google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Quando do lançamento do Toyota Etios, concomitante ao do Hyundai HB20, era inevitável uma comparação dos dois carros, dado que eles se propunham a disputar o mesmo segmento de mercado. Com seu design mais arrojado tanto por dentro quanto por fora, o HB20 começou com boas vendas logo nos primeiros meses.

Pouco mais de um mês depois era lançado o Onix, o concorrente da Chevrolet para este mesmo segmento de compactos Premium. A coisa ficou mais feia para o Etios, pois o Onix, a exemplo do Hyundai, também traz um design caprichado tanto por dentro quanto por fora, refletindo a evolução da exigência do consumidor brasileiro. Como o HB20, as vendas do Onix logo ficaram em alta.

Neste meio, o Etios ficou algo estranho, com um interior despojado e com um painel que decididamente não agradou, competindo com concorrentes bem mais atraentes. Destoa demais da nova dupla. Isto se explica pelas origens dos três carros: HB20 e Onix foram feitos visando diretamente o mercado brasileiro, já o Etios era um modelo de baixo custo feito inicialmente para o mercado indiano, onde foi lançado em 2010, um mercado sabidamente menos maduro e menos exigente que o nosso em questão de acabamento e de estilo. 

As vendas traduziram estas diferenças: 8.077 HB20, 7.407 Onix e 1.322 Etios (somados hatch e sedã, sendo que seus concorrentes só têm versão hatch) licenciados em novembro. Em dezembro, até dia 13, a coisa se repete: 4.888 Onix, 4.497 HB20 e 683 Etios. Para piorar, enquanto o Chevrolet e o Hyundai têm mais procura que oferta, o pequeno Toyota pode ser encontrado a pronta entrega pelo preço de tabela em boa parte do país.

HB20: design arrojado para tentar tirar mercado do Gol

Fotos: Google Maps



Em 25 de novembro de 2009 o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) emitiu a Resolução nº 336, em que proibiu a utilização de tachas e tachões, aplicados transversalmente à via pública como sonorizadores ou dispositivos redutores de velocidade.

O leitor do AE André Roberto Andrews, de São Paulo, que me acompanha desde os tempos do Best Cars e sabia da resolução, notou tachões usados livremente na Av. Aricanduva nas imediações do shopping center de mesmo nome. Usando seu direito de cidadão, formalizou reclamação contra a CET à Prefeitura do Município de São Paulo, que recebeu o número 10579397 no SAC do órgão, como pode ser visto em http://sac.prefeitura.sp.gov.br/SolicitacaoConsultaSolNum2.asp, devendo-se entrar com número acima para acesso ao processo.
Foto: Fiat
Airbag e ABS passam a ser itens de série na versão de entrada do Novo Uno

Mais uma expressão da imprensa automobilística brasileira passa a integrar o quadro de editores do AUTOentusiastas. Agora é a vez de Ricardo Couto, 60 anos, experiente e apaixonado por carros, além de ser um velho amigo. Suas várias passagens por órgãos de imprensa incluem os cadernos de veículos dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, a revista Oficina Mecânica e o site Carsale, sempre como editor. Por isso, ele tem muito o que contar e compartilhar com os leitores.
Bem-vindo ao AUTOentusiatas, Ricardo! 

Bob Sharp e a equipe de editores

_________________________________________________________________________

PREÇOS DE AIRBAG E ABS JÁ NÃO ASSUSTAM TANTO

A partir de janeiro de 2014, todos os carros vendidos no Brasil terão de vir equipados de fábrica com airbag duplo e freios ABS, inclusive aqueles de entrada, comumente chamados de "populares". Há poucos anos, a maior preocupação do mercado era quanto desse custo seria repassado ao preço final do carro. A previsão na época é que esse pacote poderia encarecer em cerca de R$ 3.000 o valor do veículo, o que provavelmente ajudaria a derrubar as vendas e inviabilizar seu acesso a uma ampla faixa de consumidores.

Hoje, com a produção em elevada escala desses itens de segurança no Brasil, esse custo já não assusta mais as fábricas nem os compradores. Um exemplo mais recente é o anúncio da Fiat, que apresentou o Novo Uno de entrada com esses dois equipamentos a um custo extra de apenas R$ 1.000 sobre o preço sugerido do carro básico.

Com rodas próprias, o modelo estático do Sogna

Um japonês, um sonho aos 13 anos, e um nome: sogna, sonhe, em italiano.

Confusão? Não para Ryoji Yamazaki, que desde a adolescência direcionou seus estudos para a arte, sempre se lembrando de seu sonho em ser um estilista ou designer e ver materializado um carro de sua criação. O objetivo estava traçado.

Em 1991, conseguiu terminar o protótipo estático, e para somar importância à sua idéia, o expôs em Genebra, o salão suíço cuja abrangência européia é notável, já que está em território neutro.