google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: pbase.com
Posto de combustíveis na Turquia

A agência de notícias Bloomberg publicou nesses dias os preços da gasolina em 60 países compilada usando dados da própria agência, da Associates for International Research Inc. (AIRINC), do Europe Energy Portal, do Fundo Monetário Internacional e da Administração de Informação de Energia dos EUA. Além disso, buscou dados dos países no CIA World Factbook e na Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OECD, a sigla em inglês).

Com esses dados, a Bloomberg montou uma classificação decrescente, da gasolina mais cara para a mais barata (veja tabela adiante). 

Esses dados serviram também para a agência calcular qual porcentagem de seu salário diário uma pessoa precisa para comprar um litro de gasolina. Os números são incríveis e estão na tabela.

Se você pensa que a gasolina brasileira é das mais caras do mundo, enganou-se. A mais cara é a da Turquia, R$ 5,12 o litro (dólar a R$ 1,96). O Brasil vem em 39° lugar como país de gasolina mais cara, com R$ 2,80 o litro.
Fotos: Italdesign,  Hemmings Blog, SVS Limited, Supercars.net, MTMFrance e autor

Um quarto de século de idade!

Em 1988, pouca gente esperava ver algo do tipo que a Italdesign apresentou em Turim.

O Aztec deu a tônica em um salão algumas semanas depois de Genebra, onde só se falou de emissões de poluentes, um dos assuntos mais  recorrentes e desagradáveis no universo automobilístico.

A empresa Italdesign, de Giorgetto Giugiaro e Aldo Mantovani, tinha que chacoalhar a audiência, pois havia perdido trabalhos de dois grandes clientes, a Fiat, que fizera o Tipo e os derivados das marcas Alfa Romeo e Lancia com o estúdio I.d.E.A, e a Lotus, com uma atualização do desenho original de Giugiaro para o Esprit, feito pelo inglês Peter Stevens, que depois viria a ser o mestre criador do desenho do McLaren F1.

O que a Italdesign mostrou foram, na verdade, três carros diferentes ao mesmo tempo e com uma inspiração única, parecendo naves espaciais pela característica principal de serem visíveis painéis de acesso de manutenção, totalmente práticos e propositalmente aparentes. Apenas um deles era um carro de verdade que andava e era completamente funcional.
Fotos: autor



O Peugeot 308 turbo foi lançado no Salão do Automóvel em outubro passado e o AE ainda não o havia dirigido. Havia curiosidade por se tratar do mesmo e eficiente motor 1,6-litro turbo THP projetado em conjunto pela marca do leão e pela BMW e que é empregado em vários modelos Peugeot e Citroën e no MINI, marca pertencente à BMW há quase vinte anos (1994).

Aqui no Brasil são comercializados com esse motor os Peugeot 3008, 408 Griffe THP, 508 THP e RCZ, o Citroën DS3, o MINI e o BMW Série 1. Com o 308 Feline THP são oito modelos com o mesmo motor, um fato notável.

O 308 foi lançado há exatamente um ano e foi alvo de post, de modo a ser desnecessário repetir todos os pormenores do 308. Na ocasião da apresentação à imprensa tive oportunidade de dirigir o Allure 1,6-litro, o mais equipado dessa cilindrada, e o Feline, disponível então apenas com motor 2-litros flex e câmbio automático de quatro marchas. Agora há o mesmo Feline com motor turbo THP, também só com câmbio automático, só que agora um moderno Aisin de seis marchas. Veja também post do 408 Griffe THP, que tem o mesmo motor e câmbio, sendo apenas um veículo pouca coisa mais pesado.

Estilo agradável, mas os tais "difusores" atrás destoam

O último dos Pegaso, Z103

Na Espanha, uma grande parcela do veículos pesados e militares  são da marca Pegaso, atualmente Iveco, já que a empresa foi absorvida pelo gigante italiano.

Na década de 1950, quando era 100% espanhola, de Barcelona, a empresa quis mostrar sua capacidade e refinamento técnico, e fabricou alguns modelos de carros esportivos que estão entre as raridades interessantíssimas e disputadas por colecionadores abonados. Foram apenas 125 carros no total, antes da empresa retornar aos comerciais e militares, especialidade pura.

A parada dessa produção se deve principalmente à aposentadoria de seu criador, Wilfredo Ricart, um nobre catalão, engenheiro de embates técnicos e pessoais com nada menos que Enzo Ferrari, na época pré-Segunda Guerra Mundial, quando ambos trabalhavam com os carros de corrida da equipe de fábrica da Alfa Romeo. Dizem que Ricart o provocava freqüentemente, e Ferrari não entendia as brincadeiras, piorando uma situação já desconfortável, que culminou com a demissão de Enzo Ferrari, já que Ricart era seu chefe. Assim, grosso modo, devemos a Wilfredo Ricart a criação da fábrica Ferrari.