google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): velocidade
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Charge publicada no Diário de Pernambuco

A frase do título é de autoria desconhecida, mas no assunto trânsito tem sua validade mais uma vez confirmada.

Quem já não se sentiu injustiçado por uma multa que aparenta ser absurda, ou indignado com alterações feitas pelos departamentos de trânsito Brasil afora que contribuem para piorar o fluxo de veículos ?

Como será que a horrenda situação atual, onde somos filmados e fotografados a todo instante surgiu e se desenvolveu? Por que será que há muita tecnologia empregada para fazer valer limites de velocidade e comportamentos dentro das leis de boa conduta do trânsito?

Essas poucas perguntas e muitas outras me atormentam, e acredito que incomodem o amigo que gosta de dirigir seu veículo nas ruas, avenidas e estradas, seja em duas, três, quatro ou mais rodas.

Foto Intelog.net

Antes que os politicamente corretos de plantão comecem a atirar suas pedras por acharem que eu estou incitando os leitores ao excesso de velocidade, explico que a velocidade máxima a que me refiro é a velocidade máxima DA VIA. Podem largar as pedras, não será desta vez.

Sim, mas por que um post para fazer um pedido que à primeira vista parece óbvio? Porque na verdade a  coisa não parece ser tão óbvia assim, pelo que observo no dia a dia.

Atualmente vemos um enorme frenesi do poder público em torno da limitação da velocidade nas vias em nome de uma suposta segurança, como se esta fosse a grande vilã de todos os acidentes. De tempos em tempos, as “otoridades” de plantão vêm com a brilhante ideia de reduzir a velocidade de 70 para 60 km/h sob os mais variados pretextos, desde “uniformizar a velocidade no corredor” até “reduzir o número de acidentes”.



"Tráfego lento, mantenha a direita", sinalização comum nos Estados Unidos

Todos os dias nos deparamos com pessoas de comportamento estranho dirigindo nas ruas. A se considerar as quantidades de carros novos vendidos a cada dia e de novos motoristas que chegam ao comando desses carros, não se pode esperar boa coisa mesmo.

Vejo cotidianamente colegas motoristas que acham que andar na faixa da esquerda no limite de velocidade máximo permitido e não sair de lá é correto.

Ouço isso até mesmo de jornalistas experientes da rádio que trabalha 24 horas por dia falando de trânsito em São Paulo. E já ouvi mais de uma vez, e nem escuto essa rádio todos os dias, e nem durante muito tempo.

Incrível, mas desconhecem o Código de Trânsito Brasileiro, e se julgam mantenedores da lei e da ordem com essa opinião. Na verdade, estão promovendo a desobediência ao CTB.



Não, caro leitor, não pense que ao estar se preparando para passar dos 300 km/h pela primeira vez você estaria como agora, tranqüilo, lendo este relato. O seu nível de alerta estaria alto, bem alto, quase no pico. Seu cérebro estaria trabalhando a mil e seus níveis de percepção e de reação estariam muito acima do que estão agora, portanto, esse sujeito que agora lê não seria o mesmo; seria outro: mais atento, mais sensível, mais absorvedor de informações, mais objetivo e eficiente. Toda informação útil estará sendo bem gravada em seu cérebro.

Portanto, muito provavelmente você seria capaz da empreitada, já que naquele momento você seria “outra pessoa”, seria aquele cara com o sangue quente que você conhece melhor do que ninguém. Além disso, as condições eram as mais próximas das ideais. O R8 GT, afora ter um tremendo motor V-10 de 560 cv, que gira a mais de 8.000 rpm, é um conjunto fora de série, fantástico, onde a Audi investiu todo seu potencial tecnológico, grande parte obtido de sua vitoriosa experiência nas pistas, principalmente nas provas de longa duração, tipo 24 Horas de Le Mans, prova que na última década ela venceu a maioria.

Se você estaria nervoso ou não é outra história. Nervoso estaria se não soubesse o que iria enfrentar, o que não era o meu caso. Eu já conhecia algumas características do carro, pois no ano anterior já guiara o suficiente um modelo muito similar da Audi, o R8 mais “fraquinho”, o de motor V-8 de 420 cv.


Fotos: Audi do Brasil



Na nossa atividade há eventos e eventos, mas esse foi especial e talvez único: chegar à velocidade final do Audi R8 GT. Onde? Numa reta plana de 5 km. E o que é essa reta? A pista de ensaios de vôo da Embraer, em Gavião Peixoto, bem próximo a Araraquara, no interior paulista, a 310 km da capital. Claro, tratou-se de um evento para apresentar à imprensa e promover esse R8 de série limitada a 333 unidades, das quais apenas três foram destinadas ao Brasil, com preço de R$ 1 milhão.



Esse GT difere do R8 normal pelo aliviamento de peso em 100 kg, pesando agora 1.525 kg. Aliviaram onde possível, até nos bancos, 31,5 kg a menos nos dois. Até o vidro do pára-brisa é mais fino. Foi aplicado compósito de fibra de carbono em várias partes, como aerofólio traseiro e difusor.