google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



End. eletrônico:edita@rnasser.com.br                               Fax: +5561 3225-5511  Coluna 2413  12.junho.2013

Segura peão. Picape Mercedes
A Mercedes-Benz argentina confirmou estudos para desenvolver picape médio, do porte do VW Amarok, Ford Ranger, Mitsubishi Triton, e que-tais. A Coluna comentou isto há um ano e os executivos da Mercedes-Benz do Brasil, maior mercado para o produto, fizeram cara de paisagem. Agora, a empresa no vizinho país confirmou o desenvolvimento.
Os mapas de vendas de utilitário na Argentina são conceitualmente idênticos aos do Brasil, puxadas pelos picapes, e o fator facilitador não se resume ao mercado consumidor destes veículos, nem o fato de a estrela alemã ser o equivalente do tradicional slogan da igualmente alemã Bayer, tipo se é Mercedes, é bom, mas a concretude de ter deslocado a produção do furgão Vito da Espanha, para a Argentina.
Assim, atirou no que viu, o mercado de vans e assemelhados, e acertará no que os olhos europeus não enxergaram – o curioso mercado de picapes, em vendas superior ao de utilitários. Se colocados num gráfico, os picapes brasileiros expõem característica interessante – a aplicação ao trabalho é inversamente proporcional ao preço -, mostram as cidades de economia intensiva em agronegócio, pecuária, produção de cana. Nelas os clientes de picapes, os chamados agroboys, usam-nos como automóveis de luxo e status. Será nestes que a Mercedes mirará. Abaixo, gradação de versões que acabará, até, em chassi pelado para receber carroceria de madeira e fazer serviço de carregar coisas e semoventes.
Produzir o Vito cria disponibilidade do trem mecânico, chassi, eixos, motor diesel. Dúvida e curiosidade. Desconhecido se o produto será um Vito com cabine seccionada, gerando plataforma de carga, ou cabine inteiramente nova. Curiosidade, a família que hoje inclui o Vito era a linha de comerciais da Volkwagen europeia, vendida à Mercedes.
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Gosta de SUV? Olha o Kuga aqui  
Definitivamente, a América do Sul é mercado para ser cuidado, e a Ford resolveu acertar o passo, incluindo nas linhas de produção da parte sul do continente apenas produtos globais – Ranger e Focus na Argentina, Fiesta e EcoSport no Brasil. Assim, atualizou o Focus, lançado há poucos anos, e cumpriu promessa anterior: construir o Kuga, utilitário esportivo, sobre sua plataforma.
Para estar atrativa no Salón del Automóvil de Buenos Aires – próxima semana – pré-apresentou os produtos, surpreendeu a todos com a notícia do Kuga. Conhecido como Escape nos EUA é, em simplório dizer, um EcoSport malhado. Chega ao Brasil final do ano.

Kuga, outro irmão maior do EcoSport
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Fotos: autor


Não me lembro quem me ensinou esta, de que a postura para pilotar moto vem da postura adotada na montaria do cavalo, então, tendo por base motos clássicas, montamos na moto inglesa da mesma maneira que nos aboletamos na seleta inglesa de equitação clássica, com a coluna reta e joelhos flexionados. Já nas motos americanas, leia-se aí as Harley-Davidson, nos posicionamos que nem os cowboys em suas selas texanas, pernas esticadas à frente e quadril adiante do tronco. Se a coisa vem mesmo daí, já não dá para saber, mas que a comparação bate, bate.


As Royal Enfield estão sendo importadas da Índia por quem por anos fabricou as famosas motos Amazonas, aquelas com motor VW 1600 a ar. As Royal Enfield começaram a ser fabricadas na Índia em 1956. Logo em seguida a fábrica da Índia foi vendida a indianos e estes continuaram a fabricá-la exatamente igual, não mudando nada, mesmo porque não havia o que mudar, já que ela atendia perfeitamente às necessidades, gastava pouco combustível e encarava com galhardia estradas da pior espécie, subindo as geladas montanhas do Himalaia e atravessando os alagados das Monções, e o que acho o pior, aguentando arranhadas de marcha e maus-tratos de gente não muito ligada aos bens terrenos. Há três anos lançaram este novo motor de 500 cm3, pois até então o único fabricado era o de 350 cm3.


Para um carro ser classificado como “bom” pela maioria das pessoas, mídia técnica inclusive, alguns requisitos são primordiais. Qualidade de acabamento está entre as principais. Teor tecnológico também conta bastante, com recursos e itens de moderno desenvolvimento.

Alguns conceitos são tidos como ultrapassados, que não agregam mais ao produto. Entre eles, podemos destacar dois conceitos usados em suspensão traseira utilizados hoje em dia em dois grandes nomes do mercado americano. Para o grande público, a realidade é que pouco importa qual é o tipo de suspensão que o carro tem. Importa se é barato e se não quebra.

O primeiro item é o tipo de suspensão propriamente dito, no caso, o eixo rígido traseiro trativo. Este conceito é usado largamente em picapes, vans e caminhões por ser simples e funcional, com boa capacidade de carga e baixo custo de manutenção. Antigamente, este tipo de eixo era usado na maioria dos carros, mas aos poucos foi sendo substituído por sistemas independentes, ou mesmo pela eliminação da tração traseira.

Eixo do Mustang, com buchas de posicionamento no centro do diferencial.

Ai está a paisagem que todos os anos brinda os olhos dos antigomobilistas, o evento de Águas de Lindóia, SP

Entre os dias 30 de maio e 2 de junho, no feriado de Corpus Christi, realizou-se o maior e mais importante evento de carros antigos do Brasil, o Encontro Paulista de Automóveis Antigos. Há dezoito anos acompanho o evento, que em sua primeira edição foi em Águas de São Pedro, também no interior de São Paulo, e depois passou para Águas de Lindóia. Nesse meio-tempo fiz muitos amigos, sempre que posso vou ao Encontro para vê-los, eles que vêm do país inteiro teimando em migrar para a pequena cidade serrana paulista, famosa por estar no Circuito das Águas e se ter tornado a capital do antigomobilismo nacional.

Jensen Interceptor, raro de ser visto aqui no Brasil
Caminhão de bombeiros American La France e motocicleta Harley-Davidson, duas viaturas de combate a incêndio
Galaxie 1966 conversível, um americano que infelizmente não foi fabricado por aqui