google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Apesar do emblema e do crédito, o estúdio italiano Zagato não foi o autor único  desse carro inconfundível, diferente e maravilhosamente esquisito, típico de figurar nas minhas listas de preferidos de sempre. Sua designação vem de Sports Zagato, e teve uma versão conversível, o RZ, Roadster Zagato.

Veio em  1990 para dar uma força à imagem da Alfa Romeo após seu controle ter sido assumido totalmente pela Fiat, desgastada pela falta de confiabilidade de seus carros cheios de alma e coração, por mais estranho que esses termos humanos possam ser quando aplicados a máquinas. Tão humanos que os adoradores da marca consideram seus defeitos normais, como as personalidades das pessoas. Fato não exclusivo da Alfa, diga-se de passagem.

Para a fábrica, era o projeto ES-30, esportivo experimental de 3 litros, mas ganhou na prática o apelido Il Mostro (o monstro), pois era muito diferente do que a marca fizera de forma a ter sua fama completamente estabelecida num passado mais remoto, quando os desenhos de estilo eram bastante refinados, delicados, quase femininos. Isso havia mudado muito nos anos 1970, com linhas muito mais retas e ousadas, mas o SZ levava essa característica a um novo patamar.


Fotos: divulgação Fiat



O (novo) Uno Sporting não é propriamente novidade, foi lançado em dezembro de 2010, sete meses depois da chegada do novo Uno, mas eu ainda não o havia dirigido e tinha uma curiosidade: sua suspensão "rebaixada", algo raro nesses tempos de Brasil dos buracos, valetas e lombadas. Na realidade, o rebaixamento de importantes 20 mm é comparando com os elevados Unos Vivace e Attractive, que aqui são os "normais".

Já falamos bastante aqui sobre a suspensão "para maus caminhos" que todos os fabricantes nas suas sedes mundias têm na prateleira, uma vez que vendem carros para o mundo inteiro. Falamos também como, em regra, isso acaba estragando a geometria de suspensão e, por conseguinte, de direção.  E o Uno Sporting não foi estragado ao manter sua altura de rodagem de projeto. 

Como é bom de andar! O termo que melhor define esse "bom" é obediência. Ele obedece, aponta para as curvas como se pedindo para fazê-las, sem recorrer a "patas" exageradas, pois os pneus são 185/60R15H Goodyear Eagle Excellence, de banda de rodagem assimétrica.

Visual agradável e moderno no seu segmento



No último dia 2 de abril a Toyota anunciou a redução de preços de vários de seus modelos, incluindo o Etios.

A tabela ficou assim:

Hatch
Antigo
Novo
Redução
Etios 1,3
30.590
29.100
1.490
Etios X 1,3
34.190
32.500
1.690
Etios X 1,3 com ar
36.890
35.100
1.790
Etios XS 1,3
39.590
36.900
2.690
Etios XLS 1,5
43.590
41.400
2.190




Sedã



Etios X 1,5
36.890
35.100
1.790
Etios X 1,5 com ar
39.690
37.800
1.890
Etios XS 1,5
42.290
39.400
2.890
Etios XLS 1,5
45.590
43.400
2.190


O AE já havia apontado que as vendas do compacto não estavam ocorrendo como a Toyota esperava, principalmente após o lançamento de outros carros da concorrência para concorrer no segmento mais movimentado de nosso mercado.

Foto: australia-online.org

Notou algo estranho?

Há poucos dias publicamos o post sobre mudança de mão de direção em Samoa e como o Reino Unido chegou a pensar em fazer o mesmo, passando para mão direita, como a maioria dos países. Mas não era ocasião para falar sobre os dois tipos de mão e por isso falemos disso agora.

Para nós que praticamente só conhecemos a mão direita – quem nasceu em 1928, últmo ano em que houve mão esquerda no Brasil, simultaneamente com a mão direita, portanto está com 85 anos, e poucos dirigem com essa idade  – dirigir com volante na direita é uma experiência e tanto. Mas é preciso separar volante na direita dirigindo no Brasil e volante na direita dirigindo num país de mão esquerda.


Tráfego no mundo: em vermelho, na direita, em azul, na esquerda (mpsinfo.wordpress.com)