google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
CX à frente com o irmão EX ao fundo

Há alguns anos, o norueguês de Oslo, Per Ekstrom, criou dois carros interessantes. No primeiro, ele partiu de um Saab 99 e adicionou elementos do mais moderno 900, porém diminuindo o entreeixos, bem como a altura das colunas, fazendo os vidros mais baixos, além de outras alterações interessantes. 

Atormentado pelas maiores dimensões do 900 em relação ao seu antecessor, tanto no entreeixos quanto nos balanços dianteiro e traseiro que o tornou um pouco desproporcional em relação ao 99, Ekstrom radicalizou na sua criação, e fez um mini Saab para ele mesmo, algo que muitos entusiastas da marca acreditavam ser uma saída para a empresa. 

Como nunca houve um modelo verdadeiramente barato dessa empresa sueca, uma das soluções para aumentar as vendas seria algo desse tipo. Na verdade, chegou-se por diversas vezes a divulgar para os meios de comunicação que a Saab planejava alguns carros menores ao longo de seus anos de crises financeiras – quase todos os de sua existência, para dizer uma triste verdade. Vários conceitos foram até mesmo apresentados em exposições internacionais, mas nenhum nunca saiu da fábrica como carro normal de produção.
Novo Renault Master: projeto completamente novo

Quando fui designado para ir ao lançamento do novo Renault Master, confesso que fiquei bastante curioso.

Sendo um veículo profissional, dificilmente alguém pensaria que ele emocionaria um autoentusiasta. Mas este não era meu caso, pois sei bem dos desafios de se projetar um bom veículo de carga, e desejava muito conhecer o que a evolução fez por esse tipo de carro ao longo dos anos.

Veículos de carga comumente têm capacidade líquida de carga equivalente ao seu próprio peso e a diferença entre dirigir o mesmo veículo completamente carregado e logo em seguida totalmente vazio costuma ser brutal. Todos os principais elementos dinâmicos do veículo são afetados, o que redobra o esforço do pobre motorista.

Por questões de segurança, esse tipo de veículo recebe um ajuste ideal de fábrica para a condição de carga máxima, tornando um desafio para o projetista fazer um ajuste que também concilie um comportamento adequado para a condição de veículo descarregado.

Teria a Renault feito mágica com esse lançamento? Era isto o que eu iria descobrir.
Foto: Divulgação Hyundai



No final de 2010 fiz uma lista comparando os hatches compactos que podiam ser comprados com 40 mil reais. Não testei nenhum deles, a intenção foi comparar do mesmo jeito que fazemos quando começamos o processo de escolha de um carro novo, olhando modelo por modelo e comparando a dotação de equipamentos, além do preço de cada um. De lá para cá, tivemos novidades, e não foram poucas. Além disso, os fabricantes, já de olho em 2014, se anteciparam e começaram a equipar modelos dessa faixa de valor com bolsas infláveis duplas e freios ABS como itens de série.

VOLKSWAGEN

O Gol 1,6 4 portas, na versão Power, custa a partir de R$ 39.150, já com bolsas infláveis e freios ABS, porém, a VW deu com uma mão e tirou com a outra, pois o modelo não conta com ar-condicionado como item de série. Adicionando o desejável equipamento, a conta sobe para R$ 41.871 e mostra que o preço subiu junto com os itens adicionados. Um carro bom de guiar, com bom acabamento, mas que fica devendo em arrojo. Se você quer o mesmo carro, mas com pé direito mais alto, esse carro é o Fox, a R$ 43.350 com os mesmos equipamentos do Gol, ou seja, sem vidros com acionamento elétrico. Mais espaço, menos esportividade, bancos mais altos, a mulherada gosta. E o mais antigo do grupo, o Polo, ainda está na área, custando a partir de R$ 46.060 com os equipamentos dos irmãos e com acionamento elétrico dos vidros. Os três modelos podem ser equipados com a caixa de marchas robotizada ASG por aproximadamente R$ 2.600. Num alemão macarrônico, eu diria: Volkswagen é Das Teuer, Volkswagen é o caro !

CHEVROLET

Fotos: autor e divulgação Ford


Vamos começar com a parte mais polêmica: acho o novo Fusion bonito. Um belo sedã. Claro que alguns leitores que vão discordar, mas a maioria está comigo, principalmente pelo que se percebe nas ruas. O novo Fusion chama atenção tanto quanto qualquer carro de luxo, como um BMW ou Audi. 

Suas linhas são bem resolvidas, harmônicas entre o sóbrio e o esportivo, e o charme mais especial fica para grade dianteira claramente “inspirada” nos Aston Martin, marca inglesa que já foi da Ford de 1994 a 2007. Claro que a esta altura, a “inspiração” é no mínimo atrevida, mas visualmente funcionou.

Outra forma simples de constatar o bom acerto visual do novo Fusion é comparar com a versão anterior, que envelhece muito quando se olha os dois modelos. E agora a Ford lança uma versão exclusiva para o Brasil com o motor 2,5 flex, o mesmo quatro-cilindros com bloco de alumínio da Ranger. 


Linhas modernas porém sem radicalismo