anos sem grandes lançamentos no que diz respeito a designs arrojados. Com uma renovação na sua linha do ano 2000 para frente, o visual de seus modelos mudou bastante. Diversos carros-conceitos foram apresentados, e entre eles, um chamado Furai.