google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Parece pedir uma estrada cheia de curvas!

Não é um  nome muito bom para um carro.  Não é exatamente  um animal de hábitos nobres ou valentes. A  explicação da escolha da hiena para batismo é que esse nada simpático animal tem a agilidade de um cabrito montês, a aceleração de um leopardo e a presença ameaçadora de um buldogue. Esqueçamos a parte ruim, meio verdade, meio mito, sobre este animal reciclador.

Pensando assim, dá para imaginar que esse carro é verdadeiramente selvagem, principalmente pela mecânica de nada menos que a do Delta HF Integrale, seis vezes campeão do mundo de rali, com tração nas quatro rodas, suspensão mais próxima das pistas do que das ruas, e um estilo de carro utilitário, quadradinho, porém simpático.

A origem: Lancia Delta HF Integrale

Carro autônomo: robô sujeito às leis das máquinas
Talvez muitos dos leitores não saibam, mas além de engenheiro mecânico, também sou engenheiro mecatrônico, da segunda turma formada no país, no já longínquo ano de 1991. Mas parece que foi ontem...

Das memórias que tenho dessa época, ainda guardo a primeira aula da matéria sobre dinâmica e controle de sistemas robóticos, onde focamos as leis da robótica de Isaac Asimov. Vimos que, apesar de Asimov tê-las escrito como alicerce para dar substância a muitas das situações conflitantes em seus livros, elas possuem profundo impacto na nossa relação com máquinas inteligentes.

Participei de muitas outras discussões sobre esse assunto ao longo dos anos e percebi que existe todo um mundo filosófico por trás delas.

Mas não adianta falarmos das leis da robótica se não soubermos o que é um robô.

Há muitas definições para robôs, mas, de todas, a melhor que encontrei diz que um robô é uma máquina que sente o mundo à sua volta, de alguma forma “pensa” qual a melhor forma de agir, e age. Essa capacidade de reagir inteligentemente ao ambiente que o cerca é que torna uma máquina um robô.

O robô é uma máquina especial, diferente das outras, porque é altamente adaptativa e reage inteligentemente a um ambiente mutável, não previsto previamente pelo projetista ou pelo programador.

Reparem que a definição de robô não inclui seu formato físico, então vários tipos de máquinas podem ser classificados de robôs por essa definição. Mais que isso, ela praticamente engloba boa parte dos sistemas automatizados avançados. Até mesmo softwares autônomos puros, sem hardware, podem ser classificados como robôs, segundo essa classificação.

Vamos a um pequeno teste. Quando falamos em robôs, e excluímos as temíveis ou amáveis máquinas da ficção científica, pensamos nestes robôs, certo? Errado!

Robôs? Não. Manipuladores.
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra



Sei que é totalmente fora de tópico no AUTOentusiastas, mas não posso me esquivar de comentar o absurdo fato ocorrido ontem, uma partida de futebol sem público. Não acompanho futebol, não é meu interesse, mas entendo e, sobretudo, respeito quem aprecia o esporte bretão. Em atenção aos autoentusiastas que gostam de futebol e também por entender que houve um desrespeito às leis brasileiras e ao Brasil, comento em que está o absurdo.

A origem de tudo, como se sabe, foi a inominável morte do adolescente boliviano Kevin Beltrán Espada no jogo Corinthians x San José, em Oruro, Bolívia, pela Copa Libertadores da América, atingido na cabeça por sinalizador disparado de onde se encontrava a torcida do time brasileiro.

Da maneira totalmente incompreensível e absurda, a polícia boliviana prendeu e mantém presos 12 brasileiros, como se 12 pessoas fossem necessárias para disparar o artefato que, diga-se, jamais deve ser usado para outro fim que não sinalizar em caso de acidentes, naufrágios e outra situações de perigo na escuridão. Usá-los indevidamente pode produzir resultados nefastos, haja vista o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que resultou em 239 mortes até agora.



O novo Chevrolet Prisma nasceu com mais sorte que seu antecessor. O Prisma antigo era derivado do popular Celta e nunca foi um best-seller, tanto que saiu discretamente de linha em setembro último. Já o Prisma agora lançado pela GM é derivado do Onix que, lançado no final do ano passado, rapidamente entrou na lista dos 10 mais vendidos no Brasil, com direito a filas de espera em concessionários. Aliás, a força de vendas dos hatchbacks Onix e do HB20 continua crescendo, ambos disputando o quarto lugar no mercado, desbancando o tradicional VW Fox.

Prisma anterior
Pela lógica (que nem sempre funciona no mercado de automóveis) a tendência é a de este novo sedã Chevrolet vender bem, puxado pelo sucesso do Onix. Segundo a GM, o Prisma é um “sedã esportivo”, mas logo explica que a esportividade está no desenho, não no desempenho, já que ele tem apenas opções de motor 1,0 e 1,4-litro. Ou seja, não se trata de outro Vectra GT, uma sigla exagerada para um carro de desenho atraente, mas desempenho apenas normal. E hoje não se pode pensar em carro esportivo com menos de 200 cv.