google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)




Pressionado por necessidades familiares em uma viagem longa em que muito asfalto passaria por debaixo das rodas em quatro estados americanos, era requisito haver lugar certo para bagagem e que ela não interferisse com os passageiros. Vans são boas nisso, na Chrysler Caravan que vi antes de me decidir pelo Chevrolet Tahoe espaço para malas não faltava.

Mas quando a funcionária da locadora me perguntou se eu não preferia um Tahoe pelo mesmo preço da Caravan, meus desejos se realizaram. Não por não gostar das vans, mas pela vontade de utilizar algo mais americano ainda, e com um V-8 GM, melhor ainda.

O modelo que aluguei foi um LT com tração nas quatro rodas temporária sem reduzida, ambos itens opcionais para todas as versões (LS, LT e LTZ), sete lugares, sendo os dois bancos no porta-malas dobráveis e removíveis. Mesmo com eles lá, cabem cinco malas grandes – não tamanho-jumbo – uma ao lado da outra.

Com os todos os bancos no lugar, o porta-malas é de 478 litros. Retirando os dois bancos da terceira fileira, são 1.707 litros. Como eles seriam apenas rebatidos, uns 1.500 litros estariam à disposição. A tampa traseira abre para cima, junto com o vidro, mas este pode ser aberto independentemente para manuseio de volumes menores ou quando o carro está próximo de paredes, por exemplo.


Só com um banco da terceira fileira escamoteado

Com os dois bancos da terceira fileira escamoteados

Tampa traseira aberta ou...

...apenas o vidro traseiro

NÃO SÃO APENAS R$ 0,20

O automobilismo brasileiro vive neste fim de semana um momento que retrata bem a situação do esporte em suas pontas: na categoria mais importante e nas competições de base. Em meio aos preparativos para o GP da Hungria (domingo, 9 horas de Brasília, SporTV1) Felipe Massa já assume publicamente que precisa mostrar serviço para se manter na Ferrari ou para conseguir mudar para uma equipe competitiva, seu único motivo para continuar na categoria.

Em Fortaleza disputa-se esta semana a segunda e última fase do Campeonato Brasileiro de Kart em meio a condições que, além de precárias, mostram o descaso dos dirigentes esportivos nacionais, estaduais e políticos locais com a modalidade. Quando o asfalto da pista desintegrou-se após umas poucas voltas, cancelaram-se dois dias de treinos e o remendou-se o piso mal e "porcamente", com utilização de concreto. A foto abaixo ilustra bem a situação do piso da pista cearense. 

Concreto sobre o asfalto, exemplo de solução porca (foto Erno Drehmer/kartmotor.com.br)

Fotos: Audi


Demorou um pouco mas chegou ao Brasil o novo Audi A3 Sportback, surgido no Salão de Genebra do ano passado. É a terceira geração do modelo – a primeira é de 1996 e foi produzida aqui de 1999 a 2006, a segunda é de 2003 – sendo que a versão Sportback (hatchback de 4 portas) apareceu em 2004 e esse que agora desembarca aqui, de quatro portas, foi lançado há exatamente um ano na Europa.

Além da habitual reestilização há mudanças importantes na plataforma A3, que ganhou nova arquitetura, a propalada MQB (Modularer Querbaukasten, matriz modular transversal em alemão) e mais 58 mm no entreeixos, que passou para 2.636 mm. São duas motorizações a gasolina, 1,4 e 1,8 litro, ambas turbo, e deixa de existir a 2-litros. Esses dois motores, o 1,4 da família EA211 e o 1,8, da família EA888, trazem o coletor de escapamento integrado ao cabeçote, como no motor R3 do Fox BlueMotion. No 1,4 o bloco é de alumínio e no 1,8, de ferro fundido.

O AE esteve na apresentação e teste para a imprensa na semana passada e gostou do que viu e dirigiu, o Sportback 1,8 TFSI S tronic, já modelo 2014, de preço público sugerido R$ 124.300 que inclui o câmbio robotizado de 7 marchas de duas embreagens a seco. A versão de motor menor vem com o mesmo câmbio e sai por R$ 94.700.




End. eletrônico: edita@rnasser.com.br                   Fax: +55.61.3225.5511             Coluna 3013  24.julho.2013
De Utilitários Esportivos, os SUVs, por aí
É o segmento em expansão consistente, de agrado nacional, seja pela posição de dirigir, pela sensação de superioridade, poder, intocabilidade, pela usual e superior resistência para enfrentar os mal-educados pisos nacionais ou, simplesmente por permitir incluir-se, conscientemente ou não, numa etérea classificação de macho man. Seja qual for, os utilitários esportivos agradam gregos e goianos, e toda marca tem provocações internas de participar deste segmento mais identificado pelas formas que pelas verdadeiras habilidades – pergunte a teus amigos e amigas, que te-los-ão em quantidade imensurável, como se aciona e qual o modo ideal da tração nas quatro rodas. Terás uma decepção.
Inventora do segmento grande foi a Willys com seu Jeep Station Wagon, no Brasil e Argentina ditas Rural, final da década de ’40. Mais recentemente, em 1977, a então soviética Lada criou o Niva sobre o Fiat 127, base no nosso 147, acredita? Era brilhante em soluções, caótico em construção, descompromissado em qualidade, como tudo em regime totalitário. Mas idéia e conceito eram brilhantes. A Toyota o entendeu, passou-o a limpo, deu no RAV4, e quase todas as marcas seguiram a fórmula: reforçar plataforma de automóvel, usar mecânica disponível, colocar tração em todas as rodas para melhorar segurança e dirigibilidade.
Hoje o mercado nacional tem o Ford EcoSport que abriu e se manteve, inacreditavelmente solitário durante uma década, até a chegada do Renault Duster. Outras marcas sugerem aptidões e visões assemelhadas, como a Fiat com os Palio Adventure ou Idea; Volkswagen e CrossFox. Sem algo mais em disposição, apenas estampa e o conceitos que seus donos acham ter.
Neste e nos próximos anos, a regra temporal pouco importa, entre nacionais e importados, muitas novidades, como:
Alfa Romeo – Creia, apesar tanto pega e solta, abraça e empurra, amor e ódio, tudo tipicamente italiano, será uma das marcas produzidas na fábrica da Fiat em Goiana, Pernambuco. Lá, em plataforma comum, Dodge e Alfa terão sedãs e utilitários esportivos;
Chevrolet – Importará a nova versão do SUV Captiva;