google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): crise
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O último dos Pegaso, Z103

Na Espanha, uma grande parcela do veículos pesados e militares  são da marca Pegaso, atualmente Iveco, já que a empresa foi absorvida pelo gigante italiano.

Na década de 1950, quando era 100% espanhola, de Barcelona, a empresa quis mostrar sua capacidade e refinamento técnico, e fabricou alguns modelos de carros esportivos que estão entre as raridades interessantíssimas e disputadas por colecionadores abonados. Foram apenas 125 carros no total, antes da empresa retornar aos comerciais e militares, especialidade pura.

A parada dessa produção se deve principalmente à aposentadoria de seu criador, Wilfredo Ricart, um nobre catalão, engenheiro de embates técnicos e pessoais com nada menos que Enzo Ferrari, na época pré-Segunda Guerra Mundial, quando ambos trabalhavam com os carros de corrida da equipe de fábrica da Alfa Romeo. Dizem que Ricart o provocava freqüentemente, e Ferrari não entendia as brincadeiras, piorando uma situação já desconfortável, que culminou com a demissão de Enzo Ferrari, já que Ricart era seu chefe. Assim, grosso modo, devemos a Wilfredo Ricart a criação da fábrica Ferrari.

Essa é uma postagem não relacionada ao entusiasmo de que tanto falamos mas achei que caberia aqui no blog.

A crise está aí. É um fato.

Pois é, estou sofrendo na pele seus efeitos. E na alma também.

Empresas estão cometendo barbaridades em nome da crise. Algumas com algum motivo real e outras, por puro oportunismo e ganância.
Não é possível que todo o dinheiro ganho (lucro) no período da bonança tenha se perdido ou tenha sido gasto. Simplesmente não acredito nisso.

Eu tenho uma poupancinha, suada, guardada a sete chaves. Ela existe pra quê? Para momentos de aperto, para sair do sufoco. Para onde foi a grana dos lucros exorbitantes, dos carros que custam mais de 50 mil reais. Tava todo mundo operando no vermelho? Tenho certeza que vai aparecer uma miríade de explicações do pessoal de finanças para essa pergunta. Sabem de uma coisa? "I don't give a s..." para essas explicações.

Sinto a crise na pele devido à redução de benefícios e de ofertas de trabalho. Sinto na alma pelo temor de não ter mais trabalho e pela auto-estima e motivação abaladas.
Nas últimas semanas percebi que muitos amigos e conhecidos estão com o mesmo sentimento, mas nem todo mundo os coloca em palavras. Alguns estão com um mau humor fora do normal, outros estão com dificuldade para pegar no sono e eu não paro de pensar que os meus planos pessoais e profissionais serão retardados.

No trabalho as rodinhas só falam da crise. Basta um reclamar que todos vêm na onda e potencializam ao máximo as reclamações, os temores e as incertezas. Projetos e sonhos individuais estão sendo adiados; mais uma vez.

Então, na semana passada, resolvi quebrar essa espiral de pensamentos negativos. Pensei no que eu poderia fazer para restabelecer minha condição normal e comecei a agir. Depois notei mais alguns pontos que também estão ajudando. Aí vão eles:

1- Pare de se lamentar - lamentação não melhora nada, pelo contrário, só dificulta sairmos dessa situação. Não se deixe levar pelos noticiários, desligue o JN e assista somente o seu programa favorito.

2- Faça alguma coisa - ajuste seus planos e objetivos ao invés de abandoná-los, pense em planos alternativos, ocupe-se com algo produtivo (nem que seja um blog!), procure novos caminhos, reinvente-se, trabalhe em alguma coisa.

3- Motive todos ao seu redor - quando alguém reclamar, demonstrar que está triste, estiver de cabeça baixa, tente motivá-lo, sugira alternativas, mostre que outros caminhos são possíveis, demonstre confiança e nunca seja mais uma voz negativa. O motivação vinda de um amigo ou colega é muito valiosa. Percebi isso quando amigos me motivaram.

4- Seja otimista - crises sempre existirão, a única certeza que temos é que algum dia ela termina. Propague o otimismo e as notícias boas, passe a reparar que elas existem também.

De agora em diante, mesmo que eu pense na crise, vou me esforçar para seguir esses 4 pontos. Vou tentar motivar todos ao meu redor. Vou trabalhar em projetos pessoais. Vou procurar novas oportunidades. Vou parar de me lamentar.

Recebi o texto abaixo como sendo de Albert Einstein. Se é realmente dele, não sei. Mas a mensagem é excelente e me motivou a escrever essa postagem.

A crise segundo Einstein:

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".

"Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

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