google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O maravilhosamente simples Caterham Super Seven. Proibido no Brasil a partir de 2014. (foto: Caterham)


“Existem argumentos que dizem que não existe progresso real; que uma civilização que mata milhões em guerras sangrentas, que polui o planeta com quantidades cada vez maiores de detritos, que destrói a dignidade dos indivíduos submetendo-os a uma existência mecanizada, não pode ser considerada um avanço em relação à pré-história, e suas mais simples sociedades baseadas na caça, coleta e agricultura. Um argumento atraente para muitos, mas falho. As tribos primitivas permitiam bem menos liberdade individual do que a sociedade moderna. As guerras antigas eram infinitamente menos justificáveis moralmente do que as modernas. A tecnologia que produz detritos pode achar, e está achando, meios de descarte ecologicamente corretos para estes detritos. E as fotos de museus que mostram os homens primitivos às vezes omitem as desgraças de sua vida primitiva – a dor, a doença, a fome, o trabalho duro necessário apenas para sobrevivência. O fato de termos saído desta agonia da mera existência e chegado à vida como vivemos hoje, só pode ser avaliado como um grande e inegável progresso. E o principal agente deste progresso é claramente o avanço da tecnologia humana.”
Robert M. Pirsig, em “Zen e a arte de manutenção de motocicletas”.

Apesar do texto acima apresentar uma verdade inegável, muita gente ainda acha que tecnologia é um mal, e que tudo só piora. Esse tipo de pessoa, conhecida pelo difícil nome de misoneísta, falha em observar as vantagens criadas pelas novas tecnologias em nosso dia-a-dia, concentrando-se apenas nas desvantagens inevitáveis.


Será realizado nos dias 22 e 23 de dezembro próximos mais um Torneio Interlagos de Regularidade organizado pelo piloto Jan Balder, que será o último do ano.

As inscrições podem ser feitas no site http://www.torneiointerlagos.com.br/ .

Haverá uma preleção (briefing) prévia no dia 12 de dezembro no restaurante Juan de Marco, na rua Luís Gonzaga de Azevendo Neto, 127, Real Parque, das 19h00 às 23h00, ocasião em que será fornecido o credenciamento.

No caso de pagamento ser feito nesse dia, os valores são R$ 330,00 para participantes individuais e R$ 420,00 para duplas, valores que, caso o pagamento ocorra no dia da prova, passam a R$ 360,00 e R$ 450,00, respectivamente.

Programação das provas

Dia 22 de dezembro (sábado)
12h15–13h00 Clássicos Individuais
17h45–18h30 Clássicos Duplas

Dia 23 de dezembro (domingo)
14h15–15h00 Modernos Individuais e Duplas

Participe e divirta-se muito, com toda a segurança!


AE

Os quatro nacionais do segmento de entrada da entrada



A terceira reestilização do Renault Clio, apresentado aqui no AE esta semana, nos mostrou uma plástica nada profunda, porém acompanhada de modificações importantes no motor que nem por isso disfarçam a insistência da Renault em manter um carro desatualizado no segmento de entrada num clube do qual já faziam parte o Fiat Uno Mille, o Chevrolet Classic e Celta e o VW Gol G4. Destes, apenas o Fiat tem data definida para encerrar sua produção, o final do ano que vem.

Esse clube de "velhinhos" de entrada começou em 1996. A Fiat lançava o Palio (projeto 178), suposto a substituir o Uno como seu veículo mais barato, mas numa manobra de certa forma inovadora do ponto de vista de marketing automobilístico e que muitos questionaram se teria sucesso ou futuro, optou por manter ambos em produção, posicionando o mais antigo como seu veículo de entrada de entrada. Os demais veículos da família Uno – o sedã Premio, a perua Elba e a picape Fiorino – foram sendo gradativamente substituídos pelos membros da família 178, respectivamente o Siena, a Palio Weekend e a picape Strada. A exceção ficou para os utilitários Fiorino e o Uno furgão, que não tiveram sucessores e estão no mercado até hoje.

O Uno ficou, mas somente com a motorização de 1 litro, não faria sentido haver competição com o Palio nas motorizações mais potentes ou versões mais sofisticadas.


Palio Young 2000 – o segundo de entrada de entrada da Fiat

Foto Intelog.net

Antes que os politicamente corretos de plantão comecem a atirar suas pedras por acharem que eu estou incitando os leitores ao excesso de velocidade, explico que a velocidade máxima a que me refiro é a velocidade máxima DA VIA. Podem largar as pedras, não será desta vez.

Sim, mas por que um post para fazer um pedido que à primeira vista parece óbvio? Porque na verdade a  coisa não parece ser tão óbvia assim, pelo que observo no dia a dia.

Atualmente vemos um enorme frenesi do poder público em torno da limitação da velocidade nas vias em nome de uma suposta segurança, como se esta fosse a grande vilã de todos os acidentes. De tempos em tempos, as “otoridades” de plantão vêm com a brilhante ideia de reduzir a velocidade de 70 para 60 km/h sob os mais variados pretextos, desde “uniformizar a velocidade no corredor” até “reduzir o número de acidentes”.