google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): esportivo
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Um esportivo de quatro portas com um século

O Coey Flyer mostrado na foto acima é provavelmente o único existente. A empresa americana durou pouco, em duas fases, de 1901 a 1902 e de 1913 a 1917. Justamente em seu retorno, em 1913, construiu esse carro, o Six Touring de quatro portas e cinco lugares, carro médio para os padrões americanos da época, com entreeixos de 128 polegadas (3.251 mm).

Antes dele, a Coey fabricara o Bear cyclecar, uma categoria de carros pequenos e leves com motores de moto, da qual o mais famoso representante é o britânico Morgan de três rodas. Na foto abaixo, um Coey de corrida cuja base de construção foi um desses Bear, antes de uma prova em que participou justamente um Morgan. Desde o início Charles Coey fazia seus carros de forma a ter versões de corrida, já que essa era a verdadeira propaganda para atestar a qualidade dessas máquinas magníficas que despertavam paixões em todos, muito diferente dos dias atuais.

Inscrição bem grande no carro, para propagandear a nova marca

Ilustração de anúncio de jornal para o Bear
Lembra o Diablo, e com motivo

Em 1987 a Lamborghini foi comprada pela Chrysler, que via no fabricante italiano um negócio atraente para expandir sua capacidade de fazer carros exclusivos e vendê-los com muito lucro. Até mesmo um motor Lamborghini na Fórmula 1 existiu, de 1989 a 1992, através dessa injeção de dinheiro, que visava tirar o honorável fabricante italiano dos problemas financeiros de muitos anos, algo que até mesmo Franco Gozzi (1932-2013), o veterano assessor de imprensa e braço direito de Enzo Ferrari, lamentou certa vez. Diante de um Silhouette com o qual o jornalista Mel Nichols fora visitar a fábrica do Commendatore, ele disse, balançando lentamente a cabeça: “Que tragédia que as coisas estejam tão ruins para uma empresa que faz carros como esse”.

Óbvio que entrar na casa italiana com soluções americanas não poderia dar cem por cento certo, e alguns funcionários e prestadores de serviços resolveram abandonar a área, levando com eles décadas de conhecimento.

Quase ao mesmo tempo, Claudio Zampolli, um ex-engenheiro de testes de desenvolvimento que trabalhou na Lamborghini de 1966 até 1973 nos projetos do Miura e do Countach, fundou uma empresa junto com o produtor musical e compositor Giorgio Moroder, para fabricar um carro considerado excessivo.

Um modelo não funcional ainda na Lamborghini. Seria bastante modificado.

Com rodas próprias, o modelo estático do Sogna

Um japonês, um sonho aos 13 anos, e um nome: sogna, sonhe, em italiano.

Confusão? Não para Ryoji Yamazaki, que desde a adolescência direcionou seus estudos para a arte, sempre se lembrando de seu sonho em ser um estilista ou designer e ver materializado um carro de sua criação. O objetivo estava traçado.

Em 1991, conseguiu terminar o protótipo estático, e para somar importância à sua idéia, o expôs em Genebra, o salão suíço cuja abrangência européia é notável, já que está em território neutro.