google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor



Lançado no início de 2011, o UTV (Utility Terrain Vehicle) Polaris RZR XP 900 não esconde suas intenções, e já avisamos: elas não são boas. Afinal, o que esperar de um veículo com visual intimidador, empurrado por um esperto motor de 875 cm³ e quase 90 cv, que pesa apenas 550 kg, tem suspensões de longo curso, transmissão 4x4 inteligente e dimensões de um kart que tomou fermento?

Tendo em vista tudo isso, entenda o “utility” no nome deste veículo como “pura diversão”, pois em vez de carregar sacos de ração na fazenda – como outros UTV da linha Polaris – este RZR serve mesmo para transportar adrenalina para o seu cérebro. E muita.

Cara de quem está disposto a tudo

Nunca houve nada igual 


Há alguns meses o MAO contou a história da Aston Martin, citando em algumas passagens os Lagonda. Essa marca satélite da AM  pode ser considerada como a mais desprezada de todos os tempos.

O último Aston Martin Lagonda, uma nave espacial que deixou de ser fabricada em 1990, foi o capítulo final (até agora) dessa marca atrelada à Aston Martin, que sempre fez carros notáveis, mesmo que  fosse pela esquisitice. Como saía dos padrões normais e tinha sempre preço muito alto em seus produtos, vendendo muito pouco,  era sempre a primeira a ser cortada quando as verbas se tornavam curtas para a empresa-mãe.  Seguiu sempre aquele ditado “ O último que fala e o primeiro que apanha”.

O normal da Lagonda é sempre aparecer com algum carro conceito e a especulação de uma suposta volta a produção. Isso tem acontecido com uma certa frequência, e nem mesmo conseguimos nos lembrar quantas vezes desde 1990.

Nunca,  porém, a marca foi vítima de qualidades técnicas de seus produtos, que sempre foram interessantes ao extremo desde  que surgira independente, em 1946, com o sedã (saloon para os britânicos) de 2,6 litros, fabricando belas e emcionantes obras  mecânicas.



Não sei por que, se foi influência da minha professora de Linguagem (era como se chamava Português na escola primária) ou se é mania cultivada há décadas, mas o fato é que acho completamente fora de propósito certas expressões e termos que se vêem no dia a dia. Já que o blog é de automóvel, comecemos pela Ford.

Sempre achei muito esquisito a fabricante do oval azul chamar concessionária de “distribuidor”. Especialmente quando me lembro que concessionárias da marca já foram Agência Ford, bem no começo, nos anos 1920, e Revendedor Ford, na fase da indústria automobilística, a partir de 1956, ambas as denominações dando idéia perfeita da atividade.

Não dá mesmo para entender "distribuidor" em vez de concessionária (de vendas de veículos de determinada marca). Outro dia falava sobre isso com meu amigo e jornalista Fernando Calmon e ele disse não ver nada de mais nisso, que tanto faz distribuidor ou concessionária. Pois acho que não está certo. Considero importante nome correto para os atos e fatos que nos envolvem.


O coração dos automóveis é seu motor. Desde o primeiro veículo autopropelido, ou seja, capaz de se mover sozinho por meio de potência gerada por componentes fixos à sua estrutura, o motor para a propulsão a combustão interna vem sendo aprimorado. Muitas das soluções que acreditamos serem modernas, surpreendentemente são quase tão antigas quanto o próprio motor. Passaremos brevemente pela história da criação e os principais fatos e invenções que tornaram nossos motores atuais o que são.

Os motores atuais de aplicação automobilística estão em desenvolvimento há mais de 100 anos. A grande maioria das inovações tecnológicas, estudos termodinâmicos e aperfeiçoamento da eficiência global dos motores de combustão interna ocorreram ao longo da história do transporte viário motorizado. Vamos fazer uma breve passagem sobre os primeiros motores e suas aplicações iniciais.

No ano de 1854, o primeiro projeto de um motor de combustão interna foi patenteado na Itália pelos engenheiros Eugenio Barsanti e Felice Matteucci. O projeto consistia na utilização da energia de expansão de gases liberada pela combustão de uma mistura explosiva de ar e hidrogênio para movimentar um pistão e transformar este movimento linear em um movimento rotativo, com o uso de uma árvore de manivela. Este motor nunca foi produzido em quantidade.

Réplica do modelo de motor Baranti-Matteucci