google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
O painel do novo Corvette Stingray (C7). (netcarshow.com)

Quem pode, faz. Quem não pode, apenas fala a respeito.
Ditado popular

É difícil para alguém que, como eu, apenas fala a respeito de carros, ouvir uma frase como esta. Mas é a mais pura verdade. Quando nos propomos a avaliar o trabalho de outros, é bom lembrar que não pudemos fazer melhor. Sim, porque se pudéssemos realmente, estaríamos do outro lado da cerca que divide quem faz de quem apenas assiste.

A dura realidade que temos que enfrentar é que mesmo o mais insatisfatório dos automóveis é mais importante do que a melhor piada que pudemos fazer designando-o como tal. Mas é muito fácil se esquecer de tal coisa e de se recolher à sua insignificância; principalmente se o que você escreve ou fala encontra ávidos ouvidos, e tal ocupação lhe traz fama e influência, e em alguns raros casos, até fortuna. O sucesso tem o péssimo hábito de fazer as pessoas acreditarem que não são apenas pessoas, e sim algum tipo de ser iluminado que sempre tem razão em tudo.

Mas isto não quer dizer que a ocupação do avaliador não seja honrada, longe disso. Na verdade, é necessária e importantíssima tanto para quem faz os carros, como para quem os compra. Sem uma opinião séria e isenta, como saberíamos o que comprar, ou como saberíamos onde se errou? E errar todos erramos, porque se não o fizéssemos não faríamos parte da espécie humana. Seríamos algum tipo de ser iluminado que sempre tem razão em tudo.

Quadros do filme do falso incêndio

Uma rede de televisão americana, a NBC, tentou enganar uma nação anos atrás, mostrando um impacto de um carro de passeio contra a lateral de uma picape da General Motors.

O precedente dessa farsa foi nos anos 80, quando a Audi quase foi posta para fora do mercado americano, após outra emissora, a CBS, colocar no ar uma matéria completamente infundada sobre aceleração súbita nos carros da empresa. O súbita é uma tradução ruim. Na verdade, o termo unintended aceleration significa aceleração não intencional, ou desintencional, se essa palavra existisse.
Fotos: Paulo Keller


Não é todo dia que se põe a mão em carros especiais, diferentes do rebanho, e foi com muita satisfação que o AE recebeu um BMW M3 GTS para testar, o 115° (indicado no painel lado do passageiro) dos 135 produzidos no mundo em 2010/11, dos quais cinco estão nas Américas – três nos EUA e dois no Brasil, ambos estoque da Eurobike, concessionária multimarca de Ribeirão Preto (SP) com 25 unidades entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Filosoficamente, a versão construída pela divisão Motorsport da BMW como todo M, é um carro preparado para corrida que pode andar na rua e homologado para tal nos vários países onde foi vendido ou licencidado para demonstração a clientes, caso desses dois da Eurobike. Tudo leva ao "estado de pista", do aliviamento de peso usando recursos como o teto de compósito de fibra de carbono, material transparente da coluna central para trás em policarbonato em vez de vidro e redução significativa do material fonoabsorvente, aos bancos dianteiros Recaro de competição homologados pela FIA (Federação Internacional do Automóvel) associados a cintos de segurança de seis pontos Schroth, ambos alemães, mas mantendo o cinto retrátil de três pontos para uso "civil".

Número de série vem aplicado no painel

 O "estado de pista" significa que o M3 GTS está pronto à espera de alguma corrida ou então levar seu dono a um track day para curtir um verdadeiro carro de turismo preparado, com alta dose de adrenalina e, dependendo da concorrência, sair-se como o melhor tempo do dia.

Fotos:ebay.co.uk



O Cirrus é um carro único, um esportivo de dois lugares, motor V-8 atrás dos bancos dos dois ocupantes, feito com componentes bastante comuns na Europa, principalmente na Grã-Bretanha, aquele arquipélago cheio de entusiastas dos motores e máquinas.  O único lugar do mundo onde uma corrida de motos nas ruas poderia sobreviver, como ocorre sempre na ilha chamada Man.  

A empresa desenvolveu o carro em um galpão nos fundos de uma  grande casa tipicamente britânica, uma mansão na verdade, mas já não na sua melhor forma de conservação. O engenheiro criador é Nick Butler, com formação  aeronáutica e construtor de hot-rods britânico, a maioria deles no padrão T-Bucket.